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Hemodinâmica e Fluxo Sanguíneo E resumo ICC

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Hemodinâmica 
É o entendimento do comportamento do 
deslocamento do sangue pelos vasos 
sanguíneos. 
A física do fluxo de fluídos por tubos 
rígidos . 
O conhecimento desses princípios físicos 
permite o entendimento das inter-relações 
• Velocidade do fluxo sanguíneo 
• Pressão sanguínea 
• Variáveis que atuam na circulação 
sanguínea sistêmica. 
Velocidade da corrente sanguínea 
A velocidade da corrente sanguínea é a 
distância percorrida por partícula do fluído 
em relação ao tempo expressa em 
unidades de distância por unidade de 
tempo (cm/s) – 
Ela calcula o quão rápido uma quantidade 
de volume (fluxo) de sangue passou em 
determinado ponto da circulação em um 
período de tempo. 
Fluxo Sanguíneo ou Taxa de Fluxo 
Sanguíneo. 
Fluxo sanguíneo é a intensidade do 
deslocamento de um volume sanguíneo 
por unidade de tempo. 
Unidades de volume por unidade de 
tempo (cm³/s) 
Ela calcula quantidade de volume que 
passa em determinado ponto da 
circulação sanguíneo em um período de 
tempo. 
 
Devido à conservação da massa requerer 
que o fluxo do fluído por um tubo rígido 
seja constante. 
A velocidade do fluxo variará inversamente 
com a área de secção transversal do tubo. 
V = Q/A 
V = velocidade 
Q = Tx fluxo 
A = Área de secção 
Quanto MENOR a área de secção do vaso, 
MAIOR a velocidade do fluxo do fluído. 
Quanto MAIOR a área de secção do vaso 
MENOR a velocidade do fluxo do fluído. 
Na circulação sanguínea, é importante que 
a velocidade do fluxo varie com a variação 
da secção transversal, já que o volume de 
sangue que é ejetado do coração durante 
o débito cardíaco é o mesmo volume que 
passa pelos leitos vasculares da circulação. 
A velocidade do fluxo sanguíneo no leito 
capilar é baixa, devido grande área de 
secção transversal desse leito. 
 
 
A velocidade do fluxo do leito capilar deve 
ser baixa para que possa ocorrer as trocas 
gasosas. 
Velocidade do Fluxo e pressão 
sanguínea 
A velocidade do fluxo sanguíneo pode ter 
efeito importante sobre a pressão do tubo. 
Pressão total dentro do tubo= pressão 
estética+ pressão dinâmica (depende da 
velocidade) 
Quanto maior a velocidade do fluxo do 
fluído, maior a pressão dinâmica, maior 
será a pressão total. 
Quanto menor a velocidade do fluxo do 
fluído, menor a pressão dinâmica, menor 
será a pressão total 
A velocidade do fluxo sanguíneo no leito 
capilar é baixa, devido grande área de 
secção transversal desse leito. 
Consequentemente a pressão sanguínea 
total também diminui nesse leito. 
À medida que entra no leito venoso, a 
velocidade aumenta sutilmente, devido a 
diminuição da área de secção, comparado 
a área de secção dos capilares, mantendo 
uma pressão total baixa. 
Relação entre pressão sanguíneo e 
fluxo sanguíneo 
Poiseuille queria determinar os fatores 
físicos que influenciavam o fluxo sanguíneo 
Lei de Poiseuille - Fatores determinantes 
do fluxo sanguíneo, pelo sistema vascular 
São: 
• Gradiente de pressão e raio do tubo. 
O sangue a partir do gradiente de pressão 
consegue realizar seu deslocamento, já 
que há diferença de pressão entre duas 
extremidades do vaso. 
Quanto maior o gradiente de pressão 
sanguínea, maior é o fluxo sanguíneo. 
Quanto menor o gradiente de pressão 
sanguínea, menor é o fluxo sanguíneo. 
 
O raio do vaso também pode influenciar 
no deslocamento do sangue já que ele é 
inversamente proporcional a resistência 
vascular. 
Resistencia vascular é a dificuldade que o 
sangue encontra em se deslocar de um 
ponto ao outro do tubo, o grau de atrito da 
massa vascular sobre a parede do vaso. 
Fluxo sanguíneo também é inversamente 
proporcional a resistência 
Quanto maior a resistência menor o fluxo 
sanguíneo. 
Resistencia Vascular 
• Fatores que determinam essa 
resistência (dificuldade de 
deslocamento): 
1. Raio dos vasos 
2. Comprimento do vaso 
3. Viscosidade do sangue. 
Complacência Vascular 
É diretamente proporcional a variação de 
volume e inversamente proporcional à 
variação de pressão no vaso. 
Quanto maior a complacência, maior a 
capacidade do vaso em receber um 
volume sanguíneo, sem que este gere 
tensão em suas paredes. Pois essa parede 
é pouco rígida e bastante elástica. 
Quanto menor a complacência, menor a 
capacidade do vaso em receber um 
volume de sangue, sem que este gere 
tensão em suas paredes. Pois essa parede 
é pouco elástica e bastante rígida. 
 
Arteríolas- Leito Arteriolar- leito de maior 
resistência da circulação sanguínea 
 
 
A arteríolas está mais em serie do que em 
paralelos e as arteríolas tem musculaturas 
lisas ou seja podem se contrair mais 
facilmente, diferentes dos capilares pois 
estão em paralelos a resistência diminui. 
• Em termos fisiológicos, qual a 
importância da resistência vascular 
sobre a determinação do fluxo? 
A resistência periférica ajuda o fluxo 
sanguíneo a se guiar para onde é 
realmente necessário. Com isso, a pressão 
fica maior em determinado local e o fluxo 
leva para o lugar de menor pressão. 
O Fluxo Sanguíneo em qualquer leito 
vascular é equivalente ao Débito Cardíaco 
Quantidade de sangue (L ou mL) que se 
desloca de um ponto até outro ponto da 
circulação sanguínea num período de 
tempo (min ou seg) 
O volume de sangue que é ejetado do 
coração durante o débito cardíaco é o 
mesmo que passa pelos leitos vasculares 
da circulação 
Distribuição do sangue 
A habilidade do corpo de alterar 
seletivamente o fluxo sanguíneo para os 
órgãos é um aspecto importante na 
regulação cardiovascular; 
A distribuição de sangue sistêmico varia de 
acordo com as necessidades metabólicos 
de cada órgão e é controlada por uma 
constelação de mecanismos de controle 
local e reflexos homeostáticos. 
Musculo esquelético repouso= 20% FS 
Musculo esquelético em atividade= 85% 
FS 
 
O leito arteriolar é quem controla o leito 
arteriolar; 
 
 
 
 
Tipos de Fluxo Sanguíneo 
Os sons da ausculta da aferição da pressão 
arterial utiliza desse princípio, ou seja, com 
o manguito comprimindo a artéria 
braquial, ao soltar o manguito, o fluxo na 
artéria braquial volta agora de forma 
turbulenta. 
Pressão Arterial 
 
 
 
 
 
 
O 
 
Envelhecimento e algumas patologias 
vasculares diminuem a complacência 
arterial, com consequente aumento da 
pressão arterial. 
 
 
O envelhecimento e algumas patologias 
vasculares diminuem a porcentagem de 
fibras elásticas e aumentam a 
porcentagem de fibras colágenas no vaso. 
Áreas de acúmulo de placas de gordura 
também diminuem a luz do vaso. 
Pressão arterial- é a força que o sangue 
exerce de forma pulsátil nas paredes das 
artérias 
Fatores Determinantes da Pressão 
Arterial 
• Físicos 
Volume do sangue; 
Grau de distensibilidade do vaso 
(complacência); 
• Fisiológicos 
Débito Cardíaco (frequência cardíaca x 
débito sistólico); 
Resistência Periférica; 
Pressões durante o ciclo cardíaco 
(sístole e diástole) 
- Pressão sistólica: que corresponde a força 
que o sangue exerce na parede das 
artérias durante a sístole 
- Pressão diastólica: que corresponde a 
força que o sangue exerce na parede as 
artérias durante a diástole 
Pressão arterial de pulso = Pressão sistólica 
– Pressão diastólica 
Fatores que determinam a pressão 
arterial de pulso 
1. Débito Sistólico 
Durante a fase de ejeção rápida da sístole, 
o volume de sangue lançado no sistema 
arterial excede o volume de sangue que 
existe nas arteríolas. Assim a pressão 
arterial, influenciada pelo volume ejetado, 
aumenta até a pressão de pico, que é 
sistólica. O ciclo cardíaco em continuidade, 
que corresponde a diástole, na qual a 
ejeção é zero, no sistema vascular é 
marcada por um escoamento sanguíneo 
periférico excedendo em muito a ejeção 
cardíaca. Como resultado, há uma redução 
no volume de sangue arterial que causa a 
queda de pressão, a seu valor mínimo, 
marcando a pressãodiastólica. 
Menor Débito Sistólico- Menor pressão 
sistólica 
Maior Débito Sistólico- Maior pressão 
sistólica 
2. Complacência arterial (distensibilidade) 
Quanto menor a complacência, menor a 
capacidade da parede da artéria se 
distender quando receber o débito 
sistólico. Com consequente aumento da 
pressão sistólica. 
Menor Complacência arterial -Maior 
pressão sistólica 
Maior Complacência arterial -Menor 
pressão sistólica. 
Indícios importantes sobre o débito 
sistólico (sobre a função cardíaca) 
• Insuficiência Cardíaca Congestiva 
Baixo débito sistólico -Baixa pressão 
arterial de pulso 
• Hemorragia severa 
Baixo débito sistólico - Baixa pressão 
arterial de pulso 
• Atletas em repouso -Baixa frequência 
cardíaca - Aumento do período de 
enchimento ventricular 
Alto débito sistólico- Alta pressão arterial 
de pulso 
Pressões durante o ciclo cardíaco 
(sístole e diástole) 
- Pressão sistólica (PS): que corresponde a 
força que o sangue exerce na parede das 
artérias durante a sístole 
- Pressão diastólica (PD): que corresponde 
a força que o sangue exerce na parede as 
artérias durante a diástole 
Pressão arterial Média (PAM) = PS + 2xPD / 
3 
Determina a intensidade média com que o 
sangue vai fluir pelos vasos sistêmicos por 
unidade de tempo 
Fatores que influenciam a PAM 
Débito Cardíaco – Volume de sangue 
ejetado pelo coração em um período de 
tempo (volume arterial) 
• Resistência Periférica 
Volume arterial depende da intensidade 
do influxo de sangue para as artérias 
(sangue que vem do coração) e da 
intensidade de efluxo de sangue das 
artérias (sangue escoa pelos vasos de 
resistência) 
• Se a intensidade de influxo é ALTA-
ALTA pressão sanguínea arterial 
• Se a intensidade de influxo é BAIXA -
BAIXA pressão sanguínea arterial 
• Se a intensidade de efluxo é BAIXA - 
ALTA pressão sanguínea arterial 
(dificuldade de escoamento) 
• Se a intensidade de efluxo é ALTA -
BAIXA pressão sanguínea arterial 
Aumento do Débito Cardíaco -Aumento da 
PAM 
Aumento da Resistência Periférica -
Aumento da PAM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Bombeamento insuficiente para suprir a 
demanda de sangue necessária no 
tecido. 
• Redução do débito cardíaco. 
• Deficiência na nutrição dos tecidos. 
Disfunção Sistólica Ventricular 
Contratilidade miocárdica é prejudicada, 
com isso a fração de ejeção diminui 
levando a diminuição do débito cardíaco. 
O coração tenta manter a homeostase, 
porém ocorre um aumento do Volume 
Diastólico final (pré-carga, distenção do 
ventrículo). É associado ao retorno 
venoso= acúmulo de sangue nos átrios e 
sistema venoso gerando um edema 
periférico e um edema pulmonar. 
Resultado dessas condições: 
• Comprometem a contratilidade: 
miocardiopatia, doenças cardíacas 
isquêmica. 
• Produzem sobrecarga de volume: 
insuficiência valvar; 
• Geram uma sobrecarga de pressão: 
hipertensão; 
Disfunção Diastólica Ventricular 
Ocorrendo um comprometimento do 
relaxamento ventricular, reduzindo o 
enchimento ventricular, que lava a redução 
da pré carga. Reduz o volume sistólico que 
ocasiona em: 
• A redução do enchimento ventricular 
que leva as pressões ventriculares 
elevadas (congestão venosa pulmonar 
e sistêmica) impedem a expansão do 
ventrículo: pericardite constritiva 
• Aumentam a espessura da parede e 
reduzem o tamanho da câmara: 
miocardiopatia hipertrófica; 
• Retardam o relaxamento diastólico: 
envelhecimento, doença isquêmica. 
Disfunção Ventricular Direita 
Compromete a capacidade de mover o 
sangue da circulação sistêmica para a 
pulmonar. Congestão no sistema venoso 
sistêmico com elevação da pressão. 
Condições que comprometem a eficácia 
de bombeamento do vd e condições que 
impedem o fluxo para os pulmões: 
• Insuficiência ventricular esquerda é a 
principal causa de disfunção ventricular 
direita. 
• Defeitos cardíacos congênitos (CIV- 
comunicação interventricular); 
• Doenças pulmonar crônica- cor 
pulmonale. 
• Miocardiopatia e infarto. 
• Estenose das valvas tricúspide e 
pulmonar; 
O sangue não consegue passar da 
circulação sistemica para a pulmonar. 
Disfunção Ventricular Esquerda 
Compromete a capacidade de mover o 
sangue da circulação pulmonar (baixa 
pressão) para a sistemica (alta pressão). 
• Redução do DC; 
• congestão no VE, AE e circulação 
pulmonar; 
• elevação da pressão venosa pulmonar. 
Causas comuns|: 
– HAS 
– Infarto agudo do miocárdio 
– Estenose das valvas mitral e aórtica;

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