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QUESTÃO 1 (5 pontos)Ao discutir administração de conflitos segundo a proposta do Tecnólogo em Segurança Pública, vimos que as pessoas possuem várias formas de manifestar e de administrar seus conflitos. Assim, percebemos os conflitos como um processo social, e o crime como uma possível resultante de uma construção social que pode tomar muitas direções. Tomando por base estes apontamentos, apresente o conteúdo das aulas 1, 2 e 5, de forma reflexiva, a partir da noção de que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos.
	A expressão “sujeito de direito”, no âmbito jurídico é utilizada para definir não apenas pessoas físicas, mas empresas, organizações não-governamentais, associações civis e entidades coletivas. No nosso país, o termo também é utilizado como uma forma de referir-se a crianças e adolescentes na esfera legal, ou seja, protegidas integralmente pela lei e capazes de exercerem direitos em nome próprio, efetivamente a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em 1990.
	O Estado é diretamente responsável por esses direitos, independentemente dos deveres dos pais e da sociedade, cabendo o dever de assisti-los em tudo que diga respeito à habitação, à saúde, à formação profissional, à alimentação, à educação, inclusive concedendo aos pais tudo o que for necessário para que promovam os referidos direitos.
	Antes da criação do ECA, a criança era considerada incapaz e seus direitos eram exercidos por quem detinha o poder familiar, como pais e tutores. Hoje, não são mais objetos e sim sujeitos, portando direitos próprios e sendo considerados cidadãos.
	A administração de conflitos ou de situações de violação de direitos, de um modo geral em matéria de infância e juventude, sempre ficou a cargo do Poder Judiciário, portanto, em nossa sociedade o conflito sendo uma ameaça a ordem, o Estado deve intervir para acabar com este conflito, pois, na visão deles, o conflito é uma ameaça a sociedade em si.
QUESTÃO 2 (5 pontos)O conteúdo das aulas 1, 2, 3, 4 e 5 tem como uma das principais conclusões a premissa de que o processo de construção social de algumas práticas sociais como legítimas e outras como criminosas envolve mudanças quanto às representações sociais sobre estas práticas. Tomando emprestado a Lei Maria da Penha, disserte sobre as diferentes formas de administração institucional de conflitos vistas até o momento na disciplina.
	Analisando o campo estatal de administração de conflitos, não parece muito bem delimitado, parece privilegiar os papéis e as posições assumidas pelos agentes estatais e seus representantes, e pelas partes em conflito. Há ainda, a ideia que o campo estatal é contra a noção de Estado por basear-se na constatação que diferentes instituições estatais agem na administração de conflitos, e cada uma delas o faz segundo seus rituais, produzindo efeitos muito diferentes entre si.
	Apesar de haver uma legislação, a justiça da infância e juventude aplica princípios de controle social da infração, diferentes os aplicados aos acusados de crimes comuns praticados por maiores de idade. A política na administração de conflitos pode ainda se fazer por causas coletivas, como movimentos feministas, ambientalistas, de consumidores, movimento negro, que por meio de suas lutas desejam alterar legislações, criar serviços especializados e ritos judiciais específicos.
	Existe ainda, uma hierarquia de pessoas, não apenas relativas aos tipos de conflito. Pessoas de alto prestígio social conseguem transformar seus conflitos na justiça em grandes casos, como o caso da famosa atriz Luana Piovani, quando conseguiu em 2009 a decretação de medidas protetivas sobre o ex-namorado Dado Dolabella, ator de menor prestígio, cuja prisão foi decretada, amparada pela Lei Maria da Penha. Após alguns dias, ele foi solto, mas continuou a cumprir as restrições de direitos, sendo somente condenado em 2010.
Curso: Tecnólogo em Segurança Pública
Disciplina: Introdução aos Estudos em Segurança Pública
AP1
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