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Diabetes Insípido → O DI é caracterizada pela poliúria hipotônica (baixa osmolalidade urinária) e polidipsia. Nesse tipo existem 3 defeitos em sua etiologia, estando a secreção de ADH presente em dois deles: neurogênico e nefrogênico. ↪ DI renal neurogênico central ou hipotalâmico, sendo o defeito mais comum, é desencadeado por uma queda na liberação de ADH pela neuro hipófise, gerada por doenças que cometem o eixo hipotalâmico neuro hipofisário como traumatismos, inflamação ou infecções e câncer. ↪ DI nefrogênico é causado devido a uma não responsividade do néfron distal ao efeito AVP, não havendo assim, um defeito na produção e liberação do hormônio. Essa condição pode ser hereditária ou adquirida, maior prevalência no sexo masculino (90%) com doença recessiva ligada ao X que possuem mutações do gene receptor de AVP tipo 2. → O DI nefrogenico também pode ser desencadeado pelo tratamento com lítio, presença de hipopotassemia e poliuria pós obstrutiva. Diagnóstico → É realizado uma privação de água no individuo para analisar a capacidade do corpo elevar a secreção do ADH quando há a privação de água. Em pacientes normais, existe aumento da osmolalidade urinaria e diminuição do débito urinário durante essa privação. → Outro método é administrando um sintético equivalente da AVP a desmopressina, em pacientes normais não há alteração da osmolalidade urinaria, já em pacientes com DI central, ocorre um aumento de 9% da osmolalidade. → A secreção elevada do ADH, conhecida como SIADH, gera uma hiponatremia. Essa secreção excessiva pode ser devido a lesão cerebral ou produção tumoral de AVP, podendo estar presente no cérebro. É conhecido casos em que neoplasias malignas de outros órgãos, como pulmão também geram níveis elevados desse hormônio. → Medicamentos também podem desencadear essa secreção elevada (inibidores de recaptação de serotonina, opiláceos e inibidores de monoaminoxidase), distúrbios do SNC (AVE, lesão traumática e infecções, doença pulmonar e cirurgias, em particular, cerebrais). Tratamento → Administração de AVP para reposição, quando diabete insipido central. → Já para o diabete insipido nefrogênico, não existe tratamento. Quando secundário ao uso de medicamentos, deve-se suspender o uso dos mesmos.
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