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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III NUTRIÇÃO CLÍNICA

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Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU 
Curso de Nutrição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório das atividades desenvolvidas durante o 
Estágio Supervisionado III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alcilene Indio do Brasil Sales 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém - Pará 
2021 
 
 
 
 
 
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU 
Curso de Nutrição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOME: Alcilene Indio do Brasil Sales 
 
ÁREA DO ESTÁGIO: Nutrição Clínica 
 
LOCAL: Hospital Adventista de Belém (HAB) - Av. Almirante Barroso, 1758 Bairro do 
Marco – Belém-PA- CEP: 66093-904 
PERÍODO: 08/11/2021 à 10/12/2021 
 
CARGA HORÁRIA: 210 horas 
 
ORIENTADOR: Camila Lima Chagas 
 
PRECEPTOR: Adna Carolina D. Vilas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém - Pará 
2021 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 Página 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 04 
 
2. DESCRIÇÃO DO LOCAL........................................................................ 
 
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS............................................................ 
 
06 
 
06 
 
4. CONCLUSÕES ...................................................................................... 09 
 
5. REFERÊNCIAS....................................................................................... 
 
6. ESTUDO DE CASO CLÍNICO................................................................ 
 
10 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A Nutrição Clínica é um campo da alimentação a qual são tratadas muitos dos 
adoecimentos que afetam o homem, por meio da nutrição. A procura por 
orientação/conselho/prescrição nutricional evidencia um crescimento nos últimos 
tempos, frente a identificação prévia das doenças crônicas não transmissíveis, e 
em uma constatação da intervenção do alimento acerca das mesmas1. 
O profissional nutricionista está essencialmente correlacionado à problemas de 
causa nutricional, com as quais a atenção técnica/habilidades em alimentação é 
primordial na reabilitação/manutenção/estabilidade do doente, por tanto, faz-se 
fundamental no âmbito hospitalar o nutricionista apresentar habilidades em 
conformidade com a execução de sua função com perfeição. As habilidades 
fundamentais para os especialistas de nutrição têm compreendido experiências tais 
como: profissionalismo, ética, liderança, comunicação, informática, gestão de 
segurança e risco, tomada de decisão, etc.2. 
Na esfera de nutrição clínica são prerrogativas do nutricionista: proporcionar 
atendimento dietoterápico e nutricional, ofertar cultura nutricional; executar 
consultoria, auditoria e assistência em dietética e nutrição; coordenar, planejar, 
avaliar e supervisionar estudos dietéticos; prescrição de suplemento nutricional, se 
for o caso; pedir/avaliar exames laboratoriais dentre outras atribuições3. 
Em suas competências, o nutricionista efetua sua assessoria dietética e propicia 
educação alimentar a pessoas enfermas ou sadias, na aérea ambulatorial, 
hospitalar, domiciliar e dentro de consultórios de dietética e nutrição, objetivando 
ao desenvolvimento, a recuperação/manutenção/estabilidade da saúde. Nesse 
plano, o especialista, nutricionistas atuam em tarefas de nutrição/refeições 
praticadas em clínicas e hospitais, nos ambulatórios, na entidade de longa estadia 
para longevos, nos lactários, nos bancos de leite humano, nos Spa’s, nas centrais 
de terapia nutricional e em assistência domiciliar3. 
O presente relatório evidencia as atuações ora desenvolvidas/vivenciadas 
no Hospital Adventista de Belém (HAB) - Av. Almirante Barroso, 1758 Bairro do 
Marco – Belém-PA- CEP: 66093-904. Setor: Nutrição Clínica - posto 01 internação. 
 É incontestável a dimensão do profissional nutricionista no ambiente 
hospitalar, assim como a relevância o qual o esquema de estágio gera na vida 
5 
 
 
universitária, disponibilizando preparação para o ingresso/integração no mercado 
de emprego/trabalho, através de ambiente de conhecimento pertinente e 
assistência educativa supervisionada. Compondo-se da metodologia da 
organização e execução da bagagem angariada enquanto a graduação, 
propiciando a conciliação através de teoria/prática, acrescentando a 
conhecimentos do discente de Nutrição. 
2. DESCRIÇÃO DO LOCAL 
2.1 Apresentação do Lugar de Estágio 
O estágio supervisionado em Nutrição Clínica, foi realizado no Hospital Adventista 
de Belém (HAB) - Av. Almirante Barroso, 1758 Bairro do Marco – Belém-PA- CEP: 
66093-904, no horário de 07:00 às 13:00, tendo como carga horária de 30 horas 
semanais. 
O qual foi desenvolvido no posto 01 – primeiro andar, com 22 apartamentos-leitos, 
modernos, bem decorados, amplos e adaptados; ambientes com renovação de ar, 
Iluminação natural e chuveiros aquecidos com energia solar; equipe 
multidisciplinar; a atividade de alimentação e dietética oferta uma alimentação 
saudável e saborosa, atendendo as especificidades individualizadas de cada 
paciente, buscando a manutenção, recuperação ou estabilidade nutricional. 
QUADRO 1: Hospital Adventista de Belém 
Área construída 38 mil metros2 
Dividida em 4 blocos 
Número de leitos internação 170 
Número de leitos observação 58 
Salas cirúrgicas 11 
Médicos cadastrados Mais de mil 
Foco de saúde Média e alta complexidade 
Especialidades Mais de 45 
Pronto Atendimento 24 horas Traumatologia e Ortopedia, 
centro de Diagnóstico por 
Imagem, Laboratório de 
Análises Clínicas e Centro 
Oncológico 
 
 
 
6 
 
 
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
 
7 
 
 
 
 
8 
 
 
 
3.1. Primeira semana 
 Ocorreu a entrega de documentos, para credenciamento o qual foi liberado 
crachá para acesso diário, no período de estágio. Estudo sobre medidas 
antropométricas e cuidados paliativos. Visitações diárias aos leitos (22 no total) dos 
enfermos internados da clínica do posto 01, em atuação para conduta/investigação 
alimentar e demais tarefas do cotidiano do serviço designadas pela preceptora. 
3.2. Segunda Semana 
 Passagem de visitas/avaliações aos pacientes internados, em conjunto com 
a preceptora. Estudo e apresentação para a preceptora, sobre cuidados paliativos 
e medidas antropométricas em pessoas debilitadas/acamadas. Essa apresentação 
foi feita oralmente, já que ela queria verificar o quanto havíamos apreendido sobre 
os dois temas, o qual explanamos sobre pacientes acamados que necessitam de 
ferramentas de avaliação nutricional alternativas pelo impedimento/impossibilidade 
de avaliação do peso/altura. Nesse caso, são utilizadas as fórmulas de estimativa, 
como as propostas por Chumlea. Já quanto aos cuidados paliativos são executados 
por uma equipe multiprofissional e é um tratamento em direção da melhora da 
situação de vida de doentes, familiares, equipe de saúde, cuidadores e de seu 
entorno, já que adoece e sofre junto, por encararem uma doença ameaçadora da 
vida do doente, que necessita da prevenção e do alivio do sofrimento, pelo meio da 
identificação precoce/avaliação e tratamento da dor assim como de outros 
problemas, psicossociais, físicos e espirituais. 
 
 
3.3. Terceira semana 
 Visitas/avaliações diárias aos pacientes internados, posto 01. Foi 
selecionado o paciente para o estudo de caso clínico, o qual foi efetuado/executado 
o levantamento das medidas antropométricas para as devidas avaliações e 
acompanhamento do mesmo. Houve treinamento com a equipe de enfermagem e 
uma médica, sobre aleitamento materno o qual abordou sobre a pega correta, os 
cuidados e atenção que se deve ofertar as mães nesse momento, os benefícios e 
importância do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade. 
 
9 
 
 
3.4. Quarta Semana 
 Passagem de visitas/avaliações aos pacientes internados no posto 01, em 
conjunto com a preceptora. Orientações de alta ao paciente e acompanhante. 
Estudo de casoclínico. 
 
3.5. Quinta Semana 
 Avaliação antropométrica dos pacientes internados, posto 01, inclusive, do 
estudo do caso clínico. Estudo do caso clínico (J. A. G) e apresentação/análise e 
discussão do mesmo com a preceptora. 90% dos pacientes do posto 01 são de 
cuidados paliativos, são pacientes de longa duração, e também 95% com 
alimentação via sonda. Só houve uma alta hospitalar e um falecimento no período. 
 
4. CONCLUSÕES 
Ao longo de todo o tempo de estágio, pôde-se experimentar algumas 
circunstâncias na qual a dimensão da alimentação é ressaltada. A comunicação do 
nutricionista com a equipe multidisciplinar, a ilustração de perguntas de acordo com 
os pacientes quanto a dimensão do alimento, o suporte dietoterápico 
individualizado, a observação nutricional, o rastreamento da evolução clínica diária, 
auxilia muito em relação ao desenvolvimento do nutricionista, conseguindo 
experimentar na prática, os conceitos adquiridos, incluindo maiores conhecimentos 
essenciais apropriados para uma melhor aquisição técnica para atuação 
profissional. 
 O estágio na Nutrição Clínica, com certeza, viabilizou o 
conhecimento/vivência e absorver a prática do profissional nutricionista na 
execução na esfera clínica, aprendendo as características, na qual só o dia a dia é 
capaz de proporcionar no relacionamento diário com os enfermos e as regulares 
orientações/reconhecimentos/conhecimentos repassados pela preceptora, os 
desafios e as propriedades individuais de cada ser, assim como a influência da 
empatia a qual o profissional deve possuir. Foi possível a aplicabilidade dos 
conhecimentos teóricos e o de ratificar o valor de um procedimento dietoterápico 
pertinente. 
 
 
10 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS 
 
1 - Dandoline TS, Doumid ABP, Guimarães JC, Demoliner F, et al. Perfil e 
evolução do estado nutricional de pacientes que frequentam ambulatório 
de nutrição do Sul do Brasil. Nutr. clin. diet. hosp. 2015. Disponível em: 
https://revista.nutricion.org/PDF/031214-PERFIL.pdf Acesso em:12/12/21. 
 
 
2- GONÇALVES, N. E. X. M, et al . Competências profissionais do nutricionista 
hospitalar e estratégias para potencializá-las. Cienc Cuid Saude , v.16, p.4, 2017. 
Disponível em: 
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/36188. 
Acesso em 12/12/21. 
 
3- BRASIL, Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução CFN Nº 600. 2018. 
Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, 
indica parâmetros numéricos mínimos de referência, por área de atuação, para a 
efetividade dos serviços prestados à sociedade e dá outras providências. 
Disponível em: 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4411797/mod_resource/content/1/Res_60
0_2018.pdf. Acesso em 13/12/21. 
 
 
- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://revista.nutricion.org/PDF/031214-PERFIL.pdf
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/36188
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4411797/mod_resource/content/1/Res_600_2018.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4411797/mod_resource/content/1/Res_600_2018.pdf
11 
 
 
 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO 
 DISCIPLINA: Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica 
6- ESTUDO DE CASO CLÍNICO: Constipação Intestinal Crônica no Idoso 
1 INTRODUÇÃO 
 
 A constipação crônica é uma patologia no trato gastrointestinal e é 
relacionada de acordo com uma dificuldade, particular pelo bloqueio/rara de 
expulsão de fezes1. Os motivos da constipação ainda permanecem em grande 
parte obscuro. Entretanto, umas etiologias distintas compreendem que: obstrução 
mecanismos, problemas metabólicos, disfunções neurológicas e medicamentos 
com seus efeitos adversos contribuem para tal. Pesquisas apontam como sendo 
multifatorial sua etiologia e costumes alimentares inconvenientes representa risco 
em potencial 1,2. 
 As implicações secundárias de medicamentos, tal como xerostomia, 
sialorréia, mudanças no paladar, depreciação na percepção olfativa, diarreia, 
acloridria, constipação, dentre outros, podem suscitar limites do consumo alimentar 
e gerar mudanças no status alimentar no idoso, pois pode mesmo ser atacado por 
demais variações no estado de envelhecimento3. 
 
2 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 
Nome: J. A. G. Sexo: MASCULINO 
Cidade / Estado: BELÉM /PA 
Data de Nascimento: 03/11/1930 Idade: 91 ANOS Estado civil: CASADO 
Profissão: APOSENTADO 
Data de Internação:18/08/2021 Data de Alta: SEM PREVISÃO DE ALTA 
Clínica: POSTO 01 - HOSPITAL ADVENTISTA – BELÉM –PA. 
 
3 ANAMNESE CLÍNICA 
3.1 QUEIXA PRINCIPAL 
Problema ativo: constipação intestinal crônica/ obstrução intestinal Íleo paralítico 
(distensão de alças colônicas); Síndrome demencial avançada, estase salivar e 
cuidados paliativos 
12 
 
 
 
 
3.2 HISTÓRICO DA MOLÉSTIA ATUAL 
Histórico de constipação intestinal iniciado há 10 dias, aumento importante do nível 
abdominal nas últimas 24 horas. Fez uso de Fleet Enema em domicilio sem 
sucesso. Nega vomito, informa que paciente possui tosse de longa data, sem 
mudança de padrão. 
 
3.3 ANTECEDENTES MÉDICOS 
Alzheimer avançado, marcapasso definitivo, amputação quirodáctilo, herpes zoster 
prévio, GTT, alergia abatacepte. 
 
3.4 ANTECEDENTES FAMILIARES 
Filho, relata desconhecer dados clínicos, mas informa que os avós, tios (as) 
paterno, morrem de causas naturais e bem velhinhos. 
 
3.5. ACHADOS CLÍNICOS DE ADMISSÃO – EXAME FÍSICO DA INTERNAÇÃO 
Estado geral ruim, sonolento, eupneico em uso de CN 4l/min. Abdome globoso, 
flácido doloroso difusamente a apalpação superficial, RHA + DB duvidoso. Ext. sem 
edema, panturrilhas livres. 
 
3.6 PROBLEMAS SUPERADOS 
Infecção extrato urinário, fecaloma e infecção de foco pulmonar. 
 
4. FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA ESTUDADA 
 
A constipação intestinal crônica é frequentemente descrita em longevos. Dentre de 
seus fundamentais motivos destacam-se: o consumo deficitário de fibras e líquidos, 
a escassez de atividades físicas, o consumo ineficaz de energia, o número inferior 
de refeições diárias, fatores psicológicos e depressão4. O funcionamento 
pancreático é preservado no envelhecimento5,6. 
 
 
13 
 
 
 
 
5. FISIOPATOLOGIA DA NUTRIÇÃO 
 
No ancião é comum os déficits sensoriais. O sistema sensitivo pode perder em 
função de motivos diversos, compreendendo: em especial o envelhecimento, 
determinados males, uso de fármacos, atos cirúrgicos e a própria exposição 
ambiental4. 
Conforme Harris4, a instigação/estimulação sensorial diminuída é capaz de suscitar 
danos ao desenvolvimento metabólico, as quais as secreções gástricas, 
pancreáticas e salivares são induzidas pelo processo sensorial. Os déficits de visão 
e audição, inclusive podem influir na escolha alimentar e no reconhecimento, além 
de delimitar fisicamente o ser que produz as suas próprias comidas, reduzindo o 
consumo satisfatório nutricional. 
Outros contratempos que influenciam o consumo nutricional e a alimentação dos 
idosos são pertinentes à saúde bucal. Os elementos causadores pelo decréscimo 
da saúde bucal no idoso são: a evolução de cárie dental, as inflamações 
periodontais, a utilização de prótese não ajustada corretamente e a xerostomia7. 
Mais de 70% dos idosos apresentam a xerostomia, a qual é capaz de reduzir o 
consumo de alimentos, por ocasionar problemas de deglutição e mastigação, 
consequentemente levando-os a evitarem determinada alimentação, com isso 
predispondo-os a ameaça nutricional4. 
 
 
6 EXAMES COMPLEMENTARES - IMAGEM E/OU FUNCIONAIS 
EXAME DATA LAUDO 
Tomo Abdome Superior 10/11/21 Persiste distensão de alças cólicas, com calibre de 7.6. 
Atualmente com aspecto líquido gasoso e não mais 
com conteúdo fecal. 
RX de Tórax PA 10/10/21 Infiltrado bilateral e difuso; Diafragma convexo, seios 
costofrênicos livres, hilos anatômicos. Mediastino 
normal, coração de configuração de acordo comos 
padrões de normalidade, vasos de base sem 
alterações. Marcapasso à esquerda. Arcos costais 
analisados de aspecto radiológico normal 
 
7 INTERAÇÃO DROGA E NUTRIENTE 
DROGA 
(PRINCÍPIO ATIVO) 
INDICAÇÃO 
MECANISMO DE 
AÇÃO 
EFEITOS COLATERAIS 
RELACIONADOS AO TGI 
INTERAÇÃO 
NUTRICIONAL 
Atrovente 0,25ml gts broncodilatador constipação, diarréia e 
vômito 
Sem informação 
14 
 
 
Propantelina 1mg 
gts 
Enurese (vazamento 
involuntário de urina), 
espasmos do 
estômago , intestinos 
Obstipação (fezes duras 
e secas 
Sem informação 
Clopam 2,5mg gts Distúrbio epiléptico, 
Ansiedade, ansiolítico 
em geral 
 Constipação,diarreia, 
boca seca, inflamação 
gastrintestinal, 
Náuseas,... 
Sem informação 
Aldactone 25mg cpr Diurético e anti-
hipertensivo, 
Náusea, distúrbio 
gastrointestinal 
Sem informação 
Neural 50mg cpr antiepilética enjoo, vômito, diarreia Sem informação 
 
 
8 EVOLUÇÃO DE SINAIS CLÍNICOS 
PARÂMETROS 
AVALIADOS 
DATA 
21/11/21 23/11/21 25/11/21 30/11/21 02/12/21 05/12/21 07/12/21 
PRESSÃO ARTERIAL 11x8 12x6 11x8 13x8 11 x 7 15 x 8 12 x 8 
TEMPERATURA 36 35.6 35.7 36.8 36,2 36.4 35.6 
RESPIRAÇÃO 17 18 17 16 18 17 20 
SATURAÇÃO 94 96 95 93 95 92 94 
GLICEMIA CAPILAR 105 114 125 100 115 110 101 
 
INTERPRETAÇÃO DOS SINAIS CLÍNICOS: 
 
Paciente acamado, apresentando uma estabilidade hemodinâmica, conforme 
dados clínicos acima. 
 
9 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 
9.1 Dieta Enteral Peptamen 1.5 
NUTRIENTES GRAMAS CALORIAS PORCENTAGEM 
Carboidratos 1500 49% 
Lipídios 33% 
Proteínas 68 18% 
VALOR CALÓRICO TOTAL --- 100% 
 
 
NUTRIENTES QUANTIDADE TOTAL 
Sódio 103 p/100ml 
Fibras 0 
Potássio 187 p/100ml 
Ferro 3.0 p/100ml 
Cálcio 100 p/100ml 
Gordura Poliinsaturada 0 
Gordura Saturada 4.4 p/100ml 
Gordura Monoinsaturada 0 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
9.2 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 
9.2.1 Adultos e Idosos 
 
MEDIDA 1ª AVALIAÇÃO - 
Data:22/11/21 
2ª AVALIAÇÃO - 
Data:06/12/21 
Interpretação 
do 
Resultado 
ALTURA (cm) 1.61 cm 1.61cm 
ALTURA DO JOELHO 
(CHUMLEA) 
49,5cm 49,5cm 
CIRCUNFERENCIA DO 
BRAÇO 
23cm 25cm 
CIRCUNFERENCIA 
PANTURRILHA 
24cm 24 cm 
PESO 49,25 kg 55,39kg Ganho de peso 
12% em 14 dias 
IMC 19 21,37 Intervalo normal 
 
1ª AVALIAÇÃO - Data:22/11/21 
Idosos: 
 Altura (homem) = 64,19 + (2,04 x AJ) – (0,04 x idd) 
Altura (mulher) = 84,88 + (1,83 x AJ) – (0,24 x idd) 
 AJ: altura do joelho (cm) 
idd: idade (anos) 
 Fonte: CHUMLEA; ROCHE; STEINBAUGH, 1985 
 
Calcular altura 
64,19 + (2,04 x 49,5) – (0,04 x 91) = 1,61 cm 
Idosos: 
 Peso (branco/homem) = (AJ x 1,10) + (CB x 3,07) – 75,81 
 Peso (negro/homem) = (AJ x 0,44) + (CB x 2,86) – 39,21 
 Peso (branco/mulher) = (AJ x 1,09) + (CB x 2,68) – 65,51 
 Peso (negro/mulher) = (AJ x 1,50) + (CB x 2,58) – 84,22 
 AJ: altura do joelho (cm) CB: circunferência do braço (cm) 
 Fonte: CHUMLEA et al., 1988 
 
Calcular o peso 
(49,5 X 1,10) + (23 X 3,07) – 75,81 = 49,25 kg 
Calcular IMC 
IMC = Peso atual (kg) Altura2 (m) 
IMC = 49,25 / (1,61 X 1,61) = 19 
16 
 
 
 
Departamento de Atenção Básica. Obesidade / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de 
Atenção Básica. - Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 108 p. il. - (Cadernos de Atenção Básica, n. 12) (Série A. Normas e 
Manuais Técnicos) 
 
 
2ª AVALIAÇÃO - Data:06/12/21 
Calcular o Peso 
(49,5 x 1,10) + (25 x 3,07) – 75,81 = 55,39 kg 
IMC= 55,39 / (1,61 x 1,61) = 21,37 
 
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL PELA ANTROPOMETRIA - DISCUSSÃO: 
Idoso acamado, estável, recebendo dieta via GTT bem tolerada com vasão de 30 
ml/h, conforme os dados da avaliação antropométrica, apresenta índice de massa 
corporal dentro do intervalo normal, sendo a primeira avaliação em 22/11/21 com 
IMC= 19 e em 06/12/21- IMC= 21,37 o que representa um ganho na faixa de 12% 
de massa corporal nesse intervalo de 14 dias. 
 
9.3 AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA 
 
EXAMES 
VALORES DE 
REFERÊNCIA 
RESULTADOS DIÁRIOS 
11/11/2021 01/12/21 
Eritrócito ou Hemácias 4.000.000 3.867.000 4.449.000 
Hemoglobina 12.9 ~ 18.0 11.9 14.3 
Hematócrito 41.2 ~ 53.0 34.7 41.2 
VCM 88.0 ~ 97.0 89.7 92.7 
HCM 26.0 ~ 33.0 30.6 32.1 
CHCM 31.0 ~ 36.0 34.2 34.7 
RDW 10.5 ~ 14.5 13.1 12.7 
Plaquetas 130.000 ~ 450.000 183.200 228.900 
Leucócitos 4.000 ~ 10.000 10.370 11.570 
Linfócitos (%) 13.0 ~ 51.0 18.4 17.6 
Uréia 18.0 ~ 55.0 54.00 46 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES ALTERADOS 
Eritrócito ou Hemácias/ Hemoglobina/ Hematócrito = baixo = Anemia/desnutrição – 
é relevante alcançar através da dieta acrescentado: vitamina B12, ferro, e ácido 
fólico. 
Leucócitos com valor de referência alto é denominado leucocitose, referente a 
inflamação bacteriana, a qual provavelmente entrará com antibiótico adequado. 
 
 
9.4 SEMIOLOGIA NUTRICIONAL 
 
O serviço nutricional propicia, no universo hospitalar, algumas terapêuticas 
nutricionais a qual são fundamentais em relação a recuperação e manutenção na 
saúde do indivíduo em consonância com as suas individualidades8. 
Por conseguinte, a escolha da constituição de nutrientes mais pertinente, para o 
paciente em tela, deve considerar: complexidade nutricionais e fontes, consistência 
calórica, fórmula e o tipo de via de administração, que no caso é através de GTT, 
devido as condições físicas/clinicas/patológicas do paciente que já não consegue 
mais deglutir os alimentos. Também, é de suma importância a hidratação. 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
9.5 DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL GERAL 
 
Paciente acamado, estável, recebendo dieta via GTT, vasão 30ml/h bem tolerada, 
com modulo de proteína e carboidrato adicionado como complementação, por não 
tolerar vasão acima de 30ml/h. diurese presente, evacuação a cada dois dias. 
Estado hemodinâmico estabilizado, conforme dados clínicos e apresenta ganho de 
índice de massa corporal na faixa de 12% nos últimos 14 dias, apresenta pele 
hidratada, não possui escaras, conjuntivas oculares normais, cabelo sedoso, as 
unhas da mão normal, porém, as dos pés apresentam calcificações próprias da 
idade, o músculo temporal apresenta atrofia pela perda de peso, bola de Bichat 
presente, abdome plano, flácido, não apresenta edemas. 
 
10 CONDUTA NUTRICIONAL 
10.1 OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA 
O objetivo básico da dietoterápica é manter o estado nutricional, recuperar, 
promover aceitação da dieta e contribuir no que for possível com a qualidade de 
vida com os nutritivos capazes de constituir a melhor forma a qual se adéque ao 
perfil e status da patologia e particularidades nutricionais, físicas, sociais e 
psicológicas do sujeito, recuperando-o ou mantendo-o estável. 
 
10.2 DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS 
Calcular necessidades calóricas e proteicas 
 
1ª AVALIAÇÃO - Data:22/11/21 
Calcular necessidade calórica 
49,25 x 35 = 1.723,75 
 
Necessidade Proteica 
49,25 x 1.7 = 83,72 
 
Fórmula 
KCAL 
Vol. total infundido x calorias da dieta = resultado x 100 = % VET alcançado 
 1000 Neces. Calórica 
 
 
19 
 
 
PT 
Volume total infundido x PT da dieta = resultado x 100 = % PT alcançado 
 1000 Neces. Proteica 
 
1ª AVALIAÇÃO - Data:22/11/21 
 
Dieta Enteral Peptamen 1.5 = KCAL = 1.500 e PT= 68 VASÃO = 30 ml/h x 24h = 
720ml 
 
KCAL = 720 ml x 1500 = 1080 x 100 = 62,65 % VET 
 1000 1.723,75 
 
PT = 720 ml x 68 = 48,96 x 100 = 58,48% 
 1000 83,72 
 
Análise 
Paciente idoso, acamado, acordado e em companhia da cuidadora, recebendo 
dieta via GTT, bem tolerada, porém com vasão de 30ml/h, com registro infundido 
de 720ml, sem alcance da meta calórica (62,65%) e meta proteica (58,48%), 
diurese presente, evacuação diarreica liquida, abdome flácido, dormiu bem à noite. 
 
10.3 PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA 
Paciente recebendoDieta Enteral Peptamen 1.5 = KCAL = 1.500 e PT= 68, não 
tolera vasão acima de 30ml/h. não está atingindo as metas calóricas e proteicas há 
necessidade de adicionar modulo de carboidrato= 65g = 247kcal (100 g=380 Kcal) 
e proteicas de 3,6 g em uma medida de 6, dividindo em 3 pela manhã e 3 à noite = 
21,6 para conseguir aproximar do parâmetro ideal. 
 
 
2ª AVALIAÇÃO - Data:06/12/21 
 
Calcular necessidade calórica 
55,39 x 35 = 1.938,65 KCAL 
 
Necessidade Proteica 
55,39 x 1.5 = 83,08 PT 
 
Dieta Enteral Peptamen 1.5 = KCAL = 1.500 e PT= 68 VASÃO = 30 ml/h x 24h = 
722ml 
 
20 
 
 
KCAL = 722 ml x 1500 = 1083 + 247 x 100 = 68,60 % VET 
 1000 1.938,65 
 
PT = 722 ml x 68 = 49,096 + 21,6 x 100 = 85,09% 
 1000 83,08 
 
Análise 
Paciente idoso acamado, acompanhado pelo filho, acordado, recebendo dieta via 
GTT, vasão de 30ml/h, com registro infundido de 722ml, sem alcançar a meta 
calórica (68,60%), diurese presente, sem evacuação há 4 dias, abdome flácido, 
dormiu bem a noite, Paciente não tolera vasão acima de 30ml/h. Nos últimos 14 
dias houve um aumento de peso na faixa de 12%, passou de 49,25 Kg para 
55,39Kg. 
 
10.4 ELABORAÇÃO DA DIETA 
 
Alterar para a Dieta Enteral Protein Plus, KCAL 1500 PT 75 – via GTT 
 
10.5 JUSTIFICATIVA DA PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA 
Paciente não tolera vasão acima de 30ml/h e o aporte de proteína na dieta Protein 
Plus é =75 em contrapartida da Peptamen = 68 a qual ele faz uso atualmente. 
 
11 EVOLUÇÃO CLÍNICA E NUTRICIONAL 
Paciente idoso acamado, acompanhado pelo filho, acordado, recebendo dieta via 
GTT, vasão de 30ml/h, com registro infundido de 722ml, sem alcançar a meta 
calórica (68,60%), porém, alcançou a meta proteica (85,09%), diurese presente, 
sem evacuação há 4 dias, abdome flácido, dormiu bem a noite, Paciente não tolera 
vasão acima de 30ml/h, nos últimos 14 dias houve um aumento de peso na faixa 
de 12%, passou de 49,25 Kg para 55,39Kg, após entrar com modulo de carboidrato 
e proteína. 
 
 
 
12 ORIENTAÇÃO DE ALTA PARA O PACIENTE 
 
Os cuidados para alimentação por intermédio de sonda9. 
Antes de iniciar a alimentação do indivíduo por sonda de gastrostomia é 
fundamental colocá-lo sentado ou se possível levantar a cabeceira da cama, de 
21 
 
 
modo a impedir que o alimento suba do estômago em direção ao esôfago, 
acarretando sensação de queimação. 
 
Em seguida executar o seguinte passo-a –passo: 
 
a) Verificar o tubo para confirmar que não há dobras as quais sejam capazes 
de obstruir a transmissão do alimento; 
 
b) Fechar o tubo, utilizando o clip ou por outra forma dobrando a ponta, com a 
finalidade de que o ar não entre no tubo enquanto se puxar a tampa; 
 
c) Destampar a tampa da sonda e instalar a seringa de alimento (100 ml) no 
tubo da gastrostomia; 
 
d) Desenrolar/desdobrar a sonda e deslocar devagar o êmbolo da seringa com 
a finalidade de sugar o líquido que se encontra no interior do estômago. 
Acaso se alcance, ao aspirar mais de 100ml é orientado alimentar o indivíduo 
mais tarde, ou seja, quando o conteúdo estiver abaixo desse valor. A 
substância aspirada deverá ser sempre recolocada novamente no 
estômago; 
 
e) Dobrar a ponta da sonda ou bloquear o tubo com o clip e posteriormente 
puxar a seringa; 
 
f) Com a seringa de 20 a 40ml encher de água e retornar a aplicar na sonda. 
Desdobrando a sonda e pressionando o êmbolo devagar até que toda a água 
vá para o estômago; 
 
g) Retornar a dobra da ponta da sonda ou então fechar o tubo utilizando o clip 
e em seguida extrair a seringa; 
 
h) Abastecer a seringa com fórmulas enterais ou com a comida artesanal 
triturada e coada, na medida de 50 a 60 ml; 
22 
 
 
 
i) Repetir-se sempre o passo-a-passo para o fechamento do tubo e colocação 
da seringa na sonda, precisando sempre ter cuidado para que não permita 
o tubo aberto; 
 
j) Conduzir o êmbolo da seringa com cautela, adicionando o alimento 
vagarosamente no estômago. Voltar a fazer quantas vezes forem 
necessárias até ministrar o volume indicado pelo nutricionista/médico, o 
qual, comumente não extrapola os 300 ml. 
 
Depois de fornecer todo o alimento por meio da sonda é fundamental lavar a 
seringa, enchê-la com 40ml de água, voltando a instalá-la na sonda para lavá-la e 
impedir que os ingredientes/resíduos de alimentos se concentrem bloqueando o 
tubo/sonda. 
 
Como elaborar de forma artesanal o alimento para a sonda 
 
 Primeiro ter todos os cuidados de higiene com o preparador, os utensílios e 
os ingredientes, que devem estar devidamente higienizados; 
 
 Alimentos bem cozidos e depois devem ser triturados/liquidificados/coados 
para que a mistura/alimento vá para a seringa para ser administrado. 
 
 Geralmente, quando for preciso ministrar medicamentos, é recomendado, 
antes triturar bem o comprimido e adicioná-lo no alimento ou na água a qual 
será administrada. Entretanto, é prudente não adicionar fármacos na mesma 
seringa, pois alguns podem ser incompatíveis. 
 
Como efetuar a administração de medicamentos pela sonda 
Para que se possa administrar fármacos pela sonda de gastrostomia é necessário 
obedecer umas recomendações que compreendem: 
 
23 
 
 
 Utilizar sabonete neutro para lavar a mão antes de iniciar o preparo do 
medicamento; 
 
 Acomodar o indivíduo sentado ou pode ser parcialmente sentado, elevando-
se a cabeceira da cama; 
 
 Paralisar a administração da dieta utilizando o clip da sonda; 
 
 Efetuar a desconexão da dieta da sonda, para que então possa conectar a 
seringa; 
 
 Então abrir a tampa da sonda e instalar/introduzir a seringa de 30ml de água 
para lavar/remover a comida que está no interior da sonda; 
 
 Aplicar o medicamento vagarosamente através da sonda; 
 
 Efetuar a lavagem da sonda com água para direcionar inteiramente o 
fármaco para dentro do estômago; 
 
 Então fazer a desconexão da seringa da sonda e bloquear a sonda com o 
clip; 
 
 E finalmente, conservar a posição elevada, do indivíduo, por mais ou menos 
30 minutos, após administração do remédio para impedir o refluxo gástrico. 
 
Os preparativos de medicamentos devem ser feitos de imediato antes da 
administração via sonda. No caso de manipular comprimidos/cápsulas é necessário 
triturar bem o comprimido ou abrir a cápsula misturando com água de 10 a 15ml 
até que esteja absolutamente dissolvido. 
 
OBS: Caso necessite administrar mais de um medicamento, é orientado que se 
lave a sonda com 5ml de água entre uma administração e outra. 
 
24 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
1. Forootan M, Bagheri N, Darvishi M. Chronic constipation: A review of literature. 
Medicine (Baltimore). 2018. 
 
 2. Nanji KS, Ahmed B, Awan S, Qidwai W, Hamid S. Fiber and bulking agents for 
the treatment of chronic constipation. Cochrane Database of Systematic Reviews 
2012. 
 
3. Nutrição e Envelhecimento: Como Garantir Qualidade de Vida daqueles que 
Envelhecem? Nutrição em Pauta 2000. 
 
04. Harris NG. Nutrição no envelhecimento. In: Mahan LK, Escott-Stump S. Krause: 
alimentos, nutrição e dietoterapia. 10a ed. São Paulo: Roca; 2002 
 
05. Arora S, Kassarjian Z, Krasinski SD. Effect of age on tests of intestinal and 
hepatic functions in healthy humans. Gastroenterol 1989. 
06. Rosenfeld S. Prevalência, fatores associados e mau uso de medicamentos 
entre idosos: uma revisão. Cad Saúde Pública 2003. 
7. Florentino AM. Influência dos fatores econômicos, sociais e psicológicos no 
estado nutricional do idoso. In: Frank AA, Soares EA. Nutrição no envelhecer. São 
Paulo: Atheneu; 2002. 
8. Waitzberg DL, Nogueira MA. Indicação, formulação e monitoramento em nutrição 
parenteral central e periférica. In Waitzberg DL. Nutrição Oral, enteral e parenteral 
na prática clínica. 4° Ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 
 
9. Associação portuguesa dos nutricionistas. Guia para a gastrostomia 
endoscópica percutânea. 2015.Disponível em: 
https://www.apn.org.pt/documentos/guias/Guia_para_a_gastrostomia_endoscopic
a_percutanea_APN_APPC.pdf Acesso em 07/12/2021. 
 
 
 
 
 
https://www.apn.org.pt/documentos/guias/Guia_para_a_gastrostomia_endoscopica_percutanea_APN_APPC.pdf
https://www.apn.org.pt/documentos/guias/Guia_para_a_gastrostomia_endoscopica_percutanea_APN_APPC.pdf

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