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ARTIGO ASPECTOS FÍSICOS E PSÍQUICOS DA DENGUE PADILHA E REX

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ASPECTOS FÍSICOS E PSÍQUICOS EM PESSOAS AFETADAS 
 PELA DENGUE NO MUNICÍPIO DE PINHALZINHO, SC. 
 
Luiz Henrique Corrêa Padilha1 - Celer Faculdades 
Marli Kasper Rex2 - Celer Faculdades 
Eixo temático 3: Ciência, Saúde e Tecnologia 
 
RESUMO 
 
A dengue é um problema de saúde pública no Brasil e no mundo e sua 
morbimortalidade preocupa os gestores em todos os níveis de atenção à saúde 
e a população em geral. Objetivo: Investigar os aspectos físicos e psíquicos em 
pessoas afetadas pela dengue no município de Pinhalzinho, SC. Metodologia: 
Estudo qualitativo, descritivo e exploratório. Utilizou-se como instrumento de 
pesquisa um questionário semiestruturado que foi realizado com oito pessoas 
afetadas pela dengue. Os dados foram analisados com base no referencial 
teórico levantado. Resultados: A pesquisa realizada apontou que a dengue é 
uma doença que preocupa a população, pois interfere na saúde e nos diversos 
aspectos, tanto de natureza física, social e psíquica. Os participantes da 
pesquisa descreveram muitos sintomas idênticos nos aspectos físicos e 
psíquicos como, dores musculares e no corpo todo, vômitos, mal-estar, 
cansaço, sonolência, febre constante, perda de cabelos, pele seca, medo da 
dor, medo de morrer, preocupação intensa de não se recuperar mais da 
doença, ansiedade, nervosismo, irritabilidade, pensamento e lembrança ruim 
causando transtornos psicológicos, por excesso de preocupação devido os 
riscos da doença viral, já que esta se espalha de forma rápida, sendo 
transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. 
 
Palavras-chave: Aspectos Físicos. Aspectos Psíquicos. Dengue. Pessoas. 
1 INTRODUÇÃO 
 O mosquito transmissor da dengue foi descoberto pela primeira vez na 
África, porém sua descrição foi realizada no Egito, devido a isso o nome Aedes 
Aegypti (ZARA et al., 2016). O mosquito transmissor veio ao Brasil junto com 
 
1 Acadêmico do 6º período do Curso de Biomedicina da Faculdade de Ciências Socais 
Aplicadas – FACISA/CELER FACULDADES. E-mail: luiz_padilha.inter@hotmail.com 
2 Docente do Curso de Psicologia, Líder e Membro do Grupo de Pesquisa em Sexualidade 
Humana (GPSH) da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas – FACISA/CELER 
FACULDADES de Xaxim, SC. Psicóloga, Pedagoga, Especialista em Didática e Metodologia 
do Ensino. Especialista em Neuropsicopedagogia. Especialista em Psicologia do Trânsito. 
Mestre em Psicologia Clínica. E-mail: marlirex@celer.edu.br 
 
as embarcações, vindas da África, Ásia e América do Norte, se espalhando 
pelo território Brasileiro (LUPI et al., 2007). 
 Com o aumento de pessoas deixando o meio rural e habitando o meio 
urbano ajudou na proliferação do mosquito transmissor Aedes Aegypti, as 
cidades cresceram de maneira rápida e desordenada e, com isso, ouve 
descuido nas práticas de saneamento básico, ocorrendo à proliferação do 
agente transmissor sendo que na metade do século XX, a doença tornou-se 
um problema de saúde pública (BRAGA; VALLE; 2007). 
 O primeiro caso relatado de dengue no Brasil ocorreu no ano de 1981, 
no estado de Roraima, quatro anos depois a dengue já atingia a região 
sudeste, mais especificamente, o Rio de Janeiro e por volta de 1990 à doença 
volta a atingir novamente o Rio de Janeiro, acometendo centenas de pessoas 
pelos vírus do tipo 2 (MARQUES, 2013). Até meados do ano de 2000 a dengue 
atingiu milhares de pessoas com o vírus do tipo 1 e tipo 2, ocasionando óbitos 
(FIGUEIREDO, 2006). 
 A partir de 2000, cada vez mais a dengue vem atingindo o país e de 
forma continuada e crescente, intercalando-se as epidemias, em sua maioria, 
atribuídas à introdução de novos sorotipos em áreas anteriormente indenes 
e/ou alteração do sorotipo predominante (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016). 
 A dengue é a doença que mais se espalha no mundo segundo a 
Organização Mundial da Saúde (2016), sendo uma doença febril aguda 
causada pelo vírus e transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. O vetor da 
doença necessita de vários fatores para proliferar-se sendo eles: temperatura, 
umidade relativa do ar, condições essas que vão favorecer a criação de 
criadouros para a proliferação do vetor (VERDEAL, 2011; VIANA, 2013). 
 A localização da doença da dengue é mais visível em regiões Tropicais 
e Subtropicais, no qual o clima influencia muito na proliferação e disseminação 
da doença (COSTA e CALADO, 2016). O vetor atualmente está sendo 
encontrado em vários países do continente Americano que vai do Uruguai até o 
Sul dos Estados Unidos. No Brasil, a dengue está presente nos 26 estados e 
 
no Distrito Federal. O Aedes Aegypti é o mosquito transmissor da dengue, mas 
alguns estudos recentes, revelam que este também tem a capacidade de 
transmitir outros vírus como a febre amarela, Zika e Chikungunya. Porém, há 
outro mosquito o Aedes Albopictud considerado o vetor secundário do vírus da 
dengue (BRAGA e VALLE, 2007). 
 Segundo o Ministério da Saúde (2016), os sinais de alarme na dengue 
são: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, acúmulo de 
líquidos como pro exemplo a ascite, ou o derrame pleural ou derrame 
pericárdico, hipotensão postural e/ou lipotimia, hepatomegalia maior do que 2 
cm abaixo do rebordo costal, sangramento da mucosa, irritabilidade e aumento 
do hematócrito, além de síndrome febril, síndrome hemorrágica, síndrome 
dolorosa abdominal e síndrome do choque. 
 O Ministério da Saúde também adverte que paciente com dengue e 
comorbidades associadas tem uma probabilidade maior de ir a óbito, devido o 
curso da doença. Porém, a doença e os óbitos podem ser evitados através de 
medidas de prevenção e, logo nos primeiros sinais, a pessoa deve buscar 
auxílio médico. A forma de transmissão da doença acontece pela picada do 
mosquito Aedes Aegypti no ciclo homem e após o sangue infectado, o 
mosquito fica apto a transmitir o vírus, variando de oito a doze dias de 
incubação, sendo que a transmissão mecânica também pode acontecer isso 
quando o mosquito da dengue se alimenta num hospedeiro. Vale lembrar que 
não é possível a transmissão por contato direto de um doente para outro ou 
das suas secreções, a dengue só é contraída pela picada do mosquito 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016). 
 Os sofrimentos e consequências da doença são inúmeros, assim como 
se reflete nas questões econômicas e sociais, há também outros aspectos que 
interferem na vida da pessoa, como aponta a Psicóloga Lima (2014), neste 
sofrimento também estão inclusos os desdobramentos psicológicos da doença 
física, tanto nos aspectos psíquicos como físicos, estes se influenciam 
mutuamente, um intensificando o outro, pois quando adoecemos, fisicamente, 
 
também temos tendência a ficarem mais tristes, se sentir mais fragilizados, 
mais sensíveis e com medo, atingindo assim o estado psicológico. O medo 
pode estar relacionado à dor, a morte, ao próprio sofrimento do corpo e, 
principalmente, a preocupação excessiva da perda da saúde ser algo 
permanente (LIMA, 2014). 
 Todavia, não podemos esquecer que é necessário avançar em políticas 
de prevenção que apresentam 
 
custo-efetivas de promoção da saúde e prevenção das doenças é 
fundamental para a melhoria da qualidade de vida das populações, 
intervindo em importantes determinantes do processo saúde doença, 
ampliando a consciência pública sobre a magnitude dos seus 
problemas e como contribuir para superá-los, além de ampliar o 
diálogo e estimular a integração das ações na direção da produção 
de políticas integradas (BARRETO, 2013, p. 108). 
 
 A dengue já e uma doença emergente e reemergente, assim como a 
AIDS, a cólera, as leishmanioses, as doenças transmitidas por alimentos e as 
infecções hospitalares, etc. Contudo, a dengue tornou-se uma doença 
endêmica no Brasil com picos sazonais e ciclos epidêmicos, embora a 
transmissão seja com maior pico no verão devido o clima quente e úmido, 
portanto, cabe prevenir as pessoas sobre os cuidados e a não proliferação da 
doença (LUNA E SILVA JR., 2013).Para Coelho (2008), a complexidade do controle da dengue é muito 
grande, uma vez que influencia diversos fatores que não estão diretamente 
ligados ao setor da saúde, mas a outros setores e vai desde as más condições 
de habitação, abastecimento de água, falta de esgoto, crescente trânsito de 
pessoas, mudanças climáticas que geram um aquecimento global e que 
influencia no tempo e duração das chuvas, como também o destino 
inadequado do lixo que acabam proliferando a doença. 
 
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
 
 Este trabalho foi desenvolvido a partir da metodologia qualitativa, 
descritiva e exploratória de cunho bibliográfico e pesquisa de campo. A seleção 
dos participantes se deu por conveniência (GIL, 2009), e os dados foram 
coletados através de um questionário semiestruturado. Fizeram parte da 
pesquisa oito participantes do município de Pinhalzinho, Santa Catarina, os 
quais contraíram a doença da dengue pelo mosquito Aedes Aegypti e, que 
passaram por diagnóstico e tratamento médico. Todos eram adultos na faixa 
etária entre 20 e 45 anos de idade. Os dados foram analisados com base no 
referencial bibliográfico levantado. 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 O Brasil, assim como muito países do continente americano, apresenta 
esses macrofatores determinantes para a proliferação do mosquito Aedes 
Aegypti e, consequentemente, a transmissão da doença. Coelho (2008) 
aponta que a população brasileira dobrou entre os anos de 1970 e 2000, 
somente no período de 2000 a 2004, houve um incremento populacional de 
cerca de 10 milhões de habitante e, dessa população atualmente, 81% dos 
brasileiros vivem em áreas urbanas. E, como pode-se observar na pesquisa 
realizada, todos os participantes deste estudo residiam na área urbana o que 
corrobora com a pesquisa de Coelho (2008), quando aponta que a maior 
complexidade da doença se encontra no período urbano pelo número de 
habitantes residentes em áreas urbanas e devido o montante de lixo entre 
outros fatores. 
 A mesma pesquisa realizada por outro autor revela graves problemas, 
em relação ao destino inadequado do lixo, cerca de 63% de nossos municípios 
usam os chamados 'lixões' para essa destinação. Outro aspecto de relação 
direta com a dengue está na concentração do lixo produzido no país, 32% 
dessa produção correspondem a 13 cidades com mais de um milhão de 
habitantes. (CHIARAVALLOTI et al., 2006). 
 
 Na pesquisa realizada com os participantes constatou-se que o mosquito 
da dengue além de trazer danos irreparáveis às pessoas, causa medo, dor 
física e psíquica. Os participantes descreveram que passaram por uma 
experiência muito difícil, após terem contraído a doença e, se sentirem muito 
mal e, atualmente buscam todo o cuidado e a prevenção contra qualquer 
situação que poderá propiciar um criadouro da dengue, como depósito de lixos, 
sujeiras ou água parada. 
 Outros aspectos importantes para o efetivo controle desse agravo da 
dengue é a inexistência de uma vacina eficaz; a limitação dos atuais métodos 
de avaliação entomológica para a predição de ocorrência da transmissão de 
dengue e a possibilidade da ocorrência de resistência do vetor aos inseticidas 
em uso. (FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE, 2002). 
 Segundo dados levantados na pesquisa de campo, observou-se que 
muitos pacientes relataram desconhecer qualquer tipo de vacina na época em 
que contraíram a doença, bem como, sentirem muita dor no corpo, nas 
articulações, inchaço, náuseas, ficando limitados e, em estado febril. 
 Entretanto, os dados dos participantes da pesquisa, corrobora com os 
dados apontados pelo Ministério da Saúde (2016), quando refere que os sinais 
da dengue são dor abdominal intensa, dor no corpo, vômitos, febre e acúmulo 
de líquidos. 
Contudo, os resultados deste estudo mostraram que a picada do 
mosquito da dengue pode afetar qualquer pessoa, trazendo inúmeras 
consequências para a saúde da população, como podemos conferir neste 
trecho citado por um dos participantes: “Fiquei com medo de não me recuperar 
mais!”. “A sensação de mal-estar era tão grande e tão constante que, por 
vezes, parecia que não iria mais voltar ao normal”. Como enfatiza Lima (2014), 
a dengue traz um forte abalo físico e psíquico que interfere na rotina da 
pessoa, já que esta não consegue trabalhar, fica desanimada, preocupada, 
uma vez que a doença vem carregada de significados pejorativos e o medo da 
morte, medo de não se recuperar mais causam profundas preocupações. 
 
Neste outro trecho, a participante descreve: “quase morri, perdi os 
cabelos, as unhas ficaram fracas, não consegui dormir de tanto me preocupar, 
tive diarreia e vômito e nada parava no meu estômago, tinha febre alta o tempo 
todo e, uma sensação muito estranha no corpo, na cabeça, fraqueza!”. 
Esta descrição vem ao encontro de outros participantes que também 
apontam os mesmos aspectos, referindo o quanto a doença afeta a pessoa. 
Constatou-se que o sofrimento causa desdobramentos psicológicos e 
físicos, um influencia o outro como refere Lima (2014), e nas descrições dos 
participantes observa-se que estes foram afetados de corpo e alma. Alguns 
participantes apontaram o medo de morrer, o medo da dor, a fragilização e o 
intenso sofrimento. Na questão sobre as limitações que a doença causou, a 
maioria dos participantes, responderam que não conseguiram trabalhar e 
ficaram em repouso a maior parte do tempo. 
Praticamente, foi unânime os dados levantados sobre o medo da 
doença, medo de morrer, principalmente, quando descreveram sobre as 
consequências da doença, apontando o desequilíbrio emocional, a insegurança 
e os aspectos físicos como o desconforto da dor abdominal, dores de cabeça, 
vômitos e mal estar. O que confirma com os dados de Lima (2014), e do 
Ministério da Saúde (2016), quando apontam que a dengue é doença viral 
muito forte, afetando vários aspectos físicos, sociais, psicológicos, entre outros. 
Contudo, é visível que se tome todos os cuidados possíveis para evitar 
depósitos de águas, sendo em caixas de água, vasos de flor, calhas e água 
parada em ruas, uma vez que, todo o cuidado poderá evitar um problema de 
endemia que pode se alastrar por toda a comunidade. 
 
4 CONCLUSÃO 
 
 Através deste estudo, foi possível compreender melhor os aspectos 
físicos e psíquicos que acometem a pessoa picada pelo mosquito da dengue. É 
notório a importância de um controle da doença e mais programas de 
 
prevenção para orientar e instruir as pessoas como se prevenir da picada do 
mosquito e os cuidados que estas devem ter. 
 Como já mencionado, a dengue pode ser considerada uma doença 
endêmica em Pinhalzinho, SC, uma vez que os dados encontrados corroboram 
com literatura atual, estes também apontam um crescimento e um aumento no 
número de casos, afetando a população local e trazendo um desconforto para 
a sociedade em geral. Portanto, sugere-se que novos estudos sejam realizados 
sobre esta temática, contribuindo com o processo de prevenção e 
monitoramento desta endemia, colaborando desta forma, com a saúde da 
população, bem como levando maiores informação aos profissionais de saúde, 
gestores e a população em geral. 
 E por último, sem esgotar este assunto, cabe aqui levantar a importância 
da conscientização das pessoas com a higiene e cuidados, principalmente com 
os lixos, é urgente que se faça mais campanhas de prevenção neste sentido, 
que dê continuidade aos programas de controle da dengue que já existem e, 
que se busque alternativas, como elaboração de programas ativos e 
permanentes para a erradicação do mosquito Aedes Aegypti; realizar mais 
campanhas de informação mobilizando as pessoas, os bairros estimulando as 
famílias a sua responsabilidade no controle e manutenção do ambiente para 
que este fique livre de criadouros do vetor; os órgãos de saúde pública vigiar e 
orientar as pessoas com ações entre a comunidade no controle da dengue etambém o trabalho do setor público e privado na eliminação de criadouros em 
casas, imóveis, áreas abertas que contem água, lixões, etc. 
 
PHYSICAL AND PSYCHIC ASPECTS IN AFFECTED PEOPLE 
BY DENGUE IN THE MUNICIPALITY OF PINHALZINHO, SC. 
 
ABSTRACT 
Dengue is a public health problem in Brazil and in the world and its morbidity and mortality 
worries managers at all levels of health care and the general population. Objective: To 
investigate the physical and psychic aspects in people affected by dengue in the municipality of 
Pinhalzinho, SC. Methodology: Qualitative, descriptive and exploratory study. A semi-structured 
questionnaire was used as a research tool that was carried out with eight people affected by 
 
dengue. The data were analyzed based on the theoretical reference made. Results: The 
research showed that dengue is a disease that worries the population, because it interferes in 
health and in the various aspects, both physical, social and psychic. Research participants 
described many identical symptoms in physical and psychic aspects such as muscle and whole 
body pain, vomiting, malaise, tiredness, drowsiness, constant fever, hair loss, dry skin, fear of 
pain, fear of dying, intense worry of not recovering more of the disease, anxiety, nervousness, 
irritability, thinking and bad memory causing psychological disorders, due to excessive worry 
due to the risks of viral disease, since this spreads quickly, being transmitted by the mosquito 
Aedes Aegypti. 
 
Keywords: Physical Aspects. Psychic Aspects. Dengue. People. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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