PREVENÇÃO DE INCENDIO - MUSEU NACIONAL

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SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO
CLAUDIO TORRES EVANGELISTA
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
HELOISA DE SOUZA PIMENTEL MOREIRA
PROFESSORAALUNO
MATRÍCULA
28297665
CURSO
ENGENHARIA CIVIL
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Atividade
Proposta
Apresentar uma análise das falhas, que
fizeram com que o incêndio no Museu Nacional
acontecesse e quais medidas preventivas
deveriam ter sido adotadas, para que o
incêndio não ocorresse, ou fosse extinto
quando se iniciou.
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FOTO: REUTERS/RICARDO MORAES - 2018
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DINÂMICA DOS FATOS DO INCENDIO
• Em 02 de setembro de 2018, por volta das 19h30, do domingo, deu-se início a um
incêndio, de tomou grandes proporções, atingindo quase que completamente o prédio
histórico do Museu Nacional, sendo consumidos pelas chamas cerca de 90% do acervo
em exposição. Aproximadamente 20 milhões de itens viraram cinzas. Uma grande
perda histórica e científica, de valor incalculável para a comunidade brasileira e
mundial.
• Foram aproximadamente 6 horas de combate ao incêndio, com muitas dificuldades
técnicas por parte do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro,
controlando as chamas do prédio de 200 anos, apenas na madrugada de segunda-
feira. Foi necessário solicitar caminhões pipa, para transportar a água do lago próximo,
até os caminhões dos bombeiros, atrasando bastante o início do combate, pois não
havia água nos hidrantes de passeio do prédio.
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FALHAS VERIFICADAS
• Segundo o laudo da Polícia Federal, a causa do incêndio foi um curto circuito na
instalação elétrica de um aparelho de ar condicionado, que não possuía conexão a
condutor de proteção (aterramento) e nem disjuntor individualizado, que limitaria a
corrente elétrica, protegendo a fiação e evitando sobrecorrentes.
• Segundo o reitor da UFRJ, Roberto Laher, não havia brigada de incêndio em período
integral, que poderia ter atuado imediatamente na contenção do incêndio até a chegada
dos bombeiros.
• Segundo fiscalização do Ministério da Transparência e a Controladoria Geral da
República, a instituição não possuia AVCB atualizado.
• O incêndio não foi combatido automaticamente, inibindo seu alastramento
• Não havia água suficiente no sistema de hidrantes, dificultando e atrasando o trabalho
dos bombeiros, ou seja, não havia uma RTI no prédio.
• Não haviam compartimentações verticais e horizontais a fogo e fumaça, que poderiam
isolar a área atingida, evitando o alastramento do fogo, para outros setores do Museu.
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AÇÕES DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA
• Elaborar o plano de gerenciamento de riscos, onde serão identificados os riscos,
definindo ainda como tratar, monitorar e controlar cada um deles, considerando as
técnicas adequadas de avaliação;
Observando principalmente a NR09 e a NR23, incluindo, mas não se limitando
aos itens abaixo, implementar as seguintes ações :
• Garantir, por meio de laudos e manutenções preventivas, emitidas e executadas por
profissionais capacitados, as perfeitas condições de conservação das instalações, de
acordo com as normas em vigor, incluindo a NBR 13.231, a NBR 5.410 e a NBR 5.419,
que versam sobre proteções contra incêndio em subestações elétricas, instalações
elétricas de baixa tensão e SPDA, respectivamente.
• Emitir laudo de exigencias e efetuar todos os ajustes necessários para a adequação às
normas vigentes dos bombeiros, incluindo a garantia da RTI (volume de água exclusiva
para combate a incêndio) e sistema de hidrantes, com a emissão e renovação periódica
do AVCB;
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AÇÕES DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA
• Manter brigada de incêndio permanente e garantir o seu treinamento, conforme NBR
14.276;
• Em função do tipo de edificação e da importancia do que nela é abrigado, implantar
sistema chuveiros automáticos (sprinklers), conforme NBR 10.897;
• Implantar sistema de alarme e detecção de fumaça e temperatura, automatizando o
sistema de combate a incêndio, conforme NBR 7.240-1;
• Instalar portas corta-fogo e tratamento de aberturas, para garantir a compartimentação
vertical e horizontal, observando a NBR 11.742;
• Garantir a verificação periódica da quantidade, tipo e validade dos extintores portáteis,
conforme laudo de exigências e projeto aprovado pelos bombeiros, e em observância a
NBR 15.808
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REFERÊNCIAS
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 5410: Instalações
Elétricas de Baixa Tensão. Rio de Janeiro: ABNT, 2008
• ___.NBR 5419: Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas. Rio de Janeiro:
ABNT, 2015
• ___.NBR 13231: Proteção Contra Incêndios em Subestações Elétricas. Rio de Janeiro:
ABNT, 2015
• ___.NBR 14276: Brigada de incêndio e emergência - Requisitos e procedimentos. Rio
de Janeiro: ABNT, 2020
• ___.NBR 10897: Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos —
Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2020
• ___.NBR 7240-1 Sistemas de detecção e alarme de incêndio - Parte 1: Generalidades e
definições. Rio de Janeiro: ABNT, 2017
• ___.NBR 11742: Porta Corta Fogo para Saída de Emergência. Rio de Janeiro: ABNT,
2018
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REFERÊNCIAS
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 15808: Extintores
de Incêndio Portáteis. Rio de Janeiro: ABNT, 2017
• BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE). NR9 – Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais. Brasília: MTE, 2014
• ___. NR23 – Proteção Contra Incêndio. Brasília: MTE, 2011
• VEJA. Falta de água prejudicou combate ao incêndio, diz comandante dos Bombeiros.
Agencia Brasil. 03 setembro 2018. Disponível em: https://veja.abril.com.br/brasil/reitor-
da-ufrj-faltou-logistica-para-bombeiros-combaterem-incendio/. Acesso em: 01 fevereiro
2022
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https://veja.abril.com.br/brasil/reitor-da-ufrj-faltou-logistica-para-bombeiros-combaterem-incendio/