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Doenças Pulmonares Obstrutivas Casos Clínicos Caso Clínico 1 · História Vinicius, 60 anos de idade, procurou atendimento devido a quadro de dispneia ortopneia e tosse há dois anos. O paciente está se sentindo mais cansado nos últimos 6 meses. Por causa desse cansaço, não consegue acompanhar mais a esposa na feira e tem que parar uma vez ao caminhar até o metro (aproximadamente 40 metros). É sedentário e tabagista de um maço ao dia desde os 15 anos de idade. Nega idas ao OS ou internações nos últimos 12 meses. · Antecedentes médicos HAS em uso de Losartana e Atenolol. · Hábitos de vida Tabagista atual (45anos/maço). · Exame Físico Bom estado geral, corado, hidratado, cianótico, anictérico, taquipneico, afebril, pulso=88bpm, frequência respiratória= 25ipm, PA= 134x78mmhg, temperatura axilar= 36,7°C, SpO2= 85%, ausculta pulmonar com diminuição dos murmúrios vesiculares globalmente, bulhas rítmicas e normofonéticas em 2 tempos, sem sopro. Abdome flácido, indolor, sem DB. Extremidades quentes, sem edema. Murmúrio vesicular- Barulho que o ar faz quando entra e quando sai. FISIOPATOLOGIA O agente agressor irá afetar o pulmão, através de uma resposta inflamatória que causará a DPOC. Resposta Inflamatória Ocorre através do recrutamento de neutrófilos, que liberam as proteases. Elas iram agir nos brônquios e no parênquima pulmonar. · Resposta inflamatória- Brônquica Reparo brônquico, espessamento da parede brônquica e aumento da secreção de muco. Leva a redução da luz brônquica. O que ocorre com a mecânica respiratória? · Inspiração Momento passivo, movimento diafragmático e expansão alveolar que atrai o ar para entrar nos pulmões. · Expiração Momento passivo, sua eficiência depende da elasticidade alveolar- para expulsar o ar. Possui participação das fibras elásticas do interstício. Estica e solta- expulsa o ar. Se o alvéolo não retrai o ar é expulso- principal defeito na DPOC. Consequências a Longo Prazo · Diminuição do calibre dos brônquios; · Pulmões hiperinsulflado; · Volume residual aumentado- espirometria; · Ar “velho” nos pulmões; · Dificuldade nas trocas gasosas- dispneia progressiva- hipoxemia. Análise do Quadro Clinico · Presença de tosse, expectoração e sibilo é justificado pela redução do brônquio e o ar ficar “raspando” na parede. · A idade avançada e possuir um estímulo nocivo constate acarreta na resposta inflamatória persistente. · O fator de risco por ser tabagista desde os 15 anos. · A presença da diminuição do MV que ocasiona a hiperinsulflação. · A presença de dispneia progressiva com obstrução persistente e lesão no parênquima indica gravidade. · Analise de exames complementares: Tc com presença de buracos no pulmão. Caso Clínico 2 História Carlos, 34 anos de idade, procurou o pronto socorro com quadro de mal-estar, tosse produtiva, dispneia e períodos de febre há 4 dias. Hábitos de Vida Tabagista Exame Físico Apresenta estado de desidratação, febril com temperatura de até 39°
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