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Informativo STF 1131

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Prévia do material em texto

16 DE ABRIL DE 2024
Edição 1131/2024
Secretaria-Geral da Presidência
Aline Rezende Peres Osorio
Gabinete da Presidência
Fernanda Silva de Paula
Diretoria-Geral
Eduardo Silva Toledo
Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação
Patrícia Perrone Campos Mello
Coordenadoria de Difusão da Informação
Renata Helena Souza Batista de Azevedo Rudolf
Equipe Técnica
Renan Arakawa Pamplona 
Anna Daniela de Araújo M. dos Santos
Daniela Damasceno Neves Pinheiro 
João de Souza Nascimento Neto
Luiz Carlos Gomes de Freitas Júnior 
Mariana Bontempo Bastos
Ricardo Henriques Pontes
Tays Renata Lemos Nogueira
Capa e projeto gráfico
Flávia Carvalho Coelho Arlant
Diagramação
Aline da Silva Pereira
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Supremo Tribunal Federal — Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal)
Informativo STF [recurso eletrônico] / Supremo Tribunal Federal. N. 1, (1995) – . Brasília : STF, 1995 – .
Semanal.
O Informativo STF, periódico semanal do Supremo Tribunal Federal, apresenta, de forma objetiva e concisa, resumos das teses e 
conclusões dos principais julgamentos realizados pelos órgãos colegiados – Plenário e Turmas –, em ambiente presencial e virtual. 
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
ISSN: 2675-8210.
1. Tribunal supremo, jurisprudência, Brasil. 2. Tribunal supremo, periódico, Brasil. I. Brasil. Supremo Tribunal Federal (STF). Secretaria de 
Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação. 
CDDir 340.6
Permite-se a reprodução desta publicação, no todo ou em parte, sem alteração do conteúdo, desde que citada a fonte.
ISSN: 2675-8210
INFORMATIVO STF. Brasília: Supremo Tribunal Federal, Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação, n. 1131/2024. 
Disponível em: http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF. Data de divulgação: 16 de abril de 2024. 
INFORMAÇÕES 
ADICIONAIS
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
https://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
16 de abril de 2024 | 1131/2024 INFORMATIVO STF
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
MINISTRO 
LUÍS ROBERTO BARROSO
Presidente [26.06.2013]
MINISTRO 
LUIZ EDSON FACHIN
Vice-presidente [16.06.2015]
MINISTRO 
GILMAR FERREIRA MENDES
Decano [20.06.2002]
MINISTRA 
CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA
[21.06.2006]
MINISTRO 
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
[23.10.2009]
MINISTRO
LUIZ FUX
[03.03.2011]
MINISTRO 
ALEXANDRE DE MORAES
[22.03.2017]
MINISTRO 
KASSIO NUNES MARQUES
[05.11.2020]
MINISTRO 
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
[16.12.2021]
MINISTRO 
CRISTIANO ZANIN MARTINS
[04.08.2023]
MINISTRO 
FLÁVIO DINO DE CASTRO E COSTA
[22.02.2024]
EDIÇÃO 1131/2024 | 
4
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1 INFORMATIVO
1.1 PLENÁRIO
DIREITO ADMINISTRATIVO
 » Organização Político-Administrativa; Municípios; Advocacia Pública; 
Procuradoria Municipal; Autonomia Municipal; Concurso Público
• Procuradoria municipal: impossibilidade de criação por norma estadual e de 
contratação de advogados sem concurso público - ADI 6.331/PE
DIREITO CONSTITUCIONAL
 » Forças Armadas; Competências do Presidente da República; Separação 
dos Poderes; Estado Democrático de Direito
• Forças Armadas: atribuições e competência do Presidente da República para 
requerer o seu emprego - ADI 6.457/DF 
 » Repartição de Competências; Emissão de Moeda; Normas Gerais de 
Finanças Públicas
• Banco Central do Brasil: aquisição de papel-moeda e moeda metálica 
fabricados fora do País por fornecedor estrangeiro - ADI 6.936/DF
 » Repartição de Competências; Material Bélico
• Porte de arma de fogo para vigilantes e seguranças de instituições públicas 
ou privadas no âmbito estadual - ADI 7.574/ES
DIREITO FINANCEIRO
 » Renúncia de Receita; Estimativa de Impacto Financeiro e Orçamentário
• IPTU: isenção em favor dos munícipes contribuintes considerados carentes 
- RE 1.343.429/SP
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5872124
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5934738
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6226334
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6821133
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6245940
EDIÇÃO 1131/2024 | 
5
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
 » Coisa Julgada; Limites; Relações de Trato Sucessivo; Matéria Tributária; 
Boa-Fé; Embargos de Declaração; Repercussão Geral; Intervenção de 
Terceiros; Amicus Curiae
• Coisa julgada em matéria tributária: não incidência de multa sobre o valor 
da CSLL não paga - RE 955.227 ED e ED-segundos/BA (Tema 885 RG) e RE 
949.297 ED a ED-quartos/CE (Tema 881 RG) 
 2 PLENÁRIO VIRTUAL EM EVIDÊNCIA
• Acesso, sem autorização judicial, a registros e informações contidos 
em aparelho celular na fase do inquérito policial (Tema 977 RG) - ARE 
1.042.075/RJ
• Tribunal de Contas estadual: (im)possibilidade de reeleições ilimitadas 
para os cargos de direção - ADI 7.180/AP
• Acordo de Não Persecução Penal: (in)aplicabilidade para casos anteriores 
à vigência da Lei nº 13.964/2019 - ARE 1.440.938 AgR-EDv-AgR/PR
3 INOVAÇÕES NORMATIVAS DO STF
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4945134
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4945134&numeroProcesso=955227&classeProcesso=RE&numeroTema=885
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4930112
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4930112
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4930112&numeroProcesso=949297&classeProcesso=RE&numeroTema=881
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=5173898&numeroProcesso=1042075&classeProcesso=ARE&numeroTema=977
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5173898
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5173898
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6418467
EDIÇÃO 1131/2024 | 
6
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
 1 INFORMATIVO
1.1 PLENÁRIO
DIREITO ADMINISTRATIVO – ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA; 
MUNICÍPIOS; ADVOCACIA PÚBLICA; PROCURADORIA MUNICIPAL; 
AUTONOMIA MUNICIPAL; CONCURSO PÚBLICO
 Procuradoria municipal: impossibilidade de criação 
por norma estadual e de contratação de advogados 
sem concurso público - ADI 6.331/PE 
ÁUDIO
DO TEXTO 
AMICUS
CURIAE 
RESUMO:
É inconstitucional — por ofensa aos postulados da autonomia municipal (CF/1988, 
art. 30, I) e do concurso público para provimento de cargos (CF/1988, art. 37, II) 
— norma de Constituição estadual que obrigue a criação de Procuradorias nos 
municípios e permite a contratação, sem concurso público, de advogados para 
nelas atuarem.
O texto constitucional não previu a obrigatoriedade de instituição de Procuradorias 
municipais (CF/1988, arts. 131 e 132), de modo que não cabe à Constituição estadual 
restringir o poder de auto-organização dos municípios (1). Ademais, não há norma 
constitucional de reprodução obrigatória que vincule o poder legislativo municipal à 
criação de órgãos próprios de advocacia pública.
A opção de instituir ou não um corpo próprio de procuradores municipais é decisão de 
competência de cada município, como ente federativo dotado de autonomia. Entretanto, 
feita a opção por sua instituição, o provimento de seus cargos deve ocorrer mediante 
prévia aprovação em concurso público (2), visto que a possibilidade de contratação 
direta e genérica de serviços de representação judicial e extrajudicial configura ofensa 
aos ditames constitucionais.
Com base nesses entendimentos, o Plenário, por unanimidade, julgou parcialmente 
procedente a ação para (i) conferir interpretação conforme a Constituição ao art. 81-A, 
caput, da Constituição do Estado de Pernambuco (3), no sentido de que a instituição de 
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5872124
https://drive.google.com/file/d/12vKdTGADM9a6TGRNGXuvraqGF3mbypzf/viewhttps://legis.alepe.pe.gov.br/texto.aspx?tiponorma=12&numero=1989&complemento=0&ano=1989&tipo=&url=
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
EDIÇÃO 1131/2024 | 
7
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
Procuradorias municipais depende de escolha política autônoma de cada município, 
no exercício da prerrogativa de sua auto-organização, sem que essa obrigatoriedade 
derive automaticamente da previsão de normas estaduais; (ii) declarar a inconstitu-
cionalidade dos §§ 1º e 3º do art. 81-A da Constituição do Estado de Pernambuco 
(4), tendo em vista que, feita a opção municipal pela criação de um corpo próprio de 
procuradores, a realização de concurso público é a única forma constitucionalmente 
possível de provimento desses cargos (CF/1988, art. 37, II) (5), ressalvadas as situações 
excepcionais em que também à União, aos estados e ao Distrito Federal se possibilita 
a contratação de advogados externos, conforme os parâmetros reconhecidos pela 
jurisprudência desta Corte.
(1) Precedentes citados: RE 1.156.016 AgR, RE 1.292.739 AgR, RE 1.205.434 AgR, RE 1.188.648 AgR e RE 1.097.053 AgR.
(2) Precedente citado: RE 663.696 (Tema 510 RG).
(3) Constituição do Estado de Pernambuco: “Art. 81-A. No âmbito dos Municípios, bem como de suas autarquias 
e fundações públicas, o assessoramento e a consultoria jurídica, bem como a representação judicial e 
extrajudicial, serão realizadas pela Procuradoria Municipal.”
(4) Constituição do Estado de Pernambuco: “Art. 81-A (...) § 1º As atribuições da Procuradoria Municipal poderão 
ser exercidas, isolada ou concomitantemente, através da instituição de quadro de pessoal composto por 
procuradores em cargos permanentes efetivos ou da contratação de advogados ou sociedades de advogados. 
(...) § 3º A contratação de advogados ou sociedades de advogados pelos entes municipais obedecerá aos 
ditames da legislação federal que disciplina as normas para licitações e contratos da Administração Pública.”
(5) CF/1988: “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) II - a investidura em cargo ou emprego público depende 
de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a 
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em 
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;”
ADI 6.331/PE, relator Ministro Luiz Fux, julgamento virtual finalizado em 08.04.2024 (segunda-feira), 
às 23:59
DIREITO CONSTITUCIONAL – FORÇAS ARMADAS; COMPETÊNCIAS 
DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA; SEPARAÇÃO DOS PODERES; ESTADO 
DEMOCRÁTICO DE DIREITO
 Forças Armadas: atribuições e competência do 
Presidente da República para requerer o seu emprego 
- ADI 6.457/DF 
ÁUDIO
DO TEXTO 
AMICUS
CURIAE 
https://legis.alepe.pe.gov.br/texto.aspx?tiponorma=12&numero=1989&complemento=0&ano=1989&tipo=&url=
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=749829051
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=756385639
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=751928800
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=750384666
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=750445883
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=750595051
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4168352&numeroProcesso=663696&classeProcesso=RE&numeroTema=510
https://legis.alepe.pe.gov.br/texto.aspx?tiponorma=12&numero=1989&complemento=0&ano=1989&tipo=&url=
https://legis.alepe.pe.gov.br/texto.aspx?tiponorma=12&numero=1989&complemento=0&ano=1989&tipo=&url=
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5872124
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5872124
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5934738
https://drive.google.com/file/d/1HuDepUuEPUyG83dZIEE8L3atRf3b7_e0/view
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
EDIÇÃO 1131/2024 | 
8
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
RESUMO:
A missão institucional das Forças Armadas na defesa da Pátria, na garantia dos 
poderes constitucionais e na garantia da lei e da ordem não acomoda o exercício 
de “poder moderador” entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
O emprego das Forças Armadas para a “garantia da lei e da ordem”, embora não se 
restrinja às hipóteses de intervenção federal e de estados de defesa e de sítio, presta-se 
ao excepcional enfrentamento de grave e concreta violação à segurança pública interna. 
Essa atuação apenas ocorrerá em caráter subsidiário, após o esgotamento dos meca-
nismos ordinários e preferenciais de preservação da ordem pública e da incolumidade 
das pessoas e do patrimônio, mediante a atuação colaborativa das instituições estatais 
e sujeita ao controle permanente dos demais Poderes, na forma da Constituição e da lei.
A chefia das Forças Armadas consiste em poder limitado, do qual se deve excluir 
qualquer interpretação que permita sua utilização para indevidas intromissões no 
regular e independente funcionamento dos outros Poderes. Nesse contexto, a autori-
dade suprema do Presidente da República se relaciona apenas às atribuições mate-
riais constitucionalmente destinadas ao chefe do Executivo nacional (CF/1988, art. 84). 
Além disso, a sua prerrogativa em autorizar o emprego das Forças Armadas, seja por 
iniciativa própria, seja a pedido de outro poder constitucional, não pode ser exercida 
contra os próprios Poderes entre si.
 Com base nesses e outros entendimentos, o Plenário, por unanimidade, converteu o 
referendo da medida cautelar em julgamento de mérito e julgou parcialmente proce-
dente a ação para conferir interpretação conforme aos artigos 1º, caput, e 15, caput 
e §§ 1º, 2º e 3º, ambos da Lei Complementar nº 97/1999 (1), nos termos da respectiva 
ata de julgamento.
(1) Lei Complementar nº 97/1999: “Art. 1º As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela 
Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na 
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia 
dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. (...) Art. 15. O emprego 
das Forças Armadas na defesa da Pátria e na garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, e na 
participação em operações de paz, é de responsabilidade do Presidente da República, que determinará ao 
Ministro de Estado da Defesa a ativação de órgãos operacionais, observada a seguinte forma de subordinação: 
I - ao Comandante Supremo, por intermédio do Ministro de Estado da Defesa, no caso de Comandos conjuntos, 
compostos por meios adjudicados pelas Forças Armadas e, quando necessário, por outros órgãos; (Redação 
dada pela Lei Complementar nº 136, de 2010). II - diretamente ao Ministro de Estado da Defesa, para fim de 
adestramento, em operações conjuntas, ou por ocasião da participação brasileira em operações de paz; 
(Redação dada pela Lei Complementar nº 136, de 2010). III - diretamente ao respectivo Comandante da Força, 
respeitada a direção superior do Ministro de Estado da Defesa, no caso de emprego isolado de meios de uma 
única Força. § 1º Compete ao Presidente da República a decisão do emprego das Forças Armadas, por iniciativa 
própria ou em atendimento a pedido manifestado por quaisquer dos poderes constitucionais, por intermédio dos 
Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados. § 2º A atuação das 
Forças Armadas, na garantia da lei e da ordem, por iniciativa de quaisquer dos poderes constitucionais,ocorrerá 
de acordo com as diretrizes baixadas em ato do Presidente da República, após esgotados os instrumentos 
destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, relacionados no 
art. 144 da Constituição Federal. § 3º Consideram-se esgotados os instrumentos relacionados no art. 144 da 
Constituição Federal quando, em determinado momento, forem eles formalmente reconhecidos pelo respectivo 
Chefe do Poder Executivo Federal ou Estadual como indisponíveis, inexistentes ou insuficientes ao desempenho 
regular de sua missão constitucional. (Incluído pela Lei Complementar nº 117, de 2004).”
ADI 6.457/DF, relator Ministro Luiz Fux, julgamento virtual finalizado em 08.04.2024 (segunda-feira), 
às 23:59
https://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=15343439427&ext=.pdf
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp97.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp97.htm
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5934738
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5934738
EDIÇÃO 1131/2024 | 
9
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
DIREITO CONSTITUCIONAL – REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS; EMISSÃO 
DE MOEDA; NORMAS GERAIS DE FINANÇAS PÚBLICAS
 Banco Central do Brasil: aquisição de papel-moeda e 
moeda metálica fabricados fora do País por fornecedor 
estrangeiro - ADI 6.936/DF 
ÁUDIO
DO TEXTO 
AMICUS
CURIAE 
RESUMO:
É constitucional a autorização conferida ao Banco Central do Brasil (BCB), por lei 
federal, para adquirir papel-moeda e moeda metálica fabricados fora do País por 
fornecedor estrangeiro, com o objetivo de abastecer o meio circulante nacional.
A competência administrativa da União para emissão da moeda (CF/1988, art. 21, VII c/c 
o art. 164) não deve ser confundida com a atividade material de confecção ou fabri-
cação de papel moeda e moeda metálica. Assim, a exclusividade da fabricação de 
numerário conferida à Casa da Moeda é uma opção de ordem legal (Lei nº 5.895/1973) 
e não uma imposição do texto constitucional, de modo que não há impedimento para 
que o legislador mitigue ou modifique esse regime ou, ainda, acresça uma nova pos-
sibilidade de logística da atividade.
Na espécie, houve alteração do regime de exclusividade da Casa da Moeda e a auto-
rização para o BCB adquirir papel-moeda e moeda metálica fabricados fora do País 
por fornecedor estrangeiro, a fim de abastecer o meio circulante nacional, observa-
das as regras de licitação. Ademais, previu-se que as aquisições devem obediência ao 
cronograma fixado pelo BCB para cada exercício financeiro, observadas as diretrizes 
estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.
Nesse contexto, inexiste incompatibilidade com o texto constitucional ou violação à 
soberania nacional pela simples fabricação de numerário no mercado estrangeiro. A 
lei impugnada traduz tão somente uma escolha possível do legislador infraconstitucio-
nal com relação ao melhor modelo para suprir a demanda por papel-moeda no Brasil.
Com base nesses entendimentos, o Plenário, por maioria, julgou improcedente a ação 
para reconhecer a constitucionalidade dos arts. 1º, caput e parágrafo único, e 2º, caput 
e §§ 1º e 2º, ambos da Lei nº 13.416/2017 (1).
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6226334
https://drive.google.com/file/d/1LDO7WZSFV3Nf_fv9Ea0yLjUD5aFd7vlJ/view
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13416.htm
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
EDIÇÃO 1131/2024 | 
10
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
(1) Lei nº 13.416/2017: “Art. 1º Fica autorizado o Banco Central do Brasil a adquirir papel-moeda e moeda metálica 
fabricados fora do País por fornecedor estrangeiro, com o objetivo de abastecer o meio circulante nacional, 
observado o disposto na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Parágrafo único. As aquisições referidas no caput 
obedecerão a cronograma fixado pelo Banco Central do Brasil para cada exercício financeiro, observadas 
as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. Art. 2º A inviabilidade ou fundada incerteza 
quanto ao atendimento, pela Casa da Moeda do Brasil, da demanda por meio circulante ou do cronograma 
para seu abastecimento, em cada exercício financeiro, caracteriza situação de emergência, para efeito de 
aquisição de papel-moeda e de moeda metálica de fabricantes estrangeiros, na forma do inciso IV do caput 
do art. 24 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. § 1º Caracterizam a inviabilidade ou fundada incerteza 
de que trata o caput: I - o atraso acumulado de 15% (quinze por cento) das quantidades contratadas, por 
denominação, de papel-moeda ou de moeda metálica; e II - outras hipóteses de descumprimento de cláusula 
contratual, devidamente justificadas, que tornem inviável o atendimento da demanda por meio circulante ou 
do cronograma para seu abastecimento. § 2º Para fins da caracterização da situação de emergência de que 
trata este artigo, o Banco Central do Brasil fica obrigado a enviar o Programa Anual de Produção à Casa 
da Moeda do Brasil, até 31 de agosto de cada ano, no qual serão indicadas as projeções de demandas de 
papel-moeda e de moeda metálica para o exercício financeiro seguinte.”
ADI 6.936/DF, relator Ministro Dias Toffoli, redator do acórdão Ministro Cristiano Zanin, julgamento 
virtual finalizado em 08.04.2024 (segunda-feira), às 23:59
DIREITO CONSTITUCIONAL – REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS; MATERIAL 
BÉLICO
DIREITO ADMINISTRATIVO – PORTE DE ARMA DE FOGO; VIGILANTES E 
SEGURANÇAS
 Porte de arma de fogo para vigilantes e seguranças de 
instituições públicas ou privadas no âmbito estadual 
- ADI 7.574/ES
ÁUDIO
DO TEXTO
RESUMO:
É inconstitucional — por violar as competências da União material exclusiva para 
autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico (CF/1988, art. 21, 
VI) e legislativa privativa para dispor acerca de normas gerais sobre esses arte-
fatos (CF/1988, art. 22, XXI) — lei estadual que reconhece o risco da atividade e a 
efetiva necessidade do porte de armas de fogo a vigilantes e a seguranças pres-
tadores de serviços em instituições privadas e públicas.
Tendo em vista o objetivo de se instituir uma política de âmbito nacional, prevalece o 
interesse da União no trato das matérias atinentes às competências acima mencionadas.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13416.htm
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6226334
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6226334
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6821133
https://drive.google.com/file/d/1nsoVKLr4_iLuCv8N_7XnGHMPcqU5JUZY/view
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11
INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
Ademais, os estados e os municípios não são competentes para ampliar o acesso ao 
porte de arma de fogo para além das hipóteses previstas na legislação federal vigente, 
porquanto cabe à União (CF/1988, arts. 21, VI, e 22, I) a definição dos requisitos para 
a concessão do porte de arma de fogo e dos possíveis titulares de tal direito (1).
Na espécie, o estado-membro que editou a lei impugnada não detém competência for-
mal para legislar a respeito de material bélico e, ao dispor sobre o tema, o fez de forma 
contrária às regulamentações da União (Lei nº 10.826/2003 e Decreto nº 11.615/2023).
Com base nesses entendimentos, o Plenário, por unanimidade, julgou procedente a 
ação para declarar a inconstitucionalidade da Lei nº 11.688/2022 do Estado do Espirito 
Santo (2).
(1) Precedentes citados: ADI 7.424, ADI 5.359, ADI 6.977, ADI 6.980, ADI 6.974, ADI 7.188 e ADI 7.252.
(2) Lei nº 11.688/2022 do Estado do Espirito Santo: “Art. 1º Fica reconhecida a atividade de risco e a efetiva 
necessidade de porte de armas de fogo pelos profissionais que trabalham como vigilantes e/ou seguranças 
que prestam serviços em instituições públicas e/ou privadas de seguranças no Estado do Espírito Santo, nos 
termos do inciso VIII do art. 6º da Lei Federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003. Art. 2º Esta Lei entra 
emvigor na data de sua publicação.”
 ADI 7.574/ES, relator Ministro Dias Toffoli, julgamento virtual finalizado em 08.04.2024 (segunda-
feira), às 23:59
DIREITO FINANCEIRO – RENÚNCIA DE RECEITA; ESTIMATIVA DE IMPACTO 
FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO
DIREITO CONSTITUCIONAL – PROCESSO LEGISLATIVO; NORMAS DE 
REPRODUÇÃO OBRIGATÓRIA; DIREITO FINANCEIRO
 IPTU: isenção em favor dos munícipes contribuintes 
considerados carentes - RE 1.343.429/SP
ÁUDIO
DO TEXTO
RESUMO:
A ausência de prévia estimativa de impacto financeiro e orçamentário na proposta 
legislativa que implique renúncia de receita tributária acarreta inconstituciona-
lidade formal, nos termos do art. 113 do ADCT, que é aplicável a todos os entes 
federativos.
https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/LEI116882022.html?identificador=380031003100380038003A004C00
https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/LEI116882022.html?identificador=380031003100380038003A004C00
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=774332625
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=755779766
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=763501594
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=762280542
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=762280540
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=764109672
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=767421511
https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/LEI116882022.html?identificador=380031003100380038003A004C00
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6821133
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6821133
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6245940
https://drive.google.com/file/d/1Hq-avVALxza-eyjLJ_uCtI75a8jHnPj2/view
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
Conforme jurisprudência desta Corte, a EC nº 95/2016, ao introduzir o referido dispositivo 
ao ADCT (1), conferiu status constitucional à obrigatoriedade da avaliação de impacto 
orçamentário e financeiro em qualquer proposta legislativa que crie ou altere despesa 
obrigatória ou renúncia de receita. Ademais, as normas dispostas no texto constitucio-
nal, definitivas ou transitórias, referentes ao processo legislativo, são de reprodução 
obrigatória pelos estados-membros (2).
Na espécie, a lei municipal impugnada, que concedeu isenção de IPTU, não atendeu aos 
ditames do art. 113 do ADCT. Contudo, por possuir evidente caráter social, pois benefi-
cia munícipes inseridos em contexto de especial vulnerabilidade, reputa-se necessário 
modular os efeitos da decisão que reconhece o vício de constitucionalidade.
Com base nesse entendimento, o Plenário, por unanimidade, deu provimento ao recurso 
extraordinário interposto pelo Procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, 
para declarar a inconstitucionalidade formal da Lei nº 2.982/2020 do Município de 
Itirapina/SP (3) e atribuir à decisão efeitos ex nunc, a fim de que sejam produzidos 
apenas a partir da publicação da ata de julgamento do mérito, de modo a preservar 
as isenções de IPTU concedidas até a mesma data.
(1) ADCT: “Art. 113. A proposição legislativa que crie ou altere despesa obrigatória ou renúncia de receita 
deverá ser acompanhada da estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 95, de 2016)”
(2) Precedentes citados: ADI 5.816, ADI 6.102, ADI 6.080 AgR, ADI 6.303, ADI 6.118 e RE 1.300.587.
(3) Lei nº 2.982/2020 do Município de Itirapina/SP: “Art. 1º Ficam isentos do pagamento do Imposto Predial 
Territorial Urbano (IPTU), os munícipes contribuintes considerados carentes, que: tiverem idade igual ou superior 
a 65 (sessenta e cinco) anos e os munícipes portadores de doença grave e incurável (crônica). § 1º Para 
obtenção dos benéficos da presente lei, o idoso deverá se enquadrar nas seguintes condições: a) O idoso 
deve ser aposentado, pensionista ou beneficiário do INSS, e receber até dois (2) salários mínimos mensais 
e não possuir renda familiar acima de quatro (4) salários mínimos; b) Deve utilizar o imóvel como sendo sua 
residência, e de sua família, e não pode ser proprietário de outro imóvel. § 2º Para obtenção dos benéficos 
da presente lei, o contribuinte deverá comprovar ser portador de doença grave e incurável (crônica) ou que 
tiver sob sua responsabilidade cônjuges e/ou filhos dos mesmos, ou demais parentes, comprovadamente 
portadoras de doença grave e incurável, devendo se enquadrar nas seguintes condições: a) O beneficiário 
deverá ter renda familiar de até 4 (quatro) salários mínimos vigentes no País; b) A isenção de que trata 
o caput será concedida somente para um único imóvel do qual o portador da doença seja proprietário, 
possuidor, morador e/ou responsável pelo recolhimento dos tributos municipais e que o imóvel seja utilizado 
exclusivamente como residência e de sua família, independente do tamanho do referido imóvel. § 3º São 
consideradas doenças graves e incuráveis (crônicas) para as garantias deste benefício, as doenças abaixo 
relacionadas: *- Diabéticos, seguido pelas complicações circulatórias, amputações, lesões irreversíveis de 
órgão vitais, acometimento da perda da visão total ou progressiva por doenças adquirida; *- Complicações 
renais, seguido pela perda do órgão total ou parcial, e ou já em seções de hemodiálise e/ou transplantado; *- 
Cardiopatia de natureza grave, perda das funções do músculo cardíaco (transplantes). *- Doenças neurológicas. 
Pessoas Portadoras de deficiência, necessidades especiais (PCD), Alzheimer, acidente vascular cerebral, má 
formação de artéria venosa no cérebro (MAV), acidentes de qualquer natureza que acometeram a pessoa a 
ser dependente de outras na sua rotina de vida, tetraplegia, (tetraparesia) paraplégico, distrofia muscular, 
doenças cerebrais; *- Tumores malignos como neoplasia (câncer); *- e outras doenças diagnosticadas como 
graves e incuráveis (crônicas). § 4º Os beneficiados pela isenção que trata o caput deste artigo, em caso de 
falecimento do portador da doença crônica, terá garantia do benefício até o ano posterior ao falecimento. § 
5º Serão beneficiados pela isenção que trata o caput deste artigo, os contribuintes descritos no § 2º do Art. 
1º, que vier a ser diagnosticado como portador de doença crômica, a partir daquela data do diagnóstico, 
referente ao imposto (IPTU) do ano em exercício, não retroagindo aos débitos constituídos em dívida ativa. 
Art. 2º O requerimento de isenção, assinado pelo requerente (idoso ou doente), deverá ser apresentado junto 
ao protocolo geral, localizado na Prefeitura Municipal, dentro do ano em curso, considerando para data 
de início de protocolo o mês de janeiro até a data de vencimento da parcela única, acompanhado de: (...)”
RE 1.343.429/SP, relator Ministro Dias Toffoli, julgamento virtual finalizado em 08.04.2024 (segunda-
feira), às 23:59
https://www.camaraitirapina.sp.gov.br/proposicoes/pesquisa/0/1/0/498
https://www.camaraitirapina.sp.gov.br/proposicoes/pesquisa/0/1/0/498
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=751470450
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=755032222
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=755164024
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=759738022
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=757622006
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=758488036
https://www.camaraitirapina.sp.gov.br/proposicoes/pesquisa/0/1/0/498
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6245940
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6245940
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
 DIREITO PROCESSUAL CIVIL – COISA JULGADA; LIMITES; RELAÇÕES 
DE TRATO SUCESSIVO; MATÉRIA TRIBUTÁRIA;BOA-FÉ; EMBARGOS DE 
DECLARAÇÃO; REPERCUSSÃO GERAL; INTERVENÇÃO DE TERCEIROS; 
AMICUS CURIAE
DIREITO TRIBUTÁRIO – CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS; CSLL
 Coisa julgada em matéria tributária: não incidência 
de multa sobre o valor da CSLL não paga - RE 955.227 
ED e ED-segundos/BA (Tema 885 RG) e RE 949.297 ED 
a ED-quartos/CE (Tema 881 RG) 
ÁUDIO
DO TEXTO 
AMICUS
CURIAE 
REPERCUSSÃO
GERAL 
Parte 1
VÍDEO DO
JULGAMENTO
 Parte 2
VÍDEO DO
JULGAMENTO
 Parte 3
VÍDEO DO
JULGAMENTO
 
RESUMO:
O amicus curiae não tem legitimidade para opor embargos de declaração em recurso 
extraordinário com repercussão geral. Todavia, em sede de recurso extraordinário, 
o relator eventualmente pode ouvir os terceiros sobre a questão da repercussão 
geral e levar a matéria para esclarecimentos (RISTF, art. 323, § 3º).
Tendo em vista que há a objetivação do processo com a repercussão geral, aplica-se 
ao recurso extraordinário a regra do não cabimento de recursos opostos por amici 
curiae (1), apesar do que dispõe o art. 138, § 1º, do CPC/2015 (2). Por outro lado, é pos-
sível a invocação do que preceituado no Regimento Interno do STF (3) e, nesse sentido, 
o relator, provocado pelo amicus curiae ou por qualquer terceiro, pode levar a debate 
a matéria controvertida para esclarecimentos, caso entenda pertinente.
Não incide multa tributária de qualquer natureza sobre o valor da Contribuição 
Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) não recolhida pelos contribuintes beneficiários 
de decisões transitadas em julgado — em ações judiciais propostas para questio-
nar a exigibilidade do referido tributo — e cujo fato gerador tenha ocorrido até 
13.02.2023, data da publicação da ata do julgamento do mérito realizado por esta 
Corte nos recursos extraordinários paradigmas dos Temas 881 e 885 da sistemá-
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4945134
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4945134
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4945134&numeroProcesso=955227&classeProcesso=RE&numeroTema=885
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4930112
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4930112
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4930112&numeroProcesso=949297&classeProcesso=RE&numeroTema=881
https://drive.google.com/file/d/1Rm3JrcFstRIH-AiMulrahgEi6bGiJTbD/view
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&si=9z_rYxkJ_8nx_Ugi&t=98&v=U0-MIYs5_-k&feature=youtu.be&ab_channel=STF
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&si=GeCB88n744Lt9Sxo&t=2189&v=G0l2Je9Pqdk&feature=youtu.be&ab_channel=STF
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&si=kbaS2JBF20ojqFwx&t=2175&v=ptn3ZQoCe6k&feature=youtu.be&ab_channel=STF
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
https://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
tica da repercussão geral. Ademais, não há qualquer possibilidade de repetição 
de indébito para o contribuinte que eventualmente já tenha efetuado o pagamento 
das multas.
Na situação exposta, a exclusão das multas do tributo devido — que não foi recolhido 
— levou em consideração: (i) a natureza jurídica das multas que, em alguma medida, 
são punitivas; (ii) a ausência de dolo ou de má-fé do contribuinte; (iii) a presença da 
coisa julgada favorável ao jurisdicionado; (iv) a segurança jurídica e a proteção da 
confiança no caso concreto; e (v) a existência de pronunciamento do Superior Tribunal 
de Justiça, em recurso repetitivo, favorável ao contribuinte, especificamente quanto à 
subsistência da coisa julgada e que foi proferida após a decisão do STF pela consti-
tucionalidade da cobrança da CSLL (4).
Com base nesses e em outros entendimentos, o Plenário, por maioria, em apreciação 
conjunta, resolvendo questão de ordem, manteve sua jurisprudência no sentido da 
ausência de legitimidade de amicus curiae para oposição de embargos de declara-
ção, registrando, todavia, a possibilidade de invocação do art. 323, § 3º, do RISTF. 
Igualmente em votação majoritária, o Tribunal não modulou os efeitos da decisão de 
mérito relativa aos Temas 881 e 885 da repercussão geral (noticiada no Informativo 
1082) e deu parcial provimento aos embargos de declaração opostos pela empresa 
recorrida no RE 949.297/CE, a fim de afastar exclusivamente as multas tributárias de 
qualquer natureza impostas aos contribuintes que tiveram decisão favorável transitada 
em julgado em ações judiciais propostas para questionar a exigibilidade da CSLL e 
cujo fato gerador tenha ocorrido até a data da publicação da ata do julgamento de 
mérito (13.02.2023), ficando preservada a incidência dos juros de mora e da corre-
ção monetária e vedada a repetição dos valores já recolhidos referentes a multas de 
qualquer natureza.
(1) Precedentes citados: ADI 5.882 ED, ADPF 77 MC-ED-segundos, RE 632.238 AgR e RE 595.486 AgR.
(2) CPC/2015: “Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema 
objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a 
requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa 
natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) 
dias de sua intimação. § 1º A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem 
autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3º.”
(3) RISTF: “Art. 323. Quando não for caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão, o(a) Relator(a) ou o 
Presidente submeterá, por meio eletrônico, aos demais ministros, cópia de sua manifestação sobre a existência, 
ou não, de repercussão geral. (...) § 3º Mediante decisão irrecorrível, poderá o(a) Relator(a) admitir de ofício 
ou a requerimento, em prazo que fixar, a manifestação de terceiros, subscrita por procurador habilitado, 
sobre a questão da repercussão geral.”
(4) Precedente citado: ADI 15.
RE 955.227 ED e ED-segundos/BA, relator Ministro Luís Roberto Barroso, julgamento finalizado em 
04.04.2024
 RE 949.297 ED a ED-quartos/CE, relator Ministro Luís Roberto Barroso, julgamento finalizado em 
04.04.2024
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4930112&numeroProcesso=949297&classeProcesso=RE&numeroTema=881
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4945134&numeroProcesso=955227&classeProcesso=RE&numeroTema=885
https://www.stf.jus.br/arquivo/informativo/documento/informativo1082.htm#Coisa
https://www.stf.jus.br/arquivo/informativo/documento/informativo1082.htm#Coisa
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4930112
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=771756437
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=8399517
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=4299958
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=12548893
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
https://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/REGIMENTOINTERNO-C-1980.PDF
https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=484298
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4945134
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4945134
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4930112
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4930112
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
2 PLENÁRIO VIRTUAL EM EVIDÊNCIA
JULGAMENTO VIRTUAL: 12.04 a 19.04.2024 
ARE 1.042.075/RJ
Relator: Ministro DIAS TOFFOLI REPERCUSSÃO
GERAL 
Acesso, sem autorização judicial, a registros e informaçõescontidos em 
aparelho celular na fase do inquérito policial (Tema 977 RG)
Discussão constitucional, à luz do princípio da inviolabilidade do sigilo de correspondência 
e das comunicações telegráficas, sobre a licitude da prova produzida durante o 
inquérito policial, que consiste no acesso, sem autorização judicial, de registros e 
informações contidos em aparelho de telefonia celular relacionados à conduta delitiva 
e hábeis a identificar o agente do crime.
ADI 7.180/AP
Relator: Ministro ALEXANDRE DE MORAES
 
 Tribunal de Contas estadual: (im)possibilidade de reeleições ilimitadas para 
os cargos de direção
Averiguação constitucional, à luz dos princípios republicano e democrático e da 
necessidade de alternância no exercício do poder, de dispositivos da Constituição do 
Estado do Amapá, da Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Amapá e do 
Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado do Amapá, os quais admitem, sem 
restrição de mandatos, a reeleição de conselheiros do respectivo Tribunal de Contas 
para a direção superior (presidência e 1ª e 2ª vice-presidências). Jurisprudência: 
ADI 5.692.
ÁUDIO
DO TEXTO
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5173898
https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=5173898&numeroProcesso=1042075&classeProcesso=ARE&numeroTema=977
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6418467
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70441/CE_AP_EC_64-2022_com_EC_65_66.pdf?sequence=8&isAllowed=y
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70441/CE_AP_EC_64-2022_com_EC_65_66.pdf?sequence=8&isAllowed=y
http://www.al.ap.gov.br/ver_texto_lei.php?iddocumento=10550
https://app.tce.ap.gov.br/storage/legislacao-de-pessoal/RESOLUCAO_NORMATIVA_N_115-2003.pdf
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur457488/false
https://drive.google.com/file/d/1IALkgbulK-1AXGXs-e7_Gjeqm_R92fIe/view
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/index.html
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
ARE 1.440.938 AgR-EDv-AgR/PR
Relator: Ministro ALEXANDRE DE MORAES
 Acordo de Não Persecução Penal: (in)aplicabilidade para casos anteriores 
à vigência da Lei nº 13.964/2019
Embargos de Divergência opostos contra acórdão da Primeira Turma do STF que negou 
provimento ao Agravo Regimental interposto em face de decisão monocrática a qual 
negou seguimento ao Agravo em Recurso Extraordinário por diversos fundamentos. 
O embargante aduz que o acórdão recorrido diverge do entendimento firmado pela 
Segunda Turma deste Tribunal, que entende pela aplicabilidade retroativa do Acordo 
de Não Persecução Penal (ANPP) para os casos passados, ainda que com denúncia 
recebida antes da vigência da Lei nº 13.964/2019.
3 INOVAÇÕES NORMATIVAS STF
Resolução nº 825, de 03.04.2024 - Institui o Programa STF +Sustentável no âmbito do 
Supremo Tribunal Federal.
Resolução nº 826, de 08.04.2024 - Institui a Política de Sustentabilidade do Supremo 
Tribunal Federal, no âmbito do Programa STF +Sustentável.
Instrução Normativa nº 294, de 11.04.2024 - Altera dispositivos da Instrução Normativa 
291, de 22 de fevereiro de 2024, que dispõe sobre a concessão de passagens e diá-
rias no Supremo Tribunal Federal.
Clique aqui para acessar também a planilha contendo dados 
estruturados de todas as edições do Informativo já publicadas no portal do STF.
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6656995
https://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=15360518854&ext=.pdf
https://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=15359617325&ext=.pdf
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13964.htm
https://api-atosnormativosprd.azurewebsites.net/api/normativo/apresentacao/JbUzxI4BMi2vwso7dgMO
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