Buscar

RESUMO DE ELETROTERAPIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Eletroterapia. 
Existem 2 tipos de onda 
 onda transversa. Que pode ser simulada 
levantando abaixando. Uma extremidade de uma 
mola rapidamente. Exemplo ondas 
eletromagnéticas. 
ondas longitudinais que podem ser 
demonstrados em estendendo a mola em seu 
cumprimento e soltando em seguida. Exemplos 
terapia por ultrassom. 
 O comprimento da onda é a distância que 
separa: consecutivos e que se encontram na 
mesma posição de vibração. 
A frequência de uma onda representa o número 
de oscilações executadas pela fonte que produz 
a Onda., cada segundo. Ponto a frequência é 
medida em Hertz. Onde um Hertz é um ciclo 
segundo. 
O período. Representa um intervalo de tempo 
que corresponde uma oscilação completa da 
fonte que produz a onda. 
A velocidade de propagação de uma onda é a 
rapidez com que a onda se propaga em 
determinado meio ponto depende da distância 
percorrida pela onda e também do intervalo de 
tempo gasto para percorrer essa distância. 
POLARIZAÇÃO. 
São ondas unilaterais como por exemplo. Uma 
pilha é polarizada e unidirecional com os polos 
positivos (+) e negativos (-). 
É dito que a onda está polarizada. Quando a mola 
é sempre movida em uma direção fixa. 
Onda despolarizada quando as ondas ou as 
direções no qual a mola é movida estão em 
inúmeras direções diferentes. 
ELETRICIDADE. 
A matéria é feita de átomos com um átomo 
sendo a menor partícula de um elemento que 
pode ser identificada como sendo daquele 
elemento. 
O átomo é feito de um núcleo central carregado 
positivamente + , ou seja constituído de prótons 
carregados positivamente. 
nêutrons sem carga. 
Partículas carregadas negativamente. Que são 
os elétrons orbitando ao seu redor 
EM OUTRAS PALAVRAS SÃO NEUTROS E 
PRONTOS NUM NÚCLEO ORBITADOS POR 
ELÉTRONS 
Um átomo. Contém a mesma quantidade de 
prótons (+) e elétrons (-), deste modo não há uma 
carga resultante. 
Se esse equilíbrio é destruído o átomo tem uma 
carga resultante diferente de zero e é chamado 
de íon. 
Se um eletron é removido do átomo este torna 
se o íon positivo. 
 Se um elétron é acrescentado ao átomo este 
torna se um íon negativo. 
 
 
 
Para produzir um campo elétrico uniforme basta 
utilizar 2 placas planas e paralelas eletrizadas 
com cargas de mesmo módulo. E sinais opostos. 
Por exemplo um capacitor. 
Corrente elétrica.: a corrente medida quando 
usamos um amperímetro. E a unidade em que é 
dada a um ampere. 
Um ampere representa um Coulomb de carga. 
Fluindo através de um ponto em um segundo. 
Há 2 tipos de corrente elétrica. 
A corrente direta: Está em uma direção apenas. 
Corrente alternada. É aquela na qual a corrente 
flui primeiro por um caminho e depois para o 
outro 
O fluxo de elétrons ocorre apenas em uma 
direção, um fluxo de partículas carregadas em 
uma única direção. 
Potência.: a unidade de medida de potência é o 
Watt, potência é a taxa com que eu trabalho é 
feito de modo que um whatt é um joule/segundo 
= a um lote igual a um jaule/segundo. 
Capacitância: Capacitor, qualquer dispositivo 
passivo capaz de armazenar carga elétrica. 
Um capacitor armazena carga até que a pessoa 
possa liberá-la. Tornando-se parte de um 
circuito elétrico completo. Se você aplica um 
potencial elétrico, v, entre 2 placas de um 
capacitor uma placa se torna carregada 
positivamente e a outra negativamente. Com 
carga igual. 
A eletroterapia ela é dividida em 
Eletroanalgesia e eletroestimulação. 
Eletroanalgesia.: corrente galvânica, tens, 
corrente interferencial. 
Eletroestimulação: FES., corrente russa., micro 
correntes., corrente australiana 
CORRENTE GALVÂNICA contínua. 
É a forma mais antiga de eletroterapia. 
O experimento mais conhecido de deluc foi o uso 
de drogas le traz como estricnina. Positivo esse 
aneto negativo em coelhos. Ele demonstrou que 
poderia introduzir o íons me medicamentoso no 
organismo dos animais. 
A corrente galvânica apresenta fluxo 
constante de elétrons em uma só direção. 
Apresenta efeitos polares: em uma solução os 
íons podem se dispersar pelo meio como também 
associar-se com outros que estejam próximos., 
devido às cargas elétricas existente entre eles 
(atraindo-se ou repelindo-se) Esse efeito 
chama-se eletroforese. 
Utiliza se 2 polos diferente um Positivo e um 
negativo. 
O pólo positivo é vermelho. É vaso dilatador. 
Chama-se. anodo. 
O pólo negativo é preto. É vaso constritor 
Chama-se catodo 
EFEITOS BIOFÍSICOS DA CORRENTE 
GALVÂNICA 
O efeito Eletrotermal. O tráfico da corrente 
elétrica através de uns contidos nos líquidos 
orgânicos produz calor entre 1 e 2° na pele. Sob 
os eletrodos. 
O calor produzido pela corrente galvânica não é 
suficiente para causar sensação térmica na pele, 
é capaz de produzir os efeitos fisiológicos 
específicos nas microestruturas do corpo, ou 
seja, podem queimar a pele. Sem produzir. 
Aumento de temperatura. 
tempo de 15 minutos de aplicação da corrente 
galvânica. Sempre molhando as esponjas com que 
contém os eletrodos. 
EFEITO ELETRO FÍSICO. 
Os ânions, seguem em direção ao pólo positivo. 
os cátions, seguem em direção ao pólo negativo. 
Esse efeito é chamado de eletroforese. 
EFEITO ELETROQUÍMICO. 
A eletrólise é o uso de energia elétrica para 
produzir reações químicas. 
Quando a corrente galvânica é aplicada no corpo 
os íons positivos ( e negativos ( dissolvidos nos 
fluídos corporais são movimentados segundo sua 
polaridade em direção a região subcutânea 
próxima da colocação dos eletrodos na 
superfície da pele 
Após a concentração de íons, ocorrerá reação 
química específica sob cada eletrodo com 
formação de ácido no ânodo + (liberação de 
oxigênio) e de bases no cátodo --(liberação 
de hidrogênio). 
Por exemplo: 
Uma solução aquosa de Cloreto de Sódio ( NaCl ) 
sob ação da corrente galvânica provoca 
dissociação eletrolítica do sal de íons de cloro e 
íons de sódio. 
O cloro (íons eletricamente negativo) flui para o 
polo positivo perde sua carga elétrica e reagindo 
com a água produz uma reação ácida ( HCl)- O 
ácido clorídrico no ânodo pode causar ferida 
endurecida e vermelha (queimaduras 
O sódio (íons eletricamente positivo) flui para o 
polo negativo perde sua carga elétrica e 
reagindo com a água produz uma reação alcalina 
( NaOH ). O hidróxido de sódio no cátodo pode 
causar necrose no tecido por isquemia 
(queimaduras 
Ambos são queimaduras químicas. 
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA CORRENTE 
GALVÂNICA. 
Efeitos polares.: ocorrem diretamente na pele. 
Embaixo dos eletrodos, consiste em reações que 
se produzem pela chegada e acúmulo de e um 
abaixo dos eletrodos. 
Sob os eletrodos positivos. Em vermelho. São 
produzidos na pele ácidos com liberação de 
oxigênio e ocorre a formação de ácido clorídrico 
HCI, deixando a pele ressecada e endurecida. 
Nota se uma leve depressão cutânea pela 
retirada de líquido. 
Sob o eletrodo negativo os pretos. Eles são 
atraídos pelo sódio e outros cátions formando 
reação alcalina. (OHNa). Deixando a pele com 
aspecto úmido e amolecida. Ponto acúmulo de 
líquido ocorre vasodilatação e excitação 
nervosa. 
 
 
Eletrodo positivo + 
- Redução de pH pela acidez tecidual 
- Anaforese (rejeição de íons 
- Aneletrotonus (sedação elétrica 
- Vasoconstrição 
- Excesso de carga queimadura ácida 
Eletrodo negativo 
-Elevação de pH 
- Cataforese (rejeição de íons negativos) 
- Cateletrotonus (excitação elétrica 
- Vasodilatação 
- Excesso de carga queimadura alcalina 
Eletrotônus: o pólo negativo da corrente 
galvânica promove uma maior excitabilidade na 
membrana, pois permite a ativação dos canais de 
sódio resultando em despolarização. 
Analgesia: ocorre no pólo positivo pela sedação 
elétrica nervosa e diminuição da excitabilidade 
levando a diminuição da dor. 
Vasodilatação: ocorre pela ação da corrente 
sobre os nervos vaso motores e provoca 
hiperemia. Ponto há um aumento da irrigação 
sanguínea queacarreta em maior nutrição 
tecidual ponto esse efeito ocorre com mais 
intensidade no pólo negativo. 
Aumento da ação de defesa: com a 
vasodilatação e o consequente aumento da 
irrigação sanguínea haverá um aumento de 
elementos fagocitários e anticorpos que estão 
no sangue na área eletroestimulada esse efeito 
ocorre principalmente sobre o pólo negativo. 
Endosmose (Eletrosmose): é a transferência do 
líquido de um polo para outro. E isso ocorre do 
pólo positivo para o pólo negativo. 
polo positivo repele os Líquidos, Polo drenante. 
Pólo negativo atrai líquidos., atuação hidratante. 
Eletrodos são placas metálicas de aço inoxidável 
ou de carbono sempre revestidos por uma 
esponja ou tecido umedecido. 
Rolo que é utilizado para procedimento estético 
facial com menor risco de queimadura. 
Máscara. Para aplicação facial. Sempre tendo 
cuidado com queimaduras nas regiões de 
proeminência nos na face. 
O eletrodo auto adesivo não pode ser usado para 
a iontoforese. 
Deve-se garantir a presença de água na 
interface. Maioria das vezes utilizando esponjas 
de algodão embebidos ou em gel a base d’água. 
DOSIMETRIA. 
Medição da área do eletrodo e multiplicar esse 
valor por uma constante de 0,15. 
- O resultado final será mA /cm2 (intensidade 
da corrente a ser aplicada na pele do paciente) 
Exemplo abaixo: 
10 x 5= 50cm2 x 0,15= 7,5mA /cm2 
Devemos utilizar eletrodos do mesmo tamanho 
visando os efeitos, os efeitos eletrotônus ou 
eletrotônus. 
- O uso de eletrodos de tamanhos diferentes 
será utilizado visando os efeitos polares sob um 
eletrodo (iontoforese, microgalvanopuntura em 
estrias). 
# Quando usamos 2 eletrodos de tamanhos 
diferentes chamamos o menor de ATIVO e o 
maior de DISPERSIVO (que servirá só para 
fechar o circuito e deve estar distante da área 
tratada). 
O desejável são os efeitos eletroquímicos que 
acontecem com baixas intensidades e seguras 
para não produzir, lesão cutânea. 
O tempo de tratamento é de 10 a 15 minutos 
Questionar a sensibilidade do cliente se a 
formigamento e não agulhada. Assim como 
cuidar de queimaduras. 
COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS. 
A colocação longitudinal é utilizada quando 
buscamos efeitos ascendentes descendentes ou 
seja analgesia e excitação elétrica nervosa. Ou 
para drenagem de um Edema. 
A colocação transversal é empregada para 
áreas menores ficando o eletrodo em cada lado 
do segmento utilizado para articulação ou palmar 
usada com iontoforese. 
 TÉCNICAS DE APLICAÇÃO. 
 limpar e desengordurar a área 
 Paciente em posição confortável. 
 Antes de ligar o aparelho vê se está zerada a 
intensidade. 
 As esponjas devem estar uma e descidas com 
água corrente e fixada juntamente com os 
eletrodos de forma uniforme para não haver 
concentração de intensidade. 
 Evitar proeminências ósseas. Para evitar 
queimaduras. 
 A intensidade é aumentadas 
progressivamente até atingir a amplitude 
determinada previamente, considerando a 
área do eletrodo multiplicada. Pela constante 
0,15. 
 A intensidade não deve ser obtida pela 
sensação subjetiva do paciente. 
 Recomenda se utilizar uma seringa. Para. 
Manter a umidade da esponja durante todo o 
período de tratamento. 
É contraindicado sobre endoprótese: oxidação 
do metal. 
E também contra-indicações das correntes. 
Elétricas. 
 
 
 
IONTOFORESE. 
É o uso de corrente contínua (corrente 
galvânica) para aumentar a administração 
transcutânea de substâncias ionizáveis 
Os íons do agente ativo são carreados para a 
pele, através da repulsão contínua e 
movimentação do agente ativo por onde haja 
caminhos como poros e frestas do estrato 
córneo rompido 
As substâncias utilizadas se encontram em 
forma de soluções ionizáveis e quando 
submetidas a corrente galvânica são 
movimentadas de acordo com sua polaridade, 
assim como a polaridade do eletrodo ativo 
 
Carga de mesmo sinal se repelem e cargas de 
sinais diferentes se atraem. Usar a substância 
iontoforética sob o eletrodo da mesma 
polaridade. 
 
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO. 
A transferência de íons irá ocorrer 
principalmente nos dutos das glândulas 
sudoríparas, e em menor extensão nos folículos 
pilosos e nas glândulas sebáceas 
 Os efeitos poderão ser locais ou sistêmicos (já 
que mistura se nos tecidos através da corrente 
sanguínea) Embora o efeito sistêmico não é 
objetivo principal 
 A ação da corrente galvânica como da 
iontoforese é superficial, podendo liberar o 
agente ativo em profundidade que varia de 6 mm 
a 20 mm 
DOSIMETRIA. 
Deve-se ter cuidado com a sensibilidade do 
cliente para que não haja lesão por 
superdosagem. 
Cada produto tem um comportamento 
eletroforético diferente que depende das 
substâncias contidas nas formulações 
eletroforéticas , necessitando de dosagem 
específica para cada produto ionizável. 
De acordo com a literatura a dose da solução 
iontoforética liberada durante o tratamento é 
medida em miliamperes minuto ( mA x min), ou 
seja, “amperagem da corrente multiplicada pela 
duração do tratamento”. 
Exemplo: 
se a dosagem recomendada para uma substância 
terapêutica for de 36 mA x min. Pode se modular 
no aparelho de várias formas: 
- 1mA por tempo de 36 min (1mA x 36 min=36mA 
min) 
- 2mA por tempo de 18min (2mA x 18 min=36mA 
min) 
- 3mA por tempo de 12min (3mA x 12 min=36mA 
min) 
- 4mA por tempo de 9min (4mA x 9 min=36mA 
min) 
Importante que estes dados (intensidade da 
corrente por cm2 do eletrodo, polaridade, 
duração da sessão) os fabricantes dos produtos 
ionizáveis 
Concentração da substância ionizante 
DEVE SER PEQUENA , CERCA DE 1% A 3% 
POIS SÃO MAIS EFETIVASQUE 
CONCENTRAÇÕES MAIORES. 
 
 
 
ELETRODOS 
Eletrodo tipo Rolo. 
Eletrodo fixo. 
As causas mais comuns de queimadura na 
iontoforese são a resistência da pele, a esponja 
e ou algo dão dos eletrodos secos, o mau contato 
do eletrodo com a pele e a intensidade alta. 
Quando a ionização ocorre por eletrodos 
metálicos (diretamente na pele) a intensidade da 
corrente deverá ser a níveis menores que 1 mA 
(por isso chamada de microamperagem 250 a 
300 microamperes 
INDICAÇÕES. 
 Analgesia. 
 Lesões inflamatórias locais. 
 Relaxante muscular. 
 Cicatrizante. 
 Anti edematoso. 
 Peeling facial e corporal. 
 Rejuvenescimento cutâneo 
 
SUBSTÂNCIAS IONTOFORETICAS 
ions 
Ácido acético. Polaridade negativa solução de 
20 a 50 mg/ml. Indicações: calcificações 
tendinite calcificada. 
Adrenalina Polaridade positiva solução de 2% 
Indicações: vasoconstritor. 
Atropina sulfato, polaridade positiva, solução de 
0,1 a 0,25 mg/ml. Indicado: hiperhidrose. 
Cloreto de cálcio, polaridade positiva solução de 
2%. Indicação: micro espasmos ombro congelado 
Calcitonina, polaridade positiva. Solução de 
100UI. Indicado para inflamação, reparo calor 
ósseo. 
Cloreto de sódio, polaridade negativa, solução 
de 2%, indicada para quelóide aderência. 
Dexametasona, polaridade negativa, solução de 
4 a 8 mg / ML, indicado para tendinite bursite 
Hialuronidase, polaridade positiva, solução de 
150 U.D. Indicado para edemas celulite 
Iodeto de potássio, polaridade negativa, 
solução de 100 mg/ml indicado para fibrose e 
aderência 
Lidocaína, polaridade positiva, solução de 4 a 
5%. Indicado para anestesia superficial. 
Os efeitos fisiológicos e terapêuticos dependem 
da natureza das substâncias introduzidas e da 
natureza do problema a ser tratado. 
 
Tempo de aplicação da iontoforese 
10 a 20 minutos 
- quando com eletrodo tipo rolo uma área de 
100cm2 deverá ser estimulado por 15 a 20 
minutos com movimentos extremamente leves.. 
CUIDADOS. 
 Certificar-se da polaridade. 
 Calibração dos aparelhos. 
 Evitar que se contraponha o efeito galvânico 
ao da substância. 
 Não aplicar os eletrodos sobre a pele alterada 
com feridas ou úlceras. 
 Orientar-se que nos primeiros 5 minutos da 
primeira sessão seja observado o estado da 
pelepois a chamada erupção galvânica por 
hipersensibilidade a corrente acontece 
durante esse tempo. 
CONTRA-INDICAÇÃO. 
- Diminuição de sensibilidade 
- Hipersensibilidade à corrente contínua 
- Grandes áreas em uma só sessão, pode ocorre 
efeitos sistêmicos 
- Procedimentos não compatíveis com a 
iontoforese peeling abrasivo ou ácidos que 
tornam a pele sensível ou que aumenta 
predisposição a queimadura) 
- Sobre implantes metálicos e marca passo 
- Alergia medicamentosa ou hipersensibilidade 
ao medicamento utilizado 
- Tecidos neoplásicos 
 
FISIOLOGIA DA DOR 
A dor é uma experiência sensorial e emocional 
desagradável associada a danos nos tecidos, 
efetivos ou potenciais ou descrita em função 
desses mesmos danos 
Anuncia um estado de emergência ou urgência 
para o organismo. 
Apesar de causar desconforto é uma 
modalidade sensorial de grande valor 
adaptativo e é parte integrante dos sintomas 
de muitas doenças e auxilia diagnóstico. 
NOCICEPÇÃO: conjunto de eventos neurais 
através do qual os estímulos nocivos são 
detectados, convertidos em impulsos nervosos e 
transmitidos da periferia para o SNC No 
encéfalo, particularmente no cérebro, os 
estímulos associados à lesão real ou potencial 
são interpretados como dor 
A dor é classificada em dor somática. E dor 
visceral 
DOR SOMÁTICA. 
Cutânea superficial: rápida e bem localizada. 
 lenta e difusa. 
Tecidos profundos: lenta e difusa. 
DOR VISCERAL: lenta e difusa. 
Ambas são dores nociceptivas. 
A classificação da dor está em. 
Aguda, crônica, nociceptiva, neuropática. 
DOR AGUDA E DOR CRÔNICA. 
 
dor aguda é um sinal dirigido ao cérebro sobre 
um estímulo nocivo que está. Produzindo um dano 
tecidual. 
A intensidade está relacionada com um estímulo 
desencadeantes. 
Tem função distintiva de alerta ou de proteção. 
Pode ser claramente bem localizada. 
 
Dor crônica 
Não está relacionado com um acontecimento 
desencadeante 
A intensidade não está relacionada com o 
estímulo desencadeante 
Perdeu a função de alerta ou de proteção 
Nem sempre é localizada numa área concreta 
pode ter irradiações. 
É uma comodidade grave com o impacto nos 
resultados clínicos e na qualidade de vida. É um 
desafio terapêutico especial. Associa-se a um 
complexo de conjuntos de mudanças físicas e 
psicológicas. É uma doença por si mesma e 
suponho um ônus os sistemas de saúde. 
 
 
 
 
 
 
A DOR NÃO É UMA ENTIDADE 
SENSORIAL HOMOGÊNEA 
 
A DOR NOCICEPTIVA ela é bem localizada 
constante e dolorosa e pulsátil. 
A causa dos resposta inflamatória ou não 
inflamatória a estímulos nocivos e danos aos 
tecidos. Divididas em.: somáticas e visceral. 
Somática superficial.: a dor superficial pode 
começar como uma dor pulsante que se torna 
surda. 
Somática profunda: a dor profunda é surda. 
Visceral.: episódica, mal localizada, apresenta 
reações nervosas autônomas. 
 
A DOR NEUROPÁTICA: percebida como 
queimação, formigamento ou choque 
Não tem função útil 
É anormal 
É difícil diagnosticá-la e tratá-la 
Pode estar acompanhada por alodinia, 
parestesia, dor paroxística. 
É acompanhada por cor mobilidade grave e má 
qualidade de vida. 
Causa: uma lesão primária no sistema nervoso. 
Periférico e central. 
Dor neuropática no sistema nervoso periférico.: 
raízes nervosos. 
Dor neuropática no sistema nervoso central.: 
encefalo 
 A alodinia. Caracteriza-se por dor 
causada por um estímulo que normalmente 
não provoca dor. 
 
 
 
DOR NOCICEPTIVA 
Os estímulos fisiológicos incluem: lesão 
mecânica. Como uma picada 
Lesão química. Como calor ou frio nocivo 
Os estímulos clinicamente relevantes incluem: 
forças mecânicas anormais como artrose. 
Dano de um órgão como por exemplo Angina 
claudicação isquêmica. 
A dor nociceptiva responde bem ao tratamento 
com: inibidores da síntese de prostaglandinas 
como paracetamol e opióides. 
DOR INFLAMATÓRIA. 
Sensibilização central e periférica 
Divide-se em: inflamação tecidual. E 
hipersensibilidade e dor. 
Os estímulos clinicamente relevantes são: 
Inflamação articular, trauma tecidual, cirurgia. 
DOR NEUROPÁTICA. 
Agulhadas e queimação 
Está associada 
 Expressão reduzida dos receptores 
opióides 
 Fibras neuronais com aumento de fibra. 
 Aumento de canais. NA. E a atividade no 
processamento das sensações valorosos. 
 
As lesões ou doenças no sistema nervoso central 
são acidente cerebrovascular, lesão medular, 
esclerose múltipla. 
Sensibilização periférica. 
As lesões ou doenças relacionadas com a dor 
neuropática são: neuropatia tóxicas. Ou 
metabólicas. Infecções virais como AIDS 
infecções por herpes zoster. 
Os agentes opióides antidepressivos anti 
epilépticos são mais eficazes contra a dor 
neuropática. Que os IRS. 
A DOR EVOCA EXPERIÊNCIAS E REAÇÕES 
MÚLTIPLAS COMO: 
Experiência sensorial: do rápida e dor lenta. 
Respostas motoras: somáticas que são o reflexo 
de retirada vocalização expressão facial posição 
anti álgica e choro. 
As viscerais que: são sudorese vasoconstrição 
periférica náuseas vômitos etc 
Experiência psicológica: ansiedade depressão 
dor crônica sofrimento alterações de 
comportamento. 
 
Receptores da dor: nociceptores. 
São amplamente espalhados em todos os 
tecidos, com exceção do tecido nervoso. 
Terminações livres 
Térmicos, mecânicos, químicos. 
 
 
 
 
Calibre dos axônios. 
Axônios A alfa.: próprioceptores,Músculos 
esqueléticos. 
Axônios A beta.: Mecanorreceptores. da pele. 
Axônio A Delta.: dor e temperatura. 
Axônios. Fibra tipo C: Do, temperatura, 
vibração. 
As fibras a delta, Dor. rápida.e Tipo C., dor. 
Lenta. 
 
A DOR RÁPIDA vem em pontada, e bem 
localizada.; as fibras. A delta., condução rápida 
de 12 a 30 milisegundos, de auto Limiar., 
nociceptor unimodal 
A DOR LENTA vem em queimação, mal 
localizada e difusa; Atingem as fibras ser, 
condução lenta, receptores mecânicos térmicos 
e químicos, receptores polimodais 
.As fibras a delta tem uma intensidade de dor 
mais alta e rápida enquanto as Fibras C. tem um 
intensidade menor um tempo maior. Ou seja 
dores lentas. 
As fibras nervosas de calibre. A alfa. A. Beta. 
São estimuladas pelo tens 
 
PARTICIPAÇÃO DOS MEDIADORES 
QUÍMICOS DA INFLAMAÇÃO. 
Substâncias químicas selecionadas libertadas. 
Com estímulos suficientes para causar lesões 
nos tecidos. 
Potássio em células danificadas 
Serotonina em plaquetas 
Bradicinina no plasma 
Histamina. Nos mastócitos 
Prostaglandinas em células danificadas 
Leucotrienos em células danificadas 
Substância p. Em aferentes nervosos primários. 
CIVILIZAÇÃO PERIFÉRICA 
A ação dos neuro mediadores, receptores 
Receptores ionotrópicos. 
1 Receptor de potencial o transitório. 
Receptores metabotrópicos. 
2 Via proteína G. 
3 Via tirosina quinase. 
 
 
 
Inflamação 
Calor dor. Rubor edema e perda da função. 
Processo reativo do tecido diante de um agente 
agressor. 
Os mecanismos da dor lenta são mais complexos 
e envolvem. 
Mobilização de células. 
Cascata de reações bioquímicas 
A membrana do neurônio nociceptivo fica com 
limiar mais baixo por causa das substâncias 
inflamatórias como prostaglandinas as 
bradicininas etc. 
HIPERALGIA aumento da sensibilidade dolorosa 
Estímulos antes inócuos passam a causar dor 
devido a facilidade de despolarização dos 
neurônios aferentes nociceptivos polimodais A 
hiperalgesia caracteriza se pelo aumento da 
sensibilidade à dor causada por um estímulo que 
normalmente provoca dor 
Que mecanismo causariam o aumento da 
sensibilidade dos receptores nociceptivos 
Resposta inflamatória. 
MECANISMO DA HIPERALGESIA. 
1.Sangramento, anóxia. 
2 extravasamentos de conteúdo celular. Com. 
Células natural kills, bradicininas. 
3 migrações de mastócitos como histamina e 
serotonina 
4 reações do ácido araquidônico, 
prostaglandinas e prostaciclina.5 Os nossos receptores ficam mais excitáveis 
inclusive a estímulos e óculos. 
6 o nociceptores apresentam reações 
inflamatórias neurogênica.: liberam 
Prostaglandinas. e substância P acentuando o 
processo inflamatório. 
 
COCEIRA OU PRURIDO 
Mediada por fibras do tipo a delta e Tipo C. 
Estimulada por substâncias químicas como 
histamina liberação pelos mastócitos 
Na pele: reflexo de coçar 
Na mucosa: espirro e tosse. 
PLEXO 
Plexo cervical são os 4 ramos anteriores dos 
nervos espinhais cervicais superiores. Que 
inervam coletivamente os músculos infra-
hioideos em forma de tiras, o diafragma, a pele 
que cobre a parte anterior e lateral do pescoço 
e o ângulo da mandíbula 
Plexo braquial são os 4 ramos posteriores dos 
nervos espinhais cervicais inferiores, 
juntamente com a maior parte dos primeiros 
ramos anteriores dos nervos espinhais torácicos 
Plexos lombar. 
Com raízes ventral de l um, l 2, l 3, l 4. 
Plexo sacral. 
Com raízes. L 4, l 5, S1, S2, S3, S4 ES 5 
PROJEÇÕES NA MEDULA. 
Substância cinzenta 
Fibras Tipo C.: nociceceptor, termorreceptor, 
mecanorreceptor. 
Tipo fibras a delta.: nossa receptor e 
mecanorreceptor. 
Fibras a Beta.: mecanorreceptor, normalmente 
não nós receptivo. 
Conexão central, plasticidade neural 
A sensibilidade dependerá das conexões e 
fatores moduladores 
Tipos de neurônio: 
 alto limiar: AD e C. 
Baixa o limiar: AD e C. 
Ampla faixa dinâmica: AB, Ad Tipo C. 
Neurotransmissor: 
Dor aguda: glutamato 
Dor crônica: substância p 
Inibidores: gaba, Encefalina 
 
MEDULA SUBSTÂNCIA BRANCA 
Tratos espinotalâmicos 
Origem em neurônio de segunda ordem 
Transmissão: dor, temperatura, pressão, e Tato 
grosseiro 
Decussão na comissura branca anterior. 
Dor e temperatura no mesmo segmento 
Os neurônios estão nas lâminas. I IV VIII 
SISTEMA DA COLUNA ÂNTERO LATERAL 
Trato Espinotalâmico lateral: do rápida e bem 
localizada. 
Trato Espinoretículotalâmico 
Dor lenta e difusa 
A projeção para for Causa reações 
comportamentais e autonômicas da dor. 
 
 
 
 
 
VIA NEO ESPINOTALÂMICA: 
Poucos neurônios; 
Conservação da somatotopia; 
Via núcleos talâmicos ventrais (PL); 
Dor rápida e grande resolução espacial 
VIA PALEO ESPINO RETÍCULOTALÂMICA: 
Muitos neurônios; 
Projeção difusa; 
Via núcleos intra-laminares; 
Dor lenta e difusa; 
Promove reações comportamentais e 
vegetativas da dor; 
Repercussão emocional: sofrimento; 
Dor referida. 
TRATOS ESPINOTALÂMICO 
 
Grupos 
1 Lâmina I apicais coluna posterior 
2 Lâminas IV e V, coluna posterior profunda 
3 Lâminas VII e VIII, coluna anterior. 
Funiculo: Coluna de substância branca ao longo 
da medula espinhal. Correspondente à face 
interna das faces da medula espinhal. 
Trato ou fascículo: feixe de fibras nervosas 
com origem, trajeto, terminação em função 
comum 
Lemisculo: fita ou feixe de fibras sensitivas ou 
aferentes pertencente a um trato de que 
cruzam. O plano sagital mediano para se dirigir 
ao tálamo. 
 VIAS DA DOR DO SISTEMA ÂNTERO 
LATERAL. 
Nervos cranianos obstétricos que penetram 
pelos nervos cranianos 579 e 10. Nervos 
espinhais. 
Do rápidas são estímulos cutâneos que causam 
reações motoras de natas de dominadas reflexo 
de retirada que afastam rapidamente o membro 
afetado de um estímulo nocivo. 
A experiência dolorosa sempre acompanhada de 
desconforto emocional condiciona as pessoas a 
evitarem a reincidência dos estímulos nocivos. 
O PORTÃO DA DOR 
 
Mecanismos em dose nos de analgesia: é possível 
regular o nível de excitabilidade do neurônio de 
segunda ordem via nós receptiva. 
Cérebro, tronco encefálico, medula, inibição do 
neurônio de segunda ordem= analgesia. 
 
 
O interneurônio exerce função inibitória. 
O neurônio de segunda ordem via nossa 
exceptiva comporta-se como um portão mudando 
as frequências dos PA que gera conforme o nível 
de atividade dos neurônios as diferentes. 
SISTEMA INIBITÓRIO.DESCENDENTE 
ENDÓGENO DE CONTROLE DA DOR 
 
◦ MORFINA derivada do ópio 
◦ RECEPTORES PARA MORFINAS 
ENDÓGENAS (=peptídeos opioides) 
 Endorfinas 
 Encefalinas 
 Dinorfinas 
◦ PRESENÇA EM VÁRIOS LOCAIS NO SNC 
 Substância cinzenta periaquedutal (PAG) 
 Núcleos da Rafe 
 Corno dorsal da medula 
◦ FUNÇÃO 
 Modulação da neurotransmissão nociceptiva: 
1. Inibindo a liberação do neurônio 
excitatório (neurônio de 2ª 
2. Hiperpolarizando a membrana pré 
sináptica. 
SISTEMA COLUNA DORSAL LEMINISCO 
MEDIAL 
Esta é a maior via das quais as informações de 
toque, vibração dois pontos de discriminação e 
PROPRIOCEPÇÃO ascendem para o cortex 
cerebral!!! 
 
SISTEMA ÂNTERO LATERAL 
ESPINOTALÂMICO 
Esta é a maior via das quais as informações de 
TEMPERATURA ascendem para o cortex 
cerebral!!! 
 
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA 
NERVOSA TRANSCUTÂNEA 
SENSITIVA MOTORA. 
TENS 
O termo tens provém da língua inglesa. O que 
significa estimulação elétrica nervosa 
transcutânea 
É uma técnica que consiste na aplicação de 
eletrodos sobre a pele intacta com o objetivo de 
estimular fibras nervosas de grande calibres 
mielinizadas permitindo condução elétrica 
Estimula sistemas analgésicos. 
A teoria das comportas postulada por meu saque 
tornou-se a base do entendimento do controle 
elétrico da dor. 
Vias de analgesia 
 Teoria da comporta 
 Sistema inibitório descendente endógeno 
de controle da dor. 
 
 
TEORIA DAS COMPORTAS. 
O TENS estimulará as fibras A alfa e A Beta e 
se for predominante inibirá o sinal da dor 
enviado pelas fibras A delta e C 
- O sinal será inibido nas células T e não 
ascenderá aos tratos espinotalâmicoslaterais do 
tálamo 
- Ocorre a liberação do neurotransmissorGABA 
( na substância gelatinosa, que seria responsável 
pelo fechamento do portão para a condução da 
dor 
A base do efeito do TENS é a hiperestimulação 
das fibras tipo A para assim bloquear 
atransmissão das fibras tipo C ( nas comportas 
do corno posterior da medula 
O aminoácido gaba tem sua secreção na 
substância gelatinosa entre as frequências de 
90 e 130 Hertz ponto produção de sensação de 
formigamento. 
 
Células t é o mesmo que o neurônio de segunda 
ordem. 
O neurônio de segunda ordem na via nossa 
exceptiva comporta-se como um portão mudando 
a frequências que gera conforme o nível de 
atividade dos neurônios aferentes. 
Substância gelatinosa: recebe fibras sensitivas 
pela raiz dorsal e contém um portão da dor que 
controla a entrada da sensibilidade dolorosa 
A estimulação elétrica tens é aplicada na 
superfície da pele e pode estimular a produção 
de endorfinas 
principalmente em baixas frequências de 2 a 10 
Hz e moderada intensidade dose do limite do 
suportável para o paciente podendo gerar leves 
contrações musculares 
PULSOS DO TENS 
Os pulsos bidirecionais e assimétricos 
compensados ou seja a assimetria serve para 
evitar a acomodação quadrada para uma fase 
triangular para outra fase e compensado pois as 
2 fases tem o mesmo tempo de duração 
intensidade. 
 
PARÂMETROS DO TENS 
1 Frequência medida em Hz (número de pulsos 
por segundo). Para secreção de GABA na 
substância gelatinosa o ideal são frequências 
entre 90 e 130 Hz e para secreção de B 
endorfinas emprega se frequências abaixo de 10 
Hz. 
2 Largura de pulso elétrico medida em µs. A 
estimulação sensorial ocorre entre 20 e 50µs e 
a estimulação motora com valores maiores 180 e 
250µs. 
3 Intensidade ou amplitude da corrente em mA 
4 Tempo de estimulação em minutos 
5 Alguns aparelhos tem o parâmetro VIF ( 
Variação de intensidade e frequência). Utilizado 
para evitar acomodação. 
IMPORTANTE: Cuidar pois os valores podem 
ficar variando e não gerar o efeito desejado. 
 
 
 
TIPOS DE TENS 
 CONVENCIONAL 
 ACUPUNTURA 
 BREVE - INTENSO 
 BURST 
TENS CONVENCIONAL 
frequência de 90 a 130 Hertz 
Largura de pulso de 20 A50 os. 
Intensidade sensação de Paris 13 a aumentar 
atualmente 
Tempo de 30 a 60 minutoscom intervalo de 30 
minutos entre cada aplicação. 
Intenção: ativar as fibras de grande diâmetro. 
Indicação: dor aguda dor extrema que impede o 
movimento, pós operatório. 
Tensa com futura. 
Frequência abaixo de 10 BRL. 
Largura de pulso de 180 250 os 
Intensidade: produção de contração 
visivelmente forte e rítmica da musculatura o 
batimento dessas contrações podem ser 
desconfortável, mas dentro do limite de 
tolerância ao desconforto do paciente. 
Tempo de 30 minutos 
Intenção: ativar as fibras de grande diâmetro 
estimular a liberação de beta endorfinas e 
relaxamento de fibras musculares retirada de 
toxinas e melhoria do metabolismo local 
Indicação: dor crônica. 
TENS ACUPUNTURA 
-Frequência- abaixo de 10Hz 
-Largura de pulso- 180 a 250μs 
-Intensidade- produção de contração 
visivelmente forte e rítmica da musculatura. O 
batimento destas contrações pode ser 
desconfortável, mas dentro do limite de 
tolerância ao desconforto do paciente. 
(aumentada gradualmente) 
-Tempo-30 minutos 
-Intenção- ativar as fibras de grande diâmetro 
e estimular liberação de B-endorfinas, 
relaxamento de fibras musculares, retirada de 
toxinas e melhoria do metabolismo local. 
Indicação: dor crônica. 
TENS Burst (ou Trens de pulso ou rajadas) 
Sistema especial de modulação de uma 
frequência mais elevada para outra mais baixa a 
fim de diminuir a impedância cutânea e tornar os 
estímulos mais eficazes e confortáveis Quanto 
maior a frequência menor a impedância da pele a 
passagem da corrente 
O que faz o modo burst é promover previamente 
uma frequência mais elevada a qual deverá ser 
modulada pelo fisioterapeuta ou definida pelo 
aparelho 
Principal indicação dores crônicas com músculos 
contraturados 
Frequência portadora 80 a 120 Hz 
Frequência das rajadas 2 a 8 Hz ..(Normalmente 
vem fixa no equipamento) 
Largura de pulso 50 a 200 µs 
Intensidade Alta intensidade produz contrações 
musculares e parestesia 
TENS Breve-Intenso 
Frequência- 60 a 150Hz 
Largura de pulso- 50 a 250μs 
Intensidade- estímulo sensorial e motor 
provocando contração muscular vibracional. O 
batimento destas contrações é desconfortável. 
(aumentada gradualmente) 
Tempo- 10 a 15 minutos 
Intenção- Ativar as fibras de grande diâmetro 
e Aumento de produção de endorfinas através 
do aumento do quadro álgico, pois estimula 
fibras de dor. 
• Pouco utilizado. 
 
VIF significa variação de intensidade e 
frequência e quando ativado varia 
automaticamente a frequência e a largura de 
pulso 
Normalmente varia 
- a frequência até metade da programada no 
aparelho Ex se programou a frequência em 120 
Hz vai variar de 120 Hz a 60 Hz, 60 Hz a 120 Hz 
e assim por diante 
- a largura de pulso vai variar da programada no 
aparelho até 20 µs Ex se programou 50 µs vai 
variar de 50 µs a 20 µs, 20 µs a 50 µs e assim 
por diante 
Indicado para evitar acomodação 
Obs : Com a ativação do VIF gera valores 
excessivamente amplos (frequência e largura de 
pulso), fugindo da estimulação seletiva a qual se 
destina o TENS. Pode fugir do objetivo de 
analgesia para uma dor aguda ou dor crônica. 
ELETRODOS 
Eletrodos de carbono (precisam de gel condutor 
e faixas elásticas ou esparadrapo para fixa) 
Eletrodo autoadesivo (não necessitam de gel 
nem fita para fixação Deve ser individual) 
Obs Pode ocorrer ( alergia aos eletrodos, fitas 
adesivas, gel ou corrente elétrica 
Distribuir os eletrodos sobre os dermátomos . 
Ex : no tratamento de lombociatalgia 
 
 
 
 
 
COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS 
- Ambos os eletrodos colocados acima do local 
da dor 
- Eletrodos colocados nas margens distais e 
proximais da região dolorosa 
- Um eletrodo pode ser colocado na área da dor 
e o outro adjacente a coluna sobre a raiz nervosa 
relacionada 
- Ambos os eletrodos colocados distalmente ao 
local da dor 
- Dois canais (quatro eletrodos) colocados de 
forma cruzada ou interferencial 
- Um eletrodo sobre o ponto gatilho e outro da 
área de dor referida (cuidar pois pode aumentar 
a dor sobre o ponto gatilho) 
- Sobre o ponto motor (Tens tipo acupuntura) 
CONTRA INDICAÇÕES 
- Marca passo cardíaco: o campo elétrico do 
Tens pode interferir no funcionamento do marca 
passo. 
- Gravidez: o Tens não deve ser aplicado sobre o 
abdômen ou pelve pois não há estudos sobre o 
Tens no desenvolvimento fetal. O Tens não pode 
ser aplicado sobre o útero grávido pois poderia 
causar contrações uterinas e induzir trabalho de 
parto prematuro. 
- Epilepsia: Cuidar para não causar convulsão. 
-Pacientes com alterações cognitivas 
- Câncer: não utilizar sobre áreas com câncer 
(tumores). Dúvida se as correntes elétricas 
produzem crescimento celular. 
- Problemas cardiovasculares (Disritmias). 
- Áreas hemorrágicas 
- Sobre pele danificada ou com feridas 
- Sobre seio carotídeo (hipotensão) 
 
 
CORRENTE 
INTERFERENCIAL 
Corrente de média frequência 
A pele apresenta uma impedância a passagem da 
Corrente de média frequência menor quando 
comparada a corrente de baixa frequência. 
Geração da Corrente Interferencial Método 
tetrapolar 
São aplicados no paciente 4 eletrodos (dois 
canais) via transcutânea sendo que cada par de 
eletrodos forma um circuito independente Cada 
canal libera uma frequência diferente, de média 
frequência, que são chamadas de frequências 
portadoras 
As frequência portadoras mais empregadas são 
de 2 000 Hz e 4 000 Hz ..(São as duas 
frequências portadoras que a maioria dos 
equipamentos tem) 
FREQUÊNCIA DE TRATAMENTO. 
Frequência resultante da interferência dos dois 
canais. Chamada de AMF Modulação de 
Amplitude e frequência ). Frequência baixa. 
GERAÇÃO DA CORRENTE INTERFERENCIAL 
A corrente que sai do canal 1 (f 1 é fixa e a 
emitida pela canal 2 (f 2 é a somatória de f 1 
mais a frequência terapêutica que o profissional 
vai escolher 
A resultante das frequências (f 1 f 2 é chamada 
de Interferência ou AMF (Modulação de 
Amplitude e frequência) e é uma corrente de 
baixa frequência não ultrapassando (na maioria 
dos aparelhos) 150 Hz (média frequência) 
CANAL 1 4000Hz (média frequência) 
CANAL 2 4080Hz (média frequência) 
AMF 80Hz (baixa frequência) 
Neste exemplo a frequência de tratamento ou 
AMF escolhida foi de 80Hz. 
 
 
Colocação do eletrodos e local da AMF 
resultante da interferência das duas correntes 
Os aparelhos possuem um dispositivo chamado 
VETOR que pode gerar um deslocamento 
dinâmico da interferência da área tratada, 
conhecida como varredura. 
 
 
CORRENTE INTERFERENCIAL BIPOLAR E 
TETRAPOLAR 
Quando se utiliza a Corrente Interferencial 
BIPOLAR o cruzamento (interferência) das duas 
correntes de média frequência ocorrem no 
interior do aparelho. Ou seja, já sai do aparelho 
a corrente AMF resultante de baixa frequência. 
Cada canal funciona independentemente. 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
ANALGESIA 
- Estimulação das fibras mielínicas de grosso 
calibre e liberação de opióides endógenos. 
- Aumento da microcirculação 
Estímulo das fibras AB 
REPARO TECIDUAL 
Esse efeito ocorre principalmente pelo à 
modulação endógena nos tecidos que fazem 
parte do campo tetrapolar 
Ocorre pelo efeito metabólico que leva ao 
restabelecimento funcional e estrutural de 
diferentes tecidos . 
 
 
 
 
PARÂMETROS 
- Método ou modo de aplicação Tetrapolar X 
Bipolar 
- Interferência Fixa X modo Varredura 
Escolhemos o método Interferência fixa quando 
as lesões são localizadas, pontuais O modo 
varredura é utilizado quando o fisioterapeuta 
tem dificuldade de definir o local da lesão ou 
desencadeante do quadro álgico ex trigger 
points, dores referidas, etc Também indicado 
para edema já que a varredura estimula os 
esfíncteres capilares e linfáticos favorecendo a 
drenagem linfática 
Variação de frequência (Em alguns aparelhos 
é o SWEEP , SLOPE ou variação de Para 
evitar o efeito de acomodação (parece o VIF do 
Tens) 
Para ajustar esteparâmetro precisamos inserir 
a frequência que queremos que seja somada a 
frequência de tratamento ( e como deve ser esta 
variação 
Exemplo Se colocamos um frequência de 
tratamento de 100 Hz ( e colocamos uma 
variação de frequência de 50 Hz vai ocorrer uma 
variação de 100 Hz até 150 Hz e depois retorna 
para 100 Hz consecutivamente 
 
Exemplo: No aparelho escolhemos uma AMF 
base de 90 Hz e escolhemos uma variação de 
frequência de 40Hz. A corrente começará com 
uma AMF de 90Hz e passará sucessivamente por 
todas as frequências para chegar em 130Hz e 
posteriormente regredirá gradativamente até 
90Hz durante todo o tempo de tratamento. 
Neste caso se colocarmos o parâmetro ( Sweep 
ou Slope 
- 6/6 subirá de 90Hz até 130Hz em 6 segundos 
e descerá de 130Hz até 90Hz em 6 segundos e 
assim sucessivamente. 
- 1/5/1 subirá de 90Hz até 130Hz em 1 segundo 
ficará 5 segundos em 130Hz descerá para 90 em 
1 segundo e ficará 5 segundos em 90Hz e assim 
sucessivamente. 
- 1/1 subirá em 1 segundo para 130Hz e descerá 
em um segundo para 90Hz e assim 
sucessivamente. 
PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO DA 
CORRENTE INTERFERENCIAL 
 Higienização da pele 
Se a pele tiver muito pelo solicitar que faça a 
tricotomia 
Colocar os eletrodos ou autoadesivo ou de 
silicone com gel 
 Frequência portadora: 2000Hz (2KHz) ou 
4000Hz (4KHz) 
Frequência base (AMF)= frequência de 
tratamento. Escolhida dependendo o estágio da 
lesão/disfunção/dor. Agudo/Subagudo/Crônico. 
Sweep ou Slope = Selecionar esse parâmetro se 
não quiser que ocorra acomodação. Se não quiser 
que varie não habilite!. 
É a maneira para que haja a variação da 
frequência base mais a variação de frequência e 
vice versa (6/6, 1/5/1 ou 1/1) 
Variação de Frequência = Selecionar esse 
parâmetro se não quiser que ocorra acomodação. 
Selecionar apenas quando quiser uma variação de 
frequência. Se não quiser que varie não habilite! 
É a frequência que vai ser somada a frequência 
base (AMF) de acordo com o SWEEP/SLOPE 
selecionado. 
Modo da Corrente Interferencial = Tetrapolar 
ou Bipolar 
Tempo= 30 minutos 
Modo varredura ou Fixa (Estática) 
Neste equipamento: 
Normal a resultante vai ficar estática/fixa. 
Vetor automático Vai varrer uma área maior. 
Varredura. 
INTENSIDADE 
Aumentar a intensidade dos canais lentamente e 
ao mesmo tempo buscar informação do paciente 
sobre a percepção da corrente que já deve ter 
sido previamente informada para ele 
O paciente deve referir uma sensação de 
compressão ou aperto no local Aumentar a 
intensidade até o limite da sensação forte 
porem não deve ser brusca ou incômoda 
EFEITOS 
Estimulação da membranas excitáveis ( nervos e 
células sensórias incluindo fibras nervosas 
simpáticas e parassimpáticas 
Modificação da permeabilidade das membranas 
celulares e dos mecanismos de transporte 
através da membrana celular 
Ação sobre as organelas das membranas 
celulares, especialmente o retículo 
sarcoplasmático que se estende por todas fibras 
musculares que contem os íons cálcio 
Vasodilatação pelo estimulo do sistema nervoso 
vegetativo 
Analgesia 
INDICAÇÕES 
As indicações são amplas. Como exemplos: 
Síndrome do túnel do carpo, Epicondilite , 
tendinites, cervicalgias , dorsalgias e lombalgias, 
fasciite plantar, entorse articular, trigger point, 
contraturas, processos inflamatórios, 
fibromialgia, edema, dor, etc... 
CONTRA INDICAÇÕES 
Marca passo cardíaco: o campo elétrico do Tens 
pode interferir no funcionamento domarca 
passo. 
Gestantes 
Epilepsia 
Pacientes com alterações cognitivas 
Câncer: não utilizar sobre áreas com câncer 
(tumores). Dúvida se as correntes elétricas 
produzem crescimento celular. 
 Áreas de resposta sensorial prejudicadas 
 Áreas hemorrágicas 
Sobre pele danificada ou com feridas 
Sobre seio carotídeo (hipotensão) 
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA 
FUNCIONAL - FES 
TIPOS DE UNIDADES MOTORAS 
As fibras musculares Fásicas (brancas claras) 
contêm poucas mitocôndrias e utilizam o 
metabolismo anaeróbio (sem oxigênio) Essas 
fibras contraem se de maneira rápida e potente 
porém entram em fadiga facilmente 
VELOCIDADE 
As fibras musculares Tônicas (vermelhas 
escuras são caracterizadas por uma grande 
quantidade de mitocôndrias e enzimas 
especializadas para o metabolismo oxidativo 
energético São relativamente lentas para 
contrair porém mantêm a contração por muito 
tempo sem fadiga São músculos 
antigravitacionais SUSTENTAÇÃO 
As unidade motoras rápidas possuem fibras 
brancas e as unidades motoras lentas possuem 
fibras vermelhas 
 
Neurônios motores rápidos tendem a gerar 
rajadas ocasionais de alta frequência de 
potenciais de ação 30 a 60 impulsos por minuto), 
enquanto neurônios motores lentos são 
caracterizados pela relativa estabilidade da 
atividade de baixa frequência 10 a 20 impulsos 
por segundo) 
 
Músculos requisitados para produzirem níveis 
moderados de tensão por longos períodos de 
tempo apresentam uma alta porcentagem de 
fibras musculares resistentes a fadiga, já os 
músculos requisitados para produzirem níveis de 
força rápidos e altos por breves intervalos 
contêm uma alta porcentagem de unidades 
fatigáveis fortes e de contração rápida. 
Deslizamento entre a actina e miosina e 
diminuição do tamanho do sarcômero = 
contração 
BASE MOLECULAR DA CONTRAÇÃO 
MUSCULAR COMO OCORRE O 
DESLIZAMENTO DE FILAMENTOS? 
 O deslizamento dos filamentos ocorre devido 
a interação entre o principal filamento protéico 
grosso (MIOSINA) e o principal filamento 
protéico fino (ACTINA) 
 As cabeças das moléculas de miosina expostas 
ligam se as moléculas de actina sofrendo uma 
alteração de forma que provoca um movimento 
de rotação 
 Essa rotação faz com que os filamento grosso 
mova se em relação ao filamento fino 
 As custas de ATP as cabeças da miosina 
desprendem se e desconectam se para que o 
processo possa se repetir 
 Quando o músculo está em repouso, a miosina 
não pode interagir com a actina pois os locais de 
ligação da miosina na molécula de actina estão 
cobertos pela proteína troponina 
 O cálcio inicia a contração ligando se a 
troponina expondo assim o local onde a miosina 
liga se a actina 
 O relaxamento ocorre quando o cálcio é 
sequestrado pelo retículo sarcoplasmático 
ELETROESTIMULAÇÃO 
A eletroestimulação muscular pode ser 
considerada uma inovação tecnológica para 
melhora das condições musculares em 
diferentes áreas ou especialidades como 
ortopedia, desportiva, neurologia, 
dermatofuncional tanto no â mbito hospitalar 
ambulatorial e domiciliar 
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL 
FES 
 A estimulação elétrica funcional (FES) é uma 
técnica destinada a produzir contrações 
mediante trens de impulsos 
 Pode ser definida como uma ativação nervosa 
controlada por meio da aplicação de uma 
corrente de baixa frequência para produzir uma 
determinada resposta em um músculo paralisado 
DIFERENÇA ENTRE ESTIMULAÇÃO 
ELÉTRICA NEUROMUSCULAR (RUSSA) X 
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL 
(FES) 
CORRENTE RUSSA 
Estimulação do músculo através do seu nervo 
periférico intacto, que não apresenta distúrbios 
de excitabilidade elétrica, com o objetivo de 
restaurar, manter ou melhorar sua capacidade 
funcional (Corrente Russa) 
FES 
É uma forma de eletroterapia capaz de produzir 
contrações musculares com objetivos funcionais 
Trata se de uma estimulação de músculos 
desprovidos de controle motor ou com 
insuficiência contrátil ou “ com o objetivo de 
produzir um movimento funcional e utilizável 
FES com bicicleta melhora a locomoção em 
pacientes com Acidente Vascular encefálico 
Isquêmico em fase pós aguda. 
 
O FES é aplicado para restabelecer a função 
neuromuscular prejudicada ou perdida, como 
ficar em pé ou caminhar através da aplicação de 
pulsos elétricos nas vias neurais ou diretamente 
sobre o músculo 
O FES é uma modalidade de eletroterapia 
aplicada em músculos plégicos e/ouparéticos 
decorrentes de lesão do neurônio motor 
superior com o objetivo de executar movimentos 
funcionais 
 
Condições para utilização do FES: 
- A musculatura deverá conservar o circuito de 
inervação motora entre a medula e o músculo, 
mesmo que falte o controle central. 
- O paciente não deve conservar a sensibilidade 
na região de fixação dos eletrodos, pois a 
estimulação é muito intensa e sensitivamente 
pouco suportável. 
- A musculatura e nervo que será estimulado 
deverá ter conservado a atividade motora e 
nervosa. Senão a estimulação não conseguirá 
resposta adequada. 
As correntes usadas devem ser bifásicas para 
evitar o componente galvânico e agressão da 
pele. 
- Os impulsos devem ser relativamente curtos, 
em geral menor que 1ms e frequências entre 10 
50Hz . 
FES para dorsiflexão assistida do pé e tornozelo 
FES para ortostatismo e marcha em lesões 
medulares 
FES para subluxação do ombro 
FREQUÊNCIAS MAIS UTILIZADAS 
FES 
Sugere se frequências que variam de 10 a 
50 Hz 
F muito baixa 10 Hz) não permite contração 
muscular funcional eficiente 
F muito elevada 50 Hz) produz fadiga muscular 
As indicações terapêuticas mais frequentes na 
técnica do FES são de pulsos com duração entre 
0 2 ms e 0 5 ms 
Músculos desnervados não são ativados por 
pulsos com duração menor que 0 1 ms 
Pulsos com duração superior a 0 5 ms produzem 
sensação desagradáveis 
Aos pulsos elétricos utilizados no FES são da 
ordem de décimos de milissegundos, que apenas 
conseguem produzir contração muscular 
porintermédio do estímulo do nervo periférico 
Assim as enfermidades que acometem o 
neurônio motor inferior e a placamotora não 
respondem ao FES 
Aslesões cerebrais e medulares tem capacidade 
de responder ao FES 
 
 
O FES é indicado na espasticidade leve a 
moderada com melhores resultados nas lesões 
corticais, pois relaxam os músculos espásticos 
por inibição recíproca (efeito imediato) e podem 
provocar alteração da viscoelasticidade 
muscular (efeito tardio) 
PARÂMETROS A SEREM DETERMINADOS 
NUM ESTIMULADOR FES 
1 Rampa ou tempo de subida do trem de pulsos 
2 Tempo de contração muscular isométrica 
3 Rampa ou tempo de descida do trem de pulsos 
4 Tempo de repouso 
Além destes deve se determinar: 
- Largura do impulso em ms ou µs 
- Frequência dos impulsos em Hz 
- Intensidade da corrente em mA 
- Tempo de duração da estimulação em minutos 
PARÂMETROS DE MODULAÇÃO: tempo de 
contração ON e de repouso OFF. 
 
TEMPO DE CONTRAÇÃO (TEMPO ON ) ): tempo 
em que um trem de pulso é fornecido, ou seja, 
tempo que há a contração muscular. Esse é o 
momento da contração máxima, quando ocorre o 
encurtamento das fibras musculares. 
TEMPO OFF : descanso muscular. tempo entre o 
trens de pulso, ou seja quando cessa a contração 
muscular. Este tempo deve ser o dobro do tempo 
ON para evitar fadiga. 
PARÂMETROS DE MODULAÇÃO: Rampa de 
subida e descida. 
A rampa determina um aumento ou diminuição 
gradativa da duração do pulso e da amplitude do 
pulso, variando de 1 a 5 segundos 
O aumento gradual é a rampa de subida (ou rise 
) e a diminuição é a rampa de descida ( decay 
 
Sugestão de uso de tempo de subida e descida: 
no início do tratamento 3 segundos e depois em 
uma fase mais adiantada 2 segundos. 
 
Contra indicações 
Osteoporose severa 
Limitações articulares importantes 
Alterações cardiovasculares ou circulatórias 
Lesões tróficas 
Intolerância ao estímulo elétrico 
Espasticidade severa 
Epilepsia

Outros materiais