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PROVA TRABALHISTA N2 - FMU

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _____ VARA DO TRABALHO DA 
COMARCA DE SUCUPIRA. 
 
 
 
 
 
 
 
IRACEMA VILLAS BOAS BUARQUE nacionalidade, estado civil, portador da carteira de 
identidade RG n° ..............., e do CPF/MF n° ................., CTPS n° ..................., série .................., 
PIS n° ..............., nome da mãe ..............., residente e domiciliado na Rua/ Av. .............., n° ...., 
bairro .........., Ibiúna/ SP, CEP ........, por seu advogado que esta subscreve, vem 
respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento no artigo da Consolidação 
das Leis de Trabalho/CLT, propor a presente 
 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, pelo Rito Ordinário, 
 
Em face de a BRAVE NEW WORK SERVIÇOS TERCEIRIZADOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº ..........., com sede na rua ............., 
nº bairro ............., cidade/UF, CEP .............; 
ARISTIDES MORRO GANDRA, pessoa física, inscrita no CPF nº ..........., residente na Rua/ 
Av........, nº bairro ............., cidade/UF, CEP ............., 
ANDRÉIA M. D´ONÇA QUEIROZ, pessoa física, inscrito no CPF nº ............., residente na Rua/ Av. 
............., nº ......, CEP ......, 
PREFEITURA DE SUCUPIRA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº ..........., com 
sede na rua ............., nº bairro ............., cidade/UF, CEP .............; 
 
1-PREVIAMENTE 
1.1 Justiça Gratuita 
Necessária se faz a justiça gratuita já que a reclamada e incapaz da manter subsistência 
conforme artigos o artigo 790, parágrafo § 3º e 4° da Consolidação de Leis do Trabalho – 
Consolidação das Leis do Trabalho; inciso LXXIV, do artigo 5º, da Constituição Federal; e artigo 
4º, da Lei nº 1.060/50. 
 
 
1.2 Representação 
A autora por ser menor de idade está devidamente representada pela mãe conforme 
determina o artigo 793- CLT. 
 
1.3 Competência 
 
No caso em questão a competência é da cidade de Sucupira, já que a autora prestava os 
serviços em tal local, conforme artigo 651 da CLT 
 
 
2- DA SINTESE DO CONTRATO DE TRABALHO 
Iracema Villas Boas Buarque, nascida em 20/11/2005, filha do falecido Contardo 
Buarque e de Chiquinha Villas Boas, com a qual reside na cidade fictícia de PINDORAMA, era 
empregada registrada, com salário de R$1.700,00, na função de aprendiz de análise de sistemas 
da BRAVE NEW WORK SERVIÇOS TERCEIRIZADOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LTDA., 
cujos sócios são Aristides Morro Gandra e sua noiva Andréia M. D´onça Queiroz. Apesar da sede 
da referida empresa ser na cidade fictícia de BREJO DA CRUZ, IRACEMA prestou seus serviços, 
desde o início, 1 ano atrás, em nome da BRAVE NEW WORK, apenas na prefeitura do município 
fictício de SUCUPIRA, vizinho às cidades BREJO DA CRUZ e de PINDORAMA. A referida 
trabalhadora foi dispensada, há 40 dias, formalmente por justa causa pela suposta prática de 
ato de insubordinação, logo após o chefe da repartição pública, convidado para seu chá de bebê 
juntamente com os demais funcionários da prefeitura, ter avisado o supervisor de IRACEMA na 
terceirizada, o gerente Kassiano N. Paraguaçu, que ela engravidara de um desconhecido. Deu-
se a rescisão contratual uma vez que tal gravidez seria contrária a uma das condições gerais da 
BRAVE NEW WORK para contratação de pessoas, prevista em seu código de ética, qual seja, a 
de que as candidatas manifestem sua ciência de que para ocupar a vaga de emprego não devem 
possuir, tampouco vir a ter, filhos. O contrato de trabalho de Iracema vinha sendo regularmente 
cumprido, tendo sua rescisão sido formalizada com a quitação das verbas rescisórias devidas na 
modalidade de justa causa. 
 
3- DO MÉRITO 
 
3.1 Dispensa Arbitrária 
A autora foi demitida sob alegação de justa causa. Ocorre que gravidez não é motivo 
para justa causa conforme artigo 391 da CLT. 
As possibilidades de dispensa sem justa causa estão previstas no artigo 482-CLT, 
ausentes quaisquer hipóteses referentes a existência de gestação. 
A dispensa arbitrária deve ser anulada, dado a proteção constitucional prevista no 
artigo 7º, inciso I da CF. 
3.2 Da Garantia De Estabilidade Da Gestante 
Não existem dúvidas de que a concepção da gravidez da reclamante foi durante o 
contrato de trabalho, e mesmo assim, em decorrência deste fato, ela foi demitida por justa 
causa, no entanto, não lhe foi garantindo nenhum direito por sua condição atual, contrariando 
a Súmula Vinculante 244 do TST, que garante a estabilidade da gestante, configurando ato ilícito 
por parte daqueles que compõem o polo passivo desta reclamação, passível de pagamento de 
indenização, sabendo-se ou não da gravidez e de reintegração. 
 Neste sentido, a reclamante tem direito a estabilidade no emprego, que deve lhe ser 
garantida a contar desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto, conforme art. 10, 
inciso II, alínea “b”. 
3.3 Dos Danos Morais 
Diante exposto anteriormente, a reclamante foi demitida por justa causa já que, sua 
condição de gravidez não se adequada para a política interna da empresa, razão esta, que foi 
constatada através da exposição de sua honra, no momento em que o chefe da repartição 
pública avisou o gerente supervisor da reclamada, Kassiano N. Paraguaçu, que a mesma teria 
engravidado de um desconhecido, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação, configurando 
assim, penalidade de difamação conforme art. 139 do CP, e garantindo o direito de indenização 
por danos morais. 
3.4 Da Tutela de Urgência 
A autora é gestante e necessidade da remuneração oriunda do trabalho para manter 
subsistência conforme, artigos 294 e 300 do Código de Processo Civil. 
Levando em consideração os fatos narrados é evidente que a dispensa decorrente de 
gravidez é arbitrária. 
 
4- DOS PEDIDOS 
Diane exposto a reclamante requer: 
A) Condenação aos que compõem o polo passivo da presente reclamação indenização 
por danos morais, conforme artigos 223-A e 223-C da CLT. 
B) Tutela de urgência para que possa ser reintegrada diante a probabilidade do direito 
e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, nos termos dos artigos 
294 e 300 do Código de Processo Civil. 
C) Acatada a tutela provisória, pleiteia reintegração pela garantia do direito de 
estabilidade da gestante de acordo com artigo art. 10, inciso II, alínea “b”. 
 
 
 
 
 
Termos em que pede e espera deferimento. 
XXXXXX/XX, XX de novembro de 20XX. 
XXXXXXX XXXXXXX 
OAB/XX nº. XX.XXX

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