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Esôfago, Estômago e Intestino Delgado

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Izabelle Santana 
Turma XXIV 
ESÔFAGO, ESTÔMAGO e INTESTINO DELGADO 
ESÔFAGO 
M. constritor inferior da faringe, esfíncter cricofaríngeo, ou 
esfíncter esofágico superior, é o último esfíncter voluntário da 
deglutição, todos os outros são involuntários. 
Deglutição: 
 Palato sobe, veta o espaço nasal; 
 Epiglote fecha a entrada da laringe; 
 O alimento segue o caminho para o esôfago. 
Definição – tubo muscular que segue da faringe para o 
estômago. Faz a condução do bolo alimentar com movimentos 
peristálticos. Órgão condutor. 
Cruza três regiões, então é dividido em 3: 
1. Parte cervical (C6 até abertura do tórax T1); 
2. Parte torácica (a partir da T1 até diafragma); 
3. Parte abdominal (2 a 3 cm, menor parte, do diafragma 
para baixo); 
Entre a parte torácica e abdominal encontra-se o esfíncter 
esofágico inferior; 
Parte cervical 
 Posterior a traqueia; 
 Não é imediatamente posterior, a margem esquerda 
está descoberta (acessos sempre serão feitos por esse 
lado); 
 A parte cervical está entre as duas carótidas comuns, 
também passa próximo ao nervo vago, que desce para 
formar o plexo esofágico. Nervo frênico também está 
presente, mas não é possível ver na imagem. 
Parte torácica 
 Na parte torácica, o esôfago cruza o mediastino 
superior e todo o mediastino posterior; 
 O esôfago segue como órgão mediano com a aorta 
torácica à esquerda; 
 Na parte mais inferior, antes da aorta e o esôfago 
cruzarem o diafragma, a aorta torna-se posterior ao 
esôfago. 
 
 Recesso esofágico, a frente do esôfago é o local onde 
as pleuras se estendem; 
 Coração é anterior ao esôfago, e o AD está mais relacionado com o tubo muscular. A relação 
coração/esôfago é importante pois pessoas com gastrite, refluxo, podem ficar com dor no peito, e 
gases presos no esôfago pode dar dores que se confundem com o infarto. 
 Brônquio esquerdo pressiona uma parte do esôfago, deixando uma constrição. Pode-se considerar a 
constrição da aorta e a do brônquio como uma só, por serem próximas e discretas. 
Izabelle Santana 
Turma XXIV 
 Hiato esofágico – local onde o esôfago 
atravessa o diafragma. 
 Hiato da aorta – local onde a aorta 
atravessa o diafragma; 
 Forame da VC – onde a VCI atravessa o 
diafragma. 
CONSTRICÇÕES DO ESÔFAGO 
São 4 estreitamentos: 
1. Constrição do esfíncter esofágico 
superior (15/16 cm); 
2. Constrição da aorta (22,5 cm); 
3. Contrição do brônquio principal 
esquerdo (27,5 cm); 
4. Constrição do esfíncter esofágico inferior 
(40 cm). 
 
FIBRAS ESOFÂGICAS 
Anatomicamente: fibras longitudinais (externas), fibras circulares (internas). 
Histologicamente: 
1. Terço superior – maior quantidade de m. estriado esquelético voluntário (esfíncter esofágico 
superior); 
2. Terço médio – transição de m. 
estriado esquelético para liso; 
3. Terço inferior – músculo liso. 
 O musculo traqueal posterior 
ajuda no peristaltismo. 
PARTE ABDOMINAL 
Hernia de hiato – parte do estômago 
sobe, se o hiato esofágico não fecha 
corretamente, pode começar a invadir o 
espaço torácico. Se essa parte não volta 
a sua localização normal, pode necrosar 
por compressão e falta de irrigação. 
 
 
 
 
 
 
 
JUNÇÃO GASTROEFOGÁGICA 
 Linha Z – aparece quando a musculatura dos órgãos se 
encontra (esôfago + estomago). 
 Esfíncter esofágico inferior. 
Izabelle Santana 
Turma XXIV 
INERVAÇÃO 
 Ramos do nervo vago de inervação parassimpática (fibras simpáticas se misturam, mas provenientes 
de gânglios); 
 Nervos laríngeos recorrentes (ramos do vago), vão descendo e formam um plexo de fibras vagais; 
 Plexo esofágico. 
 
VASCULARIZAÇÃO 
Cada região tem irrigação diferente; 
Irrigação: 
1. Parte superior cervical – artérias tireóideas inferiores; 
2. Parte torácica – ramos da aorta (inclusive a. brônquica); 
3. Parte inferior abdominal – artéria gástrica esquerda (proveniente do tronco celíaco). 
Drenagem venosa: 
1. 2/3 superiores – vv. esofágicas, tireóideas inferiores e brônquicas (drenam na ázigo – VCI); 
2. 1/3 inferior – v. gástrica esquerda (drena na v. porta). 
Drenagem linfática: 
 Linfonodos frênicos, mediastinais posteriores e traqueais. 
 
 
 
Izabelle Santana 
Turma XXIV 
ESTÔMAGO 
É uma dilatação do canal alimentar. Todo o canal alimentar é estreito, menos o estômago. 
 Função: digestão, principalmente de proteínas e lipídeos (pouca absorção de água, alguns fármacos e 
álcool); 
 Posição: quadrante superior esquerdo do abdômen; 
 Junto com o ligamento hepatoduodenal e hepatogástrico 
que formam o omento menor, ajuda a formar a bolsa 
omental. 
 Curvatura menor – voltada para o fígado, ligada ao omento 
menor; 
 Curvatura maior – mais lateral, voltada para o baço, 
intestino grosso e ligada ao omento maior. 
∙ Colo transverso está recoberto pelo omento maior, 
abaixo do estômago. O duodeno fica quase todo 
encoberto pelo estômago, assim como o pâncreas, 
rim esquerdo, glândula suprarrenal esquerda, tronco 
celíaco, artéria e veia mesentéricas superiores. 
 
 Incisura cárdica – ângulo da parte inicial do estômago; 
 Incisura angular – mais próxima a saída do estômago. 
PARTES 
1. Parte cárdica; 
2. Fundo; 
3. Corpo; 
 
4. Parte pilórica, subdividida em: 
∙ Antro (entrada) x Canal Pilórico (afunilado); 
∙ Piloro é o esfíncter de saída do estomago, parte pilórica é a parte final do estômago. 
MUSCULATURA 
 Transição gastroduodenal – esfíncter pilórico. 
 Apresenta 3 camadas: 
 Longitudinal (externa); 
 Circular (média); 
 
 Longitudinal e circular se fundem. 
 Oblíqua (interna). 
IRRIGAÇÃO 
Começa no tronco celíaco. 
 Origina três artérias importantes: a. gástrica esquerda, a. esplênica e a. hepática comum. 
1. A. gástrica esquerda – irriga a região cárdica e a curvatura menor; 
2. A. esplênica (ou artéria lienal) – vai em direção ao baço, mas antes de chegar emite ramos (1) a. 
gástricas curtas, que irrigam o fundo, não possuem anastomose, se comprimidas necrosam a área; (2) 
a. gastromental esquerda, irriga curvatura maior e corpo. 
3. A. hepática comum: 
 A. hepática própria; 
 A. gástrica direita (ramo a. hepática própria); 
 A. gastroduodenal; 
 A. gastromental direita (se anastomosa com a esquerda). 
Izabelle Santana 
Turma XXIV 
DRENAGEM VENOSA 
 Veia gástrica esquerda e veia gástrica direita drenam direto para veia porta do fígado; 
 Veia gastromental direita drena para a veia mesentérica superior, a qual drena posteriormente para 
a veia porta. 
 Veias gástricas curtas e veia gastromental esquerda drenam para a veia esplênica, a qual segue seu 
trajeto para veia porta. 
V. ESPLÊNICA + V. MESENTÉRICA SUPERIOR = V. PORTA 
Veia mesentérica inferior tributa na esplênica e NÃO FORMA A VEIA PORTA 
 
DRENAGEM LINFÁTICA 
Linfonodos – superiores, gástricos e gastromentais – drenam nos linfonodos celíacos. 
INERVAÇÃO 
 Plexo celíaco (simpático); 
 Troncos vagais; 
 Parassimpático estimula/ativa todo o digestório. 
 
INTESTINO DELGADO 
 Duodeno; 
 Jejuno; 
 Íleo. 
Função: final da digestão, absorção. Jejuno predomina digestão. Íleo predomina absorção. 
 Tem de seis a sete metros de comprimento (in vivo de três a quatro). 
 Se comunica com o estômago através do piloro. 
 Visualmente não se separa jejuno de íleo, são formados por alças intestinais. 
DUODENO 
 Menor parte; 
 Comprimento de 20 dedos (20/25 cm); 
 Forma de “C”; 
 Duodeno é 99% retroperitoneal. Só uma pequena parte do bulbo que é intraperitoneal; 
 
Izabelle Santana 
Turma XXIV 
1. Parte superior – a sua parte mais alta que se comunica com o estômago (bulbo duodenal), mais 
dilatado. O bulbo (parte superior) recebe o quimo do estômago; 
 
2. Parte descendente – parte que 
recebe a bile e suco pancreático; 
∙ Papila menor – suco 
pancreático, ducto 
pancreático acessório; 
∙ Papila maior (ampola de 
Vater) – ducto colédoco + 
ducto pancreático – saem na 
papila maior. 
Esfíncter de Oddi – esfíncter 
situado na papila maior duodenal, 
que impede a bílis e o suco 
pancreático deentrar no duodeno quando não são necessárias (controlado pela CCK). 
3. Parte horizontal; 
 
4. Parte ascendente se continua com o jejuno – 
parte final; 
 
5. Flexura duodeno jejunal (dobra), não há 
esfíncter, é estrangulado pelo musculo 
suspensor do duodeno (ligamento de Treitz) 
que é um tipo de alça do diafragma (m. liso), 
bloqueando a passagem do quimo; 
Ligamento de Treitz, ou músculo suspensor do 
duodeno, é uma estrutura anatômica de 
consistência fibrótica, possuindo a função de fixar 
a junção duodenojejunal (transição do duodeno 
para o jejuno) no pilar direito do diafragma. 
 
JEJUNO e ILEO 
 Maior parte do intestino delgado; 
 Ocupam os 4 quadrantes do abdome; 
 Todo o jejuno e íleo são intraperitoneais; 
 Junção ileocecal – junção do íleo com o ceco (primeira parte do 
intestino grosso). Não é perpendicular, sentido posterior para 
anterior; 
 Valva ileocecal (papila ileal) – grande papila que regula o fluxo 
de quimo; 
 Divertículo ileal – projeção de uma parte de alça intestinal. Pode 
gerar inflamações. 
 A mucosa do jejuno (pregas circulares/digestão), é diferente da 
mucosa do íleo (mais lisa/absorção). Mas externamente não é possível 
diferenciar. 
 Vasos retos no jejuno são mais longos, no íleo mais curtos. 
Papila 
menor 
Papila 
maior 
Papila 
ileal

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