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Trabalho Covid-19 Jéssica Bampi

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COVID-19 E AS VACINAS NA SOCIEDADE BRASILEIRA	
Jéssica Bampi¹
Resumo: Este trabalho apresenta estudos sobre as vacinas, bem como apresenta de forma geral a forma que a sociedade enfrentou a pandemia, o método científico pelo qual foi analisado as vacinas, como o governo tratou a sociedade, e as aplicações das vacinas oferecidas à sociedade.
Palavras-chave: Pandemia. Método científico. Aplicações. Qualificações.
1. INTRODUÇÃO
Este artigo tem por objetivo mostrar, de forma muito breve, os elementos que se caracterizou a pandemia da Covid-19, o modo que o governo se pronunciou de tal situação, os estudos científicos das vacinas, o modo em que o brasileiro se comportou diante das vacinas, e os tipos de vacinas que estão sendo oferecidas à sociedade.
O Programa Nacional de Imunizações criado em 1975, é o responsável pela definição e coordenação das ações de imunização do Brasil, tendo como padrão a oferta de imunobiológicos de forma gratuita e universal em todo o território nacional. Seu sucesso possibilitou que um calendário vacinal unificado ganhasse adesão popular e, consequentemente, que o país conquistasse gradativamente altas taxas de cobertura vacinal (Silva Júnior, 2013). Porém, sabe-se que nem sempre a relação com as vacinas foi pacífica: a contestação e a resistência fazem parte de sua própria história, refletidas, por exemplo, nos movimentos antivacina ao redor do mundo (Poland; Jacobson, 2001).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a hesitação à vacina como o atraso ou recusa, apesar da disponibilidade, na administração das vacinas preconizadas (WHO, 2014). Sendo assim, a hesitação compreende um amplo receio até a total recusa, possuindo diversas gradações. Trata-se de um fenômeno social complexo, à medida que diz respeito a um ideal coletivo, de um grupo de pessoas que manifesta em seus questionamentos dimensões como a liberdade individual, por exemplo (Sobo, 2016).[footnoteRef:1] [1: Graduando do Curso de Ciências Contábeis – Universidade de Caxias do Sul – Caxias do Sul / RS – jbampi@ucs.br] 
No mundo foram testadas 23 vacinas em seres humanos. O Brasil ficou envolvido no desenvolvimento de 2 vacinas. O Instituto Butantã está associado com a empresa Chinesa Sinovac e a Fiocruz com a AstraZeneca.
A negatividade da imagem brasileira foi acompanhada nas mídias internacionais e nacionais em relação as taxas de morbidades e mortalidades por Covid-19 como um elemento potencial positivo no combate à pandemia. Ao registrarem o avanço de pesquisas com possíveis vacinas contra o coronavírus e o fluxo de ensaios clínicos para o Brasil, algumas matérias destacaram o fato ambíguo de o quadro epidemiológico brasileiro ter sido identificado pela comunidade científica e empresas do setor como aquele que oferecia condições à rápida conclusão das pesquisas e ao vislumbre do lançamento de uma solução imunizante. Passaram então a emergir na mídia certos discursos que descreviam o país como local que “oferece esperança para o resto mundo” (Walsh et al., 2020).
No Brasil a Anvisa estipulou um limite de 70% das pessoas que reduziram a prevenção ou a redução da gravidade contra a Covid. No futuro os imunizantes que se mostrarem mais potentes substituiriam os mais fracos no futuro.
Porém especialistas americanos alertam que todo o estudo possui margens de erros, se caso um experimento indicar 50% de eficácia, esse número pode na realidade ser de 30%, por exemplo ou de 80%. Seria importante investigar se as vacinas só evitariam casos leves, ou também impediriam casos graves da Covid-19.
Este trabalho, dadas essas pressuposições teóricas iniciais, objetiva esclarecer a dificuldade em que o brasileiro tem em confiar na ciência, e nas vacinas, sendo assim então no governo que não mostrou tanta preocupação na pandemia em alta.
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
O referencial teórico da presente pesquisa foi estruturado em sete tópicos: Considerações sobre o impacto da covid-19, vacinas anticovid, necropolítica e a corrida tecnológica, como pode ser o futuro de quem decidir rejeitar a vacina? Vacinas contra o coronavírus: 5 pontos que todo mundo deve saber, quais são as diferenças entre as vacinas contra Covid-19, e importância e benefícios da vacinação. Em cada tópico são explorados os conceitos básicos dos temas estudados e os aspectos específicos pertinentes à pesquisa.
2.1 Considerações sobre o impacto da covid-19
Desde março de 2020 a Organização Mundial da saúde declarou para o mundo inteiro que estávamos vivenciando uma pandemia de covid-19, acompanhamos um quadro sanitário sem precedentes nos últimos 100 anos. As medidas atuais que foram se adaptando para o controle de transmissão e que envolvem ações individuais e coletivas de higiene com distanciamento físico enquanto pesquisadores com esperança buscam um estudo amplo para a vacina. 
Havendo decisões de não se vacinar, ou sobre não seguir com os acompanhamentos sanitários, ainda há uma grande crise de confiança com a ciência.
2.1.1 Vacinação no Brasil pré-pandemia e o fenômeno de hesitação às vacinas
O que não é novidade para epidemiologistas, historiadores e cientistas é a complexidade da relação da sociedade, sobre a vacinação e sua hesitação.
O Programa Nacional de Imunizações criado em 1975, é o responsável pela definição e coordenação das ações de imunização do Brasil, tendo como padrão a oferta de imunobiológicos de forma gratuita e universal em todo o território nacional. Seu sucesso possibilitou que um calendário vacinal unificado ganhasse adesão popular e, consequentemente, que o país conquistasse gradativamente altas taxas de cobertura vacinal (Silva Júnior, 2013). Porém, sabe-se que nem sempre a relação com as vacinas foi pacífica: a contestação e a resistência fazem parte de sua própria história, refletidas, por exemplo, nos movimentos antivacina ao redor do mundo (Poland; Jacobson, 2001).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a hesitação à vacina como o atraso ou recusa, apesar da disponibilidade, na administração das vacinas preconizadas (WHO, 2014). Sendo assim, a hesitação compreende um amplo receio até a total recusa, possuindo diversas gradações. Trata-se de um fenômeno social complexo, à medida que diz respeito a um ideal coletivo, de um grupo de pessoas que manifesta em seus questionamentos dimensões como a liberdade individual, por exemplo (Sobo, 2016).
A hesitação à vacina contemporânea floresce na Europa, atingindo inicialmente países de alta renda e tem como marco a publicação do artigo fraudulento de Wakefield em 1998, divulgando uma possível associação entre a vacina contra o sarampo e autismo (Godlee; Smith; Marcovitch, 2011). Mesmo após a confirmação da fraude e evidências científicas em todo o mundo legitimando a segurança e eficácia das vacinas, grupos contrários a vacinação se tornaram visíveis e perpetuam suas expressões por meio da internet e das mídias sociais numa velocidade e alcance global inéditos (Arif et al., 2018). Desde 2016, observa-se uma tendência a queda de cobertura vacinal brasileira, tendo, como consequência, o recrudescimento de doenças transmissíveis até então controladas – como é o caso do sarampo, que havia sido considerado erradicado do país em 2016 (Zorzetto, 2018). Em 2018, a OMS registrou a maior incidência de sarampo no mundo desde 2006. Em 2019, o número foi ainda superior: em setembro, já havia mais de 400 mil casos reportados (Ducomble; Gignoux, 2020). Na América Latina, as coberturas vacinais em 2018, para a maioria dos imunobiológicos, mostraram-se abaixo do preconizado pela OMS (Opas, 2019).
3. Vacinas Anticovid
No mundo foram testadas 23 vacinas em seres humanos. O Brasil ficou envolvido no desenvolvimento de 2 vacinas. O Instituto Butantã está associado com a empresa Chinesa Sinovac e a Fiocruz com a AstraZeneca.
Uma vacina contra o coronavírus, para ser comercializada e aplicada deve apresentar segurança e com poucos efeitos colaterais e eficaz. Mas na situação de emergência no qual o mundo se encontra, já estavam sendo comercializadas sem demonstrar a devida eficácia e segurança.Em situações normais, ela deve ser aprovada pela OMS e da agência sanitária do país Anvisa.
3.1 A efetividade da vacina
A eficácia e a segurança são estabelecidas entre o produto, o paciente, e um ambiente controlado. Uma boa vacina deverá fornecer memória imunológica longa, se possível proteger pelo resto da vida, ela não deve provocar manifestações para agravar a doença.
O mundo em si precisa superar os movimentos ideológicos multinacionais antivacinas. Nascidos no final de 1990 na Europa, este movimento vem crescendo em todo o mundo, principalmente no hemisfério norte.
4. Necropolítica e a corrida tecnológica
As orientações do presidente Jair Bolsonaro e o avanço do coronavírus radicalizaram com grande rapidez. No terceiro pronunciamento, Bolsonaro mudou o tom de suas falas oficiais e passou a produzir uma narrativa de negatividade em relação a gravidade da pandemia. Acusando a mídia em espalhar pânico e causar histeria na população, chamando governantes e prefeitos de irresponsáveis por adotarem medidas de confinamento, e chamando a Covid de “gripezinha”.
Bolsonaro dali em diante, reforçou o isolamento vertical somente de um grupo de risco, que seria os idosos e pessoas com comorbidades, devendo a vida cotidiana voltar à normalidade devido a economia.
Ao longo dos meses, as práticas de negacionismo incorporaram, ainda, o acionamento de especialistas com posicionamentos divergentes de consensos científicos em formação e a alta seletividade no uso de informações científicas (Camargo Jr.; Coeli, 2020), bem como tentativas de manipulação dos registros de vigilância epidemiológica e exposições públicas de desprezo pelo isolamento social.
Análises sobre as razões para que a Covid-19 venha se mostrando mais letal para negros e negras apontam não só atitudes negacionistas do governo, mas, principalmente, os impactos do racismo na saúde (Goes; Ramos; Ferreira, 2020; Santos et al., 2020). Políticas históricas de governo reiteram para esses grupos as piores condições de habitação e transporte, acesso a serviços e tecnologias de saúde e trabalho digno, afastando-lhes de condições mínimas de adesão a procedimentos profiláticos; ao tempo em que são negros os sujeitos mais acometidos de comorbidades que agravam a evolução da Covid-19 (Ribeiro; Lima; Waldman, 2020). Nesse sentido, a dinâmica brasileira da pandemia não encontra explicações em um recorte temporal discreto, estritamente coincidente com os desenhos das curvas epidemiológicas iniciadas com a pandemia. Ao contrário, seu desenvolvimento está relacionado a temporalidades profundas, nas quais o negacionismo contemporâneo atualiza e diversifica efeitos devastadores de negações históricas de direitos relacionados à saúde de populações negras (Carneiro, 2005).
As estimativas numéricas, que sinalizam para a concretude de trajetórias precarizadas de acesso a equipamentos básicos à vida digna, indicam que os óbitos em maior proporção de negros e negras na pandemia se configuram mediante operações necropolíticas (Mbembe, 2016).
4.1 Experimentos vacinais e conversões necroeconômicas
Os posicionamentos públicos do presidente Bolsonaro, os resultados da ausência de políticas nacionais de controle da pandemia e a sabotagem de
Em sua página na internet, a frente do movimento indígena no enfrentamento da pandemia afirma que a vulnerabilização de grupos indígenas à Covid-19 está relacionada tanto à histórica política colonial-estatal de genocídio quanto às suas atualizações no contexto da pandemia – sobretudo aquelas relacionadas ao avanço de atividades ilegais em terras indígenas: “As invasões aos territórios estão mais intensas, o desmatamento aumentou, missionários fundamentalistas continuam sendo incentivados a cometer crimes e a mineração ilegal avança dentro das terras indígenas” (Dados…, [2021]).
estratégias estaduais e municipais de isolamento social foram seriamente criticados na mídia internacional. Dentre inúmeras matérias com esse teor, a que provavelmente teve maior destaque foi o editorial do jornal The Washington Post (Leaders…, 2020), publicado em 14 de abril de 2020.
Um estudo sobre as percepções acerca do Brasil no exterior, realizado a partir de publicações de periódicos de impacto internacional, avaliou que “a imagem do governo Bolsonaro no exterior é de crise ética e falência da gestão” e que “o tema Covid-19 foi responsável por 68% do total da cobertura negativa no segundo trimestre” (Curado; Couto; Gutierrez, 2020).
A negatividade da imagem brasileira foi acompanhada nas mídias internacionais e nacionais em relação as taxas de morbidades e mortalidades por Covid-19 como um elemento potencial positivo no combate à pandemia. Ao registrarem o avanço de pesquisas com possíveis vacinas contra o coronavírus e o fluxo de ensaios clínicos para o Brasil, algumas matérias destacaram o fato ambíguo de o quadro epidemiológico brasileiro ter sido identificado pela comunidade científica e empresas do setor como aquele que oferecia condições à rápida conclusão das pesquisas e ao vislumbre do lançamento de uma solução imunizante. Passaram então a emergir na mídia certos discursos que descreviam o país como local que “oferece esperança para o resto mundo” (Walsh et al., 2020).
5. Como pode ser o futuro de quem decidir rejeitar a vacina?
No Brasil, com as decisões mais recentes dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro com o anúncio da implementação de algumas regras de convivência entre os imunizados.
Na capital carioca, as pessoas terão que apresentar um comprovante de vacinação em locais fechados de uso coletivo. O documento será necessário para realização de cirurgias no sistema público.
"Nosso objetivo é criar um ambiente difícil para aqueles que não querem se vacinar, que acham que vão se proteger sem a aplicação do imunizante e terão uma vida normal. Não terão", disse Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro.
Em São Paulo havia sido decretado uma política bem parecida, porém o prefeito voltou atrás, e decretou o passaporte de vacina em eventos que reúna acima de 500 pessoas. No momento bares, lojas poderão receber o público livremente.
Para Rosana Onocko Campos, presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), as medidas que incentivam a vacinação são clássicas e históricas.
"Em muitos países, as crianças só podem ser matriculadas em escolas públicas se os pais apresentarem a carteirinha de vacinação atualizada", exemplifica a especialista, que também é professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Mas, segundo a avaliação dela, o Brasil não deveria pensar agora nos tais passaportes da imunidade.
"Estamos vivendo sob o risco de uma terceira onda, com a expansão da variante Delta do coronavírus, as atividades reabrindo e o péssimo exemplo do Governo Federal, que é um dos únicos do mundo a desincentivar o uso das máscaras", lista.
"Vamos ter passaporte do quê? Isso mais me parece uma cortina de fumaça, uma firula, que impede as discussões sobre o que realmente importa, como aumentar a testagem e o isolamento", completa Campos.
6. Vacinas contra o coronavírus: 5 pontos que todo mundo deve saber
6.1 Qual a taxa mínima de eficácia da vacina? 
No Brasil a Anvisa estipulou um limite de 70% das pessoas que reduziram a prevenção ou a redução da gravidade contra a Covid. No futuro os imunizantes que se mostrarem mais potentes substituiriam os mais fracos no futuro.
Porém especialistas americanos alertam que todo o estudo possui margens de erros, se caso um experimento indicar 50% de eficácia, esse número pode na realidade ser de 30%, por exemplo ou de 80%. Seria importante investigar se as vacinas só evitariam casos leves, ou também impediriam casos graves da Covid-19.
6.2 Os padrões de segurança 
A FDA agência que regula medicamentos nos Estados Unidos exige que mais de 15 mil pessoas sejam vacinadas e acompanhadas por tempo suficiente para eventuais reações adversas. A agência ainda exige a divulgação de todos os dados de segurança e de uma revisão criteriosa.
Embora desconfortáveis, sintomas como dor, febre, e fadigasão aceitáveis diante de um produto com potencial para evitar infecções graves, porém problemas graves devem ser investigados mais a fundo.
6.3 A vacina pode não ser igualmente eficaz para todos 
Grupos de diferentes pessoas podem não ter a mesma resposta à vacinação, os idosos por exemplo, podem desenvolver menos anticorpos.
Somente com estudos mais avançados e concluídos será possível comparar as características das pessoas e sua relação com o imunizante.
6.4 Nem todas as concorrentes são iguais! 
As fórmulas são bem distintas e podem mudar ao longo da jornada, aperfeiçoando-se de acordo com o avanço da ciência, provável no futuro algumas sejam mais indicadas a um grupo específico.
6.5 Quem se vacinar precisa manter as medidas de proteção 
Os protocolos de segurança e higiene adotados atualmente devem perdurar por mais algum tempo, pois nenhuma vacina é 100% eficaz e todos estão suscetíveis ao coronavírus.
Diante de tantas incertezas, por exemplo as autoridades deveriam continuar seguindo a recomendação do uso de máscaras e evitar a aglomeração, pois assim após a chegada devida da vacina as recomendações podem ser revisadas.
7. Quais são as diferenças entre as vacinas contra Covid-19
CoronaVac
A vacina do Butantã utiliza a tecnologia de vírus inativado (morto), uma técnica consolidada há anos e amplamente estudada. Ao ser injetado no organismo, esse vírus não é capaz de causar doença, mas induz uma resposta imunológica. Os ensaios clínicos da CoronaVac no Brasil foram realizados exclusivamente com profissionais da saúde, ou seja, pessoas com alta exposição ao vírus.
AstraZeneca
Foi desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a universidade de Oxford. No Brasil, é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A tecnologia empregada é o uso do chamado vetor viral. O adenovírus, que infecta chimpanzés, é manipulado geneticamente para que seja inserido o gene da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2. 
Pfizer
O imunizante da farmacêutica Pfizer em parceria com o laboratório BioNTech se baseia na tecnologia de RNA mensageiro, ou mRNA. O RNA mensageiro sintético dá as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do novo coronavírus, que estimulam a resposta do sistema imune.
Janssen
Do grupo Johnson & Johnson, a vacina do laboratório Janssen é aplicada em apenas uma dose, mas ainda não está disponível no Brasil. Assim como o imunizante da AstraZeneca, também se utiliza da tecnologia de vetor viral, baseado em um tipo específico de adenovírus que foi geneticamente modificado para não se replicar em humanos. 
8. Importância e benefícios da vacinação
A vacinação é a forma mais eficaz e segura de se adquirir proteção contra uma doença infecciosa. A vacinação elimina ou reduz drasticamente o risco de adoecimento ou de manifestações graves, que podem levar à internação e até mesmo ao óbito. Por ano, a vacinação evita de dois a três milhões de mortes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Por isso dizemos que:
· A vacinação é tão importante para sua saúde quanto o consumo de uma dieta saudável e a prática de atividade física;
· Estar vacinado(a) pode significar a diferença entre estar vivo(a) e saudável ou gravemente enfermo(a) ou com sequelas deixadas por doenças imunopreveníveis;
· As vacinas estão entre os produtos farmacêuticos mais seguros que existem.
Proteção
A proteção gerada pelas vacinas decorre da capacidade que elas têm de induzir nosso sistema de defesa a produzir imunidade, seja por meio da ação de células ou de anticorpos específicos.
No caso das vacinas contra a COVID-19, a quantidade de anticorpos suficiente contra a doença é obtida por volta de 15 dias após a segunda dose.
Por que se vacinar contra a COVID-19?
· Porque a vacinação é a única forma segura e eficaz de prevenir a COVID-19, de nos livrarmos da pandemia e recuperarmos o convívio social do qual tanto sentimos falta.
· Porque as vacinas aprovadas para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são seguras e eficazes. Não há a menor possibilidade de você adquirir a COVID-19 por meio das vacinas. São vacinas inativadas, não replicantes.
Cuidados que devem permanecer após a vacinação
Ainda faltam dados para sabermos se as vacinas, além da proteção contra a doença provocada pelo novo coronavírus − especialmente sua forma grave −, também conseguem impedir a transmissão do vírus entre as pessoas. A ciência dará essa resposta em breve. Até lá, temos que manter todas as medidas de contenção do espalhamento do vírus: a higiene das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%, o uso regular e correto de máscara e o distanciamento físico.
Proteção coletiva
Estima-se que quando atingirmos 70 a 80% de cobertura vacinal na população brasileira (exceto a população infantil), conseguiremos obter a imunidade coletiva ou imunidade de rebanho. O prazo para alcançarmos essa meta depende do número de doses de vacinas disponíveis e do tempo que o país vai levar para vacinar toda a população-alvo.
Enquanto a imunidade durar, caso a pessoa vacinada tenha contato com o vírus, o organismo será capaz de “lembrar” como fazer para neutralizar rapidamente o SARS-CoV-2.
Precauções para a vacinação:
Gravidez e lactação: a vacinação com a vacina COVID-19 (recombinante) não é recomendada durante a gravidez e a amamentação, pois os dados são insuficientes para fundamentar um risco associado com a vacina. No entanto, diante da situação epidemiológica, é necessário avaliar se os benefícios da vacinação superam os riscos potenciais. A decisão deve ser compartilhada entre a paciente e o médico.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
· Antes da vacinação, é preciso questionar a mulher sobre a possibilidade de gravidez. A decisão de vacinar a gravida deve ser compartilhada entre o seu médico e a gestante.
· A vacinação deve ser postergada na presença de enfermidade febril aguda grave.
· Quadros infecciosos mais leves como um resfriado e/ou febre de baixo grau não devem retardar a vacinação.
· Também é preciso saber sobre história de Covid-19 nos últimos 30 dias.
· Compressas frias são indicadas para aliviar a reação no local da aplicação.
· Se necessário, analgésicos e/ou antipiréticos (por exemplo, produtos contendo paracetamol) podem ser usados para minimizar o desconforto.
· Qualquer evento adverso após a vacinação (EAPV), independentemente da gravidade, deve ser notificado.
· Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
· É recomendando um intervalo de 14 dias entre a administração da vacina COVID-19 e qualquer outra vacina, inclusive a de gripe.
9. CONCLUSÃO
A Conclusão efetua um movimento inverso ao que se faz na introdução: “enquanto a introdução delimita o tema estudado partindo de um universo até chegar a um nicho, a conclusão amplia novamente o tema do nicho ocupado até chegar ao universo” (FUCHS e SOUZA, 2009).
Assim dessa maneira, este texto compre com o objetivo a que se propôs, em vista de mostrar o movimento da pandemia, em relação a governo, as pesquisas científicas, as vacinas propostas a sociedade.
Conclui-se que como o governo agiu referente a esta pandemia foi de forma grotesca, os movimentos científicos em relação as vacinas serão cada vez mais avançadas, com certeza as vacinas foram liberadas de forma rápida a sociedade mostra medo em fazê-las, mas temos que ter confiança em nossos cientistas e fazer a vacina para conter a Covid-19.
10. Referências
GRINBERGAS, Daniella; GROHMANN, Gustavo (ed.). Vacinas contra o coronavírus: 5 pontos que todo mundo deve saber. São Paulo: Veja, 2020.Artigo.
BIERNATH, André. Covid-19: como pode ser o futuro de quem decidir rejeitar a vacina? São Paulo: Bbc, 2021.Artigo.
TRE-SE (ed.). Importância e benefícios da vacinação. Sergipe: Tre-Se, 2021.Artigo.
BUTANTAN, Instituto. Quais são as diferenças entre as vacinas contra Covid-19 que estão sendo aplicadas no Brasil? São Paulo: Instituto Butantan,2021.Artigo.
COUTO, Marcia Thereza et al. Considerações sobre o impacto da covid-19 na relação indivíduo-sociedade: da hesitação vacinal ao clamor por uma vacina. São Paulo: Saúde Soc. São Paulo, 2021.Artigo.
CASTRO, Rosana. Necropolítica e a corrida tecnológica: notas sobre ensaios clínicos com vacinas contra o coronavírus no Brasil. Brasília: Pesquisadora Independente, 2021.Artigo.
GUIMARÃES, Reinaldo. Vacinas Anticovid: um Olhar da Saúde Coletiva. Rio de Janeiro: Núcleo de Bioética e Ética Aplicada, Universidade Federal, 2021.Artigo.

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