Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: ESPORTES INDIVIDUAIS AULA 08 COMUNICADO SOBRE A PANDEMIA COVID-19 Caro aluno, Devido à pandemia que enfrentamos neste momento, estamos passando por tempos desafiadores, juntos e com esforços de cada um, certamente venceremos essas adversidades. Pensando na saúde e bem-estar de todos os nossos alunos, corpo docente e administrativo, e seguindo as determinações dos órgãos municipais, estaduais e dos Ministérios da Saúde e da Educação, as práticas pedagógicas propostas pelo seu curso deverão ser desenvolvidas em casa. Precisamos nos assegurar de que nossos alunos estão em segurança e, por isso, pedimos que você utilize sua criatividade, mas não deixe de realizar suas práticas, pois elas são fundamentais para a sua formação. FLUXO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO A parte de planejamento/organização e RELÁTORIO DAS ATIVIDADES devem ser realizados em sua casa... NÃO HÁ PERDA DA QUALIDADE DO PRODUTO A SER APRESENTADO! PARTE PRÁTICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO Vale realizar as atividades propostas em cada projeto com os pais, irmãos, sobrinhos (QUE RESIDAM EM SUA CASA...), vale fazer videoconferência com a amiga que é professora, com o colega que trabalha como secretário, enfim, use sua imaginação, mas não deixe de fazer suas práticas pedagógicas e postar no portal, pois essas atividades compõem sua avaliação. Se você residir sozinho(a), utilize a sua CRIATIVIDADE, mas execute o plano da atividade que você está propondo para as PRÁTICAS PEDAGÓGICAS. Temos certeza de que essa pandemia se trata de algo que iremos superar e, rapidamente, poderemos normalizar nossas vidas. Um abraço, Equipe da UNIFAVENI Avaliação Pedagógica e Análise dos Resultados Abertura Olá! A análise dos resultados da avaliação da aprendizagem dos alunos e avaliação pedagógica dos professores serve principalmente para que se tenha uma visão ampla da educação no país e, consequentemente, para que seja possível saber o que fazer para melhorar as políticas públicas nesta área. Nesta aula, aprenderemos mais sobre instrumentos avaliativos e as distintas esferas onde estes devem ser aplicados: avaliação docente e discente. BONS ESTUDOS! APRESENTAÇÃO CONCEITUAL PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM GESTÃO DA APRENDIZAGEM 1 – O QUE É AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA? As avaliações dos resultados pedagógicos são de extrema importância, podendo ser externas ou internas. As externas, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre outras, são válidas, mas não podem ser usadas como o único meio de avaliação da performance de uma escola. A análise dos resultados da avaliação da aprendizagem dos alunos e avaliação pedagógica dos professores serve principalmente para que se tenha uma visão ampla da educação no país. E, consequentemente, para que seja possível saber o que fazer para melhorar as políticas públicas nesta área. 2 – QUAL É A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA? Este é um momento muito importante de avaliação para que se decida o que será mudado e o que será mantido. Mas este não deve ser o único momento de avaliação e reflexão. Ao final de cada bimestre, a coordenação e os professores precisam separar um momento para discutir sobre o desenvolvimento da turma e de cada aluno, em particular. É hora de olhar para a produção dos estudantes, os dados relacionados ao desempenho escolar, o trabalho desenvolvido pelo professor e as condições oferecidas pela instituição. 3 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO Este procedimento não serve somente para comparar se a nota dos alunos melhorou ou piorou. Serve para fazer a avaliação da aprendizagem dos alunos como um todo e em cada área de estudo. Para tanto, é muito importante o uso de diários de classe, portfólios e fichas de registro com as atividades e produções dos estudantes, que demonstrem de forma clara o avanço (ou não) de cada um e em cada conteúdo. 4 - RESULTADOS DA AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA Agora, com os resultados em mãos, chegou a hora de decidir quais ações serão necessárias para que a turma ou o aluno alcance o aprendizado que ficou defasado. Estar em contato frequente com os pais é essencial para que eles tenham ciência de como anda o aprendizado de seus filhos e, assim, também possam ajudá-los. É preciso ter o cuidado de não comparar um aluno com outro, pois cada um é um ser único e especial. Além disso, as condições físicas e estruturais oferecidas pela escola também fazem parte desta avaliação. Afinal, não adianta o coordenador querer que os professores utilizem a sala de informática se ela não está funcionando direito, por exemplo. E, considerado como um dos pontos mais relevantes, é um ótimo momento para fazer a avaliação pedagógica dos professores. 5 – POR QUE FAZER A AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES? A ideia de avaliar o professor surge no momento em que sabemos que ele é o elemento mais importante durante a aprendizagem do aluno, para que este obtenha sucesso. Um bom profissional influencia (e muito!) nesse processo. Entretanto, não se pode vincular o sucesso ou o fracasso dos estudantes apenas à qualidade do docente. Isso porque precisamos considerar que existem outros elementos que também influenciam de forma significativa na evolução do aluno. Por isso, fazer a fazer a avaliação pedagógica dos professores é tão importante assim como fazer a avaliação da aprendizagem dos alunos. 6 – COMO FAZER A AVALIAÇÃO DO PROFESSOR? O maior problema enfrentado quando se fala em fazer a avaliação pedagógica dos professores é a grande resistência desses profissionais em serem avaliados. Não existe um modelo único de avaliação e, ao redor do mundo, ela é feita de várias formas diferentes. França: a avaliação pedagógica dos professores é realizada pela equipe pedagógica da própria escola; na Inglaterra: os responsáveis são o diretor da instituição e avaliadores externos treinados para isso; já em Portugal: são os próprios professores que avaliam uns aos outros. Temos, ainda, a observação da aula por parte do coordenador, bem como a imprescindível autoavaliação feita pelo professor. O ideal seria a utilização de avaliadores internos e externos, mas esta é uma alternativa que sai muito cara e, portanto, pouco utilizada. O que é considerado como essencial é que ela seja justa, eficaz e que tenha objetivos claros. Assim, seus resultados serão considerados confiáveis pelos professores, pois eles são profissionais que desempenham tarefas complexas — e avaliá-los não é uma tarefa simples. Veja alguns dos aspectos que podem ser considerados na hora da avaliação pedagógica dos professores: • o domínio científico do conteúdo lecionado; • o uso de ferramentas pedagógicas em sala de aula; • o planejamento das aulas; • seu relacionamento com os alunos; • como ele lida com a indisciplina; • a participação em reuniões; • o cumprimento de horários. É preciso tomar cuidado para não focar na avaliação de muitos pontos e acabar por não chegar a lugar algum ou se ater a uma questão e não obter um resultado confiável e real sobre o desempenho de cada professor. É preciso chegar a um equilíbrio. Se avaliadores externos forem utilizados no processo, deve-se ter a certeza de que tais pessoas foram muito bem treinadas para isto. 7 – O QUE FAZER COM OS RESULTADOS PEDAGÓGICOS OBTIDOS? Realizar a avaliação pedagógica dos professores sem ter o que fazer com seus resultados torna-se inútil. É necessário que seja marcado um horário com cada docente para uma devolutiva. O objetivo é de elogiá-lo e encorajá-lo a repensar seu desempenho e a melhorar nos aspectos que forem necessários. Com os resultados em mãos, o coordenador pode ainda usar tais reuniões para trabalhar com as dificuldades encontradas pelos profissionais. Assim, desenvolvendo uma formação continuada ao longo do ano. Sendo assim, elas não se tornam apenas momentos de passarrecados ou resolver problemas administrativos, mas oportunidades de aprendizado efetivo para todos. Referencial Teórico Para refletir mais sobre a avaliação pedagógica, convidamos você a fazer a leitura do artigo intitulado "Observação como instrumento no processo de avaliação em Educação Física" Resumo Observar caracteriza-se pela sua individualidade constrangida por significados particulares diferenciados e sujeitos à subjetividade inerente a cada observador (cf. Sarmento, 2004). A subjetividade da observação é um facto incontornável (e.g., Proença, 1982; Sarmento, 1991) sendo que, a eficácia de um qualquer comportamento, determina-se pelo grau de identificação entre o objetivo definido (i.e., observador) e o resultado obtido (i.e., executante). Consequentemente, a eficácia do sistema avaliativo depende intrinsecamente da qualidade e afinamento percetivo da observação. Face ao exposto, pretende-se com o presente trabalho abordar os conteúdos teóricos relativos ao entendimento da observação e como este processo poderá auxiliar na melhoria do sistema avaliativo realizado pelo professor de Educação Física. BOA LEITURA! 57 R. Mendes, F. Clemente, R. Rocha, & A. S. Damásio • Observação como instrumento no processo de avaliação em Educação Física e d u c a ç ã o / f o r m a ç ã o Observação como instrumento no processo de avaliação em Educação Física Rui Mendes Escola Superior de Educação - Instituto Politécnico de Coimbra Filipe Clemente Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física – Universidade de Coimbra Rúben Rocha Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física – Universidade de Coimbra António Sérgio Damásio Escola Superior de Educação - Instituto Politécnico de Coimbra Resumo Observar caracteriza-se pela sua individualidade constrangida por significados particulares diferenciados e sujeitos à subjetividade inerente a cada observador (cf. Sarmento, 2004). A subjetividade da observação é um facto incontornável (e.g., Proença, 1982; Sarmento, 1991) sendo que, a eficácia de um qualquer comportamento, determina-se pelo grau de identificação entre o objetivo definido (i.e., observador) e o resultado obtido (i.e., executante). Consequentemente, a eficácia do sistema avaliativo depende intrinsecamente da qualidade e afinamento percetivo da observação. Face ao exposto, pretende-se com o presente trabalho abordar os conteúdos teóricos relativos ao entendimento da observação e como este processo poderá auxiliar na melhoria do sistema avaliativo realizado pelo professor de Educação Física. Palavras-chave Observação, Avaliação, Educação física, Formação de professores Abstract Observe is characterized by their individuality constrained by different particular meanings to subjects at subjectivity inherent to each observer (cf. Sarmento, 2004). In fact, the subjectivity of observation is a unavoidable fact (e.g., Proença, 1982; Sarmento, 1991), being that the effectiveness of any behavior, is determined by the degree of identification between the goal set (i.e., observer) and the result obtained (i.e., performer). Consequently, the effectiveness of evaluation depends on the intrinsic quality and regulation of perceptive observation. Given the above, we intend to address 58 exedra • nº 6 • 2012 with this work the theoretical contents related to the understanding of observation and how this process can help to improve the teacher evaluation system. Keywords Observation, Evaluating, Physical education, Teaching training Introdução A génese da observação acompanha o ser humano desde os primórdios da espécie. De facto, o Homem sempre se socorreu da observação como instrumento de garantia da sua subsistência e evolução (e.g., aprendizagem por observação). Observar é algo mais que olhar, é captar significados diferentes através da visualização (cf. Sarmento, 2004). Portanto, quem observa atribui necessariamente um sentido significativo ao que vê, incutindo-lhe um cariz intrínseco que é subjetivo por ser inerente a cada observador. Esse processo de observação é um instrumento afinado ao ambiente ecológico da ação, permitindo detetar informações que posteriormente são recolhidas, organizadas, compreendidas e relatadas. Essas informações proveem necessariamente do foco atencional e do afinamento da observação em relação ao objetivo do observador. Atenda-se ao facto de que observadores distintos, perante a mesma realidade, poderem encontrar-se mais ou menos afinados perante determinado objetivo (e.g., Proença, 1982; Sarmento, 1991; Sarmento, 2004). Este fenómeno é influenciado por distintos fatores, entre os quais se destacam a experiência do observador à realidade observada, a atenção seletiva, o acoplamento com o objetivo e o ambiente em que se observa. A individualidade é um constrangimento que atua ativa e dinamicamente no decorrer do processo de observação, não sendo expectável um afinamento totalmente homogéneo intra e interobservadores, mas apenas um afinamento relativo, que vai aumentando proporcionalmente à experiência na observação e/ou treino específico de observação (Sarmento, 1991). O observável é estritamente humano e espaço-temporal, i.e., o que é recolhido pela observação emerge da necessidade do conhecimento, mas também pela compreensão das suas ações particulares (Sarmento, 2004). Consequentemente, observar não faculta apenas uma perceção. Observar advém de um conjunto de expectativas intrínsecas do 59 R. Mendes, F. Clemente, R. Rocha, & A. S. Damásio • Observação como instrumento no processo de avaliação em Educação Física observador (e.g., objetivo, experiência) que consequentemente resultam em hipóteses, confirmações ou reformulações. Parece consensual que todos os movimentos observáveis podem ser descritos em termos de especialização, bastando para tal, fazer depender os juízos ou os objetivos sobre os aspetos a observar. Emerge assim, para além de outras capacidades (e.g., memória, discriminação percetiva visual), a atenção seletiva (Sarmento, 1991), como elemento essencial à maior eficácia do processo observacional. Entende-se como relevante a capacidade de diferenciar e atentar nos elementos fundamentais da ação, i.e., “antes de observar, saber o que observar”. Para tal, a capacidade de planeamento e projeção da observação, poderão ser elementos que incrementarão a qualidade e focalização da observação, principalmente quando no sistema de ensino convencional a observação decorre tendencialmente de forma direta, sem recurso a meios indiretos (e.g., tecnológicos), expondo o professor às suas limitações (e.g., experiência na modalidade, ambiente). Diversas lacunas de diagnóstico podem ocorrer por restrições na aquisição de informação advindas de limitações temporais para observar (Rosado, 1997). Consequentemente, incumbe-se ao docente o planeamento e conceção do referencial de observação, mais ou menos elaborado, que permite afinar as observações para os objetivos da mesma. O referencial poderá auxiliar na focalização atencional do observador permitindo que, in loco, se socorra do instrumento para incrementar a sua eficácia observacional. Paralelamente incumbe-se ao profissional da Educação Física, aperfeiçoar-se no sentido de diminuir assimetrias no seu sistema de avaliação. Por conseguinte, o treino da observação deve ser um elemento a privilegiar desde o início do processo de formação pedagógica. Quando se pretende que a observação sirva os princípios da educação, a mesma deve ser aprimorada concedendo oportunidades ao professor de identificar claramente o que pretende observar e reagir no sentido de emergirem estratégias de aperfeiçoamento ao discente. O afinamento da observação é um fator preponderante que auxilia no momento de identificar, classificar e prescrever correções, sendo que observação e avaliação são instrumentos agregados e não desconexos entre si. De facto, a análise de movimentosé um aspeto relevante que se deve ponderar quando aborda competências de ensino (Rosado, 1997). Avaliação e Observação Na Educação Física, assim como em contextos de treino desportivo, a observação assume-se como uma capacidade essencial para o uso, sendo fulcral na análise e avaliação das prestações dos alunos ou atletas, e como tal, na própria atividade do docente 60 exedra • nº 6 • 2012 (Aranha, 2007). As funções essenciais da observação estão associadas à identificação de prestações/rendimentos menos eficazes permitindo ao professor fornecer informação de retorno sobre a performance ou sobre o resultado ao aluno, i.e., o feedback pedagógico o que contribui para o aperfeiçoamento da sua prestação e, como tal, produz efeitos benéficos no processo de aprendizagem. Nestes contextos o treino da observação do movimento desportivo é utilizada como suporte à formação do docente, permitindo-lhe uma melhor adequação e qualidade do feedback pedagógico a fornecer ao aluno, já que este momento de prescrição depende da qualidade da observação realizada pelo professor. Para além dos fatores mencionados possibilita, igualmente, a constituição e adequação dos grupos de nível de proficiência da turma, bem como, a análise do rendimento e evolução dos alunos proveniente das atividades prescritas, permitindo a regulação do processo de ensino. Aranha (2007) enuncia três momentos de observação distintos: 1) pré-observação; 2) observação e; 3) pós-observação. 1) A pré-observação caracteriza-se pelo treino e preparação para o ato de observar, onde se exige ao docente a tarefa de planear o que pretende observar, as formas e os momentos da aplicação. No essencial caracteriza-se pelo plano avaliativo. 2) Na observação, como ação real no espaço de uma aula, identifica-se a observação direta ou indireta quando resultante de um registo de vídeo ou similar. Como principal e crucial momento para registar e consequentemente avaliar em função dos dados recolhidos, deverão ser respeitados três princípios: a) objetividade; b) fidelidade e; c) validade. a) No princípio da objetividade é enaltecida a importância do observador ser transparente, rigoroso e pertinente pelo que o seu comportamento dever-se-á caracterizar por se manter imune a um conjunto de influências ou efeitos, entre as quais se destacam: i) das influências do efeito de halo (e.g., um aluno que, tradicionalmente, obtém avaliações elevadas é valorizado numa prestação baixa concedendo-se uma justificação não plausível como a do aluno não efetuar o gesto técnico de lançamento na passada com êxito, porque se encontrava condicionado); ii) o efeito de estereotipia, onde existem influências de observações anteriores (e.g., um docente que leciona uma turma dum ano de escolaridade tende a generalizar todos os discentes desse mesmo ano, comparando-os com a primeira turma observada); iii) efeito de rigor, onde devido ao seu excesso de zelo, o professor nunca se sente satisfeito com as informações recolhidas (o que poderá resultar na não atribuição de um valor máximo de classificação); iv) efeito de generosidade, onde o docente atribui constantemente avaliações inflacionadas à maioria dos alunos ou; v) o efeito de tendência central, em que o docente, de forma a 61 R. Mendes, F. Clemente, R. Rocha, & A. S. Damásio • Observação como instrumento no processo de avaliação em Educação Física não desmotivar os discentes menos desenvolvidos, atribui notas semelhantes a todos os discentes. Estes efeitos relatados limitam a observação pela sua subjetividade, devendo-se pautar pela isenção de qualquer pressão ou suspeita, registando-se exatamente aquilo que se observa (Aranha, 2007). b) O princípio da fidelidade relaciona-se com a aplicação do instrumento por diferentes observadores. Numa aplicação inter ou intraobservadores, verifica-se o grau de aceitação e categorização das ações observadas. Um comportamento deverá ser enquadrado num determinado domínio taxonómico e, mediante a sua categorização, não deverá divergir caso outra situação similar se observe. Na literatura o Índice de Bellack é comummente utilizado para aferir a fidelidade, cuja fórmula consiste no “(total de acordos/total de acordos + desacordos) x 100.” (Aranha, 2007). Numa amostra pequena (i.e., n = 30) aceita-se um resultado igual ou superior a 80% como garante da fidelidade; numa amostra substancialmente mais alargada aceita-se o valor de 85% como resultado. Estes valores de fidelidade, são importantes, quer em contexto investigacional, quer em contexto de intervenção profissional, a fim de se verificar qual o grau de fidelidade da observação, intraobservador e interobservadores. É assim possível verificar se o docente observa e classifica comportamentos similares de forma congruente, sem incorrer no erro (sempre presente na observação e avaliação humana) de avaliar o aluno com base em critérios diferentes em diferentes momentos. c) O princípio da validade reporta-se ao facto dos instrumentos utilizados deverem medir aquilo a que se propõem. De facto, é improvável que se obtenham resultados válidos se os instrumentos não se mostram fiáveis (Tenbrink, 1999), i.e., encontrando-se o docente a observar o lançamento na passada, o instrumento deverá incluir os aspetos selecionados com discriminação criterial do gesto técnico do lançamento da passada e não do lançamento em suspensão. 3) A pós-observação relaciona-se com a análise efetuada sobre os elementos recolhidos, salientando-se o facto de ser crucial na avaliação (Aranha, 2007). Os dados recolhidos são muito relevantes pois as informações que deles derivam são significativas e podem ser utilizados pelo professor para encetar alterações ao processo de ensino. Deverá ser cumprido o ciclo de recolha, identificação, conjugação de soluções e verificação da utilidade das soluções preconizadas. É importante não só (re)conhecer o erro, analisá-lo e emitir uma resposta congruentemente estratificada, mas igualmente, observar e avaliar essa mesma resposta. A observação permite recolher dados com menor ou maior grau de precisão usados pelo professor para proceder à avaliação. O treino da capacidade de observação permite 62 exedra • nº 6 • 2012 obter uma maior sensibilidade na recolha de informação, destacar os fatores essenciais em detrimento de fatores secundários que não são úteis para a análise das informações. Este processo depende do nível de conhecimento da modalidade abordada sendo que, o professor com maior conhecimento específico, potenciará a sua observação, mantendo-o afinado percetivamente aos critérios de êxito relevantes. Igualmente, o nível de desempenho dos alunos e conhecimento dos mesmos face à tarefa poderá ser um fator influenciador da observação. A avaliação, como marco importante de análise das informações recolhidas, serve para categorização dessas mesmas informações. O progresso ou o desenvolvimento de determinadas capacidades apenas é verificado aquando da observação destas (i.e., recolha de informação). Nesta ótica é possível determinar se o aluno efetivamente cumpre ou não determinado requisito. Os processos internos e as estratégias a que o professor recorre para observar e classificar a prestação são o garante do rigor na observação e avaliação. A determinação do erro não deve ser unívoca nem estereotipada, i.e., dever-se-á identificar as causas do erro. Observação e avaliação são dois processos interligados que permitem detectar indicadores e identificar, com base nestes, a causa para o comportamento observado. Só através de um processo de observação rigoroso e uma avaliação consistente se consegue registar e categorizar as informações recolhidas. Quanto maior a afinidade entre os dois processos maior será a compreensão e o consequente ajustamento do ensino de modo a favorecer a aprendizagem. Como deverá proceder o docente para que a sua capacidadede observação, deteção e análise dos comportamentos seja melhorada beneficiando a avaliação desses comportamentos? Uma das respostas centra-se na construção de instrumentos de registo da observação. Porém, na fase antecedente à seleção e utilização de um instrumento deverá o docente ter conhecimento do que efetivamente pretende observar. Na avaliação, com a sua preparação na fase de planeamento (pré-impacto) o docente deverá selecionar e referenciar quais os comportamentos/competências que pretende avaliar, bem como, os seus respetivos parâmetros e critérios de êxito sendo que, apenas desta forma, saberá o professor o que realmente pretende observar. Januário (1992) destaca a estreita relação entre o pensamento do Professor antes da aula e o que faz no seu decurso da mesma Para Januário (1992) as decisões pré-interactivas ou de planeamento contribuem para a redução da ansiedade e da incerteza, permitem uma estruturação e uma visualização prévia da intervenção, reduzindo a sua aleatoriedade e tentando prever os limites provocados pelos factores de contingência, e, principalmente, ligam o pensamento à 63 R. Mendes, F. Clemente, R. Rocha, & A. S. Damásio • Observação como instrumento no processo de avaliação em Educação Física acção. Assim a observação deverá ser efetuada para se compreender o que sucede no espaço de intervenção pedagógica (e.g., neste caso, relativamente aos conteúdos, estratégias, tarefas, atividades, clima de aula, disciplina, organização da turma). Permite uma recolha de informação relevantes no processo de avaliação e/ou classificação dependente do momento a que se refere. Um dos resultados da observação é a sua utilização como instrumento de apoio nos momentos de avaliação formativa, tendo como objetivo corrigir os erros detetados de modo a ajustar o processo de ensino ou a verificação dos resultados da aprendizagem face às metodologias adotadas. Após a caracterização do objeto de observação, é fundamental definir procedimentos, instrumentos e regras de registo a utilizar. Neste quadro se centra uma característica muito importante comum à observação e à avaliação: a recolha de informação que, se no campo de observação deverá possuir um instrumento prático e fiável, no domínio da avaliação deverá apresentar um referencial discriminatório contendo os critérios que se pretende classificar. O ato de avaliar consiste em fundamentar, conhecer, clarificar, negociar e legitimar a informação recolhida (Machado, 2011). A construção de um referencial resulta da necessidade de assegurar que a avaliação seja um processo transparente, fundamentado e rigoroso. Igualmente deverá promover a avaliação como um construto coletivo que confere sentido às ações humanas. No momento de conceção de um referencial deverá estar presente a conjugação do referencial com os objetivos da avaliação que se pretender enfatizar, estilos de ensino utilizados, conteúdos mobilizados e momentos em que se deverá avaliar: i) na avaliação diagnóstica, assumindo a necessidade de conhecer os pré-requisitos dos discentes evidenciando a individualização do ensino; ii) na avaliação formativa conferindo um grau de adequação do ensino em favor da aprendizagem e; iii) na avaliação sumativa pretendendo-se num único momento avaliar o discente, sendo uma avaliação mais ambígua devido ao facto das aprendizagens dos discentes serem consideradas apenas com a sua explicitação num único momento sem margem de erro. O referencial deverá incorporar todos os parâmetros avaliativos de forma congruente e estratificada para que no processo de construção das fichas de observação exista a possibilidade de introduzir as informações necessárias ao processo de avaliação. Através dos referenciais é possível conhecer exatamente o que se pretende observar e como se pretende avaliar. Não deverá ser estanque, dado que uma modificação do processo de ensino fruto da observação e recolha de dados durante a avaliação formativa conduz à necessidade de proceder ao ajustamento do processo ensino aprendizagem o que, por sua vez, poderá implicar uma alteração das ponderações dos critérios apresentados no referencial. 64 exedra • nº 6 • 2012 O professor, com um papel de promoção e facilitação da aquisição de aprendizagens significativas nos seus discentes, deverá ser igualmente um investigador impaciente que observe comportamentos e identifique as suas causas (método indutivo e dedutivo de resolução de problemas) procurando emitir uma resposta e uma solução adequada para os problemas e os constrangimentos detectados que condicionam o desenvolvimento e aprendizagem do aluno. O simples ato de observar deve ser uma decisão constante do planeamento (e.g., seleção de conteúdos, estabelecimento e possível classificação de critérios) que precede a fase de avaliação e, em consequência acompanha a análise e possível reajustamento da planificação (cf. Figura 1). Figura 1. Tarefas centrais de cada professor (adaptado de Bento, 1998) Desta forma, a observação é um processo fulcral que não tem um fim em si mesmo, subordinando-se e disponibilizando-se ao serviço de processos mais complexos, tais como a avaliação, o diagnóstico, o julgamento (a formulação de juízos), a investigação descritiva e a experimentação (Serafini & Pacheco, 1990), i.e., a observação é um processo essencial para que a avaliação seja objetiva e rigorosa cumprindo o papel determinado pelo docente. Fatores de Aperfeiçoamento da Observação Aprender a realizar uma boa observação de movimentos é um dos aspetos importantes na formação de professores (Rosado, Virtuoso & Mesquita, 2004). Uma das limitações advindas da inexperiência do docente encontra-se intrinsecamente relacionada com a avaliação diagnóstica. No caso do não afinamento deste instrumento, a avaliação não servirá de forma adequada os seus propósitos, permanecendo desfasada da realidade, i.e., se não existe o diagnóstico correto, como poderá de forma concreta, eficaz e eficiente, o docente orientar a sua intervenção pedagógica? 65 R. Mendes, F. Clemente, R. Rocha, & A. S. Damásio • Observação como instrumento no processo de avaliação em Educação Física Tabela 1. Condições da fase de pré-observação (adaptado de Proença, 1982) Respeitantes ao Observador Respeitantes à Situação Condições Especificação Condições Especificação Disponibilidade (i.e., tempo e atitude) Preparar atempadamente a intervenção, definindo e planeando os elementos a observar Caracterização Identificar de forma exaustiva os fatores que permitam influenciar o desempenho da ação (i.e., intrínseca e extrinsecamente) Informação – formação Domínio do objeto, do contexto, dos instrumentos e das técnicas Definição do objeto da observação O observador deve saber exatamente o que pretende observar Independência e isenção Não observar na fase diagnóstica com base em informações e pressupostos anteriores Não interferir na sua normalidade Respeitar a identidade própria do contexto --- --- Privilegiar os elementos na sua normalidade A quantificação dos elementos e factos observados conduzir- nos-á no sentido da objetividade possível Nesta ótica, é pertinente desenvolver uma descrição sumária de procedimentos que poderão diminuir o desfasamento percetivo do docente em relação à realidade, incrementando a sua capacidade de diagnosticar e avaliar, servindo apropriadamente os propósitos educativos. Proença (1982) realça a importância da fase de pré-observação, como elemento potenciador de uma melhor adequação da observação ao seu propósito. Efetivamente, o autor reparte essa fase em duas condições essenciais: i) respeitantes ao observador e; ii) respeitantes à situação. Na mesma linha de pensamento, Sarmento (1991) destaca a fase de preparação do observador como elemento preponderante na melhoria da qualidade da observação. Denominando as diferentes fases de etapasprocessuais, o autor enfatiza e ordena os seguintes elementos: a) Definir o que se vai observar – selecionar a tarefa que se pretende observar; 66 exedra • nº 6 • 2012 b) Definir os critérios de observação – selecionar os parâmetros cinemáticos a observar; c) Definir a medida de observação – atribuir valores mensuráveis à observação realizada; d) Estabelecer os «itens» de observação – estabelecer os parâmetros concretos para a observação; e) Observação – segmentado nas fases de pré-observação (i.e., dá-se a conhecer o protocolo selecionado de acordo com o tipo de observação); observação (i.e., visualização do objeto de avaliação) e; pós-observação (i.e., indicação do que se percebeu); f) Tratamento dos resultados – registo dos dados obtidos, tratamento e análise no intuito de servirem os propósitos previamente estabelecidos. Da multiplicidade de opções no que respeita a estratégias de treino e aperfeiçoamento da capacidade de observação, destaque-se o modelo de diagnóstico de Hoffman (1983) pela sua abrangência e funcionalidade. Figura 2. Modelo de diagnóstico de Hoffman (adaptado 1983; cit in Sarmento, 2004) O modelo defendido por Hoffman (1976; cit in Sarmento, 2004) sugere duas sub- competências subjacentes à deteção de erros de execução: i) a proficiência percetual (i.e., deteção do movimento) e; ii) a proficiência de diagnóstico (i.e., decidir sobre a 67 R. Mendes, F. Clemente, R. Rocha, & A. S. Damásio • Observação como instrumento no processo de avaliação em Educação Física observação). Os resultados (i.e., avaliação) da proficiência percetual e diagnóstico concedem indicações diferenciadas, a partir das quais se poderá estabelecer o processo de treino baseado nos erros verificados (cf. Sarmento, 2004). No caso de limitações subjacentes à fase de diagnóstico, preconiza-se um treino no âmbito cognitivo (i.e., conhecimento da técnica gestual). No caso oposto, i.e., limitações respeitantes à fase percetual, recomenda-se uma reflexão relativamente à acuidade visual, deficiência percetual ou erro de focalização. No cômputo geral sobre a forma de como melhorar a qualidade da observação, enfatize-se alguns aspetos que potenciarão gradativamente a eficácia e eficiência do docente na ação. Um dos aspetos é a manutenção da estrutura de observação no contexto de aprendizagem e prática pedagógica estipulada, i.e., se a opção recaiu na estruturação de prática através de um modelo de ensino dos jogos para a compreensão (Thorpe, Bunker & Almond, 1986) deverá ser nesse tipo de modelo que decorrerá a observação, pois a validade ecológica proporcionará um maior afinamento percetivo do docente, bem como, a performance nos momentos de avaliação refletir-se-á mais facilmente nos momentos semelhantes aos do contexto da aprendizagem. Por outras palavras, não será uma prática ajustada promover aprendizagens num modelo mais ecológico e avaliar num modelo analítico, pois esse tipo de procedimento não concretizará os propósitos do avaliador na medida em que a prática analítica é muito mais específica e minuciosa, ao contrário da prática ecológica que se reveste de um cariz mais generalizado e abrangente. Outro aspeto pertinente enquadra-se no planeamento e metodologia de observação. Aquando da ação, o docente deverá conhecer efetivamente o que pretende observar e como se socorrerá dessa observação para avaliar. Um planeamento equilibrado capacitará o docente de um maior foco atencional no que pretende observar. Por outras palavras, se pretende analisar determinado elemento, não será benéfico atentar em aspetos que pouco se relacionam com o que pretendia identificar. Para além do exposto, a observação deverá ser mais abrangente ou mais específica em consonância com os momentos avaliativos, i.e., o tipo de observação deverá ser adequado às funções (diagnóstica, formativa ou sumativa) de avaliação. Na avaliação diagnóstica, a observação deverá incidir nos aspetos que se pretendem ensinar durante a unidade didática e reduzir a focagem nas aprendizagens consolidadas, sendo que a observação na fase diagnóstica será mais abrangente, atendendo em aspetos mais generalistas do movimento, potenciando o agrupamento dos discentes em grupos de nível, sem nunca descurar uma avaliação coerente. 68 exedra • nº 6 • 2012 A avaliação formativa aumentará a focagem nos aspetos específicos de cada nova aprendizagem, i.e., incidirá minuciosamente nas componentes críticas de cada ação explorada durante os momentos de prática. A observação será menos abrangente e mais focada, bem como será um elemento avaliador e formativo, pois o docente deverá socorrer-se desta avaliação para reorganizar a sua prática pedagógica, sempre que necessário. Na avaliação sumativa, o foco específico da observação reduzirá em relação à formativa, contemplando novamente o aspeto abrangente do desempenho, direcionando- se para as novas aprendizagens e para as componentes críticas explicitadas no programa nacional de educação física para os níveis de aprendizagem. No fundo, o tipo de observação será mais ou menos específico atendendo ao propósito da avaliação. A observação e a avaliação deverão ser contempladas na prática pedagógica do docente, como momentos potenciadores de aprendizagem dos alunos. Avaliar serve o propósito da melhoria da aprendizagem e sem esse fim, não parece servir os propósitos educativos. Este pressuposto encontra-se claramente expresso no articulado legal em vigor, i.e., no despacho normativo n.º6/2010 que se refere à avaliação como um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens. Conclusão Do presente trabalho resulta a enfatização da pertinência do treino da observação como estratégia de regulação e melhoria da avaliação efetuada pelo docente de Educação Física. Importa enaltecer a adequação dos parâmetros de observação às funções da avaliação, bem como a conceção de um planeamento rigoroso e objetivo que promova o afinamento percetivo da observação à avaliação dos parâmetros e descritores pretendidos. Bibliografia Aranha, A. (2007). Observação de aulas de Educação Física. Vila Real: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Bento, J. (1998). Planeamento e avaliação em educação física. Lisboa: Livros Horizonte. Hoffman, S. (1983). Clinical diagnoses as a pedagogical skill. In J. Templin & K.Olson 69 R. Mendes, F. Clemente, R. Rocha, & A. S. Damásio • Observação como instrumento no processo de avaliação em Educação Física (Eds.), Teaching in Physical Education (pp. 35-45). Champaign: Human Kinetics. Januário, C. (1992). O pensamento do professor. Relação entre as decisões pré-interactivas e os comportamentos interactivos de ensino em educação física. Dissertação de Doutoramento em Ciências da Educação. FMH-UTL. Lisboa. Machado, E. (2011). Construção de referenciais para avaliação do desempenho docente – um roteiro reflexivo. Recuperado em 26 de abril de 2011, do http://www.slideshare. net/matiasalves/avaliao-do-desempenho. Proença, J. (1982). A observação e intervenção do docente. Ludens, 7(1), 33-40. Rosado, A. (1997). Observação e Reação à Prestação Motora. Cruz Quebrada, Lisboa: Edições FMH. Rosado, A., Virtuoso, L., & Mesquita, I. (2004). Relação entre as competências de diagnóstico de erros das habilidades técnicas e a prescrição pedagógica no voleibol. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, 18(2), 151-157. Sarmento, P. (1991). Observação na formação. Revista Horizonte, VII, 41, 167-174. Sarmento, P. (2004). Pedagogia do desporto e observação. Cruz Quebrada, Lisboa: Edições FMH. Serafini, O. & Pacheco, J. (1990). A observação como elemento regulador da tomada de decisões: a proposta de um instrumento. Revista Portuguesa de Educação, Universidade do Minho, 3 (2), 1-19.Tenbrink, T. (1999). Construir listas de control y escalas de evaluación. In T. Tenbrink (Ed.), Evaluación: Guia Práctica para Docentes, 5ª Edição, pp. 257-273. Madrid: Narcea Ediciones. Thorpe, R., Bunker, D., & Almond, L. (1986). Rethinking Games Teaching. Loughborough, England: Loughborough University of Technology. Correspondência Rui Mendes (Centro Interdisciplinar de Estudos da Performance Humana) Escola Superior de Educação Rua Dom João III - Solum, 3030-329 Coimbra, Portugal rmendes@esec.pt Filipe Clemente Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física Estádio Universitário de Coimbra, Pavilhão 3 3040-156 Coimbra filipe.clemente5@gmail.com Rúben Rocha Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física Estádio Universitário de Coimbra, Pavilhão 3 3040-156 Coimbra rocha.rbn@gmail.com António Sérgio Damásio Escola Superior de Educação Rua Dom João III - Solum 3030-329 Coimbra, Portugal sergio@esec.pt Portfólio PRÁTICA PEDAGÓGICA Avaliação da aprendizagem - Cipriano Luckesi Acesse https://www.youtube.com/watch?v=JqSRs9Hqgtc Na prática cotidiana da sala de aula, a avaliação é um grande desafio para os educadores. Este é um convite não só ao estudo do tema, como também à transformação de nossas condutas, no sentido de aprendermos a nos servir da avaliação como uma aliada na busca da qualidade e eficiência em nossas atividades educativas escolares Para esta prática, observe os materiais que construiu ao longo desta disciplina e reflita, avaliando seu trabalho quanto à qualidade das atividades propostas. OBS: Para redigir sua resposta, use uma linguagem acadêmica. Faça um texto com no mínimo 20 linhas e máximo 25 linhas. Lembre-se de não escrever em primeira pessoa do singular, não usar gírias, usar as normas da ABNT: texto com fonte tamanho 12, fonte arial ou times, espaçamento 1,5 entre linhas, texto justificado. OBS: Para redigir sua resposta, use uma linguagem acadêmica. Faça um texto com no mínimo 20 linhas e máximo 25 linhas. Lembre-se de não escrever em primeira pessoa do singular, não usar gírias, usar as normas da ABNT: texto com fonte tamanho 12, fonte arial ou times, espaçamento 1,5 entre linhas, texto justificado. CONTINUAÇÃO PRÁTICA PEDAGÓGICA Com base nos conhecimentos adquiridos ao longo desta disciplina, elabore instrumentos avaliativos para seus alunos e para seus colegas professores. Sabendo quão difícil é se auto-avaliar proponha, também, um instrumento de auto avaliação de seu desempenho enquanto docente. N Portfólio
Compartilhar