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Slides: Potencial de Membrana

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Potencial dePotencial dePotencial de
MembranaMembranaMembrana
 
Eletro-oculografia (EOG), 
Eletroencefalografia (EEG), 
Eletroretinografia (ERG), 
Eletrocardiografia (ECG), 
Eletrococleografia (ECoG) 
Eletromiografia (EMG)
O potencial de ação é denominado onde as células nervosas transmitem informações umas para as outras
por meio de impulsos elétricos, tornando as comunicações dos neurônios similar a uma rede de circuitos
eletrônicos. O PAs (POTENCIAL DE AÇÃO) ocorrem o tempo todo em tecidos do corpo humano,
coordenando suas funções, seja no estado de vigília, dormindo e em outros estados comportamentais. A
atividade do PAs pode ser examinado por meio de várias técnicas de medição de sinal, tais como: 
O PA gerado no interior do corpo produz um campo magnético
perpendicular ao axônio, que pode ser registrado exteriormente
por aparelhos como: magnetoencefalógrafo (MEG),
magnetocardiógrafo (MCG) e o SQUID (acrônimo do inglês Super
Conducting Quantum Interference Device).
O potencial de ação (PA) origina-se graças a uma perturbação do estado de repouso da membrana celular,
com consequente fluxo de íons, por meio da membrana e alteração da concentração iônica nos meios
intra e extracelular.
IntroduçãoIntroduçãoIntrodução
Claudius GalenusClaudius GalenusClaudius Galenus
René DescartesRené DescartesRené Descartes
Giovanni Alfonso BorelliGiovanni Alfonso BorelliGiovanni Alfonso Borelli
William GilbertWilliam GilbertWilliam Gilbert
Otto von GuerickeOtto von GuerickeOtto von Guericke
Luigi GalvaniLuigi GalvaniLuigi Galvani
Giovanni AldiniGiovanni AldiniGiovanni Aldini
Johannes Peter MullerJohannes Peter MullerJohannes Peter Muller
Emil Heinrich du Bois-ReymondEmil Heinrich du Bois-ReymondEmil Heinrich du Bois-Reymond
Hermann von HelmholtzHermann von HelmholtzHermann von Helmholtz
Juliu BernsteinJuliu BernsteinJuliu Bernstein
Keith LucasKeith LucasKeith Lucas
Edgar D. AdrianEdgar D. AdrianEdgar D. Adrian
Louis LapicqueLouis LapicqueLouis Lapicque
alan Lloyd Hodgkin e Andrew Fielding Huxleyalan Lloyd Hodgkin e Andrew Fielding Huxleyalan Lloyd Hodgkin e Andrew Fielding Huxley
Erwin Neher e Bert SakmannErwin Neher e Bert SakmannErwin Neher e Bert Sakmann
O PA se comporta de maneiras diferentes diante de cada estímulo físico.
Quando um estímulo é muito lento, não rápido e intenso o suficiente para despolarizar a célula,
acontece o fenômeno da acomodação. A redução da frequência (de disparo da despolarização) após a
exposição a um estímulo físico prolongado, como toque, alongamento muscular, exposição a odores e
estimulação elétrica caracteriza a adaptação.
 A recuperação da adaptação (desadaptação) ocorre após o cessar do estímulo, e demora até que a
frequência dos estímulos volte a ser normal, salvo quando ocorre transdução genética, como na
plasticidade sináptica. 
Comportamento do PaComportamento do PaComportamento do Pa
A fibra nervosa é classificada em função do diâmetro e da velocidade da condução neural, como via de
regra quanto maior o diâmetro maior a velocidade da condução.
Potencial de ação e suas fasesPotencial de ação e suas fasesPotencial de ação e suas fases
Fora do SNC em direção ao SNC
O potencial de ação pode ser deflagrado de
diversas formas
A ativação mecânica
A ativação química 
Mecanismos de ativação álgicos decorrentes de
cortes e queimaduras
O mecanismo luminoso 
O potencial de ação se propaga de duas maneiras:
As membranas celulares são semipermeáveis, permitindo que somente algumas substancias passem
pela membrana do neurônio, sendo essas substancias o sódio, potássio, cloreto e cálcio, também passam
pela membrana algumas proteínas e glicose.
Quando um neurônio está em repouso existe uma diferença de cargas elétricas entre o interior e o
exterior da célula. Essa diferença é produzida e mantida em sua maior parte por transporte ativo através
de bombas sódio-potássio existentes na membrana celular do neurônio.
 A ocorre de maneira saltatória nas fibras mielinizadas, por meio da despolarização dos nódulos
de Ranvier. A função da mielina é servir como um isolante elétrico aumentando a velocidade
da condução nervosa. O PA também pode ser deflagrado quando uma estimulação elétrica é
aplicada no internódulo, porém, o PA terá menor amplitude
Condução NervosaCondução NervosaCondução Nervosa
Adaptação neuronalAdaptação neuronalAdaptação neuronal
Aqui se aplica um estimulo físico especifico sobre o receptor neuronal do qual logo alcança o platô e tem
sua frequência de PAs reduzida pelo tempo. A sensibilidade de uma célula nervosa diante de um
estimulo continuo é uma adaptação ou habituação ao aumento de seu limiar de despolarização. 
Após ocorre uma rápida queda na frequência de despolarização (adaptação inicial – ocorre graças ao
aumento do K+) Em seguida a frequência começa a cair lentamente de maneira exponencial (adaptação
tardia – ocorre devido a inativação dos canais iônicos de Na+). O bloqueio bioquímico da bomba de Na+
- K+ - ATPase não tem relação com a adaptação do moto neurônio em nenhuma de suas fases.
A desadaptação nada mais é do que um intervalo de tempo após a célula não sofrer qualquer estímulo e
retorna ao seu limiar de despolarização original. A variação da amplitude do estímulo apresenta-se
como forma de retardar a adaptação. Da qual existe em mecanoceptores (o órgão tendinoso de Golgi)
Nervos CutâneosNervos CutâneosNervos Cutâneos
Estimulação por jatos de ar. Após
22 segundos a frequência de
impulsos decaía mais da metade
(150 para 60). 
Segundo Gray e Mathews a fibra
nervosa exposta estimula um
mecanismo que aumenta
linearmente e se adapta de forma
rápida comparado ao estimulo
elétrico. 
*A amostra utilizada foi de sapo 
músculo estriado esqueléticomúsculo estriado esqueléticomúsculo estriado esquelético 
Relacionou-se o nível de tensão de
estimulação elétrica, da qual não
deflaga uma contração muscular,
com o alongamento mecânico
resultante para verificar a resposta
do fuso muscular. 
Com a estimulação elétrica, a
frequência do fuso muscular
manteve-se em 27 Hz com variação
de 10. Com o alongamento muscular,
o receptor alcançou i92 Hz e decaiu
para 25 Hz e se manteve durante o
resto do tempo. 
O músculo estriado esquelético é dividido basicamente em fibras do tipo F (ou II) de
rápida contração/fadiga muscular e do tipo S (ou I) de lenta contração/fadiga muscular.
contração isométricacontração isométricacontração isométrica
Em contração isométrica, as frequências de disparo
dos motoneurons ficam entre 20 Hz e 50 Hz; fibras
musculares com mais fibras 1 tem menores
frequências já as 2 possuem maior frequência. A
adaptação é maior em motoneurons de fibras 2 do que
1. Em humanos, com uma contração voluntária
sustentada durante 60s, a frequência motoneuronal
decai de 27 Hz para 14 Hz. A inibição central provocada
pela célula de Renshaw (inibitória) na medula espinal
pode influenciar no declínio da frequência
motoneuronal.
 eletromiografiaeletromiografiaeletromiografia
A eletromiografia, na contração voluntária do
músculo deltoide existe uma forte relação
negativa entre o disparo motoneuronal e a
força da fibra muscular. Foi avaliado a
adaptação dos motoneuronios de músculos do
tipo F e S diante de uma estimulação elétrica
constante. Durante a estimulação elétrica
mantida durante 240s, um motoneurônio tipo
F apresentou redução de 30 Hz para 3 Hz ao
final do período, enquanto o motoneurônio de
uma fibra tipo S apresentou redução de 20 Hz
para 15 Hz ao final do experimento,
demonstrando que a redução da frequência do
motoneurônio é análoga à fadiga muscular
 músculo gastrocnêmicomúsculo gastrocnêmicomúsculo gastrocnêmico
Usando eletrodo intracelular localizado no músculo
gastrocnêmico media, aplicou-se estimulação
elétrica com frequência em 40 z, durante um período
de 4 min, o sinal foi adquirido nos motoneurons. 
A aplicação do estímulo prolongado fez com que a
frequência do PA tivesse um decaimento de 50% nos
30s iniciais, lentamente até o final dos 4 min ela
decaiu, sem alteraçãoda amplitude do sinal.
Repetindo o mesmo estudo, mas com diferenciação
entre os tipos de fibras musculares, observou-se que
as fibras 2 apresentavam decaimento da frequência
de disparo mais rapidamente que as fibras 1. Com os
valores normalizados para o primeiro minuto de
estimulação as fibras caíram 60% da força e da
frequência
 ConclusãoConclusãoConclusão
Mediante aos fatos supracitados bem como a analise dos estudos realizados fica claro que O
potencial de ação é o meio de comunicação do tecido nervoso com outros tipos de tecidos, em
funções como coordenar um movimento ou secretar um hormônio na circulação sanguínea,
dentre outras tantas atividades. Alem disso, Vários Estágios o compreendem dos quais são
eliciados por meio de estímulos físicos e eletrônicos. Esses estímulos são aplicados de maneira
constante de modo que reduzem a frequência de despolarização o que consequentemente leva a
célula a adaptação. O fenômeno da Adaptação também ocorre nos fossos musculares e
motoreuronios por meio da estimulação eletrônica onde podemos salientar a fadiga muscular. A
adaptação do neurônio sob a aplicação de estímulos constantes tem elevado potencial de
aplicação na reabilitação de portadores de lesões neurológicas. A aplicação desse conhecimento
em sistemas de estimulação elétrica funcional, contribui na elaboração de estratégia de controle
do estimulador.
Fisiologia II
Disciplina
https://www.scielo.br/j/fm/a/4fBhctmmDhkMx5k9dm4PyHj/?format=pdf&lang=pt
Krueger-Beck E.; Scheeren E.M.; Nogueira-Neto G.N.; Button
V.L.S.N.; Neves E.B.; Nohama P. Potencial de ação: do estímulo á
adaptação neural. Fisioterapia em Movimento. V. 24, N. 3, p. 535 -
547, 2011.
Referência
Obrigada a todos pela
atenção!
https://www.scielo.br/j/fm/a/4fBhctmmDhkMx5k9dm4PyHj/?format=pdf&lang=pt