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TCC_Merari Ferreira A Neri

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FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO - FACIPE 
BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
Merari Ferreira de Araújo Neri 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cirurgia Segura: Atuação do Enfermeiro em Bloco 
Cirúrgico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recife 2016 
 
 
 
 
 
Merari Ferreira de Araújo Neri 
 
 
Cirurgia Segura: Atuação do Enfermeiro em Bloco 
Cirúrgico. 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada para obtenção do título 
de Bacharel em Enfermagem à banca 
examinadora no Curso de Enfermagem da 
Faculdade Integrada de Pernambuco – FACIPE. 
 
Orientador: Prof.ª Elizandra Cassia da Silva 
Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recife 
2016 
 
 
 
 
 
Merari Ferreira de Araújo Neri 
 
 
Cirurgia Segura: Atuação do Enfermeiro em Bloco 
Cirúrgico. 
 
 
 
Monografia apresentada para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem à 
banca examinadora no Curso de Enfermagem da Faculdade Integrada de 
Pernambuco – FACIPE. 
 
 
 
Aprovada em: 
 
 
Recife 09 de Dezembro de 2016 
 
 
Banca Examinadora: 
 
Elizandra Cassia da Silva 
 
Orientador 
 
 Enfermeira, Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade de 
Pernambuco, Doutoranda pela UPE/UEPB. 
 
 
Andreia Rosane Souza Silva 
 
1º Examinador 
 
Docente do Curso de Enfermagem da FACIPE 
 
 
Nelmacy de Oliveira Carvalho 
 
2º Examinador 
 
Graduação em Enfermagem Funeso – Fundação Ensino Superior de Olinda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUTORES: Elizandra Cassia da Silva Oliveira¹ ; Merari Ferreira de Araújo Neri² 
 
! Enfermeira, Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade de Pernambuco, Doutoranda pela 
UPE/UEPB. “Membro do Grupo de Pesquisa Segurança do Paciente” da UPE. E-mail: elizandra.cassia@bol.com.br 
 Acadêmica do décimo Semestre de Enfermagem FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO - Pe. Membro do Grupo de Pesquisa 
"Atuação do Enfermeiro Em Bloco Cirúrgico " da FACIPE. E-mail: merariaraujo@hotmail.com 
 
 
 
RESUMO 
 
Objetivo: analisar a produção teórica sobre a atuação dos Enfermeiros no bloco 
cirúrgico sobre segurança do paciente. Método: revisão integrativa, a partir da 
questão norteadora: O que a literatura mostra sobre a produção teórica da política 
nacional de promoção à saúde na prática dos enfermeiros? , com o levantamento 
em novembro de 2011 nas bases de dados LILACS, BDENF e MEDLINE, no 
período de 2011 a 2015, utilizando os descritores controlados "cuidados de 
enfermagem" and "política de saúde" and "promoção da saúde". A amostra foi 
composta por 2 estudos. Os dados foram condensados em uma figura e analisados 
pela estatística descritiva e discutidos com a literatura. Resultados: a atuação dos 
Enfermeiros na no bloco cirúrgico foram: aplicação e preenchimento de checklist 
padronizado e a comunicação com o paciente. Conclusão: a atuação dos 
enfermeiros em bloco cirúrgico sobre segurança do paciente apresenta baixa 
publicação científica quando comparada a realidade vivenciada na prática 
assistencial. Descritores: Salas Cirúrgicas; Enfermagem; Segurança do Paciente. 
 
Abstract 
 
Objective: to analyze the theoretical production on the performance of nurses in the 
surgical block on patient safety. Method: integrative review, based on the guiding 
question: What does the literature show about the theoretical production of the 
national health promotion policy in the practice of nurses? , With the November 2011 
survey of the LILACS, BDENF and MEDLINE databases, from 2011 to 2015, using 
the controlled descriptors "nursing care" and "health policy" and "health promotion". 
The sample consisted of 2 studies. The data were condensed into a figure and 
analyzed by descriptive statistics and discussed with the literature. Results: the 
Nurses' performance in the surgical block were: application and filling of standardized 
checklist and communication with the patient. Conclusion: the performance of nurses 
in the surgical block on patient safety presents a low scientific publication when 
compared to the reality experienced in care practice. Descriptors: Surgical rooms; 
Nursing; Patient Safety. 
 
 
 
mailto:elizandra.cassia@bol.com.br
 
 
SUMÁRIO 
 
1. Introdução......................................................................................................01 
 
2. Método............................................................................................................03 
 
3. Resultado e Discussão.................................................................................04 
 
4. Considerações Finais....................................................................................10 
 
 5. Referências.....................................................................................................11 
 
 
 
 
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Complicações relacionadas aos procedimentos cirúrgicos são frequentes 
e representam um problema de saúde na atualidade. Estudos apontam que 
234 milhões de procedimentos cirúrgicos foram realizados no mundo no ano de 
2004, um para cada 25 pessoas vivas, resultando em dois milhões de mortes 
nesses procedimentos e sete milhões de complicações, 50% das quais eram 
evitáveis. Nos hospitais atualmente morre um paciente a cada trezentos 
admitidos, o importante neste fato é que a causa da morte de mais de 50% 
destes é relacionada a erros cirúrgicos que podiam ser evitáveis. 
 No ano de 2002, devido ao crescente número de cirurgias e suas 
complicações, a Organização Mundial de Saúde (OMS) realizou a 55ª 
Assembleia da Saúde Mundial, na qual foram discutidos temas relacionados à 
saúde do paciente. Os debates culminaram com a criação da Aliança Mundial 
para a Segurança do Paciente em 2004, cujo objetivo era despertar a 
consciência profissional e o comprometimento político para uma melhor 
segurança na assistência à saúde e apoiar os Estados Membros no 
desenvolvimento de políticas públicas e na indução de boas práticas 
assistenciais. Para tanto, esta aliança lançou dois desafios globais: O Primeiro 
Desafio Global focou as infecções relacionadas com a assistência à saúde, 
envolvendo: Higienização das mãos; Procedimentos clínicos e cirúrgicos 
seguros; Segurança do sangue e de hemoderivados; Administração segura de 
injetáveis e de imunobiológicos; e Segurança da água, saneamento básico e 
manejo de resíduos. (Ministério da Saúde (BR), Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária, Organização Mundial da Saúde. Segundo desafio global para a 
segurança do paciente. Cirurgias seguras salvam vidas. Rio de Janeiro: 
Organização Pan-Americana da Saúde; 2009). 
 
 Entretanto, o segundo Desafio Global para a Segurança do paciente 
dirige a atenção para os fundamentos e práticas da segurança cirúrgica, que 
são, inquestionavelmente, componentes essenciais da assistência à saúde. 
Para atender este Desafio Global da OMS, o Ministério da Saúde Brasileiro, em 
parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), criou um 
manual voltado para a segurança do paciente cirúrgico intitulado Cirurgias 
Seguras Salvam Vidas, tendo assim, como objetivo aumentar os padrões de 
qualidade almejados em serviços de saúde de qualquer lugar do mundo. 
contemplando: Prevenção de infecções de sítio cirúrgico; Anestesia segura; 
Equipes cirúrgicas seguras; e Indicadores da assistência cirúrgica (Direção-
Geral da Saúde. Ministério da Saúde (MS). Estrutura Conceitual da 
Classificação Internacional sobre Segurança do Doente. [Relatório] [acesso em 
15 jan. 2015]. Lisboa; 2011. Disponível em: http://proqualis. 
net/relatorio/estrutura-conceitual-da-classifica%C3%A7%C3%A3ointernacional-
de-seguran%C3%A7a-do-paciente). 
 Com o intuito de auxiliar na segurança cirúrgica do paciente, desde 1990 
foi proposto que a Assistência de Enfermagem fosse realizada de forma 
sistematizada, através do processo de Enfermagem. Desta forma, todos 
profissionais de saúde devem ter conhecimento sobre a importância da 
segurança no procedimento cirúrgico. Porém, a realidade nos mostraum 
 
2 
 
 
elevado número de erros no que se refere à segurança cirúrgica por parte da 
enfermagem ( Castellanos BEP, Jouclas VMG. Assistência de enfermagem 
perioperatória: num modelo conceitual. Rev Esc Enferm USP. 1990;24(3):359-
70. PMid:2082439). 
 Vê-se que existem medidas que favorecem a vulnerabilidade do 
paciente durante a assistência a saúde no ambiente hospitalar como: decisões 
tomadas através de informações inconsistentes ou sem a devida checagem 
podem trazer consequências trágicas como demarcação incorreta da 
lateralidade, medicação trocada, mau dimensionamento dos materiais 
cirúrgicos, intervenções em membros sadios, prejudicando não só os clientes 
como a todo profissional incumbido do procedimento cirúrgico. Sendo 
observados que tais fatores ocorrem sem distinção em países ricos ou pobres, 
hospitais particulares ou privados. 
 Desta maneira, os erros na assistência à saúde devem fazer parte das 
rotinas hospitalares, num processo de vigilância contínua para que suas 
causas possam ser identificadas, detectando assim erros potenciais, bem 
como, direcionando esforços no intuito de incorporar na prática clínica, 
estratégias baseadas em evidências, como por exemplo, o Checklist sobre 
“cirurgias seguras”, lançado pela OMS (Ministério da Saúde (BR), Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária, Organização Mundial da Saúde. Segundo 
desafio global para a segurança do paciente. Cirurgias seguras salvam vidas. 
Rio de Janeiro: Organização Pan-Americana da Saúde; 2009). 
 Nesse sentido, questiona-se: o que traz a literatura atual sobre a 
produção teórica da atuação dos Enfermeiros no bloco cirúrgico sobre 
segurança do paciente? 
 Na busca por melhorias na pesquisa e competências de enfermagem na 
área hospitalar, este estudo teve como objetivo analisar a produção teórica 
sobre a atuação dos Enfermeiros em bloco cirúrgico e sobre segurança do 
paciente. 
 
 
 
 
 
 
3 
 
2. MÉTODO 
 
 O levantamento bibliográfico foi realizado no mês de setembro de 2016 
em duas bases de dados indexadas: Literatura Latino-Americana em Ciências 
da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF). Para o 
levantamento dos artigos, utilizaram-se os descritores controlados da Biblioteca 
Virtual em Saúde por meio dos Descritores em Ciências da Saúde, como "salas 
cirúrgicas " and "enfermagem" and "segurança do paciente". 
 Os critérios utilizados para a seleção da amostra foram: artigos 
completos disponíveis eletronicamente, no idioma português; artigos que 
abordam a temática de enfermagem em centro cirúrgico e a segurança do 
paciente; pesquisas realizadas no Brasil sobre a temática e divulgada no 
período de 2011 a 2016; e que tenha entre os autores ao menos um 
pesquisador enfermeiro. Como critérios de exclusão, os artigos repetidos foram 
retirados da análise do estudo. 
 O levantamento bibliográfico foi realizado no mês de setembro de 2016. 
Na busca inicial, 69 artigos foram encontrados, 28 artigos na base LILACS 
Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde e 41 artigos na base 
SCIELO (Scientifiv Eletronic Library Online). Após a leitura dos títulos e 
resumos, foi excluída toda publicação duplicada e às não correspondente aos 
critérios de inclusão. Selecionou-se 02 estudos, os quais foram lidos na integra 
e responderam a questão norteadora e definiu a mostra final a presente 
revisão. 
 A coleta de informações tem por base um instrumento que foi 
preenchido para cada artigo da amostra final da revisão. O instrumento 
utilizado apresentou as seguintes informações: Identificação do artigo; 
Instituição sede do estudo; Tipo de publicação; Características metodológicas 
do estudo; Avaliação do rigor metodológico. 
 Os dados foram analisados conforme a estatística descritiva e a 
literatura pertinente. 
 
 
 
 
4 
 
3. RESULTADO DISCUSSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leitura dos Resumos 
 
 
 
 
 
 
Após Leitura na Integra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
69 Artigos Pesquisados na 
Base Lilacs e Scielo 
41 Base do Scielo 28 Base Lilacs 
02 Artigos Foram 
selecionados 
5 
 
N
nº 
Procedência Titulo do artigo Objetivos Autores Periódicos (vol, 
nº, pág., ano). 
1
1 
Lilacs 
Checklist de 
cirurgia 
segura: 
análise da 
segurança e 
comunicação 
das equipes 
de um hospital 
escola 
aplicar o checklist de 
“cirurgia segura”, da 
Organização Mundial de 
Saúde, nas 
especialidades cirúrgicas 
de um hospital escola. 
Pancieri AP, 
Santos BP, 
Avila MAG, 
Braga EM. 
Rev. Gaúcha 
Enferm. 2013; 
34(1):71-78 
 
2
2 
Lilacs 
A CULTURA DE 
SEGURANÇA 
DO PACIENTE 
NA ADESÃO 
AO 
PROTOCOLO 
DA CIRURGIA 
SEGURA 
 
Analisar o papel 
determinante da cultura 
de segurança do paciente 
na adesão do Protocolo 
para Cirurgia Segura do 
Ministério da Saúde 
realizado pelas equipes 
cirúrgicas nas 
organizações de saúde. 
Rezende de Pádua 
Del Corona, 
Arminda; de Cássia 
Giani Peniche, 
Aparecida. 
 REV. SOBECC, 
SÃO PAULO. 
JUL./SET. 2015; 
20(3): 179-185 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Rezende%20de%20P%C3%A1dua%20Del%20Corona,%20Arminda%22
http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Rezende%20de%20P%C3%A1dua%20Del%20Corona,%20Arminda%22
http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Rezende%20de%20P%C3%A1dua%20Del%20Corona,%20Arminda%22
http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22de%20C%C3%A1ssia%20Giani%20Peniche,%20Aparecida%22
http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22de%20C%C3%A1ssia%20Giani%20Peniche,%20Aparecida%22
http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22de%20C%C3%A1ssia%20Giani%20Peniche,%20Aparecida%22
6 
 
1. DISCUSSÃO 
 
Após analise dos artigos selecionados observamos a citação de apenas 02 
casos sobre atuação do enfermeiro em bloco cirúrgico sendo elas: 
 
4.1 Utilização do Checklist pelo Enfermeiro 
 
Checklist é um instrumento de comunicação, que propicia a oportunidade 
de melhora-la entre os profissionais da sala de cirúrgica composto por um 
conjunto de condutas, nomes, itens ou tarefas que devem ser lembradas e/ou 
seguidas (Paugam-Burtz C, Guerrero O. Check-list sécurité au bloc opératoire: 
le bilan après un an de deployment à l‟hôpital Beaujon. Ann Fr Anesth Reanim. 
2011; 30(6):475-8). 
Conforme verificado no estudo o mesmo apresentou resultados sobre a 
avaliação do checklist em oito instituições referências no mundo destaca-se 
Canada, Índia, Jordânia, Filipinas, Nova Zelândia, Tanzânia, Inglaterra e 
Estados Unidos. O uso do checklist dobrou a chance dos usuários receberem 
um tratamento cirúrgico mais especializado no processo trans-operatório e pós-
operatório observando-se a também a redução de mortalidade e das 
complicações (Rev. Col. Bras. Cir. 2009; 36 (4):281-2). 
O enfermeiro foi o indicado para efetuar a orientação e checagem, esse 
profissional deve ter plena autoridade sobre o processo cirúrgico. Outro fator 
determinante tanto o enfermeiro ou coordenador da lista terem domínio de 
como realizar a checagem e saber conduzir com responsabilidade e ética todas 
as etapas propostas, além de enfatizar a responsabilidade coletiva de cada 
profissional participante (Rev. SOBECC. 2009; 14(1):22-9). 
A comunicação entre a equipe é essencial para o bom andamento no 
procedimento do checklist e que ocorra da melhor maneira possível. Com o uso 
do checklist um hospital na França foi verificado que os profissionais tiveram 
dificuldades em compartilhar informações oralmente na pausa cirúrgica, e 
perceberam resistência na implantação desta ferramenta. A verificação é um 
método para garantir adesão e processos fundamentais do cuidado cirúrgico e 
pode auxiliar na prestação de um cuidado mas seguro e confiável ao paciente. 
7 
 
A ênfase o porquê? e como? Na equipe multidisciplinar é consideradoum fator 
de sucesso no planejamento e uso da lista de verificação de segurança 
cirúrgica (Rateau ;2011;30(6):479-83). 
 
4.2 Atuação do Enfermeiro \ Paciente ao Tratamento Cirúrgico. 
 
Nesse estudo destaca-se que na década de 40 em vários estudos 
desenvolvidos, os enfermeiros perceberam que no processo pós-operatório as 
complicações poderiam ser minimizadas ou evitadas com a realização na 
aplicação da metodologia educativa para o paciente, a parti década de 70 os 
enfermeiros cirúrgicos são influenciados pela cultura da profissão na 
valorização e na realização da orientação do paciente, pela literatura onde 
essas normas podem a ser seguidas e utilizadas em qualquer parte do mundo 
e devem ser adaptadas de acordo com a realidade institucional (OPAS; 2009). 
Outra tomada de decisão importante foi o lançamento da campanha 
„Cirurgias Seguras Salvam Vidas‟ pela Organização Mundial de Saúde (OMS), 
que teve objetivo de reduzir a ocorrência de danos aos pacientes cirúrgicos e 
definir padrões de segurança que podem ser aplicados a todos os países 
membros da OMS. No mesmo ano, dados coletados pela OMS mostraram o 
número total de 234 milhões de cirurgias pelo mundo, sendo que cerca de sete 
milhões de pessoas enfrentaram complicações provenientes de cirurgias. 
Considera-se inadmissível não utilizar todo o conhecimento adquirido com a 
evolução técnico-científica para prevenir complicações, iatrogenias e eventos 
adversos. Isso levou a OMS e a Universidade de Harvard a iniciarem a 
campanha para realização de cirurgias seguras, preparando como modelo um 
checklist composto por três partes: (Rev. SOBECC, São Paulo. jan./mar. 2014; 
19(1): 26-33). 
 
• Identificação ou Sign in (antes da indução anestésica): quando se 
verifica verbalmente a identidade do paciente, o procedimento e o local 
da cirurgia, e se o consentimento para o procedimento foi assinado. O 
enfermeiro da lista observa se o lado correto da cirurgia foi sinalizado e 
confere se o Oxímetro de pulso foi colocado corretamente no paciente e 
8 
 
está funcionando. Deve rever verbalmente, com a equipe de anestesia, 
se o paciente possui vias aéreas de difícil acesso, risco de perda 
sanguínea ou de reação alérgica, de modo a garantir a segurança 
durante o procedimento anestésico. O ideal seria que o cirurgião 
estivesse presente nesta fase, já que este pode ter uma ideia mais clara 
sobre os fatores complicadores; contudo, a presença do cirurgião não é 
essencial para completar essa primeira parte do checklist; 
 
• Confirmação ou Timeout (antes da incisão na pele – pausa cirúrgica): 
todos os profissionais presentes na sala de operações e que irão 
participar ativamente do procedimento se apresentam (nome e função); 
faz-se a conferência, em voz alta, da identidade do paciente, do 
procedimento e da parte do corpo que será operada. Em seguida, o 
cirurgião, o anestesiologista e o membro da equipe de enfermagem, 
verbalmente, revisam os pontos críticos para a cirurgia, fazendo uso do 
checklist e confirmando o uso profilático de antibióticos nos últimos 60 
minutos; além disso, certificam-se da disponibilidade dos exames de 
imagem. 
 
• Registro ou Sign out (antes do paciente sair da sala cirúrgica): em 
conjunto com a equipe, o enfermeiro da lista analisa o procedimento, 
contam-se as compressas e os instrumentos, rotulam-se as peças 
anatômicas ou outras amostras obtidas, checam-se informações sobre 
quaisquer danos nos equipamentos, assim como outros problemas a 
serem resolvidos; finalizam traçando os planos de cuidados em relação 
ao pós-operatório, antes do encaminhamento do paciente à sala de 
recuperação anestésica. 
Simples cuidados antes do procedimento cirúrgico podem impedir 
complicações para o paciente, fazendo a diferença entre o sucesso e o 
fracasso da anestesia e da cirurgia. São muitos os fatores que podem levar 
uma equipe cirúrgica ao erro, colocando em risco a segurança do paciente. 
Entre esses fatores, podem-se citar: materiais inadequados, por esterilização 
inadequada ou por mau funcionamento; corpo estranho esquecido no paciente, 
9 
 
como instrumentais e compressas; dificuldade em reconhecer complicações 
durante a cirurgia; planejamento inadequado dos cuidados no período pós-
operatório; perfurações ou hemorragias; intervenção com tempo prolongado e 
cirurgias de sítio e/ou indivíduo errados, ou, ainda, procedimento errado 
(Organização Mundial da Saúde - OMS. Segundo desafio global para a 
segurança do paciente. Cirurgias Seguras Salvam Vidas. Tradução Nilo MS, 
Duran IA. Rio de Janeiro: OPAS; 2009). 
Quase metade dos sujeitos de um estudo realizado na Guatemala 
relatou que já cometeram algum erro que poderia ter sido prevenido. Existem 
outras situações que acabam passando despercebidas, por serem corriqueiras, 
sendo, por este motivo, de difícil mensuração, como a sobrecarga de trabalho – 
gerada pelas longas jornadas ou pela execução de diferentes tarefas 
concomitantes – e as interrupções constantes no procedimento, além da troca 
de pessoal: todos estes também são fatores que contribuem para a ocorrência 
de erros (Pedreira MLG. ; Harada MJCS. Enfermagem dia a dia: segurança do 
paciente. In: Salles CLS, Carrara D. Cirurgia segura. São Caetano do Sul: 
Yendis; 2009. p. 109-17) 
A avaliação do uso do checklist em oito instituições piloto no mundo 
mostrou que sua aplicação praticamente dobrou as chances de os usuários 
receberem o tratamento cirúrgico com padrões de cuidado adequados. Não se 
sabe o mecanismo responsável por esse evento, 
mas acredita-se que se deva a mudanças na rotina, no comportamento da 
equipe, de cada membro individual e coletivamente, e na comunicação 
interpessoal (Rev. SOBECC, São Paulo. jan./mar. 2014; 19(1): 26-33) 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
2. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Quando se trata do Centro Cirúrgico, a equipe precisa trabalhar 
conjuntamente, de forma eficaz, pois a segurança cirúrgica requer forte 
comprometimento e utilizar o que tem de melhor nos seus conhecimentos e 
capacidades para evitar danos em prol do paciente. 
Através deste estudo percebe-se que há poucos trabalhos sobre a atuação 
do Enfermeiro em centro cirúrgico com foco na segurança do paciente. Sabe-
se que diversas atividades supervisionadas por profissionais extremamente 
qualificados e empenhados na transmissão dos conhecimentos e orientação da 
prática de atendimento é realizado pela Enfermagem. Na pratica observa-se a 
aplicação de inúmeros conhecimentos adquiridos nas diversas disciplinas no 
centro cirúrgico. 
Estudos precisam ser desenvolvidos nas áreas de manutenção de materiais 
e equipamentos e educação permanente em centro cirúrgico que potencializem 
ações que reduzam eventos adversos ao paciente e promovam maior 
segurança ao paciente e Equipe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3. Referências 
 
Ministério da Saúde (BR), Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Organização Mundial da 
Saúde. Segundo desafio global para a segurança do paciente. Cirurgias seguras salvam vidas. 
Rio de Janeiro: Organização Pan-Americana da Saúde; 2009. 
 
Ferraz EM. A cirurgia segura: uma exigência do século XXI. Rev. Col. Bras. Cir. 2009; 36 (4): 
281-2. Pancieri AP, Santos BP, Avila MAG, Braga EM. Checklist de cirurgia segura: análise da 
segurança e comunicação das equipes de um hospital escola. Rev. Gaúcha Enferm. 2013; 
34(1): 71-78. 
 
Pedreira MLG, Harada MJCS. Enfermagem dia a dia: segurança do paciente. In: Salles CLS, 
Carrara D. Cirurgia segura. São Caetano do Sul: Yendis; 2009. p. 109-17. 
 
Haynes AB, Weiser TG, Berry WR, Lipsitz SR, Breizat AHS, Dellinger P, et al. A surgical safety 
checklist to reduce morbidity and mortality in a global population.N Engl J Med. 2009;360:491-9. 
 
Schalack WS, Boermeester MA. Patient Safety during anaesthesia: incorporation of the WHO 
safe surgery guidelines into clinical practice. Curr Opin Anesthesiol. 2010;23:754-8.World Health Organization. Checklists save lives.Bull World Health Organ. 2008;86(7):501-2. 
 
Haynes AB, Weiser TG, Berry WR, Lipsitz SR, Breizat AHS, Dellinger EP, et al. Changes in 
safety attitude and relationship to decreased postoperative morbidity and mortality following 
implementation of a checklist-based surgical safety intervention. BMJ Qual Saf. 2011;20:102-7. 
 
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 11a ed. São Paulo: 
Hucitec; 2008. 
 
Minayo MCS. Pesquisa social: teoria, método e criatividade.Petrópolis: Vozes; 2007. 
 
Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2009. 11 Braga EM, Berti HW, Risso 
ACMCR, Silva MJP. Relações interpessoais da equipe de enfermagem em centro cirúrgico. 
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