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Eletroterapia. Existem 2 tipos de onda onda transversa. Que pode ser simulada levantando abaixando. Uma extremidade de uma mola rapidamente. Exemplo ondas eletromagnéticas. ondas longitudinais que podem ser demonstrados em estendendo a mola em seu cumprimento e soltando em seguida. Exemplos terapia por ultrassom. O comprimento da onda é a distância que separa: consecutivos e que se encontram na mesma posição de vibração. A frequência de uma onda representa o número de oscilações executadas pela fonte que produz a Onda., cada segundo. Ponto a frequência é medida em Hertz. Onde um Hertz é um ciclo segundo. O período. Representa um intervalo de tempo que corresponde uma oscilação completa da fonte que produz a onda. A velocidade de propagação de uma onda é a rapidez com que a onda se propaga em determinado meio ponto depende da distância percorrida pela onda e também do intervalo de tempo gasto para percorrer essa distância. POLARIZAÇÃO. São ondas unilaterais como por exemplo. Uma pilha é polarizada e unidirecional com os polos positivos (+) e negativos (-). É dito que a onda está polarizada. Quando a mola é sempre movida em uma direção fixa. Onda despolarizada quando as ondas ou as direções no qual a mola é movida estão em inúmeras direções diferentes. ELETRICIDADE. A matéria é feita de átomos com um átomo sendo a menor partícula de um elemento que pode ser identificada como sendo daquele elemento. O átomo é feito de um núcleo central carregado positivamente + , ou seja constituído de prótons carregados positivamente. nêutrons sem carga. Partículas carregadas negativamente. Que são os elétrons orbitando ao seu redor EM OUTRAS PALAVRAS SÃO NEUTROS E PRONTOS NUM NÚCLEO ORBITADOS POR ELÉTRONS Um átomo. Contém a mesma quantidade de prótons (+) e elétrons (-), deste modo não há uma carga resultante. Se esse equilíbrio é destruído o átomo tem uma carga resultante diferente de zero e é chamado de íon. Se um eletron é removido do átomo este torna se o íon positivo. Se um elétron é acrescentado ao átomo este torna se um íon negativo. Para produzir um campo elétrico uniforme basta utilizar 2 placas planas e paralelas eletrizadas com cargas de mesmo módulo. E sinais opostos. Por exemplo um capacitor. Corrente elétrica.: a corrente medida quando usamos um amperímetro. E a unidade em que é dada a um ampere. Um ampere representa um Coulomb de carga. Fluindo através de um ponto em um segundo. Há 2 tipos de corrente elétrica. A corrente direta: Está em uma direção apenas. Corrente alternada. É aquela na qual a corrente flui primeiro por um caminho e depois para o outro O fluxo de elétrons ocorre apenas em uma direção, um fluxo de partículas carregadas em uma única direção. Potência.: a unidade de medida de potência é o Watt, potência é a taxa com que eu trabalho é feito de modo que um whatt é um joule/segundo = a um lote igual a um jaule/segundo. Capacitância: Capacitor, qualquer dispositivo passivo capaz de armazenar carga elétrica. Um capacitor armazena carga até que a pessoa possa liberá-la. Tornando-se parte de um circuito elétrico completo. Se você aplica um potencial elétrico, v, entre 2 placas de um capacitor uma placa se torna carregada positivamente e a outra negativamente. Com carga igual. A eletroterapia ela é dividida em Eletroanalgesia e eletroestimulação. Eletroanalgesia.: corrente galvânica, tens, corrente interferencial. Eletroestimulação: FES., corrente russa., micro correntes., corrente australiana CORRENTE GALVÂNICA contínua. É a forma mais antiga de eletroterapia. O experimento mais conhecido de deluc foi o uso de drogas le traz como estricnina. Positivo esse aneto negativo em coelhos. Ele demonstrou que poderia introduzir o íons me medicamentoso no organismo dos animais. A corrente galvânica apresenta fluxo constante de elétrons em uma só direção. Apresenta efeitos polares: em uma solução os íons podem se dispersar pelo meio como também associar-se com outros que estejam próximos., devido às cargas elétricas existente entre eles (atraindo-se ou repelindo-se) Esse efeito chama-se eletroforese. Utiliza se 2 polos diferente um Positivo e um negativo. O pólo positivo é vermelho. É vaso dilatador. Chama-se. anodo. O pólo negativo é preto. É vaso constritor Chama-se catodo EFEITOS BIOFÍSICOS DA CORRENTE GALVÂNICA O efeito Eletrotermal. O tráfico da corrente elétrica através de uns contidos nos líquidos orgânicos produz calor entre 1 e 2° na pele. Sob os eletrodos. O calor produzido pela corrente galvânica não é suficiente para causar sensação térmica na pele, é capaz de produzir os efeitos fisiológicos específicos nas microestruturas do corpo, ou seja, podem queimar a pele. Sem produzir. Aumento de temperatura. tempo de 15 minutos de aplicação da corrente galvânica. Sempre molhando as esponjas com que contém os eletrodos. EFEITO ELETRO FÍSICO. Os ânions, seguem em direção ao pólo positivo. os cátions, seguem em direção ao pólo negativo. Esse efeito é chamado de eletroforese. EFEITO ELETROQUÍMICO. A eletrólise é o uso de energia elétrica para produzir reações químicas. Quando a corrente galvânica é aplicada no corpo os íons positivos ( e negativos ( dissolvidos nos fluídos corporais são movimentados segundo sua polaridade em direção a região subcutânea próxima da colocação dos eletrodos na superfície da pele Após a concentração de íons, ocorrerá reação química específica sob cada eletrodo com formação de ácido no ânodo + (liberação de oxigênio) e de bases no cátodo --(liberação de hidrogênio). Por exemplo: Uma solução aquosa de Cloreto de Sódio ( NaCl ) sob ação da corrente galvânica provoca dissociação eletrolítica do sal de íons de cloro e íons de sódio. O cloro (íons eletricamente negativo) flui para o polo positivo perde sua carga elétrica e reagindo com a água produz uma reação ácida ( HCl)- O ácido clorídrico no ânodo pode causar ferida endurecida e vermelha (queimaduras O sódio (íons eletricamente positivo) flui para o polo negativo perde sua carga elétrica e reagindo com a água produz uma reação alcalina ( NaOH ). O hidróxido de sódio no cátodo pode causar necrose no tecido por isquemia (queimaduras Ambos são queimaduras químicas. EFEITOS FISIOLÓGICOS DA CORRENTE GALVÂNICA. Efeitos polares.: ocorrem diretamente na pele. Embaixo dos eletrodos, consiste em reações que se produzem pela chegada e acúmulo de e um abaixo dos eletrodos. Sob os eletrodos positivos. Em vermelho. São produzidos na pele ácidos com liberação de oxigênio e ocorre a formação de ácido clorídrico HCI, deixando a pele ressecada e endurecida. Nota se uma leve depressão cutânea pela retirada de líquido. Sob o eletrodo negativo os pretos. Eles são atraídos pelo sódio e outros cátions formando reação alcalina. (OHNa). Deixando a pele com aspecto úmido e amolecida. Ponto acúmulo de líquido ocorre vasodilatação e excitação nervosa. Eletrodo positivo + - Redução de pH pela acidez tecidual - Anaforese (rejeição de íons - Aneletrotonus (sedação elétrica - Vasoconstrição - Excesso de carga queimadura ácida Eletrodo negativo -Elevação de pH - Cataforese (rejeição de íons negativos) - Cateletrotonus (excitação elétrica - Vasodilatação - Excesso de carga queimadura alcalina Eletrotônus: o pólo negativo da corrente galvânica promove uma maior excitabilidade na membrana, pois permite a ativação dos canais de sódio resultando em despolarização. Analgesia: ocorre no pólo positivo pela sedação elétrica nervosa e diminuição da excitabilidade levando a diminuição da dor. Vasodilatação: ocorre pela ação da corrente sobre os nervos vaso motores e provoca hiperemia. Ponto há um aumento da irrigação sanguínea queacarreta em maior nutrição tecidual ponto esse efeito ocorre com mais intensidade no pólo negativo. Aumento da ação de defesa: com a vasodilatação e o consequente aumento da irrigação sanguínea haverá um aumento de elementos fagocitários e anticorpos que estão no sangue na área eletroestimulada esse efeito ocorre principalmente sobre o pólo negativo. Endosmose (Eletrosmose): é a transferência do líquido de um polo para outro. E isso ocorre do pólo positivo para o pólo negativo. polo positivo repele os Líquidos, Polo drenante. Pólo negativo atrai líquidos., atuação hidratante. Eletrodos são placas metálicas de aço inoxidável ou de carbono sempre revestidos por uma esponja ou tecido umedecido. Rolo que é utilizado para procedimento estético facial com menor risco de queimadura. Máscara. Para aplicação facial. Sempre tendo cuidado com queimaduras nas regiões de proeminência nos na face. O eletrodo auto adesivo não pode ser usado para a iontoforese. Deve-se garantir a presença de água na interface. Maioria das vezes utilizando esponjas de algodão embebidos ou em gel a base d’água. DOSIMETRIA. Medição da área do eletrodo e multiplicar esse valor por uma constante de 0,15. - O resultado final será mA /cm2 (intensidade da corrente a ser aplicada na pele do paciente) Exemplo abaixo: 10 x 5= 50cm2 x 0,15= 7,5mA /cm2 Devemos utilizar eletrodos do mesmo tamanho visando os efeitos, os efeitos eletrotônus ou eletrotônus. - O uso de eletrodos de tamanhos diferentes será utilizado visando os efeitos polares sob um eletrodo (iontoforese, microgalvanopuntura em estrias). # Quando usamos 2 eletrodos de tamanhos diferentes chamamos o menor de ATIVO e o maior de DISPERSIVO (que servirá só para fechar o circuito e deve estar distante da área tratada). O desejável são os efeitos eletroquímicos que acontecem com baixas intensidades e seguras para não produzir, lesão cutânea. O tempo de tratamento é de 10 a 15 minutos Questionar a sensibilidade do cliente se a formigamento e não agulhada. Assim como cuidar de queimaduras. COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS. A colocação longitudinal é utilizada quando buscamos efeitos ascendentes descendentes ou seja analgesia e excitação elétrica nervosa. Ou para drenagem de um Edema. A colocação transversal é empregada para áreas menores ficando o eletrodo em cada lado do segmento utilizado para articulação ou palmar usada com iontoforese. TÉCNICAS DE APLICAÇÃO. limpar e desengordurar a área Paciente em posição confortável. Antes de ligar o aparelho vê se está zerada a intensidade. As esponjas devem estar uma e descidas com água corrente e fixada juntamente com os eletrodos de forma uniforme para não haver concentração de intensidade. Evitar proeminências ósseas. Para evitar queimaduras. A intensidade é aumentadas progressivamente até atingir a amplitude determinada previamente, considerando a área do eletrodo multiplicada. Pela constante 0,15. A intensidade não deve ser obtida pela sensação subjetiva do paciente. Recomenda se utilizar uma seringa. Para. Manter a umidade da esponja durante todo o período de tratamento. É contraindicado sobre endoprótese: oxidação do metal. E também contra-indicações das correntes. Elétricas. IONTOFORESE. É o uso de corrente contínua (corrente galvânica) para aumentar a administração transcutânea de substâncias ionizáveis Os íons do agente ativo são carreados para a pele, através da repulsão contínua e movimentação do agente ativo por onde haja caminhos como poros e frestas do estrato córneo rompido As substâncias utilizadas se encontram em forma de soluções ionizáveis e quando submetidas a corrente galvânica são movimentadas de acordo com sua polaridade, assim como a polaridade do eletrodo ativo Carga de mesmo sinal se repelem e cargas de sinais diferentes se atraem. Usar a substância iontoforética sob o eletrodo da mesma polaridade. TÉCNICAS DE APLICAÇÃO. A transferência de íons irá ocorrer principalmente nos dutos das glândulas sudoríparas, e em menor extensão nos folículos pilosos e nas glândulas sebáceas Os efeitos poderão ser locais ou sistêmicos (já que mistura se nos tecidos através da corrente sanguínea) Embora o efeito sistêmico não é objetivo principal A ação da corrente galvânica como da iontoforese é superficial, podendo liberar o agente ativo em profundidade que varia de 6 mm a 20 mm DOSIMETRIA. Deve-se ter cuidado com a sensibilidade do cliente para que não haja lesão por superdosagem. Cada produto tem um comportamento eletroforético diferente que depende das substâncias contidas nas formulações eletroforéticas , necessitando de dosagem específica para cada produto ionizável. De acordo com a literatura a dose da solução iontoforética liberada durante o tratamento é medida em miliamperes minuto ( mA x min), ou seja, “amperagem da corrente multiplicada pela duração do tratamento”. Exemplo: se a dosagem recomendada para uma substância terapêutica for de 36 mA x min. Pode se modular no aparelho de várias formas: - 1mA por tempo de 36 min (1mA x 36 min=36mA min) - 2mA por tempo de 18min (2mA x 18 min=36mA min) - 3mA por tempo de 12min (3mA x 12 min=36mA min) - 4mA por tempo de 9min (4mA x 9 min=36mA min) Importante que estes dados (intensidade da corrente por cm2 do eletrodo, polaridade, duração da sessão) os fabricantes dos produtos ionizáveis Concentração da substância ionizante DEVE SER PEQUENA , CERCA DE 1% A 3% POIS SÃO MAIS EFETIVASQUE CONCENTRAÇÕES MAIORES. ELETRODOS Eletrodo tipo Rolo. Eletrodo fixo. As causas mais comuns de queimadura na iontoforese são a resistência da pele, a esponja e ou algo dão dos eletrodos secos, o mau contato do eletrodo com a pele e a intensidade alta. Quando a ionização ocorre por eletrodos metálicos (diretamente na pele) a intensidade da corrente deverá ser a níveis menores que 1 mA (por isso chamada de microamperagem 250 a 300 microamperes INDICAÇÕES. Analgesia. Lesões inflamatórias locais. Relaxante muscular. Cicatrizante. Anti edematoso. Peeling facial e corporal. Rejuvenescimento cutâneo SUBSTÂNCIAS IONTOFORETICAS ions Ácido acético. Polaridade negativa solução de 20 a 50 mg/ml. Indicações: calcificações tendinite calcificada. Adrenalina Polaridade positiva solução de 2% Indicações: vasoconstritor. Atropina sulfato, polaridade positiva, solução de 0,1 a 0,25 mg/ml. Indicado: hiperhidrose. Cloreto de cálcio, polaridade positiva solução de 2%. Indicação: micro espasmos ombro congelado Calcitonina, polaridade positiva. Solução de 100UI. Indicado para inflamação, reparo calor ósseo. Cloreto de sódio, polaridade negativa, solução de 2%, indicada para quelóide aderência. Dexametasona, polaridade negativa, solução de 4 a 8 mg / ML, indicado para tendinite bursite Hialuronidase, polaridade positiva, solução de 150 U.D. Indicado para edemas celulite Iodeto de potássio, polaridade negativa, solução de 100 mg/ml indicado para fibrose e aderência Lidocaína, polaridade positiva, solução de 4 a 5%. Indicado para anestesia superficial. Os efeitos fisiológicos e terapêuticos dependem da natureza das substâncias introduzidas e da natureza do problema a ser tratado. Tempo de aplicação da iontoforese 10 a 20 minutos - quando com eletrodo tipo rolo uma área de 100cm2 deverá ser estimulado por 15 a 20 minutos com movimentos extremamente leves.. CUIDADOS. Certificar-se da polaridade. Calibração dos aparelhos. Evitar que se contraponha o efeito galvânico ao da substância. Não aplicar os eletrodos sobre a pele alterada com feridas ou úlceras. Orientar-se que nos primeiros 5 minutos da primeira sessão seja observado o estado da pelepois a chamada erupção galvânica por hipersensibilidade a corrente acontece durante esse tempo. CONTRA-INDICAÇÃO. - Diminuição de sensibilidade - Hipersensibilidade à corrente contínua - Grandes áreas em uma só sessão, pode ocorre efeitos sistêmicos - Procedimentos não compatíveis com a iontoforese peeling abrasivo ou ácidos que tornam a pele sensível ou que aumenta predisposição a queimadura) - Sobre implantes metálicos e marca passo - Alergia medicamentosa ou hipersensibilidade ao medicamento utilizado - Tecidos neoplásicos FISIOLOGIA DA DOR A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a danos nos tecidos, efetivos ou potenciais ou descrita em função desses mesmos danos Anuncia um estado de emergência ou urgência para o organismo. Apesar de causar desconforto é uma modalidade sensorial de grande valor adaptativo e é parte integrante dos sintomas de muitas doenças e auxilia diagnóstico. NOCICEPÇÃO: conjunto de eventos neurais através do qual os estímulos nocivos são detectados, convertidos em impulsos nervosos e transmitidos da periferia para o SNC No encéfalo, particularmente no cérebro, os estímulos associados à lesão real ou potencial são interpretados como dor A dor é classificada em dor somática. E dor visceral DOR SOMÁTICA. Cutânea superficial: rápida e bem localizada. lenta e difusa. Tecidos profundos: lenta e difusa. DOR VISCERAL: lenta e difusa. Ambas são dores nociceptivas. A classificação da dor está em. Aguda, crônica, nociceptiva, neuropática. DOR AGUDA E DOR CRÔNICA. dor aguda é um sinal dirigido ao cérebro sobre um estímulo nocivo que está. Produzindo um dano tecidual. A intensidade está relacionada com um estímulo desencadeantes. Tem função distintiva de alerta ou de proteção. Pode ser claramente bem localizada. Dor crônica Não está relacionado com um acontecimento desencadeante A intensidade não está relacionada com o estímulo desencadeante Perdeu a função de alerta ou de proteção Nem sempre é localizada numa área concreta pode ter irradiações. É uma comodidade grave com o impacto nos resultados clínicos e na qualidade de vida. É um desafio terapêutico especial. Associa-se a um complexo de conjuntos de mudanças físicas e psicológicas. É uma doença por si mesma e suponho um ônus os sistemas de saúde. A DOR NÃO É UMA ENTIDADE SENSORIAL HOMOGÊNEA A DOR NOCICEPTIVA ela é bem localizada constante e dolorosa e pulsátil. A causa dos resposta inflamatória ou não inflamatória a estímulos nocivos e danos aos tecidos. Divididas em.: somáticas e visceral. Somática superficial.: a dor superficial pode começar como uma dor pulsante que se torna surda. Somática profunda: a dor profunda é surda. Visceral.: episódica, mal localizada, apresenta reações nervosas autônomas. A DOR NEUROPÁTICA: percebida como queimação, formigamento ou choque Não tem função útil É anormal É difícil diagnosticá-la e tratá-la Pode estar acompanhada por alodinia, parestesia, dor paroxística. É acompanhada por cor mobilidade grave e má qualidade de vida. Causa: uma lesão primária no sistema nervoso. Periférico e central. Dor neuropática no sistema nervoso periférico.: raízes nervosos. Dor neuropática no sistema nervoso central.: encefalo A alodinia. Caracteriza-se por dor causada por um estímulo que normalmente não provoca dor. DOR NOCICEPTIVA Os estímulos fisiológicos incluem: lesão mecânica. Como uma picada Lesão química. Como calor ou frio nocivo Os estímulos clinicamente relevantes incluem: forças mecânicas anormais como artrose. Dano de um órgão como por exemplo Angina claudicação isquêmica. A dor nociceptiva responde bem ao tratamento com: inibidores da síntese de prostaglandinas como paracetamol e opióides. DOR INFLAMATÓRIA. Sensibilização central e periférica Divide-se em: inflamação tecidual. E hipersensibilidade e dor. Os estímulos clinicamente relevantes são: Inflamação articular, trauma tecidual, cirurgia. DOR NEUROPÁTICA. Agulhadas e queimação Está associada Expressão reduzida dos receptores opióides Fibras neuronais com aumento de fibra. Aumento de canais. NA. E a atividade no processamento das sensações valorosos. As lesões ou doenças no sistema nervoso central são acidente cerebrovascular, lesão medular, esclerose múltipla. Sensibilização periférica. As lesões ou doenças relacionadas com a dor neuropática são: neuropatia tóxicas. Ou metabólicas. Infecções virais como AIDS infecções por herpes zoster. Os agentes opióides antidepressivos anti epilépticos são mais eficazes contra a dor neuropática. Que os IRS. A DOR EVOCA EXPERIÊNCIAS E REAÇÕES MÚLTIPLAS COMO: Experiência sensorial: do rápida e dor lenta. Respostas motoras: somáticas que são o reflexo de retirada vocalização expressão facial posição anti álgica e choro. As viscerais que: são sudorese vasoconstrição periférica náuseas vômitos etc Experiência psicológica: ansiedade depressão dor crônica sofrimento alterações de comportamento. Receptores da dor: nociceptores. São amplamente espalhados em todos os tecidos, com exceção do tecido nervoso. Terminações livres Térmicos, mecânicos, químicos. Calibre dos axônios. Axônios A alfa.: próprioceptores,Músculos esqueléticos. Axônios A beta.: Mecanorreceptores. da pele. Axônio A Delta.: dor e temperatura. Axônios. Fibra tipo C: Do, temperatura, vibração. As fibras a delta, Dor. rápida.e Tipo C., dor. Lenta. A DOR RÁPIDA vem em pontada, e bem localizada.; as fibras. A delta., condução rápida de 12 a 30 milisegundos, de auto Limiar., nociceptor unimodal A DOR LENTA vem em queimação, mal localizada e difusa; Atingem as fibras ser, condução lenta, receptores mecânicos térmicos e químicos, receptores polimodais .As fibras a delta tem uma intensidade de dor mais alta e rápida enquanto as Fibras C. tem um intensidade menor um tempo maior. Ou seja dores lentas. As fibras nervosas de calibre. A alfa. A. Beta. São estimuladas pelo tens PARTICIPAÇÃO DOS MEDIADORES QUÍMICOS DA INFLAMAÇÃO. Substâncias químicas selecionadas libertadas. Com estímulos suficientes para causar lesões nos tecidos. Potássio em células danificadas Serotonina em plaquetas Bradicinina no plasma Histamina. Nos mastócitos Prostaglandinas em células danificadas Leucotrienos em células danificadas Substância p. Em aferentes nervosos primários. CIVILIZAÇÃO PERIFÉRICA A ação dos neuro mediadores, receptores Receptores ionotrópicos. 1 Receptor de potencial o transitório. Receptores metabotrópicos. 2 Via proteína G. 3 Via tirosina quinase. Inflamação Calor dor. Rubor edema e perda da função. Processo reativo do tecido diante de um agente agressor. Os mecanismos da dor lenta são mais complexos e envolvem. Mobilização de células. Cascata de reações bioquímicas A membrana do neurônio nociceptivo fica com limiar mais baixo por causa das substâncias inflamatórias como prostaglandinas as bradicininas etc. HIPERALGIA aumento da sensibilidade dolorosa Estímulos antes inócuos passam a causar dor devido a facilidade de despolarização dos neurônios aferentes nociceptivos polimodais A hiperalgesia caracteriza se pelo aumento da sensibilidade à dor causada por um estímulo que normalmente provoca dor Que mecanismo causariam o aumento da sensibilidade dos receptores nociceptivos Resposta inflamatória. MECANISMO DA HIPERALGESIA. 1.Sangramento, anóxia. 2 extravasamentos de conteúdo celular. Com. Células natural kills, bradicininas. 3 migrações de mastócitos como histamina e serotonina 4 reações do ácido araquidônico, prostaglandinas e prostaciclina.5 Os nossos receptores ficam mais excitáveis inclusive a estímulos e óculos. 6 o nociceptores apresentam reações inflamatórias neurogênica.: liberam Prostaglandinas. e substância P acentuando o processo inflamatório. COCEIRA OU PRURIDO Mediada por fibras do tipo a delta e Tipo C. Estimulada por substâncias químicas como histamina liberação pelos mastócitos Na pele: reflexo de coçar Na mucosa: espirro e tosse. PLEXO Plexo cervical são os 4 ramos anteriores dos nervos espinhais cervicais superiores. Que inervam coletivamente os músculos infra- hioideos em forma de tiras, o diafragma, a pele que cobre a parte anterior e lateral do pescoço e o ângulo da mandíbula Plexo braquial são os 4 ramos posteriores dos nervos espinhais cervicais inferiores, juntamente com a maior parte dos primeiros ramos anteriores dos nervos espinhais torácicos Plexos lombar. Com raízes ventral de l um, l 2, l 3, l 4. Plexo sacral. Com raízes. L 4, l 5, S1, S2, S3, S4 ES 5 PROJEÇÕES NA MEDULA. Substância cinzenta Fibras Tipo C.: nociceceptor, termorreceptor, mecanorreceptor. Tipo fibras a delta.: nossa receptor e mecanorreceptor. Fibras a Beta.: mecanorreceptor, normalmente não nós receptivo. Conexão central, plasticidade neural A sensibilidade dependerá das conexões e fatores moduladores Tipos de neurônio: alto limiar: AD e C. Baixa o limiar: AD e C. Ampla faixa dinâmica: AB, Ad Tipo C. Neurotransmissor: Dor aguda: glutamato Dor crônica: substância p Inibidores: gaba, Encefalina MEDULA SUBSTÂNCIA BRANCA Tratos espinotalâmicos Origem em neurônio de segunda ordem Transmissão: dor, temperatura, pressão, e Tato grosseiro Decussão na comissura branca anterior. Dor e temperatura no mesmo segmento Os neurônios estão nas lâminas. I IV VIII SISTEMA DA COLUNA ÂNTERO LATERAL Trato Espinotalâmico lateral: do rápida e bem localizada. Trato Espinoretículotalâmico Dor lenta e difusa A projeção para for Causa reações comportamentais e autonômicas da dor. VIA NEO ESPINOTALÂMICA: Poucos neurônios; Conservação da somatotopia; Via núcleos talâmicos ventrais (PL); Dor rápida e grande resolução espacial VIA PALEO ESPINO RETÍCULOTALÂMICA: Muitos neurônios; Projeção difusa; Via núcleos intra-laminares; Dor lenta e difusa; Promove reações comportamentais e vegetativas da dor; Repercussão emocional: sofrimento; Dor referida. TRATOS ESPINOTALÂMICO Grupos 1 Lâmina I apicais coluna posterior 2 Lâminas IV e V, coluna posterior profunda 3 Lâminas VII e VIII, coluna anterior. Funiculo: Coluna de substância branca ao longo da medula espinhal. Correspondente à face interna das faces da medula espinhal. Trato ou fascículo: feixe de fibras nervosas com origem, trajeto, terminação em função comum Lemisculo: fita ou feixe de fibras sensitivas ou aferentes pertencente a um trato de que cruzam. O plano sagital mediano para se dirigir ao tálamo. VIAS DA DOR DO SISTEMA ÂNTERO LATERAL. Nervos cranianos obstétricos que penetram pelos nervos cranianos 579 e 10. Nervos espinhais. Do rápidas são estímulos cutâneos que causam reações motoras de natas de dominadas reflexo de retirada que afastam rapidamente o membro afetado de um estímulo nocivo. A experiência dolorosa sempre acompanhada de desconforto emocional condiciona as pessoas a evitarem a reincidência dos estímulos nocivos. O PORTÃO DA DOR Mecanismos em dose nos de analgesia: é possível regular o nível de excitabilidade do neurônio de segunda ordem via nós receptiva. Cérebro, tronco encefálico, medula, inibição do neurônio de segunda ordem= analgesia. O interneurônio exerce função inibitória. O neurônio de segunda ordem via nossa exceptiva comporta-se como um portão mudando as frequências dos PA que gera conforme o nível de atividade dos neurônios as diferentes. SISTEMA INIBITÓRIO.DESCENDENTE ENDÓGENO DE CONTROLE DA DOR ◦ MORFINA derivada do ópio ◦ RECEPTORES PARA MORFINAS ENDÓGENAS (=peptídeos opioides) Endorfinas Encefalinas Dinorfinas ◦ PRESENÇA EM VÁRIOS LOCAIS NO SNC Substância cinzenta periaquedutal (PAG) Núcleos da Rafe Corno dorsal da medula ◦ FUNÇÃO Modulação da neurotransmissão nociceptiva: 1. Inibindo a liberação do neurônio excitatório (neurônio de 2ª 2. Hiperpolarizando a membrana pré sináptica. SISTEMA COLUNA DORSAL LEMINISCO MEDIAL Esta é a maior via das quais as informações de toque, vibração dois pontos de discriminação e PROPRIOCEPÇÃO ascendem para o cortex cerebral!!! SISTEMA ÂNTERO LATERAL ESPINOTALÂMICO Esta é a maior via das quais as informações de TEMPERATURA ascendem para o cortex cerebral!!! ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA SENSITIVA MOTORA. TENS O termo tens provém da língua inglesa. O que significa estimulação elétrica nervosa transcutânea É uma técnica que consiste na aplicação de eletrodos sobre a pele intacta com o objetivo de estimular fibras nervosas de grande calibres mielinizadas permitindo condução elétrica Estimula sistemas analgésicos. A teoria das comportas postulada por meu saque tornou-se a base do entendimento do controle elétrico da dor. Vias de analgesia Teoria da comporta Sistema inibitório descendente endógeno de controle da dor. TEORIA DAS COMPORTAS. O TENS estimulará as fibras A alfa e A Beta e se for predominante inibirá o sinal da dor enviado pelas fibras A delta e C - O sinal será inibido nas células T e não ascenderá aos tratos espinotalâmicoslaterais do tálamo - Ocorre a liberação do neurotransmissorGABA ( na substância gelatinosa, que seria responsável pelo fechamento do portão para a condução da dor A base do efeito do TENS é a hiperestimulação das fibras tipo A para assim bloquear atransmissão das fibras tipo C ( nas comportas do corno posterior da medula O aminoácido gaba tem sua secreção na substância gelatinosa entre as frequências de 90 e 130 Hertz ponto produção de sensação de formigamento. Células t é o mesmo que o neurônio de segunda ordem. O neurônio de segunda ordem na via nossa exceptiva comporta-se como um portão mudando a frequências que gera conforme o nível de atividade dos neurônios aferentes. Substância gelatinosa: recebe fibras sensitivas pela raiz dorsal e contém um portão da dor que controla a entrada da sensibilidade dolorosa A estimulação elétrica tens é aplicada na superfície da pele e pode estimular a produção de endorfinas principalmente em baixas frequências de 2 a 10 Hz e moderada intensidade dose do limite do suportável para o paciente podendo gerar leves contrações musculares PULSOS DO TENS Os pulsos bidirecionais e assimétricos compensados ou seja a assimetria serve para evitar a acomodação quadrada para uma fase triangular para outra fase e compensado pois as 2 fases tem o mesmo tempo de duração intensidade. PARÂMETROS DO TENS 1 Frequência medida em Hz (número de pulsos por segundo). Para secreção de GABA na substância gelatinosa o ideal são frequências entre 90 e 130 Hz e para secreção de B endorfinas emprega se frequências abaixo de 10 Hz. 2 Largura de pulso elétrico medida em µs. A estimulação sensorial ocorre entre 20 e 50µs e a estimulação motora com valores maiores 180 e 250µs. 3 Intensidade ou amplitude da corrente em mA 4 Tempo de estimulação em minutos 5 Alguns aparelhos tem o parâmetro VIF ( Variação de intensidade e frequência). Utilizado para evitar acomodação. IMPORTANTE: Cuidar pois os valores podem ficar variando e não gerar o efeito desejado. TIPOS DE TENS CONVENCIONAL ACUPUNTURA BREVE - INTENSO BURST TENS CONVENCIONAL frequência de 90 a 130 Hertz Largura de pulso de 20 A50 os. Intensidade sensação de Paris 13 a aumentar atualmente Tempo de 30 a 60 minutoscom intervalo de 30 minutos entre cada aplicação. Intenção: ativar as fibras de grande diâmetro. Indicação: dor aguda dor extrema que impede o movimento, pós operatório. Tensa com futura. Frequência abaixo de 10 BRL. Largura de pulso de 180 250 os Intensidade: produção de contração visivelmente forte e rítmica da musculatura o batimento dessas contrações podem ser desconfortável, mas dentro do limite de tolerância ao desconforto do paciente. Tempo de 30 minutos Intenção: ativar as fibras de grande diâmetro estimular a liberação de beta endorfinas e relaxamento de fibras musculares retirada de toxinas e melhoria do metabolismo local Indicação: dor crônica. TENS ACUPUNTURA -Frequência- abaixo de 10Hz -Largura de pulso- 180 a 250μs -Intensidade- produção de contração visivelmente forte e rítmica da musculatura. O batimento destas contrações pode ser desconfortável, mas dentro do limite de tolerância ao desconforto do paciente. (aumentada gradualmente) -Tempo-30 minutos -Intenção- ativar as fibras de grande diâmetro e estimular liberação de B-endorfinas, relaxamento de fibras musculares, retirada de toxinas e melhoria do metabolismo local. Indicação: dor crônica. TENS Burst (ou Trens de pulso ou rajadas) Sistema especial de modulação de uma frequência mais elevada para outra mais baixa a fim de diminuir a impedância cutânea e tornar os estímulos mais eficazes e confortáveis Quanto maior a frequência menor a impedância da pele a passagem da corrente O que faz o modo burst é promover previamente uma frequência mais elevada a qual deverá ser modulada pelo fisioterapeuta ou definida pelo aparelho Principal indicação dores crônicas com músculos contraturados Frequência portadora 80 a 120 Hz Frequência das rajadas 2 a 8 Hz ..(Normalmente vem fixa no equipamento) Largura de pulso 50 a 200 µs Intensidade Alta intensidade produz contrações musculares e parestesia TENS Breve-Intenso Frequência- 60 a 150Hz Largura de pulso- 50 a 250μs Intensidade- estímulo sensorial e motor provocando contração muscular vibracional. O batimento destas contrações é desconfortável. (aumentada gradualmente) Tempo- 10 a 15 minutos Intenção- Ativar as fibras de grande diâmetro e Aumento de produção de endorfinas através do aumento do quadro álgico, pois estimula fibras de dor. • Pouco utilizado. VIF significa variação de intensidade e frequência e quando ativado varia automaticamente a frequência e a largura de pulso Normalmente varia - a frequência até metade da programada no aparelho Ex se programou a frequência em 120 Hz vai variar de 120 Hz a 60 Hz, 60 Hz a 120 Hz e assim por diante - a largura de pulso vai variar da programada no aparelho até 20 µs Ex se programou 50 µs vai variar de 50 µs a 20 µs, 20 µs a 50 µs e assim por diante Indicado para evitar acomodação Obs : Com a ativação do VIF gera valores excessivamente amplos (frequência e largura de pulso), fugindo da estimulação seletiva a qual se destina o TENS. Pode fugir do objetivo de analgesia para uma dor aguda ou dor crônica. ELETRODOS Eletrodos de carbono (precisam de gel condutor e faixas elásticas ou esparadrapo para fixa) Eletrodo autoadesivo (não necessitam de gel nem fita para fixação Deve ser individual) Obs Pode ocorrer ( alergia aos eletrodos, fitas adesivas, gel ou corrente elétrica Distribuir os eletrodos sobre os dermátomos . Ex : no tratamento de lombociatalgia COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS - Ambos os eletrodos colocados acima do local da dor - Eletrodos colocados nas margens distais e proximais da região dolorosa - Um eletrodo pode ser colocado na área da dor e o outro adjacente a coluna sobre a raiz nervosa relacionada - Ambos os eletrodos colocados distalmente ao local da dor - Dois canais (quatro eletrodos) colocados de forma cruzada ou interferencial - Um eletrodo sobre o ponto gatilho e outro da área de dor referida (cuidar pois pode aumentar a dor sobre o ponto gatilho) - Sobre o ponto motor (Tens tipo acupuntura) CONTRA INDICAÇÕES - Marca passo cardíaco: o campo elétrico do Tens pode interferir no funcionamento do marca passo. - Gravidez: o Tens não deve ser aplicado sobre o abdômen ou pelve pois não há estudos sobre o Tens no desenvolvimento fetal. O Tens não pode ser aplicado sobre o útero grávido pois poderia causar contrações uterinas e induzir trabalho de parto prematuro. - Epilepsia: Cuidar para não causar convulsão. -Pacientes com alterações cognitivas - Câncer: não utilizar sobre áreas com câncer (tumores). Dúvida se as correntes elétricas produzem crescimento celular. - Problemas cardiovasculares (Disritmias). - Áreas hemorrágicas - Sobre pele danificada ou com feridas - Sobre seio carotídeo (hipotensão) CORRENTE INTERFERENCIAL Corrente de média frequência A pele apresenta uma impedância a passagem da Corrente de média frequência menor quando comparada a corrente de baixa frequência. Geração da Corrente Interferencial Método tetrapolar São aplicados no paciente 4 eletrodos (dois canais) via transcutânea sendo que cada par de eletrodos forma um circuito independente Cada canal libera uma frequência diferente, de média frequência, que são chamadas de frequências portadoras As frequência portadoras mais empregadas são de 2 000 Hz e 4 000 Hz ..(São as duas frequências portadoras que a maioria dos equipamentos tem) FREQUÊNCIA DE TRATAMENTO. Frequência resultante da interferência dos dois canais. Chamada de AMF Modulação de Amplitude e frequência ). Frequência baixa. GERAÇÃO DA CORRENTE INTERFERENCIAL A corrente que sai do canal 1 (f 1 é fixa e a emitida pela canal 2 (f 2 é a somatória de f 1 mais a frequência terapêutica que o profissional vai escolher A resultante das frequências (f 1 f 2 é chamada de Interferência ou AMF (Modulação de Amplitude e frequência) e é uma corrente de baixa frequência não ultrapassando (na maioria dos aparelhos) 150 Hz (média frequência) CANAL 1 4000Hz (média frequência) CANAL 2 4080Hz (média frequência) AMF 80Hz (baixa frequência) Neste exemplo a frequência de tratamento ou AMF escolhida foi de 80Hz. Colocação do eletrodos e local da AMF resultante da interferência das duas correntes Os aparelhos possuem um dispositivo chamado VETOR que pode gerar um deslocamento dinâmico da interferência da área tratada, conhecida como varredura. CORRENTE INTERFERENCIAL BIPOLAR E TETRAPOLAR Quando se utiliza a Corrente Interferencial BIPOLAR o cruzamento (interferência) das duas correntes de média frequência ocorrem no interior do aparelho. Ou seja, já sai do aparelho a corrente AMF resultante de baixa frequência. Cada canal funciona independentemente. EFEITOS FISIOLÓGICOS ANALGESIA - Estimulação das fibras mielínicas de grosso calibre e liberação de opióides endógenos. - Aumento da microcirculação Estímulo das fibras AB REPARO TECIDUAL Esse efeito ocorre principalmente pelo à modulação endógena nos tecidos que fazem parte do campo tetrapolar Ocorre pelo efeito metabólico que leva ao restabelecimento funcional e estrutural de diferentes tecidos . PARÂMETROS - Método ou modo de aplicação Tetrapolar X Bipolar - Interferência Fixa X modo Varredura Escolhemos o método Interferência fixa quando as lesões são localizadas, pontuais O modo varredura é utilizado quando o fisioterapeuta tem dificuldade de definir o local da lesão ou desencadeante do quadro álgico ex trigger points, dores referidas, etc Também indicado para edema já que a varredura estimula os esfíncteres capilares e linfáticos favorecendo a drenagem linfática Variação de frequência (Em alguns aparelhos é o SWEEP , SLOPE ou variação de Para evitar o efeito de acomodação (parece o VIF do Tens) Para ajustar esteparâmetro precisamos inserir a frequência que queremos que seja somada a frequência de tratamento ( e como deve ser esta variação Exemplo Se colocamos um frequência de tratamento de 100 Hz ( e colocamos uma variação de frequência de 50 Hz vai ocorrer uma variação de 100 Hz até 150 Hz e depois retorna para 100 Hz consecutivamente Exemplo: No aparelho escolhemos uma AMF base de 90 Hz e escolhemos uma variação de frequência de 40Hz. A corrente começará com uma AMF de 90Hz e passará sucessivamente por todas as frequências para chegar em 130Hz e posteriormente regredirá gradativamente até 90Hz durante todo o tempo de tratamento. Neste caso se colocarmos o parâmetro ( Sweep ou Slope - 6/6 subirá de 90Hz até 130Hz em 6 segundos e descerá de 130Hz até 90Hz em 6 segundos e assim sucessivamente. - 1/5/1 subirá de 90Hz até 130Hz em 1 segundo ficará 5 segundos em 130Hz descerá para 90 em 1 segundo e ficará 5 segundos em 90Hz e assim sucessivamente. - 1/1 subirá em 1 segundo para 130Hz e descerá em um segundo para 90Hz e assim sucessivamente. PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO DA CORRENTE INTERFERENCIAL Higienização da pele Se a pele tiver muito pelo solicitar que faça a tricotomia Colocar os eletrodos ou autoadesivo ou de silicone com gel Frequência portadora: 2000Hz (2KHz) ou 4000Hz (4KHz) Frequência base (AMF)= frequência de tratamento. Escolhida dependendo o estágio da lesão/disfunção/dor. Agudo/Subagudo/Crônico. Sweep ou Slope = Selecionar esse parâmetro se não quiser que ocorra acomodação. Se não quiser que varie não habilite!. É a maneira para que haja a variação da frequência base mais a variação de frequência e vice versa (6/6, 1/5/1 ou 1/1) Variação de Frequência = Selecionar esse parâmetro se não quiser que ocorra acomodação. Selecionar apenas quando quiser uma variação de frequência. Se não quiser que varie não habilite! É a frequência que vai ser somada a frequência base (AMF) de acordo com o SWEEP/SLOPE selecionado. Modo da Corrente Interferencial = Tetrapolar ou Bipolar Tempo= 30 minutos Modo varredura ou Fixa (Estática) Neste equipamento: Normal a resultante vai ficar estática/fixa. Vetor automático Vai varrer uma área maior. Varredura. INTENSIDADE Aumentar a intensidade dos canais lentamente e ao mesmo tempo buscar informação do paciente sobre a percepção da corrente que já deve ter sido previamente informada para ele O paciente deve referir uma sensação de compressão ou aperto no local Aumentar a intensidade até o limite da sensação forte porem não deve ser brusca ou incômoda EFEITOS Estimulação da membranas excitáveis ( nervos e células sensórias incluindo fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas Modificação da permeabilidade das membranas celulares e dos mecanismos de transporte através da membrana celular Ação sobre as organelas das membranas celulares, especialmente o retículo sarcoplasmático que se estende por todas fibras musculares que contem os íons cálcio Vasodilatação pelo estimulo do sistema nervoso vegetativo Analgesia INDICAÇÕES As indicações são amplas. Como exemplos: Síndrome do túnel do carpo, Epicondilite , tendinites, cervicalgias , dorsalgias e lombalgias, fasciite plantar, entorse articular, trigger point, contraturas, processos inflamatórios, fibromialgia, edema, dor, etc... CONTRA INDICAÇÕES Marca passo cardíaco: o campo elétrico do Tens pode interferir no funcionamento domarca passo. Gestantes Epilepsia Pacientes com alterações cognitivas Câncer: não utilizar sobre áreas com câncer (tumores). Dúvida se as correntes elétricas produzem crescimento celular. Áreas de resposta sensorial prejudicadas Áreas hemorrágicas Sobre pele danificada ou com feridas Sobre seio carotídeo (hipotensão) ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL - FES TIPOS DE UNIDADES MOTORAS As fibras musculares Fásicas (brancas claras) contêm poucas mitocôndrias e utilizam o metabolismo anaeróbio (sem oxigênio) Essas fibras contraem se de maneira rápida e potente porém entram em fadiga facilmente VELOCIDADE As fibras musculares Tônicas (vermelhas escuras são caracterizadas por uma grande quantidade de mitocôndrias e enzimas especializadas para o metabolismo oxidativo energético São relativamente lentas para contrair porém mantêm a contração por muito tempo sem fadiga São músculos antigravitacionais SUSTENTAÇÃO As unidade motoras rápidas possuem fibras brancas e as unidades motoras lentas possuem fibras vermelhas Neurônios motores rápidos tendem a gerar rajadas ocasionais de alta frequência de potenciais de ação 30 a 60 impulsos por minuto), enquanto neurônios motores lentos são caracterizados pela relativa estabilidade da atividade de baixa frequência 10 a 20 impulsos por segundo) Músculos requisitados para produzirem níveis moderados de tensão por longos períodos de tempo apresentam uma alta porcentagem de fibras musculares resistentes a fadiga, já os músculos requisitados para produzirem níveis de força rápidos e altos por breves intervalos contêm uma alta porcentagem de unidades fatigáveis fortes e de contração rápida. Deslizamento entre a actina e miosina e diminuição do tamanho do sarcômero = contração BASE MOLECULAR DA CONTRAÇÃO MUSCULAR COMO OCORRE O DESLIZAMENTO DE FILAMENTOS? O deslizamento dos filamentos ocorre devido a interação entre o principal filamento protéico grosso (MIOSINA) e o principal filamento protéico fino (ACTINA) As cabeças das moléculas de miosina expostas ligam se as moléculas de actina sofrendo uma alteração de forma que provoca um movimento de rotação Essa rotação faz com que os filamento grosso mova se em relação ao filamento fino As custas de ATP as cabeças da miosina desprendem se e desconectam se para que o processo possa se repetir Quando o músculo está em repouso, a miosina não pode interagir com a actina pois os locais de ligação da miosina na molécula de actina estão cobertos pela proteína troponina O cálcio inicia a contração ligando se a troponina expondo assim o local onde a miosina liga se a actina O relaxamento ocorre quando o cálcio é sequestrado pelo retículo sarcoplasmático ELETROESTIMULAÇÃO A eletroestimulação muscular pode ser considerada uma inovação tecnológica para melhora das condições musculares em diferentes áreas ou especialidades como ortopedia, desportiva, neurologia, dermatofuncional tanto no â mbito hospitalar ambulatorial e domiciliar ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL FES A estimulação elétrica funcional (FES) é uma técnica destinada a produzir contrações mediante trens de impulsos Pode ser definida como uma ativação nervosa controlada por meio da aplicação de uma corrente de baixa frequência para produzir uma determinada resposta em um músculo paralisado DIFERENÇA ENTRE ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR (RUSSA) X ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES) CORRENTE RUSSA Estimulação do músculo através do seu nervo periférico intacto, que não apresenta distúrbios de excitabilidade elétrica, com o objetivo de restaurar, manter ou melhorar sua capacidade funcional (Corrente Russa) FES É uma forma de eletroterapia capaz de produzir contrações musculares com objetivos funcionais Trata se de uma estimulação de músculos desprovidos de controle motor ou com insuficiência contrátil ou “ com o objetivo de produzir um movimento funcional e utilizável FES com bicicleta melhora a locomoção em pacientes com Acidente Vascular encefálico Isquêmico em fase pós aguda. O FES é aplicado para restabelecer a função neuromuscular prejudicada ou perdida, como ficar em pé ou caminhar através da aplicação de pulsos elétricos nas vias neurais ou diretamente sobre o músculo O FES é uma modalidade de eletroterapia aplicada em músculos plégicos e/ouparéticos decorrentes de lesão do neurônio motor superior com o objetivo de executar movimentos funcionais Condições para utilização do FES: - A musculatura deverá conservar o circuito de inervação motora entre a medula e o músculo, mesmo que falte o controle central. - O paciente não deve conservar a sensibilidade na região de fixação dos eletrodos, pois a estimulação é muito intensa e sensitivamente pouco suportável. - A musculatura e nervo que será estimulado deverá ter conservado a atividade motora e nervosa. Senão a estimulação não conseguirá resposta adequada. As correntes usadas devem ser bifásicas para evitar o componente galvânico e agressão da pele. - Os impulsos devem ser relativamente curtos, em geral menor que 1ms e frequências entre 10 50Hz . FES para dorsiflexão assistida do pé e tornozelo FES para ortostatismo e marcha em lesões medulares FES para subluxação do ombro FREQUÊNCIAS MAIS UTILIZADAS FES Sugere se frequências que variam de 10 a 50 Hz F muito baixa 10 Hz) não permite contração muscular funcional eficiente F muito elevada 50 Hz) produz fadiga muscular As indicações terapêuticas mais frequentes na técnica do FES são de pulsos com duração entre 0 2 ms e 0 5 ms Músculos desnervados não são ativados por pulsos com duração menor que 0 1 ms Pulsos com duração superior a 0 5 ms produzem sensação desagradáveis Aos pulsos elétricos utilizados no FES são da ordem de décimos de milissegundos, que apenas conseguem produzir contração muscular porintermédio do estímulo do nervo periférico Assim as enfermidades que acometem o neurônio motor inferior e a placamotora não respondem ao FES Aslesões cerebrais e medulares tem capacidade de responder ao FES O FES é indicado na espasticidade leve a moderada com melhores resultados nas lesões corticais, pois relaxam os músculos espásticos por inibição recíproca (efeito imediato) e podem provocar alteração da viscoelasticidade muscular (efeito tardio) PARÂMETROS A SEREM DETERMINADOS NUM ESTIMULADOR FES 1 Rampa ou tempo de subida do trem de pulsos 2 Tempo de contração muscular isométrica 3 Rampa ou tempo de descida do trem de pulsos 4 Tempo de repouso Além destes deve se determinar: - Largura do impulso em ms ou µs - Frequência dos impulsos em Hz - Intensidade da corrente em mA - Tempo de duração da estimulação em minutos PARÂMETROS DE MODULAÇÃO: tempo de contração ON e de repouso OFF. TEMPO DE CONTRAÇÃO (TEMPO ON ) ): tempo em que um trem de pulso é fornecido, ou seja, tempo que há a contração muscular. Esse é o momento da contração máxima, quando ocorre o encurtamento das fibras musculares. TEMPO OFF : descanso muscular. tempo entre o trens de pulso, ou seja quando cessa a contração muscular. Este tempo deve ser o dobro do tempo ON para evitar fadiga. PARÂMETROS DE MODULAÇÃO: Rampa de subida e descida. A rampa determina um aumento ou diminuição gradativa da duração do pulso e da amplitude do pulso, variando de 1 a 5 segundos O aumento gradual é a rampa de subida (ou rise ) e a diminuição é a rampa de descida ( decay Sugestão de uso de tempo de subida e descida: no início do tratamento 3 segundos e depois em uma fase mais adiantada 2 segundos. Contra indicações Osteoporose severa Limitações articulares importantes Alterações cardiovasculares ou circulatórias Lesões tróficas Intolerância ao estímulo elétrico Espasticidade severa Epilepsia
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