Buscar

Informativo STF 1133

Prévia do material em texto

26 DE ABRIL DE 2024
Edição 1133/2024
Secretaria-Geral da Presidência
Aline Rezende Peres Osorio
Gabinete da Presidência
Fernanda Silva de Paula
Diretoria-Geral
Eduardo Silva Toledo
Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação
Patrícia Perrone Campos Mello
Coordenadoria de Difusão da Informação
Renata Helena Souza Batista de Azevedo Rudolf
Equipe Técnica
Renan Arakawa Pamplona 
Anna Daniela de Araújo M. dos Santos
Daniela Damasceno Neves Pinheiro 
João de Souza Nascimento Neto
Luiz Carlos Gomes de Freitas Júnior 
Mariana Bontempo Bastos
Ricardo Henriques Pontes
Tays Renata Lemos Nogueira
Capa e projeto gráfico
Flávia Carvalho Coelho Arlant
Diagramação
Ana Carolina Caetano
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Supremo Tribunal Federal — Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal)
Informativo STF [recurso eletrônico] / Supremo Tribunal Federal. N. 1, (1995) – . Brasília : STF, 1995 – .
Semanal.
O Informativo STF, periódico semanal do Supremo Tribunal Federal, apresenta, de forma objetiva e concisa, resumos das teses e 
conclusões dos principais julgamentos realizados pelos órgãos colegiados – Plenário e Turmas –, em ambiente presencial e virtual. 
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
ISSN: 2675-8210.
1. Tribunal supremo, jurisprudência, Brasil. 2. Tribunal supremo, periódico, Brasil. I. Brasil. Supremo Tribunal Federal (STF). Secretaria de 
Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação. 
CDDir 340.6
Permite-se a reprodução desta publicação, no todo ou em parte, sem alteração do conteúdo, desde que citada a fonte.
ISSN: 2675-8210
INFORMATIVO STF. Brasília: Supremo Tribunal Federal, Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação, n. 1133/2024. 
Disponível em: http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF. Data de divulgação: 26 de abril de 2024. 
INFORMAÇÕES 
ADICIONAIS
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
https://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
26 de abril de 2024 | 1133/2024 INFORMATIVO STF
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
MINISTRO 
LUÍS ROBERTO BARROSO
Presidente [26.06.2013]
MINISTRO 
LUIZ EDSON FACHIN
Vice-presidente [16.06.2015]
MINISTRO 
GILMAR FERREIRA MENDES
Decano [20.06.2002]
MINISTRA 
CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA
[21.06.2006]
MINISTRO 
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
[23.10.2009]
MINISTRO
LUIZ FUX
[03.03.2011]
MINISTRO 
ALEXANDRE DE MORAES
[22.03.2017]
MINISTRO 
KASSIO NUNES MARQUES
[05.11.2020]
MINISTRO 
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
[16.12.2021]
MINISTRO 
CRISTIANO ZANIN MARTINS
[04.08.2023]
MINISTRO 
FLÁVIO DINO DE CASTRO E COSTA
[22.02.2024]
EDIÇÃO 1133/2024 | 
4
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1 INFORMATIVO
1.1 PLENÁRIO
DIREITO ADMINISTRATIVO
 » Tribunal de Contas Estadual; Cargos Diretivos; Reeleição ou Recondução; 
Alternância no Exercício do Poder
• Tribunal de Contas estadual: impossibilidade de reeleições ilimitadas para 
os cargos de direção - ADI 7.180/AP
DIREITO CONSTITUCIONAL
 » Direitos e Garantias Fundamentais; Direito à Privacidade; Sigilo de Dados
• Requisição de dados de vítimas e suspeitos de crimes relacionados ao tráfico 
de pessoas - ADI 5.642/DF
 » Direitos e Garantias Fundamentais; Liberdade de Crença e Religião; 
Segurança Pública; Princípios da Proporcionalidade e da Razoabilidade
• Uso de trajes religiosos em fotos de documentos oficiais - RE 859.376/PR 
(Tema 953 RG) 
DIREITO PENAL
 » Crimes contra a Dignidade Sexual; Pedofilia; Violência contra a Mulher
• Criação de cadastros estaduais de condenados por crimes sexuais ou de 
violência doméstica - ADI 6.620/MT
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6418467
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5117846
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4690513
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4690513&numeroProcesso=859376&classeProcesso=RE&numeroTema=953
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6065460
EDIÇÃO 1133/2024 | 
5
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
2 PLENÁRIO VIRTUAL EM EVIDÊNCIA
• Serviço militar: desligamento voluntário antecipado de oficial das Forças 
Armadas que tenha ingressado na carreira mediante concurso público 
(Tema 574 RG) - RE 680.871/RS
• Reestruturação da carreira de auditoria tributária no Distrito Federal - 
ADI 4.730/DF
• Reajuste de salários de delegados da Polícia Civil e suspensão dos efeitos 
financeiros da respectiva norma local - ADI 5.297/TO
• Profissionais liberais e cooperativas de trabalho - ADI 4.849/DF
• EC 30/2000 e parcelamento do pagamento de precatórios 
- ADI 2.356/DF e ADI 2.362/DF
• CACs e reconhecimento do risco da atividade em âmbito municipal 
- ADPF 1.113/MG
• Polícia Militar do DF: concurso público e limite de vagas para candidatas 
do sexo feminino - ADI 7.433/DF
3 INOVAÇÕES NORMATIVAS DO STF
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4226663&numeroProcesso=680871&classeProcesso=RE&numeroTema=574
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4226663
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4205672
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4752482
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4297918
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1885065
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1887803
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6821125
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6717313
EDIÇÃO 1133/2024 | 
6
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
1 INFORMATIVO
1.1 PLENÁRIO
DIREITO ADMINISTRATIVO – TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL; CARGOS 
DIRETIVOS; REELEIÇÃO OU RECONDUÇÃO; ALTERNÂNCIA NO EXERCÍCIO 
DO PODER
DIREITO CONSTITUCIONAL – PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS; ORGANIZAÇÃO 
DOS PODERES; TRIBUNAL DE CONTAS
 Tribunal de Contas estadual: impossibilidade 
de reeleições ilimitadas para os cargos de direção - 
ADI 7.180/AP 
ÁUDIO
DO TEXTO 
RESUMO:
São inconstitucionais — por violarem os princípios republicano e democrático — nor-
mas estaduais (Constituição, lei e regimento interno) que permitem mais de uma 
reeleição consecutiva para o mesmo cargo diretivo do Tribunal de Contas local.
Embora seja permitida a reeleição de conselheiro para o mesmo cargo diretivo de 
Tribunal de Contas estadual (1), possibilitar que uma pessoa ou um grupo se eternize 
no exercício de postos de comando, em especial os de natureza executiva, representa 
grave risco ao dever de impessoalidade que norteia toda a Administração Pública, em 
cada uma das suas esferas, pois oportuniza a captura da máquina administrativa e 
abre espaço para a instalação do despotismo.
A atividade dos órgãos estatais, ainda que seja de caráter interno, como é a auto-or-
ganização, está vinculada à observância dos preceitos constitucionais. Nesse contexto, 
ao regularem o tema, os estados devem estabelecer, no máximo, a permissão para 
uma única reeleição (ou recondução) sucessiva, à semelhança do que ocorre na regu-
lamentação constitucional imposta para a chefia do Poder Executivo federal.
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6418467
https://drive.google.com/file/d/1ljcesWegwYbrWZ6tdX249oLNSxwG7yyW/view?usp=sharing
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
EDIÇÃO 1133/2024 | 
7
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
A alternância no exercício do poder é pilar essencial na democracia, de modo que 
se revela como consequência indispensável dos princípios republicano e democrático. 
Ademais, o dever de obediência aos princípios federais — referente aos Tribunais de 
Contas — resulta de sua própria autonomia (CF/1988, art. 73 c/c os arts. 75 e 96). 
Com base nesses e em outros entendimentos, o Plenário, por unanimidade, julgou pro-
cedente a ação para declarar a inconstitucionalidade parcial, sem redução de texto,da 
expressão “permitida a reeleição”, contida: (i) no art. 113, § 8º, da Constituição do Estado 
do Amapá (2); (ii) no art. 7º da Lei Complementar estadual nº 10/1995 (Lei Orgânica do 
Tribunal de Contas do Estado do Amapá) (3); e (iii) no art. 263 do Regimento Interno 
do Tribunal de Contas do Estado do Amapá (4), a fim de afastar qualquer aplicação 
que possibilite mais de uma única reeleição consecutiva de conselheiros para o mesmo 
cargo diretivo do aludido Tribunal de Contas.
 (1) Precedentes citados: ADI 3.377 e ADI 5.692.
(2) Constituição do Estado do Amapá: “Art. 113. (...) § 8º Os conselheiros elegerão o Presidente, o 1º e o 2º 
Vice-Presidentes do Tribunal de Contas, para mandato de dois anos, permitida a reeleição. (redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 35, de 21.03.2006)”
(3) Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Amapá: “Art. 7º. Os Conselheiros elegerão o Presidente 
e os 1º e 2º Vice-Presidentes do Tribunal para mandato de dois anos, permitida a reeleição. (alterado pela 
Lei Complementar nº 0038, de 20.09.2006)”
(4) Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado do Amapá: “Art. 263. Os Conselheiros elegerão, dentre 
seus pares, o Presidente, o 1º Vice-Presidente e o 2º Vice-Presidente para mandato de dois anos, permitida 
a reeleição. (Nova redação – Resolução Normativa nº 183/2021-TCE/AP)”
 ADI 7.180/AP, relator Ministro Alexandre de Moraes, julgamento virtual finalizado em 19.04.2024 
(sexta-feira), às 23:59
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70441/CE_AP_EC_64-2022_com_EC_65_66.pdf?sequence=8&isAllowed=y
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70441/CE_AP_EC_64-2022_com_EC_65_66.pdf?sequence=8&isAllowed=y
https://www.al.ap.gov.br/ver_texto_consolidado.php?iddocumento=10550
https://www.al.ap.gov.br/ver_texto_consolidado.php?iddocumento=10550
https://app.tce.ap.gov.br/storage/outras-legislacoes/TCE_REGIMENTO%20INTERNO_ATUALIZADO.pdf
https://app.tce.ap.gov.br/storage/outras-legislacoes/TCE_REGIMENTO%20INTERNO_ATUALIZADO.pdf
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=755343465
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=758654048
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70441/CE_AP_EC_64-2022_com_EC_65_66.pdf?sequence=8&isAllowed=y
https://www.al.ap.gov.br/ver_texto_consolidado.php?iddocumento=10550
https://app.tce.ap.gov.br/storage/outras-legislacoes/TCE_REGIMENTO%20INTERNO_ATUALIZADO.pdf
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6418467
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6418467
EDIÇÃO 1133/2024 | 
8
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
DIREITO CONSTITUCIONAL – DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS; 
DIREITO À PRIVACIDADE; SIGILO DE DADOS 
DIREITO PROCESSUAL PENAL – INVESTIGAÇÃO CRIMINAL; REQUISIÇÃO 
DE DADOS; CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL; TRÁFICO DE 
PESSOAS
 Requisição de dados de vítimas e suspeitos 
de crimes relacionados ao tráfico 
de pessoas - ADI 5.642/DF 
ÁUDIO
DO TEXTO 
AMICUS
CURIAE
Parte 1
VÍDEO DO
JULGAMENTO
 Parte 2
VÍDEO DO
JULGAMENTO
 Parte 3
VÍDEO DO
JULGAMENTO
RESUMO:
É constitucional norma que permite, mesmo sem autorização judicial, que delegados 
de polícia e membros do Ministério Público requisitem de quaisquer órgãos do 
Poder Público ou de empresas da iniciativa privada o repasse de dados e infor-
mações cadastrais da vítima ou dos suspeitos em investigações sobre os crimes 
de cárcere privado, redução a condição análoga à de escravo, tráfico de pessoas, 
sequestro relâmpago, extorsão mediante sequestro e envio ilegal de criança ao 
exterior (CPP/1941, art. 13-A).
O direito à proteção da privacidade (CF/1988, art. 5º, X) não é absoluto, mas qualificado. 
Assim, a lei pode restringi-lo ao prever em que hipóteses o Poder Judiciário poderá 
afastá-lo. Na espécie, a restrição é admitida, pois a finalidade é a de investigar infra-
ções à lei, na medida em que suas provas raramente ficam disponíveis publicamente.
Conforme a jurisprudência desta Corte, tal como as informações de registros públicos, 
os dados cadastrais, de posse das empresas de telefonia, também podem ser requi-
sitados, sem que a medida configure violação ao direito à privacidade (1).
Nesse contexto, embora potencialmente grave a restrição imposta pela medida pre-
vista na lei, não deve haver expectativa de privacidade para quem está em situação 
de flagrante delito de crime grave com vítimas submetidas à restrição de liberdade.
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5117846
https://drive.google.com/file/d/1v4eB8_-rfMZTcrDKxMnDrKaXd2Nv1WBV/view?usp=sharing
https://youtu.be/ujhZl9HK3pI?si=x3pgUfu4fO8W5qtq&t=2478
https://youtu.be/ULLxp2ahsHI?si=EFY5Ad2LtJO6ETS2&t=62
https://youtu.be/Nzf3Ur9yg1w?si=LKIWRpOZLpv4FPT9&t=4984
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
EDIÇÃO 1133/2024 | 
9
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
É constitucional norma que possibilita, mediante autorização judicial, a requisição 
às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática da dis-
ponibilização imediata de sinais, informações e outros dados que viabilizem a loca-
lização da vítima ou dos suspeitos daqueles mesmos delitos (CPP/1941, art. 13-B).
A expressão “crimes relacionados ao tráfico de pessoas” referido no art. 13-B do 
CPP/1941 corresponde aos crimes definidos no rol do art. 13-A do mesmo diploma legal.
Dada a urgência da medida e a gravidade dos crimes, também é válida a disposição 
legal que prevê que, caso o magistrado não se manifeste quanto ao pedido de acesso 
aos dados no prazo máximo de 12 horas, a autoridade competente poderá exigir a 
entrega do respectivo material de modo direto, comunicando-se imediatamente ao juízo 
competente. De qualquer sorte, toda medida está sujeita ao controle judicial posterior.
Desse modo, deve-se relativizar a proteção constitucional à intimidade e à vida pri-
vada em favor do interesse coletivo em solucionar esses crimes, visto que demandam 
agilidade na investigação, em especial para o resgate das vítimas. Ademais, as nor-
mas impugnadas não conferem amplo poder de requisição, mas apenas aquele que 
é instrumentalmente necessário para reprimir violações de crimes graves que atentam 
contra a liberdade pessoal e que se destinam a permitir o resgate das vítimas enquanto 
ainda estejam em curso.
Com base nesses e em outros entendimentos, o Plenário, por maioria, julgou improce-
dente a ação para assentar a constitucionalidade do art. 11 da Lei nº 13.344/2016 (2), 
que acrescentou os arts. 13-A e 13-B ao Código de Processo Penal.
(1) Precedentes citados: RE 418.416 e HC 91.867.
(2) Lei nº 13.344/2016: “Art. 11. O Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), passa 
a vigorar acrescido dos seguintes arts. 13-A e 13-B: ‘Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148 , 149 e 149-A , 
no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal) , e no art. 
239 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) , o membro do Ministério 
Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da 
iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos. Parágrafo único. A requisição, 
que será atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, conterá: I - o nome da autoridade requisitante; 
II - o número do inquérito policial; e III - a identificação da unidade de polícia judiciária responsável pela 
investigação.’ ‘Art. 13-B. Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas, 
o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar, mediante autorização judicial, 
às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente 
os meios técnicos adequados – como sinais, informações e outros– que permitam a localização da vítima 
ou dos suspeitos do delito em curso. § 1º Para os efeitos deste artigo, sinal significa posicionamento da 
estação de cobertura, setorização e intensidade de radiofrequência. § 2º Na hipótese de que trata o caput, 
o sinal: I - não permitirá acesso ao conteúdo da comunicação de qualquer natureza, que dependerá de 
autorização judicial, conforme disposto em lei; II - deverá ser fornecido pela prestadora de telefonia móvel 
celular por período não superior a 30 (trinta) dias, renovável por uma única vez, por igual período; III - para 
períodos superiores àquele de que trata o inciso II, será necessária a apresentação de ordem judicial. § 3º 
Na hipótese prevista neste artigo, o inquérito policial deverá ser instaurado no prazo máximo de 72 (setenta 
e duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência policial. § 4º Não havendo manifestação judicial 
no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade competente requisitará às empresas prestadoras de serviço de 
telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como 
sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso, 
com imediata comunicação ao juiz.”
ADI 5.642/DF, relator Ministro Edson Fachin, julgamento finalizado em 18.04.2024 (quinta-feira)
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13344.htm#art11
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=395790
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=2792328
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13344.htm#art11
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5117846
EDIÇÃO 1133/2024 | 
10
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
DIREITO CONSTITUCIONAL – DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS; 
LIBERDADE DE CRENÇA E RELIGIÃO; SEGURANÇA PÚBLICA; PRINCÍPIOS 
DA PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE
DIREITO CIVIL – DIREITOS DE PERSONALIDADE; IDENTIFICAÇÃO CIVIL; 
DOCUMENTOS OFICIAIS
 Uso de trajes religiosos em fotos de documentos 
oficiais - RE 859.376/PR (Tema 953 RG) 
ÁUDIO
DO TEXTO 
AMICUS
CURIAE 
REPERCUSSÃO
GERAL
Parte 1
VÍDEO DO
JULGAMENTO
 Parte 2
VÍDEO DO
JULGAMENTO
 
TESE FIXADA:
“É constitucional a utilização de vestimentas ou acessórios relacionados a crença 
ou religião nas fotos de documentos oficiais, desde que não impeçam a adequada 
identificação individual, com rosto visível.”
RESUMO:
Desde que viável a adequada identificação individual, é assegurada, nas foto-
grafias de documentos oficiais, a utilização de vestimentas ou acessórios que 
representem manifestação da fé, à luz do direito à liberdade de crença e religião 
(CF/1988, art. 5º, VI) e com amparo no princípio da proporcionalidade, de modo 
a excepcionar uma obrigação a todos imposta mediante adaptações razoáveis.
A restrição ao uso dessas vestimentas ou acessórios sacrifica excessivamente a liberdade 
religiosa, com elevado custo para esse direito individual e com benefício de relevância 
pouco significativa em matéria de segurança pública, de modo que não há razoabili-
dade na medida, por ausência de proporcionalidade em sentido estrito.
Nesse contexto, é necessário alcançar uma ponderação de valores entre o interesse 
estatal de garantir a segurança para a coletividade e o direito individual de exercer a 
sua liberdade religiosa. Portanto, se o acessório religioso não cobrir o rosto nem impedir 
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4690513
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4690513&numeroProcesso=859376&classeProcesso=RE&numeroTema=953
https://drive.google.com/file/d/18j8p2Wl_n2ZQhPePUSlp4Uy9kaJEm8Uq/view?usp=sharing
https://youtu.be/NEhcai0NhRM?si=GudmZQOmBisGm54M&t=1996
https://youtu.be/N8tFXhOU6mw?si=7vPHINxq6zA65c6m&t=10487
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
EDIÇÃO 1133/2024 | 
11
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
a plena identificação da pessoa, inexiste razão para vedar o seu uso em fotografias de 
documentos oficiais, pois possível a adequada visualização das características pessoais. 
Na espécie, o acórdão impugnado confirmou decisão do juízo de primeiro grau que 
reconheceu o direito de uma freira em utilizar o seu hábito religioso na fotografia para 
a renovação de sua carteira nacional de habilitação, afastando norma administrativa 
do Departamento de Trânsito local que proibia, para esse fim, o uso de qualquer tipo 
de adereço que cobrisse parte do rosto ou da cabeça.
Com base nesses e em outros entendimentos, o Plenário, por unanimidade, ao apre-
ciar o Tema 953 da repercussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário e 
fixou a tese anteriormente citada.
RE 859.376/PR, relator Ministro Luís Roberto Barroso, julgamento finalizado em 17.04.2024 (quarta-feira)
DIREITO PENAL – CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL; PEDOFILIA; 
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
DIREITO CONSTITUCIONAL – DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS; 
PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
 Criação de cadastros estaduais de condenados 
por crimes sexuais ou de violência doméstica - 
ADI 6.620/MT 
ÁUDIO
DO TEXTO 
AMICUS
CURIAE 
 Parte única
VÍDEO DO
JULGAMENTO
RESUMO:
É constitucional lei estadual que institui cadastro de pessoas com condenação 
definitiva por crimes contra a dignidade sexual praticados contra criança ou ado-
lescente ou por crimes de violência contra a mulher, desde que não haja publiciza-
ção dos nomes das vítimas ou de informações que permitam a sua identificação. 
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4690513&numeroProcesso=859376&classeProcesso=RE&numeroTema=953
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4690513
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6065460
https://drive.google.com/file/d/1FKJ8KlyvMzrSDielTOHOFh2gNTRUUm-v/view?usp=sharing
https://youtu.be/Nzf3Ur9yg1w?si=KiVdqn5Pc6-G8cs6&t=1975
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
EDIÇÃO 1133/2024 | 
12
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
Esses cadastros subsidiam a atuação de órgãos públicos no controle de dados e infor-
mações relevantes para a persecução penal e outras políticas públicas. Além disso, 
possibilitam à sociedade o monitoramento desses dados e contribuem para a preven-
ção de novos delitos de violência de gênero e infantil. Assim, as leis estaduais impug-
nadas, ao criarem cadastros dessa natureza, disciplinam matéria relativa à segurança 
pública, cuja competência legislativa é concorrente (CF/1988, arts. 24, XI; 125, § 1º; 128, 
§ 5º; e 144, §§ 4º e 5º).
Por outro lado, a previsão de que o cadastro seja constituído por agentes que sequer 
foram condenados não está de acordo com o princípio da presunção de inocência 
(CF/1988, art. 5º, LVII). Assim, a inclusão do “suspeito” e do “indiciado” em um cadastro 
público representa medida excessiva à finalidade pretendida pela norma, pois difunde, 
ainda que de forma restrita, um estado relativo a determinado agente que ainda não 
foi submetido a um juízo condenatório.
Nesse contexto, delimitar que o cadastro seja constituído a partir de dados do agente 
“já condenado” atende ao objetivo pretendido e mantém resguardado um instrumento 
adequado e eficaz para os órgãos de segurança pública estadual, sem ofender direi-
tos fundamentais.
Por fim, dados capazes de identificar a vítima podem ser coletados para auxiliar na 
formulação de políticas públicas. No entanto, para evitar uma exposição desnecessá-
ria da vítima, esses dados não devem ser disponibilizados para o público em geral, 
pois a este apenas serão acessíveis os nomes e fotos dos condenados, até o término 
do cumprimento da pena.
Com base nesses e em outros entendimentos, o Plenário, por unanimidade, julgou par-
cialmente procedente a ação para (i) declarar a inconstitucionalidade da expressão “o 
suspeito, indiciado ou” constante do inciso I do art. 3º da Lei nº 10.315/2015 do Estado 
de Mato Grosso (1); (ii) conferir interpretaçãoconforme a Constituição ao inciso I do art. 
4º da Lei nº 10.315/2015 do Estado de Mato Grosso (2) e delimitar que (a) não será dada 
publicidade ao nome da vítima ou a dado cuja correlação seja capaz de reconhecer 
o nome da vítima; (b) o termo “condenados” refere-se a sentença penal condenató-
ria transitada em julgado; (c) a expressão “reabilitação judicial” refere-se ao fim do 
cumprimento da pena; e (iii) conferir interpretação conforme a Constituição ao inciso 
II do art. 4º da Lei nº 10.315/2015 do Estado de Mato Grosso (3), para estabelecer que 
as autoridades referidas neste dispositivo não terão acesso ao nome da vítima ou a 
qualquer circunstância que possibilite a sua identificação, ressalvado ordem judicial. 
(1) Lei nº 10.315/2015 do Estado de Mato Grosso: “Art. 3º O Cadastro Estadual de Pedófilos do Estado de Mato 
Grosso será constituído, no mínimo, dos seguintes dados: I - pessoais e foto do agente, compreendido este o 
suspeito, indiciado ou já condenado por qualquer dos crimes contra a dignidade sexual previstos no Código 
Penal Brasileiro quando praticados contra a criança e/ou adolescente;”
(2) Lei nº 10.315/2015 do Estado de Mato Grosso: “Art. 4º O Cadastro Estadual de Pedófilos do Estado de Mato 
Grosso será disponibilizado no sítio eletrônico da Secretaria de Estado de Segurança Pública, observado o 
seguinte: I - qualquer internauta poderá ter acesso ao Cadastro Estadual de Pedófilos do Estado de Mato 
Grosso, no entanto, somente em relação ao nome e foto dos agentes já condenados e até que obtenha a 
reabilitação judicial;”
https://www.al.mt.gov.br/norma-juridica/urn:lex:br;mato.grosso:estadual:lei.ordinaria:2015-09-15;10315
https://www.al.mt.gov.br/norma-juridica/urn:lex:br;mato.grosso:estadual:lei.ordinaria:2015-09-15;10315
https://www.al.mt.gov.br/norma-juridica/urn:lex:br;mato.grosso:estadual:lei.ordinaria:2015-09-15;10315
https://www.al.mt.gov.br/norma-juridica/urn:lex:br;mato.grosso:estadual:lei.ordinaria:2015-09-15;10315
https://www.al.mt.gov.br/norma-juridica/urn:lex:br;mato.grosso:estadual:lei.ordinaria:2015-09-15;10315
https://www.al.mt.gov.br/norma-juridica/urn:lex:br;mato.grosso:estadual:lei.ordinaria:2015-09-15;10315
EDIÇÃO 1133/2024 | 
13
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
(3) Lei nº 10.315/2015 do Estado de Mato Grosso: “Art. 4º (...) II - qualquer Delegado de Polícia, Investigador 
de Polícia e demais Autoridades pontuadas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública terão acesso 
ao conteúdo integral do Cadastro Estadual de Pedófilos do Estado de Mato Grosso.”
ADI 6.620/MT, relator Ministro Alexandre de Moraes, julgamento finalizado em 18.04.2024 (quinta-feira)
2 PLENÁRIO VIRTUAL EM EVIDÊNCIA
JULGAMENTO VIRTUAL: 26.04 a 06.05.2024 
 
RE 680.871/RS
Relator: Ministro DIAS TOFFOLI 
Serviço militar: desligamento voluntário antecipado de oficial das Forças 
Armadas que tenha ingressado na carreira mediante concurso público 
(Tema 574 RG)
Controvérsia constitucional em que se discutem, à luz do princípio da liberdade de 
locomoção, a possibilidade de oficial militar que ingressa na carreira por meio de 
concurso público solicitar desligamento antes do lapso temporal previsto em lei e a 
ocorrência de efetivo prejuízo à Administração Pública.
ADI 4.730/DF
Relator: Ministro MARCO AURÉLIO 
Reestruturação da carreira de auditoria tributária no Distrito Federal
Exame da constitucionalidade de dispositivos da Lei Distrital nº 4.717/2011 que reestrutura 
a carreira de auditoria tributária local e prevê a extinção dos cargos de auditor 
tributário, fiscal tributário e agente fiscal tributário e a criação do cargo único de 
Auditor-Fiscal, com aproveitamento dos ocupantes dos cargos extintos. Jurisprudência: 
ADI 1.591, ADI 2.335 e ADI 2.713.
ÁUDIO
DO TEXTO
REPERCUSSÃO
GERAL
https://www.al.mt.gov.br/norma-juridica/urn:lex:br;mato.grosso:estadual:lei.ordinaria:2015-09-15;10315
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6065460
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4226663
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4226663&numeroProcesso=680871&classeProcesso=RE&numeroTema=574
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4205672
https://dflegis.df.gov.br/ato.php?tipo=ficha&p=lei-4717-de-27-de-dezembro-de-2011
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur104891/false
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur97385/false
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur97717/false
https://drive.google.com/file/d/1_5otOpcvyprmUEa3mK1f6PbU3EaqYbj8/view?usp=sharing
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
EDIÇÃO 1133/2024 | 
14
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
ADI 5.297/TO
Relator: Ministro LUIZ FUX
Reajuste de salários de delegados da Polícia Civil e suspensão dos efeitos 
financeiros da respectiva norma local
Análise da constitucionalidade do Decreto nº 5.194/2015, editado pelo governador do 
Estado do Tocantins, que suspendeu os efeitos financeiros de outra norma estadual 
(Lei nº 2.853/2014), a qual reajustou os salários dos delegados de Polícia Civil locais.
ADI 4.849/DF
Relator: Ministro LUIZ FUX
Profissionais liberais e cooperativas de trabalho
Discussão, à luz do princípio do livre exercício do trabalho, concernente à 
constitucionalidade da Lei nº 12.690/2012 que, entre outras providências, dispõe 
sobre a organização e o funcionamento das cooperativas de trabalho e exclui de seu 
âmbito as cooperativas de profissionais liberais cujos sócios exerçam as atividades 
em seus próprios estabelecimentos.
ADI 2.356/DF
ADI 2.362/DF
Relator: Ministro NUNES MARQUES 
EC 30/2000 e parcelamento do pagamento de precatórios
Debate a respeito da constitucionalidade de dispositivo do ADCT que permitiu que 
os precatórios pendentes na data de promulgação da EC nº 30/2000 e os que 
decorram de ações iniciais ajuizadas até 31.12.1999 sejam liquidados pelo seu valor 
real, em moeda corrente, acrescido de juros legais, em prestações anuais, iguais e 
sucessivas, no prazo máximo de dez anos.
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4752482
http://servicos.casacivil.to.gov.br/decretos/decreto/5194
https://www.al.to.leg.br/arquivos/lei_2853-2014_35500.PDF
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4297918
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12690.htm
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1885065
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1887803
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc30.htm
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
EDIÇÃO 1133/2024 | 
15
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
ADPF 1.113/MG
Relator: Ministro CRISTIANO ZANIN 
CACs e reconhecimento do risco da atividade em âmbito municipal
Análise da constitucionalidade, à luz do regime da repartição de competências, 
da Lei n° 6.329/2022 do Município de Muriaé/MG que reconhece, no âmbito local, 
o risco da atividade de colecionador, atirador desportivo e caçador que sejam 
integrantes de entidades de desporto legalmente constituídas, nos termos do Estatuto 
do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003, art. 6º, IX).
ADI 7.433/DF
Relator: Ministro CRISTIANO ZANIN 
Polícia Militar do DF: concurso público e limite de vagas para candidatas 
do sexo feminino
Análise da constitucionalidade, à luz do princípio da isonomia, de dispositivo da Lei 
nº 9.713/1998 que estabelece, para as policiais militares do sexo feminino, o limite de 
10% (dez por cento) do efetivo de cada quadro e das vagas previstas em concursos 
para ingresso na carreira.
3 INOVAÇÕES NORMATIVAS STF
Resolução nº 827, de 18.04.2024 - Altera a Resolução nº 659, de 9 de fevereiro de 2020, 
que dispõe sobre cessão, exercício provisório, requisiçãoe redistribuição por recipro-
cidade de cargos efetivos do Supremo Tribunal Federal.
Clique aqui para acessar também a planilha contendo dados 
estruturados de todas as edições do Informativo já publicadas no portal do STF.
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6821125
https://sapl.muriae.mg.leg.br/media/sapl/public/normajuridica/2022/6899/lei_6.329_.pdf
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.826.htm
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6717313
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9713.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9713.htm
https://api-atosnormativosprd.azurewebsites.net/api/normativo/apresentacao/KbWJBo8BMi2vwso7LwP6
https://api-atosnormativosprd.azurewebsites.net/api/normativo/apresentacao/2806
https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/informativoSTF/anexo/Informativo_Dados/Dados_InformativosSTF.xlsx
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
	Tribunal
	_Hlk134103137
	_Hlk164824756
	_Hlk164887354
	Restrição
	requisição
	_Hlk164887394
	_Hlk164874954
	RELIGIÃO
	_Hlk164874986
	CRENÇA
	_Hlk120041969
	_Hlk164887854
	cadastro
	_Hlk164887891
	Virtual
	_Hlk157878972
	Serviço
	Reestruturação
	Reajuste
	Profissionais
	EC
	CACs
	Polícia
	INOVAÇÕES

Continue navegando