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Monitoramento e investigação_ Ferramentas de monitoramento _ Texto

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Monitoramento e investigação de conteúdos digitais
Ferramentas de monitoramento | Texto
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 Sumário
1. Introdução
2. O básico do monitoramento
3. Conte com o apoio do leitor
4. Como ter uma visão geral sobre um tema
5. Certifique-se de que o conteúdo tem uma viralização relevante
6. Arquive seus “objetos” de investigação
7. Buscando nas redes sociais
8. Materiais e recursos
1.Introdução 
O monitoramento é um passo essencial na verificação. É a partir do material coletado que podemos descobrir quais conteúdos estão
circulando, como eles estão circulando e qual o seu impacto ao menos em termos numéricos. Além disso, o monitoramento tem, por
óbvio, a função básica de prover a “matéria-prima” para o trabalho de verificação jornalística. Por conta disso, é um tema estratégico.
2. O básico do monitoramento
Antes de verificar conteúdos potencialmente enganosos, é preciso tomar um cuidado importante. É preciso ter perfis nas redes sociais
com senhas seguras e configurações que preservem sua privacidade. Lembre-se que, num clima polarizado e com ataques frequentes ao
jornalismo profissional realizados ou referendados por autoridades, você e sua família podem se tornar alvo.
Gaste algum tempo ganhando experiência com o funcionamento das redes sociais caso você ainda não tenha intimidade com elas. Uma
boa forma de fazer isso é usar os “operadores” (operators), pedaços de texto que permitem refinar as buscas (Confira mais nos “Materiais
e recursos”)
Crie mecanismos e rotinas para acompanhar as pessoas que falam sobre os assuntos que você cobre. Fique de olho nas pessoas que estão
comentando temas políticos que podem ser importantes durante o período eleitoral.
Adquira o costume de acompanhar as hashtags que estão em circulação nas redes. Essas palavras-chave também podem ser um caminho
para começar verificações. 
Por fim, não descuide do lado psicológico: o monitoramento nos coloca dentro de um submundo de produção de conteúdo que envolve
muitos temas problemáticos. Converse com colegas, dialogue quando precisar desabafar e, se possível, faça um sistema de revezamento
para lidar com os conteúdos.
3. Conte com o apoio do leitor
Todos sabemos que uma das fontes da crise do jornalismo no mundo é o fato de termos visto reduzido, por uma série de motivos, nosso
papel como mediadores do debate público. Em larga medida, o debate se trava nas redes sociais e, portanto, precisamos, antes de levar
conteúdo aos leitores, entender o que os leitores estão lendo e, às vezes, produzindo eles próprios, para promovermos uma ação com o
intuito de melhorar a qualidade do debate. Numa conjuntura como essa, é fundamental não trabalhar sozinho.
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Uma primeira ação a ser tomada por uma redação que vai atuar na verificação de conteúdos eleitorais é abrir canais com os leitores. No
contexto atual, o melhor caminho para isso parece ser o WhatsApp. Criar um número por meio do qual o leitor possa não apenas se
comunicar com os jornalistas, mas encaminhar o conteúdo suspeito, é essencial. A gestão deste número de WhatsApp pode ser feita, por
exemplo, pelo WhatsApp web.
Na impossibilidade de a redação contar com um número de WhatsApp dedicado a receber conteúdo eleitoral, a solução pode ser um
email ou um formulário no site do seu veículo.
Fique de olho nas universidades
Pesquisadores de áreas como Ciência Política e Comunicação estão crescentemente interessados na temática das redes sociais. Entre em
contato com os departamentos das faculdades públicas e privadas de sua região para saber se alguém está desenvolvendo trabalhos
ligados à eleição. Ferramentas como o Monitor de WhatsApp, da Universidade Federal de Minas Gerais, por exemplo, podem ser úteis. 
4. Como ter uma visão geral sobre um tema
Alguns temas ganham espaço no debate público sem que saibamos de imediato suas origens. Uma forma de entender esse fenômeno e
buscar uma visão geral sobre o tema é saber o que as pessoas estão procurando no Google em suas buscas - isso pode nos dizer muito a
respeito da popularidade de determinados termos.
A ferramenta ideal para fazer isso é o Google Trends. Vejamos, em primeiro lugar, um exemplo de sua utilização sem relação com a
desinformação. 
Em maio, o GloboEsporte.com decidiu fazer um especial sobre a “Lei do Ex”, uma brincadeira do mundo do futebol segundo a qual
jogadores costumam marcar gols contra seus ex-clubes. Usando o Google Trends, o veículo conseguiu mostrar quando teve início e
quando se fortaleceu o debate a respeito do Google Trends.
Com base na pesquisa ao lado, o veículo concluiu o seguinte: 
https://trends.google.com.br/trends/?geo=BR
https://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/lei-do-ex-no-futebol-brasileiro-entenda-o-que-e-como-funciona-e-se-a-maxima-e-de-fato-frequente.ghtml
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“É difícil determinar quem criou o termo ou o período exato do início do uso da lei. Mas, o ge consultou o Google para tentar rastrear o
uso na internet. De acordo com o Google Trends, o interesse de busca por "lei do ex" no Brasil começou em 2007. Mas, foi apenas 10 anos
depois que o volume de pesquisas aumentou significativamente.”
Notamos que ainda que não tenha sido possível estabelecer quem cunhou o termo, foi possível ter certeza de quando a brincadeira
começou a ganhar força.
Mas como podemos usar isso no caso da desinformação? Vejamos o caso do “tratamento precoce”, a ideia sem qualquer base científica de
que é possível tratar a covid-19 com remédios como ivermectina e hidroxicloroquina. 
Observando o Google Trends podemos ver quando o termo começou a ser objeto de debate - logo nos primeiros meses da pandemia - e
quando o interesse sobre ele teve saltos grandes. Também podemos ver detalhes a respeito de como essa circulação se deu. 
→ A visualização deste conteúdo é mais efetiva na parte da aula em vídeo, mas aqui está o link da busca que foi usada
5. Certifique-se de o conteúdo tem uma viralização grande
Uma pergunta que sempre deve estar na mente do jornalista que está fazendo a verificação é a seguinte: Ao produzir um eventual
desmentido de um determinado fato, eu estarei tornando o ambiente informacional mais saudável ou vou ajudar a poluí-lo mais ainda? 
Essencial para obter essa resposta é saber o alcance do conteúdo verificado. Se um conteúdo está sendo compartilhado por poucas
pessoas, faz sentido eu verificá-lo e dar mais destaque a ele? Muito provavelmente a resposta é não. Se ele estiver viralizando, no entanto,
a verificação pode ser pertinente.
A melhor forma de se fazer isso, atualmente, é a extensão para o Chrome do Crowdtangle, uma ferramenta pertencente ao Facebook que
ainda não está disponível publicamente, mas já é usada por jornalistas de veículos parceiros do Facebook e pesquisadores.
Com a extensão instalada em seu navegador, com apenas um clique você pode saber o tamanho da viralização de um conteúdo e, também
fundamental, quem está compartilhando esse conteúdo. 
O exemplo abaixo é de uma verificação feita pelo Comprova em maio de 2021. O objeto da verificação era um link enviado por um leitor
via WhatsApp. Tratava-se de um link de um siter hiperpartidário chamado TerraBrasilNotícias.
Dizia o título: 
https://trends.google.com.br/trends/explore?date=today%205-y&geo=BR&q=%22tratamento%20precoce%22
https://chrome.google.com/webstore/detail/crowdtangle-link-checker/klakndphagmmfkpelfkgjbkimjihpmkh?utm_source=chrome-ntp-icon28/07/2021 Monitoramento e investigação: Ferramentas de monitoramento | Texto
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O CrowdTangle nos mostrou que a viralização era grande, com mais de 4 mil interações:
A verificação foi feita: Site distorce notícia de TV australiana para alegar que China testou o coronavírus como arma biológica
→ Dica importante: use também a busca do CrowdTangle, por meio da qual você pode, com diversos parâmetros diferentes (no quadro
vermelho abaixo), entender o que está acontecendo em quatro redes sociais (Instagram, Twitter, Facebook, e Redditt)
6. Arquive seus “objetos” de investigação
Se você estiver investigando postagens suspeitas em redes sociais ou sites, pode ser útil gravar esses conteúdos antes que, eventualmente,
sejam apagados por seus autores. Isso protege os verificadores contra acusações de que o conteúdo teria sido inventado, por exemplo.
Use essas ferramentas:
Wayback Machine | Archive Today (basta jogar o link para “arquivar” os links)
Awesome screenshot (plugin do Chrome. Logado e com um clique, você pode fazer um “print screen” da página inteira ou de uma
parte específica dela)
Se você quiser saber quem está por trás de um site, a melhor forma é a ferramenta “whois”, do site do Registro.br, responsável pelas
atividades de registro e manutenção dos nomes de domínios que usam o .br. Você pode verificar nesta página quem registrou o site, em
que dia e quais os contatos dos responsáveis, caso tenham deixado essa informação disponível.
7. Buscando nas redes sociais
Twitter
https://projetocomprova.com.br/publica%C3%A7%C3%B5es/site-distorce-noticia-de-tv-australiana-para-alegar-que-china-testou-o-coronavirus-como-arma-biologica/
https://apps.crowdtangle.com/search/results?includedCountries=BR&platform=facebook&postTypes=&producerTypes=3&sortBy=score&sortOrder=desc&timeframe=24hours
https://archive.org/web/
http://archive.vn/
https://chrome.google.com/webstore/detail/awesome-screenshot-screen/nlipoenfbbikpbjkfpfillcgkoblgpmj?utm_source=chrome-ntp-icon
https://registro.br/tecnologia/ferramentas/whois/?search=
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O Twitter não é uma rede massificada, mas tem uma influência significativa nos debates políticos, pois é utilizada por muitos jornalistas,
veículos de comunicação, personalidades (como artistas e esportistas), políticos, partidos e instituições. Estar de olho no Twitter é, assim,
fundamental para acompanhar o andamento das discussões que surgem.
Duas dinâmicas que envolvem o Twitter são dignas de nota. A primeira é que muitos usuários do Twitter utilizam essa rede social
simultaneamente à televisão. Assim, nas cidades em que há debates eleitorais, por exemplo, acompanhar o Twitter em tempo real pode
ser interessante.
A segunda é o que pode ser chamado de “polinização cruzada” das redes sociais. Não é incomum ver imagens de tweets compartilhados,
às vezes com muito mais repercussão, em redes como o Instagram e o Facebook. Isso em geral ocorre quando páginas grandes no
Instagram ou no Facebook “pescam” algum tweet que lhes convém no Twitter e jogam em suas próprias páginas, para defender um ponto
de vista ou criticar um adversário, por exemplo.
As listas no Twitter
O recurso das listas no Twitter existe há alguns anos, mas desde o segundo semestre de 2020 está sendo incentivado pelo próprio Twitter.
É uma maneira de tornar a utilização desta rede social mais simples, fugindo do “caos” que as timelines normalmente produzem.
O ideal é criar listas com contas que você deseja examinar simultaneamente, em separado do resto das contas que você segue ou quer
monitorar. No caso de uma eleição, por exemplo, é interessante criar listas para cada um dos principais candidatos – são eles que farão e
receberão os principais ataques, potencialmente com conteúdo enganoso, durante o período eleitoral. Esses ataques dificilmente virão, no
entanto, do próprio candidato. Assim, é preciso monitorar seus apoiadores. 
Uma dica é começar o monitoramento pelo próprio candidato ou partido e observar as interações feitas com os tweets postado por eles.
Ali podem aparecer contas reais ou robôs, com nomes reais, fictícios ou anônimos, que sejam apoiadores ou detratores de um
determinado candidato. Nem sempre é possível ligar o detrator de um candidato a um determinado concorrente, o que torna o cenário
mais difícil. 
No início, essas listas podem ter poucas contas, mas o monitoramento e o passar do tempo vão fazer com que outras contas surjam. E aí
você pode incluir esses nomes aos poucos e, eventualmente, refinar a separação das listas, conforme o seu interesse.
Como criar as listas
A criação de listas no Twitter é bastante intuitiva. Comece fazendo o login no Twitter e acessando a sua página inicial. No menu à
esquerda aparecerá o item “Listas”:
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Para criar uma nova lista, clique em “Criar uma nova lista”, que estará no alto, à direita: 
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Para criar a lista, você precisará dar a ela um nome e, se desejar, uma descrição. E poderá, também, selecionar se esta lista será pública
(qualquer usuário pode ser) ou privada (só você terá acesso a ela). Essa configuração pode ser alterada depois.
A partir daí, é só acrescentar as contas que você deseja incluir na lista.
Para incluir ou excluir novas contas, basta acessar o perfil desejado e clicar no ícone: 
   
Ali você terá a opção “Adicionar/remover das listas”
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Encontrar e copiar listas
É possível usar o Google para encontrar listas que outras pessoas tenham montado. O processo é simples: basta escrever isso no campo de
buscas: site:twitter.com/*/lists “Digite aqui o tema que você procura”. Exemplos:  site:twitter.com/*/lists “imprensa” |
site:twitter.com/*/lists “Amazônia”
Encontrou uma lista que você quer copiar? Use esta ferramenta.
Você poderá trabalhar com todas essas listas no próprio site do Twitter, que tem buscado melhorar a interface de utilização dessa opção. A
nossa recomendação é, no entanto, para usar o Tweetdeck, um aplicativo do próprio Twitter.
O tweetdeck
O tweetdeck é um aplicativo que tem sido bastante utilizado por editores e responsáveis em geral por redes sociais, tanto no jornalismo
quanto em outras áreas. Trata-se de um ferramenta poderosa que organiza a visualização da timeline, das citações do engajamento e
também permite monitorar e atualizar múltiplas contas. Para ter usar basta entrar em https://tweetdeck.twitter.com/ e acessar com a sua
conta de Twitter.
A interface
A interface do Tweetdeck pode, no início, parecer confusa, mas a ideia é permitir a visualização, simultânea, de diversos conteúdos. Note
neste exemplo como aparecem, lado a lado, as colunas “Home”, “Imprensa”, “Jornalistas-mundo” e “Oriente Médio”. Para ver essas listas
no site do Twitter, seria preciso abrir quatro abas diferentes de um navegador, cada um com uma das listas. No Tweetdeck, é possível
acompanhar todas ao mesmo tempo.
Olhando para dentro de suas listas
http://projects.noahliebman.net/listcopy/connect.php
https://tweetdeck.twitter.com/
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Para manejar cada uma das listas, o ícone fundamental é o de opções, no alto de cada coluna:  
Ali há várias possibilidades de alterar os critérios que determinarão quais tweets vão aparecer. Essas ferramentas são especialmente úteis
se a listas tiverem muitos integrantes.
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As duas primeiras (“tweet content” e “tweet authors”) são as mais importantes.
Em “tweet content” você selecionar diferentes opções
“Showing”: você escolhe se quer todos os tweets ou tweets com fotos, com gifs, videos, etc
“Matching”: procura palavras específicas
“Excluding”: remove da busca tweets com determinada palavra. Essa opção é útil se utilizada em conjunto com a anterior, pois permite
separar palavras que por ventura atrapalhem a busca
“Retweets”: você escolhe se quer incluir ou não os retweets
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Em tweet authors também há opções:
Em “By” você pode escolher todos os usuários, usuários verificados ou um usuário específico
Em “Mentioning” você escolhe um usuário específico ou você mesmo
Listas de menções e curtidas 
No menu à esquerda do Tweetdeck, abaixo de suas listas, estará a opção adicionar coluna (“+Add column”). Ao clicar neste botão, você
terá uma série de opções
Note que algumas delas são específicas para a(s) sua(s) conta(s), como por exemplo as mensagens diretas e os tweets programados. 
Outras dessas opções podem ser utilizadas no monitoramento. A segunda opção, por exemplo, “User”, possibilita que você insira no seu
tweetdeck uma lista apenas com os tweets de uma determinada conta. Pode ser a de um político ou de um partido, por exemplo.
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Outras opções podem ser estratégicas. É o caso de “Mentions” e “Likes”, que dão a possibilidade de você ver, em tempo real, todas as
menções e as curtidas referentes a uma determinada conta. Isso permite que você acompanhe a “atuação” dos candidatos nas redes
sociais, entendendo quem interage com ele, com quem eles interagem e assim por diante. Essa opção pode te ajudar, inclusive, a montar
as suas listas de monitoramento. 
A busca do Tweetdeck
O tweetdeck tem uma ferramenta de busca bastante eficiente, que pode ajudar muito no monitoramento.
Para abrir uma coluna de buscas basta usar o campo “Search Twitter”, no alto, à esquerda.
Ao escrever a palavra e clicar no ícone, o Tweetdeck vai, automaticamente, abrir uma nova coluna mostrando os tweets mais recentes que
trazem a palavra digitada por você. 
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Note que palavras muito comuns vão gerar muitos resultados (Amazônia, Trump, Bolsonaro etc). 
Uma coluna de busca no Tweetdeck tem funções que as outras colunas não têm. Repare ao lado nas opções que aparecem numa pesquisa
pela palavra Pantanal:
Veja aqui que a opção “tweet content” tem mais funções nessa coluna de busca.
Além de escolher que tipo de tweet você quer ver e as palavras a serem incluídas ou excluídas, é possível determinar o período em que
você quer que a busca seja realizada e também o idioma em que o tweet foi escrito.
Em “Location” você delimitar as buscas a tweets feitos a partir de um determinado local. 
Mas aqui é importante saber que os tweets só vão aparecer se o usuário compartilha sua geolocalização. Assim, se um tweet não aparecer
na busca isso pode significar apenas que ele seu autor não autorizar a geolocalização.
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Por fim, na opção “Engagement” é possível determinar que a busca retorne apenas resultados que tenham um número mínimo de
Retweets, likes e replies. 
Essa função é particularmente útil para você descobrir quais tweets sobre o assunto que você procura estão tendo mais engajamento e,
portanto, movimentando mais a discussão.
Youtube 
O site de vídeos do Google tem um alcance extremamente poderoso. Na experiência do Comprova não é incomum encontrar vídeos de
desinformação com centenas de milhares de visualizações.
O Youtube possui um mecanismo de busca bastante intuitivo, que permite localizar vídeos de diversas maneiras. Para acessá-lo, basta
fazer uma busca qualquer no site. 
No exemplo abaixo, veja uma busca pela palavra “hidroxicloroquina”, com os filtros “Esta semana” e “Contagem de visualizações”. Com
essa busca, obtemos uma lista dos vídeos que tratam de hidroxicloroquina e que foram os mais vistos na semana da busca:
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Para abrir as opções de busca, basta clicar em “Filtro”. O menu que vai aparecer é autoexplicativo, sendo útil para ajudar a encontrar, por
exemplo, a origem de conteúdos em vídeo que estejam circulando em outras redes sociais. Note que há cinco categorias de filtros, e elas
podem ser utilizadas em conjunto, de modo a refinar a busca conforme sua necessidade.
Facebook
No Facebook, a busca melhorou muitos nos últimos anos, dando atualmente uma série de possibilidades aos usuários. Para acessar as
diversas opções, é preciso apenas realizar uma busca simples, com uma palavra-chave ou um conjunto delas. 
Após a busca, você terá acesso a um menu como este abaixo e à esquerda, em que é possível filtrar os resultados de múltiplas formas.
Repare, no entanto, que dentro de algumas das opções há outros “subfiltros“ que possibilitam refinar a busca ainda mais.
Nas imagens abaixo (centro e direita) é possível ver as opções que aparecem ao clicar em “Publicações” e “Fotos”. 
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Google + redes sociais
Se você não conseguir encontrar um determinado conteúdo diretamente nas redes, pode usar como alternativa o Google. O poderoso
mecanismo de busca do Google é capaz de encontrar conteúdos também dentro das redes sociais. Para isso, basta usar o operador de
busca que tenta encontrar resultados dentro de determinados sites. 
Assim, com as seguintes buscas no Google você obterá resultados, respectivamente, para Facebook, Twitter, Instagram e Reddit.
pantanal site:facebook.com
pantanal site:twitter.com
pantanal site:instagram.com
pantanal site:reddit.com
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→ Importante: este operador funciona com qualquer site, o que pode vir a ser útil se o objetivo for encontrar conteúdos em uma página
específica. Basta inserir o domínio em que você deseja fazer a busca.
Materiais e recursos
Twitter: Operadores de busca |  Busca avançada | Tweetdeck
Google: Google Trends 
Sobre o instrutor
José Antonio Lima é jornalista, com passagens pelas revistas Época e CartaCapital e, desde 2018, pelo Projeto Comprova. É doutorando em
Relações Internacionais no IRI-USP
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