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Faculdade Santo Antônio de Alagoinhas (FSAA) Curso: Fisioterapia (6º/10º). Docente: Luane Lírio. Disciplina: Recursos Eletrotermofototerapêuticos. Discente: Lavínia Beatriz Carmo de Almeida. Data: 17/03/2022 MODULAÇÃO DA DOR 1. TEORIA DAS COMPORTAS DA DOR OU TEORIA DO PORTÃO DA DOR: PROCESSO: Essa teoria tem esse nome, porque para informações nocivas seguir para o encéfalo, ela precisa passar por um “portão” que existe no corno dorsal na medula espinal. O “portão” é um interneurônio inibitório que libera neurotransmissores inibitórios sob o neurônio sensorial secundário da via ascendente da dor, inibindo a transmissão da informação nociva. Por exemplo, quando batemos um braço na porta a informação nociva segue pelas fibras Tipo C até o corno dorsal da medula espinal, que excita o neurônio sensorial secundário e inibe o interneurônio inibitório, liberando a passagem da informação nociva, gerando dor. Porém, quando esfregamos as mãos no local dolorido ativamos os mecanorreceptores do tato e essa informação segue por fibras A-Delta até o corno dorsal da medula espinal, e excita o interneurônio inibitória, diminuindo a transmissão da transmissão nociva. 2. VIA DESCENDENTE DE INIBIÇÃO DA DOR: PROCESSO: Na substância cinzenta periaquedutal existem neurônios que descem em direção ao corno dorsal da medula espinal, que podem liberar neurotransmissores (noradrenalina e serotonina) que podem interferir na transmissão sináptica entre os neurônios primários secundários da via ascendente da dor, inibindo nessa sinapse a despolarização da membrana e a despolarização dos neurotransmissores que iriam passar informações nocivas para o neurônio sensorial secundário. Dessa forma, causando efeito de analgesia, já que as informações dolorosas foram inibidas pelos interneurônios. REFERÊNCIAS: KLAUMANN, Paulo Roberto; WOUK, A. F. P. F.; SILLAS, Thiago. Patofisiologia da dor. Archives of veterinary science, v. 13, n. 1, 2008.
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