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DEFINIÇÃO A legislação e a hierarquia das leis. As normas regulamentadoras e a atuação no suporte da Legislação Trabalhista, plano estratégico da Empresa e nas ferramentas de Gestão. PROPÓSITO Apresentar a hierarquia das Leis que permitem a aplicação da Saúde e Segurança do Trabalho no planejamento estratégico. PREPARAÇÃO Antes de iniciar o conteúdo, tenha em mãos papel, a CLT e as Normas Regulamentadoras atualizadas. OBJETIVOS MÓDULO 1 Identificar as diretrizes relacionadas na Constituição Federal MÓDULO 2 Identificar os recursos facilitadores relacionados com as obrigações trabalhistas MÓDULO 3 Reconhecer a visão estratégica da saúde e segurança do trabalho como parte do negócio no processo de gestão MÓDULO 4 Reconhecer a aplicação das Normas Regulamentadoras a partir das Leis Ordinárias INTRODUÇÃO A preservação da segurança de trabalhadores em ambiente laboral é algo indispensável e fundamental entre todas as partes interessadas, desde a família até o Estado Brasileiro. Para isso, todos devem contribuir visando ao ambiente seguro para que ele seja propício a novas oportunidades e para que se torne um dos melhores locais para se estar. Por isso mesmo, as empresas humanizadas devem seguir à risca as determinações e indicações das leis vigentes, prezando pela segurança de seus funcionários como parte estratégica do negócio. A importância da hierarquia das Leis relacionada com a Saúde e a Segurança será tratada a seguir. MÓDULO 1 Identificar as diretrizes relacionadas na Constituição Federal CONSIDERAÇÕES INICIAIS O estudo da hierarquia das leis marca a importância da prática e da aplicação de cada lei. Neste módulo, vamos investigar por que o Brasil possui normas hierarquicamente organizadas, sendo a Constituição Federal a norma norteadora de todas as outras. ENTENDENDO A HIERARQUIA DAS LEIS As leis inferiores não podem ir contra o que está escrito nas leis superiores. Logo, a hierarquia segue a seguinte ordem: Constituição Lei complementar e Lei ordinária Decreto regulamentar Ato administrativo A Constituição Federal Brasileira é considerada rígida. Tal característica se torna real quando notamos que o texto só será alterado por meio de Emenda Constitucional. E esta, por sua vez, possui procedimento diferenciado de aprovação, sendo, portanto, mais complexo do que aquela prevista em lei. É essa rigidez que caracteriza a existência do modelo atual de hierarquia das normas, colocando a Constituição Federal como destaque no ordenamento jurídico e subordinação das leis que serão criadas. Por isso, a hierarquia das leis apresenta a forma piramidal de modo que as normas estão caracterizadas no ordenamento jurídico brasileiro. No topo da pirâmide, encontram-se as normas de perfil superior, e, na base, as normas de perfil inferior, que buscam o fundamento de validação jurídica nos degraus superiores da pirâmide. COMPOSIÇÃO DA HIERARQUIA DAS LEIS NO BRASIL A hierarquia das leis no Brasil segue um sistema de escalonamento de norma jurídica. Fonte: Autor No topo da pirâmide, estão as normas que orientam todas as outras nos níveis abaixo, o que caracteriza um modelo hierárquico em que um ato inferior não pode ter abordagens que desrespeitem um ato superior. CONSTITUIÇÃO FEDERAL A hierarquia das normas no Brasil se faz em função da característica de rigidez da Constituição Federal. Então, a aplicação desse sistema de escalonamento está fortemente vinculada à dificuldade imposta ao legislador em alterar o texto constitucional. As características de uma hierarquia de normas e rigidez constitucional resultam em uma maior estabilidade do ordenamento jurídico e, daí, em uma maior segurança jurídica aos cidadãos, que têm assegurado que seus direitos não serão alterados por um processo legislativo ordinário, ou seja, de hierarquia inferior. No topo da pirâmide está a Constituição Federal, a norma máxima do ordenamento jurídico brasileiro. Nenhum ato normativo pode contradizer o previsto na Constituição, pois seria caracterizada a inconstitucionalidade do ato. No mesmo patamar da Carta Magna estão as Emendas Constitucionais (EC). Elas são a forma que o poder constituinte originário enfatizou para que a Constituição possa ser alterada. Assim, a EC tem que ser votada em dois turnos em cada casa do Congresso Nacional e ser aprovada por 3/5 do total de seus membros. Dessa forma, considerando a possível modificação do texto constitucional, ela tem o mesmo nível hierárquico da Constituição. Nessa premissa, observam-se os Tratados Internacionais de Direitos Humanos (TIDH) votados como EC. Esses tratados, na votação do Congresso com os mesmos requisitos da EC, adquirem status também de norma constitucional. TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS (TIDH) Na forma hierárquica do Brasil, os Tratados Internacionais de Direitos Humanos (TIDH) que não são votados na forma de Emendas Constitucionais (EC) possuem características infraconstitucionais, no entanto, supralegais. Então, os TIDH que sejam aprovados em apenas 1 (um) turno e por maioria simples não têm força constitucional, mas possuem hierarquia superior aos demais atos normativos, estando hierarquicamente inferior apenas às normas constitucionais. VOCÊ SABIA Após a promulgação da EC nº 45/2004 referente à Reforma do Judiciário, os tratados internacionais estabelecidos no nosso país não terão, obrigatoriamente, hierarquia de lei ordinária. Esses tratados internacionais quase sempre, incorporados pelo rito legislativo ordinário (aprovados definitivamente pelo Congresso Nacional, por decreto legislativo; promulgados pelo Presidente da República, por decreto), são equiparados à lei ordinária federal. No entanto, quando se observam os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos, eles poderão ser incorporados com hierarquia de lei ordinária federal (se incorporados pelo rito ordinário: aprovação definitiva pelo Congresso Nacional, por decreto legislativo; promulgação pelo Presidente da República, por decreto) ou com hierarquia de Emenda Constitucional (se incorporados pelo rito especial, previsto no art. 5º, § 3º, da Constituição: aprovação em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos). Dessa forma, não se pode afirmar que os tratados e convenções internacionais celebrados pelo Brasil têm atualmente, sempre, hierarquia de lei ordinária. Por que não? Porque, se eles se referem a direitos humanos e se forem aprovadas em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos, terão hierarquia equivalente à Emenda Constitucional. Observamos que tal característica é atribuída apenas aos TIDH que não são votados como EC, sendo que os demais tratados internacionais, que não visam aos direitos humanos, não possuem a característica supralegal. Hierarquicamente, os tratados internacionais que se referem a outros assuntos têm força de lei. Vamos agora aos atos normativos. ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS Os atos normativos primários se encontram no artigo 59 da Constituição sendo assim denominados, pois retiram seu fundamento de validade jurídica direto da Constituição, sem intermediários. São considerados Atos Normativos primários: Lei Ordinária (CLT), Lei Complementar, Lei Delegada, Medida Provisória, Decreto Legislativo e Resoluções. Desta forma, os Decretos Autônomos e as Resoluções dos Tribunais que, ainda que não constem no rol do artigo 59, também são considerados atos normativos primários pela doutrina. SAIBA MAIS A CLT é uma Lei Ordinária e seu capítulo V trata especificamente da Segurança e da Medicina do Trabalho. Em nível inferior a CLT, estão as NRs, as quais, para terem força de regulamento (compulsório), são publicadas por meio de portarias ministeriais. Veja, a seguir, o capítulo V da CLT: CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO - CLT Capítulo V – Da Segurança e da Medicina do Trabalho Seção I – Disposições Gerais Seção II – Da Inspeção Prévia e do Embargoou Interdição Seção III – Dos Órgãos de Segurança e de Medicina do Trabalho nas Empresas Seção IV – Do Equipamento de Proteção Individual Seção V – Das Medidas Preventivas de Medicina do Trabalho Seção VI – Das Edificações Seção VII – Da Iluminação Seção VIII – Do Conforto Térmico Seção IX – Das Instalações Elétricas Seção X – Da Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais Seção XI – Das Máquinas e Equipamentos Seção XII – Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob Pressão Seção XIII – Das Atividades Insalubres ou Perigosas Seção XIV – Da Prevenção da Fadiga Seção XV – Das Outras Medidas Especiais de Proteção Seção XVI – Das Penalidades Título II – A – Do Dano Extrapatrimonial Título III – Das Normas Especiais de Tutela do Trabalho Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal CONTINUANDO.... Note que todas essas formas estão no mesmo nível da pirâmide, portanto não há hierarquia entre elas. A Lei Complementar não se sobrepõe à Lei Ordinária, assim como uma Lei Delegada não se sobrepõe a um Decreto Legislativo. Conclui-se, para esclarecimentos, que quando houver possibilidade de conflito entre duas dessas formas legislativas, a solução será a partir das competências legislativas de cada matéria e não por uma norma ser superior a outra. VOCÊ SABIA A Constituição do Estado não está no mesmo nível hierárquico da Constituição Federal. É norma hierarquicamente inferior à Constituição Federal, que deve obediência aos princípios estabelecidos nesta, sob pena de inconstitucionalidade (CF, art. 25). Dispõe a Constituição Federal que compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, a ação direta de inconstitucionalidade de leis e atos normativos federais e estaduais (art. 102, I, a). Ora, a Constituição do Estado é uma norma estadual e, como tal, pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. Na verdade, praticamente todos os dias o Supremo Tribunal Federal declara, em ação direta de inconstitucionalidade, a inconstitucionalidade de dispositivo de constituições estaduais, por reconhecer ofensa a princípios estabelecidos na Constituição Federal. ATOS NORMATIVOS SECUNDÁRIOS (NRS) Os atos normativos secundários são aqueles que não retiram seus fundamentos jurídicos diretamente da Constituição, mas o fazem através das leis (atos normativos primários). Um exemplo é o Decreto Regulamentar e a Resolução de Agência Reguladora. Ainda em referência à hierarquia das normas, é importante mencionar que a classificação exposta não esgota o assunto, havendo, por exemplo, atos normativos terciários e assim por diante. Contudo, para fins didáticos, essa é a hierarquização mais utilizada. EXEMPLO DE ATO NORMATIVO TERCIÁRIO No Brasil, uma norma da ABNT tem abrangência em âmbito nacional. Já a norma de uma empresa tem abrangência somente no âmbito da empresa. Assim, a norma ABNT é hierarquicamente superior à norma de uma empresa devido à sua abrangência. Quanto mais abrangente for a norma, maior será a sua aplicabilidade. Portanto, maior hierarquia. SEGUINDO EM FRENTE... Podemos perceber ainda que, com exceção da Constituição Federal, não existe hierarquia entre as pirâmides das várias esferas administrativas. Ou seja, uma lei ordinária federal não é hierarquicamente superior a uma lei ordinária estadual. O que as diferencia são as competências que lhe foram atribuídas pela Constituição e não o nível hierárquico. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. O ESTUDO DA HIERARQUIA DAS LEIS CARACTERIZA A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA E DA APLICAÇÃO DE CADA LEI. NESSE SENTIDO, É CORRETO AFIRMAR QUE: A) As leis inferiores podem ir contra o que está escrito nas leis superiores. B) A hierarquia segue a seguinte ordem: Lei ordinária, decreto regulamentar, ato administrativo, Constituição e lei complementar. C) As leis inferiores não podem ir contra o que está escrito nas leis superiores. D) A hierarquia das Leis no Brasil se diferencia pela antiguidade da data que entraram em vigor. 2. AS CARACTERÍSTICAS DE UMA HIERARQUIA DE NORMAS E RIGIDEZ CONSTITUCIONAL RESULTAM NUMA MAIOR ESTABILIDADE DO ORDENAMENTO. NESSE SENTIDO, É CORRETO AFIRMAR QUE: A) A aplicação desse sistema de escalonamento está fortemente vinculada à dificuldade imposta ao legislador em alterar o texto constitucional. B) Essas características de uma hierarquia de normas e rigidez são inconstitucionais. C) Resultam numa menor estabilidade do ordenamento jurídico. D) Garantem ao assegurado que seus direitos serão alterados por um processo legislativo ordinário, ou seja, de hierarquia inferior. GABARITO 1. O estudo da hierarquia das leis caracteriza a importância da prática e da aplicação de cada lei. Nesse sentido, é correto afirmar que: A alternativa "C " está correta. Conforme previsto na Hierarquia das leis, as leis inferiores não podem contrariar o que está prescrito nas leis superiores. Assim, um ato administrativo deve estar em acordo com um decreto complementar. O decreto complementar precisa atender a uma lei ordinária. Por sua vez, a lei ordinária deve estar em conformidade com uma lei complementar à Constituição. 2. As características de uma hierarquia de normas e rigidez constitucional resultam numa maior estabilidade do ordenamento. Nesse sentido, é correto afirmar que: A alternativa "A " está correta. A rigidez constitucional com escalonamento dificulta que o Legislador altere o texto constitucional, a Lei maior. Isso resulta em uma maior estabilidade do ordenamento jurídico, dando aos cidadãos uma maior segurança jurídica. MÓDULO 2 Identificar os recursos facilitadores relacionados com as obrigações trabalhistas CONSIDERAÇÕES INICIAIS No módulo anterior, você conheceu a hierarquia das Leis e como elas se relacionam até possibilitar a criação das Normas Regulamentadoras que devem ser cumpridas e que também contribuem para os resultados das Empresas. Agora, vamos explorar as novas medidas operacionais e de logística que, com os organismos normalizadores e com o Governo, estão a cooperar com o cumprimento da Legislação vigente no sentido tanto de facilitar quanto fiscalizar o cumprimento das obrigações legais de Recursos Humanos e de Segurança do Trabalho. Tais ações buscam objetivos claros: Unificação e padronização. As obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias enviadas ao Governo Federal são inúmeras e redundantes – o que torna o trabalho cansativo e custoso para as empresas se manterem em dia, daí a importância de processos fidedignos e mais eficientes. Por esta razão, o eSocial veio para modernizar e otimizar tais processos de envio das informações obrigatórias ao Governo Federal, numa plataforma unificada. Isso auxilia na redução de custos e tempo da área contábil das empresas ao se executar as obrigações comunicadas de forma unificada. Ao Trabalhador é permitido o reconhecimento de seus dados cadastrados assim como o acesso às informações, o que minimizará desgastes psicossociais na justa aplicação de seus direitos. Fonte: Ministério da Economia. SAIBA MAIS O eSocial foi instituído pelo Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, e suas atribuições renegociadas nos termos da PORTARIA 58 DE 18/02/2020 MINISTÉRIO DA ECONOMIA "Art. 1º Compete à Secretaria Especial de Previdência e Trabalho e à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil a gestão do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas...” ENTENDENDO O ESOCIAL O eSocial, como vimos, é a nova forma de comunicar ao Governo todas as informações relativas aos trabalhadores de uma empresa. Essa medida integrará a rotina de milhões de empresas e de milhões de trabalhadores. EXEMPLO APLICAÇÃO DO eSOCIAL Consulta Qualificação Cadastral — oferece aos empregadores um aplicativo para identificar possíveis divergências entre os cadastros internos das empresas, o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e o Cadastro Nacional de InformaçõesSociais (CNIS), a fim de não comprometer o cadastramento inicial ou admissões de trabalhadores no eSocial. Você pode tirar todas as suas dúvidas no portal eSocial do Governo Federal. APRESENTAÇÃO, CONTEÚDO E PRINCÍPIOS DO ESOCIAL O eSocial, segundo o Ministério da Economia, tem por objetivo desenvolver um sistema de coleta de informações trabalhistas, previdenciárias e tributárias, armazenando-as em um Ambiente Nacional Virtual, a fim de possibilitar aos órgãos participantes do projeto, na medida da pertinência temática de cada um, a utilização de tais informações para fins trabalhistas, previdenciários, fiscais e para a apuração de tributos e da contribuição para o FGTS. O Site do eSocial estabelece a forma com que passam a ser prestadas as informações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais relativas à contratação e utilização de mão de obra onerosa, com ou sem vínculo empregatício, e de produção rural. Portanto, não se trata de uma nova obrigação tributária acessória, mas uma nova forma de cumprir obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias já existentes. Com isso, ele não altera as legislações específicas de cada área, mas apenas cria uma forma única e mais simplificada de atendê-las. São princípios do eSocial no Site do Ministério da Economia: Dar maior efetividade à fruição dos direitos fundamentais trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores; Racionalizar e simplificar o cumprimento de obrigações previstas na legislação pátria de cada matéria; Eliminar a redundância nas informações prestadas pelas pessoas físicas e jurídicas obrigadas; Aprimorar a qualidade das informações referentes às relações de trabalho, previdenciárias e fiscais; Conferir tratamento diferenciado às microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP). A prestação das informações pelo eSocial substitui, na forma disciplinada pelos órgãos ou entidades partícipes, o procedimento do envio das mesmas informações por meio de diversas declarações, formulários, termos e documentos relativos às relações de trabalho. ATENÇÃO As informações referentes a períodos anteriores à implantação do eSocial devem ser enviadas pelos sistemas utilizados na época. Vale ressaltar que a recepção dos eventos pelo eSocial não significa o reconhecimento da legalidade dos fatos neles informados. Os arquivos complementares anexos ao Manual de orientação do eSocial estão disponíveis no portal do eSocial. Vimos nas fontes das pesquisas que a nova medida do eSocial para as empresas traz objetivos claros: Unificação e padronização. As obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias enviadas ao Governo Federal são inúmeras e redundantes – o que torna o trabalho cansativo e custoso para as empresas se manterem em dia. O eSocial, então, moderniza e otimiza os processos de envio das informações obrigatórias ao Governo Federal, uma vez que auxiliará na redução de custos e tempo da área contábil das empresas ao executar 15 obrigações fiscais, comunicadas de forma unificada, sendo elas: GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social; CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados para controlar as admissões e demissões de empregados sob o regime da CLT; RAIS – Relação Anual de Informações Sociais; LRE – Livro de Registro de Empregados; CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho; CD – Comunicação de Dispensa; CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social; PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário; DIRF – Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte; DCTF – Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais; QHT – Quadro de Horário de Trabalho; MANAD – Manual Normativo de Arquivos Digitais; Folha de pagamento; GRF – Guia de Recolhimento do FGTS; GPS – Guia da Previdência Social. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal VOCÊ SABIA Para criar os arquivos XML nos moldes do eSocial, é preciso utilizar um software que já esteja preparado para isso. Geralmente, são os softwares de folha de pagamento e contabilidade, aqueles utilizados pelos contadores, os ERPs utilizados por grandes empresas e os softwares de SST que também estão adaptados para criar os arquivos XML de acordo com as exigências do eSocial. Fonte:Shutterstock Tipos de eventos no eSocial: EVENTOS DE TABELA São eventos que identificam o empregador, contendo dados básicos de sua classificação fiscal e de sua estrutura administrativa. PRAZO: Os eventos de tabela são enviados antes dos outros grupos de eventos do empregador no eSocial. Fonte: portal.esocial.gov EVENTOS NÃO PERIÓDICOS São aqueles que não possuem uma data pré-fixada para ocorrer, pois dependem de acontecimentos na relação entre o empregador e o trabalhador que influenciam no reconhecimento de direitos e no cumprimento de deveres trabalhistas, previdenciários e fiscais, como, por exemplo, a admissão de um trabalhador, as condições ambientais do trabalho (fatores de risco), a comunicação de acidente de trabalho, a exposição do trabalhador a agentes nocivos, entre outros. Fonte: portal.esocial.gov EVENTOS PERIÓDICOS São aqueles eventos que possuem uma data pré-fixada para ocorrer, como, por exemplo, o fechamento da folha de pagamento do trabalhador. Vale lembrar que as informações de pagamento dos rendimentos do trabalhador se caracterizam como um evento periódico. Fonte: portal.esocial.gov ENTENDENDO RISCOS PSICOSSOCIAIS E ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Em função da crescente taxa de afastamento do trabalho por questões alusivas aos transtornos mentais, as Normas Regulamentadoras relacionadas aos programas de Gestão recomendam cada vez mais ações mitigadoras a serem adotadas não só pela saúde do trabalhador, mas também pelos aspectos econômicos. As pesquisas demonstram que as principais doenças que causam incapacidade para o trabalho no Brasil estão atendendo a aspectos relacionados a mudanças de humor, falta de motivação, tristeza, transtornos neuróticos, alterações do sono e o uso de substâncias psicoativas, como o álcool e drogas. Para os especialistas, esses sintomas levam a depressão e síndromes, como a do pânico, doenças que prejudicam a qualidade de vida do trabalhador. Ainda, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão é uma das doenças mais frequentes na população mundial, sendo uma das maiores questões de saúde pública atualmente. Se um trabalhador se sente pressionado por seus superiores, chegando a pensar que não está atingindo um nível adequado e compatível com a sua função na empresa, é possível que ele desenvolva alguma doença ocupacional psicossocial. Ambientes de pressão que são intensos e estressantes podem destruir o psicológico de uma pessoa. Portanto, é fundamental o acompanhamento psicológico para suportar tais situações, assim como também fundamental desenvolver técnicas que permitam perceber a pressão no trabalho com ações mitigadoras. EXEMPLO DE APLICAÇÃO SOBRE ASSÉDIO MORAL O Assédio Moral vem sendo uma grande preocupação do Governo. Nos últimos dez anos, são diversos grupos de trabalho e lançamentos de cartilhas. Exemplos de assédio moral constam do: PROGRAMA PRÓ-EQUIDADE DE GÊNERO E RAÇA do SENADO FEDERAL. Exemplos: retirar autonomia funcional dos trabalhadores ou privá-los de acesso aos instrumentos de trabalho; sonegar informações úteis para a realização de suas tarefas ou induzi-los a erro; contestar sistematicamente todas as suas decisões e criticar o seu trabalho de modo exagerado ou injusto; entregar, de forma permanente, quantidade superior de tarefas comparativamente a seus colegas ou exigir a execução de tarefas urgentes de forma permanente; atribuir, de propósito e com frequência, tarefas inferiores ou distintas das suas atribuições; controlar a frequência e o tempo de utilização de banheiros; pressionar para que não exerçam seus direitos estatutários ou trabalhistas; dificultar ou impedir promoções ou o exercício de funções diferenciadas;segregar o(a) assediado(a) no ambiente de trabalho, seja fisicamente, seja mediante recusa de comunicação. ENTENDENDO OS ORGANISMOS NORMALIZADORES Apresentação da Norma BS 8800 Fonte:Shutterstock Na globalização, os blocos econômicos como o Nafta e a União Europeia implementavam protecionismos, como as barreiras técnicas, para controlar o comércio internacional e defender seus mercados internos. No Brasil, foi buscado, por meio da certificação de seus sistemas de qualidade, uma forma de sobrevivência. Com isso, chegou-se à implementação da ISO 9000 neste cenário marcado pela competitividade. Os indicadores fornecidos pelo Comitê Brasileiro de Qualidade (CB-25) mostravam que o Brasil ocupava o segundo lugar em velocidade de certificação entre os 92 países que adotaram a ISO 9000. Em 1990, somente 18 empresas possuíam o selo. Mas o relatório fornecido pelo CB-25, em 1996, já ultrapassava os 1.200 selos Em pouco tempo, novas séries de normas surgiram, como a ISO 14000 – Sistemas de Gestão Ambiental – e a BS 8800 – Sistema de Gestão da Saúde e Segurança do Trabalho [BS, 1996]. Isso explica por que é tão comum escutarmos que estas normas, portanto, surgiram para barrar exportações entre blocos econômicos. Nesses pressupostos, estes sistemas foram uma forma de criar barreiras alfandegárias. Quais foram os aspectos positivos relacionados ao nosso tema, Saúde e Segurança no Trabalho? Ao fornecer orientações e capacitações nas questões ambientais e de segurança e saúde no trabalho, foi possível conscientizar as empresas. Com isso, além de aspectos econômicos, várias empresas também passaram a ter preocupação com o bem-estar amplo dos seus colaboradores, fazendo com que um fator externo fosse incorporado e infiltrado na gestão empresarial. Dessa forma, foi possível quebrar paradigmas de anos anteriores, em que o homem era reduzido a apenas um dos fatores de produção. A norma BS 8800 foi o despertar para algumas reflexões sobre impacto no trabalho e sempre será citada como referência na construção de diversas evoluções nas construções de conhecimento. NORMA DE SISTEMA DE GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO (BS 8800) A norma britânica BS 8800 [BS, 1996] é um guia de diretrizes genérico que foi criado para ser utilizado tanto nas grandes indústrias, de maiores riscos, como nas empresas de menores portes, geralmente de menores riscos. A BS 8800, observa-se nas pesquisas, não teve modelos pré-estabelecidos para o Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho. Tudo se iniciou com ela. Os grupos de trabalhos no comitê britânico, responsável pela elaboração da norma para atender o consenso das partes envolvidas, desenvolveram duas abordagens para a utilização do guia: A primeira, baseada no HSE Guidance – Successful Health and Safety Management – HS(G) 65 – já era adotada amplamente no Reino Unido; A segunda, baseada na ISO 14001 sobre Sistemas de Gestão Ambiental. As orientações apresentadas em cada abordagem foram as mesmas, sendo a única diferença significativa sua ordem de apresentação. Assim, ficou caracterizada a abordagem baseada na norma ISO 14001, por ser uma norma internacional. Fonte: shutterstock Muitos países, posteriormente, manifestaram interesse para que a ISO (International Standardization Organization) desenvolvesse normas internacionais voluntárias sobre Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho (foi a série ISO 18000). Fonte: shutterstock Tais estudos foram realizados na busca por soluções harmonizadas para a gestão da prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, cujos requisitos divergentes pudessem emergir ao nível de todos os países ou regiões. Fonte: shutterstock A BS 8800, em suas consultas prévias e participativas, teve como um dos objetivos auxiliar a minimização dos riscos para os trabalhadores, melhorando preventivamente o desempenho com a visão do negócio e estabelecendo uma imagem responsável perante o mercado. OIT: DIRETRIZES DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Segundo a OIT (Organização internacional do trabalho), em seu prefácio nas Diretrizes recomendadas, a proteção dos trabalhadores contra doenças e lesões relacionadas faz parte do seu mandato histórico. Doenças e lesões não são indissociáveis do trabalho, e tampouco a pobreza é razão para se menosprezar a segurança e a saúde dos trabalhadores. O objetivo fundamental da OIT é promover oportunidades para que mulheres e homens obtenham trabalho decente e produtivo em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade. Tudo isso na expressão “trabalho decente”. Trabalho decente é trabalho seguro, e trabalho seguro é também um fator de produtividade e de crescimento econômico. Nos dias de hoje, o progresso tecnológico e as intensas pressões competitivas conduzem a mudanças rápidas nas condições, nos processos e na organização do trabalho. A legislação é essencial, mas insuficiente em si para lidar com essas mudanças ou acompanhar os passos dos novos riscos. As organizações também devem ser capazes de enfrentar continuamente os desafios da segurança e saúde no trabalho e transformar respostas efetivas em partes permanentes de estratégias de gestão dinâmicas. Fonte: shutterstock Essas Diretrizes sobre sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho darão apoio a esse esforço. As Diretrizes foram preparadas utilizando uma abordagem ampla envolvendo a OIT, seus constituintes tripartites e outras partes interessadas. Elas foram também definidas por princípios de segurança e saúde no trabalho internacionalmente acordados, estabelecidos em padrões internacionais de trabalho pertinentes. No Brasil, a proteção dos trabalhadores contra doenças e lesões relacionadas ao trabalho segue as recomendações da OIT. Nem as doenças e lesões nem a pobreza podem ser menosprezadas. A FUNDACENTRO, do Ministério do Trabalho, é o braço da OIT no Brasil e segue o objetivo fundamental de promover oportunidades para que mulheres e homens obtenham trabalho decente e produtivo, ou seja, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade. A seguir, destacam-se os principais aspectos das Diretrizes sobre sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho realizado pela FUNDACENTRO seguindo as recomendações da OIT. ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS A partir de 2003, foi estabelecida, em função dos relatórios de acidentes no Brasil, a criação das diretrizes adotadas com a fundamental participação dos trabalhadores visando às melhores identificações dos fatores de risco (perigos) e eliminação das lesões, doenças, degradações da saúde e mortes relacionados ao trabalho. Naquele momento, intensificavam- se as práticas de se entender também os incidentes como ações preventivas. Os acidentes não devem ser tomados como totalmente controláveis. Nos meios de pesquisas científicas da Psicologia do Trabalho, é natural se admitir o percentual de 2% ainda incontroláveis, ou não previstos, que são provocados pelas forças da natureza e ainda pelos atos inseguros individuais. Assim, considera-se também o risco genérico a que todos nós estamos sujeitos e de difícil controle, ainda que se busque a melhoria contínua. Nas DIRETRIZES SOBRE SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, da FUNDACENTRO, 2005, podemos destacar, no Plano Nacional, as seguintes: CLIQUE NA BARRA PARA VER AS INFORMAÇÕES. a) Servir para criar uma estrutura nacional para os sistemas de gestão da SST sustentados, preferencialmente, por legislação nacional; b) Fornecer orientação para o desenvolvimento de mecanismos voluntários que reforcem o cumprimento de regulamentos e padrões, com vistas à melhoria contínua dos resultados em matéria de SST; c) Fornecer orientações sobre o desenvolvimento tanto de diretrizes nacionais como de diretrizes específicas relacionadas aos sistemas de gestão da SST, a fim de responder adequadamente às necessidades reais das organizações, de acordo com o seu porte e com a natureza de suas atividades.Na continuidade das Diretrizes, em relação ao âmbito da organização, elas se propõem a fornecer orientações sobre o sistema de gestão integrada SST e motivar a gestão participativa com os princípios e os métodos adequados para a melhoria contínua dos resultados por segmentos, da mesma forma que a atual NR-1. Na estrutura nacional para sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho, surgiu a política nacional composta pelas partes interessadas, com várias instituições competentes, para formular, praticar e rever (melhoria continuada) uma política nacional coerente para o estabelecimento, e a promoção de sistemas de gestão da SST nas organizações de todos os níveis econômicos, sempre considerando aquelas mais representativas de empregadores e trabalhadores, assim como a outros órgãos, segundo a conveniência, a exemplo das Comissões Tripartites. Na continuidade, em seu papel pelo Ministério do Trabalho, a FUNDACENTRO estabeleceu na política nacional sobre sistemas de gestão da SST outros princípios e procedimentos gerais para: Promover a implementação e a integração dos sistemas de gestão da SST como parte da gestão global de uma organização; Estimular e aperfeiçoar mecanismos voluntários para identificação, planejamento, implementação e melhoria sistemáticos das atividades relativas à SST, no plano nacional e no âmbito da organização; Promover a participação dos trabalhadores e de seus representantes no âmbito da organização; Implementar melhorias contínuas, evitando ao mesmo tempo burocracia, trâmites administrativos e gastos desnecessários; Promover mecanismos colaborativos e de apoio aos sistemas de gestão da SST no âmbito da organização por parte da inspeção do trabalho, dos serviços de SST e de outros serviços e canalizar as suas atividades em uma estrutura consistente com a referida gestão; Avaliar a eficácia da política e da estrutura nacional em intervalos apropriados; Avaliar e tornar pública, por meios adequados, a eficácia dos sistemas e das práticas de gestão da SST; Assegurar que o mesmo nível de exigência em matéria de segurança e saúde seja aplicado a empreiteiros e seus trabalhadores, assim como aos trabalhadores diretamente empregados pela organização, inclusive os temporários. Ainda visando a assegurar a coerência da política nacional e dos planos para a sua implementação, segundo o relatório da FUNDACENTRO, a instituição competente deve estabelecer uma estrutura nacional para os sistemas de gestão da SST com a finalidade de: Identificar e estabelecer as respectivas funções e responsabilidades das diversas instituições encarregadas de implementar a política nacional e tomar providências adequadas para garantir a coordenação necessária entre elas; Publicar e analisar periodicamente as diretrizes nacionais sobre a aplicação voluntária e a implementação sistemática dos sistemas de gestão da SST nas organizações; Estabelecer critérios, segundo a conveniência, para designar as instituições encarregadas da preparação e da promoção das diretrizes específicas sobre sistemas de gestão da SST e assinalar suas respectivas funções; Garantir que tais orientações estejam à disposição de empregadores, trabalhadores e de seus representantes para que possam beneficiar-se da política nacional. A elaboração das diretrizes nacionais sobre a aplicação voluntária e implementação sistemática dos sistemas de gestão de SST devem considerar as condições e as práticas nacionais. Além disso, deve existir coerência entre as diretrizes da OIT, nacionais e específicas, considerando a flexibilidade necessária para possibilitar a aplicação direta no âmbito da organização. Quanto às diretrizes específicas, refletindo os objetivos globais das diretrizes nacionais e da OIT, elas devem conter os elementos genéricos das diretrizes nacionais e devem ser planejadas de forma a se adequar ao porte (grande, média e pequena), à infraestrutura, bem como aos tipos de fatores de risco (perigos) e à importância dos riscos. A figura a seguir, da FUNDACENTRO, apresenta de forma esquemática os vínculos entre a estrutura nacional para os sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho (SG-SST) e seus elementos considerados essenciais. Fonte: Autor Elementos da estrutura nacional para os sistemas de gestão da SST – Fonte: Fundacentro VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. COM BASE NAS AFIRMATIVAS ABAIXO, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA: O GOVERNO ESPERA MELHORAR O AMBIENTE DE NEGÓCIOS DO PAÍS COM O SISTEMA ESOCIAL, VISTO QUE TODA A TRANSMISSÃO DOS DADOS SERÁ UNIFICADA E ELETRÔNICA, A FIM DE SIMPLIFICAR O ENVIO DAS INFORMAÇÕES AO BANCO DE DADOS UNIFICADO COM O CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS, TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS; O ESOCIAL INTEGRARÁ A ROTINA DE MILHÕES DE EMPRESAS E DE MILHÕES DE TRABALHADORES INTEGRADOS COM A RECEITA FEDERAL, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, MINISTÉRIO, PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL; O ESOCIAL INTEGRARÁ A ROTINA DE MILHÕES DE EMPRESAS E DE MILHÕES DE TRABALHADORES INTEGRADOS À PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL PARA QUESTÕES ESPECÍFICAS DE APOSENTADORIA. A) A primeira alternativa está correta, a segunda está incorreta e a terceira incorreta. B) A primeira alternativa está incorreta, a segunda está correta e a terceira incorreta. C) A primeira alternativa está correta, a segunda está correta e a terceira incorreta. D) A primeira alternativa está incorreta, a segunda está incorreta e a terceira incorreta. 2. COM BASE NAS AFIRMATIVAS ABAIXO, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA: COM A BS 8800, AS EMPRESAS FORAM ORIENTADAS NAS CAPACITAÇÕES DAS QUESTÕES AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO SEM A PREOCUPAÇÃO COM ASPECTOS ECONÔMICOS; COM A BS 8800, HOUVE INTERESSE COM O “BEM-ESTAR” AMPLO DOS SEUS “COLABORADORES” E A GESTÃO PARTICIPATIVA; COM A BS 8800, FOI POSSÍVEL QUEBRAR PARADIGMAS DE ANOS ANTERIORES, EM QUE O “HOMEM” ERA REDUZIDO A APENAS UM DOS FATORES DE PRODUÇÃO, QUANDO O BEM-ESTAR DO TRABALHADOR PASSOU A SER O DESPERTAR PARA ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE IMPACTO NO TRABALHO, INFLUENCIANDO TAMBÉM NOS RESULTADOS DAS EMPRESAS. A) A primeira alternativa está correta, a segunda está incorreta e a terceira incorreta. B) A primeira alternativa está incorreta, a segunda está correta e a terceira incorreta. C) A primeira alternativa está correta, a segunda está correta e a terceira incorreta. D) A primeira alternativa está incorreta, a segunda está correta e a terceira correta. GABARITO 1. Com base nas afirmativas abaixo, assinale a opção correta: O Governo espera melhorar o ambiente de negócios do país com o sistema eSocial, visto que toda a transmissão dos dados será unificada e eletrônica, a fim de simplificar o envio das informações ao Banco de Dados unificado com o cumprimento das obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias; O eSocial integrará a rotina de milhões de empresas e de milhões de trabalhadores integrados com a Receita Federal, Caixa Econômica Federal, Ministério, Previdência e Assistência Social; O eSocial integrará a rotina de milhões de empresas e de milhões de trabalhadores integrados à Previdência e Assistência Social para questões específicas de aposentadoria. A alternativa "C " está correta. O objetivo da melhoria com o sistema eSocial por meio da transmissão dos dados unificada e eletrônica é integrar a rotina de milhões de empresas e de milhões de trabalhadores com a Receita Federal, Caixa Econômica Federal, Ministério, Previdência e Assistência Social. 2. Com base nas afirmativas abaixo, assinale a opção correta: Com a BS 8800, as empresas foram orientadas nas capacitações das questões ambientais e de segurança e saúde no trabalho sem a preocupação com aspectos econômicos; Com a BS 8800, houve interesse com o “bem-estar” amplo dos seus “colaboradores” e a Gestão participativa; Com a BS 8800, foi possível quebrar paradigmas de anos anteriores, em que o “homem” era reduzido a apenas um dos fatores de produção, quando o bem-estar do trabalhador passou a ser o despertarpara algumas reflexões sobre impacto no trabalho, influenciando também nos resultados das Empresas. A alternativa "D " está correta. A BS 8800 trouxe significativas mudanças nos aspectos humanos, o que também motivou os fatores de produção. Hoje, é possível constatar que, assim, os resultados das empresas, enquanto negócio, passaram a caminhar em sinergia com o bem-estar do trabalhador. MÓDULO 3 Reconhecer a visão estratégica da saúde e segurança do trabalho como parte do negócio no processo de gestão CONSIDERAÇÕES INICIAIS No módulo anterior, vimos a importância de se facilitar o cumprimento da legislação existente, a importância de se ter o olhar para as questões psicossociais e a importância histórica dos organismos normalizadores dos processos de gestão. Agora, vamos avançar na análise dos indicadores que justificam a inclusão da segurança do trabalho como investimento e parte do negócio com bons resultados. Conforme as informações estatísticas da OIT: Um trabalhador morre a cada 15 segundos. 153 trabalhadores se acidentam a cada 15 segundos. São 2,3 milhões de mortes/ano. 317 milhões de acidentes/ano. No Brasil, a média é de 700 mil acidentes e doenças em consequência de trabalho por ano, conforme dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), 2017. Nessas pesquisas, percebe-se a importância de se evidenciar o fato em nossa sociedade, assim como a urgente criação de um sistema de gestão de saúde e segurança no trabalho de qualidade e comprometido com a saúde e integridade física dos trabalhadores. Fonte: shutterstock A intenção é mitigar os índices de acidentes, e que a Saúde e a Segurança do Trabalho façam parte dos resultados no negócio em sinergia. Conforme estudos da OIT, os prejuízos econômicos decorrentes dos acidentes de trabalho e doenças relacionadas são de aproximadamente 3,94% do PIB mundial ao ano. Portanto, considerando o PIB do Brasil em 2019 de 7,3 trilhões de reais (IBGE, 2020), o custo para o país com acidentes é de aproximadamente 280 bilhões de reais por ano. Em vista disso, surge a ISO 45001: novo padrão de sistema de gestão de saúde e segurança ocupacional. A ISO 45001 NA GESTÃO Um novo padrão de Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional – ISO 45001 é uma norma desenvolvida e tem como objetivo: autor/shutterstock Cooperar com as organizações para mitigar os riscos laborais. autor/shutterstock Melhorar as condições de trabalho. autor/shutterstock Padronizar e integrar os requisitos normativos no sistema de gestão da organização. A ISO 45001 é, assim, uma Norma Internacional que recomenda os requisitos para um Sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho, com diversas orientações para uso, a fim de melhorar o desempenho da SST na prevenção de lesões e doenças ocupacionais. Ressalta-se que a ISO 45001 pode ser implementada a qualquer organização, de forma independente do seu porte, tipo e natureza. A ideia é que os seus requisitos possam ser integrados na gestão dessas organizações, independentemente de seu tamanho. O comitê responsável pelo projeto da ISO/DIS 45001 é o ISO/PC 283 – Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional – Requisitos com Orientação para uso. VOCÊ SABIA A ISO 45001 foi publicada pela Organização Internacional para Normalização (ISOpar). A norma está em vigor e substitui a OHSAS 18001 com novos conceitos de gestão de saúde e segurança ocupacional. SEGURANÇA DO TRABALHO: CUSTO OU INVESTIMENTO? Na verdade, mesmo sendo um item normativo e visto por empresas como um item da política organizacional, vários empresários ainda percebem a Segurança do Trabalho como custo e perda de tempo. Muitos acreditam que treinamentos, compra ou troca de equipamentos, mudanças de layout ou processo produtivo sejam gastos desnecessários e que prejudicam a produtividade da empresa. SEGUINDO EM FRENTE... A pergunta é: Investir em Segurança do Trabalho traz alguma economia para a empresa? Sobre o assunto, é importante fazermos algumas análises sobre o quadro de acidentes e doenças do trabalho no Brasil. De acordo com o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho (Fonte: smartlabbr.org/sst), no período de 2012 a 2018, foram registrados aproximadamente 4,5 milhões de acidentes no país, mais de 370 milhões de dias de trabalho perdidos, e um valor acima de 83 bilhões de reais da previdência gastos com acidentários. A geolocalização por municípios dos registros de acidentes de trabalho é mostrado na figura ao lado. Fonte: smartlabbr.org/sst EXEMPLO INDICADORES QUE JUSTIFICAM O INVESTIMENTO EM SEGURANÇA. Foram notificados 4.503.631 acidentes entre 2012 e 2018 (CATWEB). O número permite estimar a quantidade de acidentes por unidade de tempo e projeção para 2019 até hoje. Os dados de 2019 serão atualizados em 2020, e assim por diante. Em anos anteriores, a estimativa esteve muito próxima do que se confirmou após a atualização. No mesmo período, 16.455 desses acidentes resultaram em morte. Com a mesma forma de projeção temporal, calcula-se que 1 morte ocorra a cada 3h 43min 42s. Somando-se o total de 2012 a 2018 à estimativa de 2019, chega-se ao número exibido, 19889. Também entre 2012 e 2018, apuraram-se 351.796.758 dias de trabalho perdidos, estimando-se os valores para 2019 conforme dias por unidade de tempo em anos anteriores. Aqui são somados todos os dias que as pessoas não trabalharam em virtude de afastamentos previdenciários acidentários. Somaram-se todos os dias de afastamento individualmente ocorridos - muitos, é claro, ao mesmo tempo. Trata-se de métrica usual para medir por aproximação (proxy) os prejuízos de produtividade na economia formal. Os gastos estimados consideraram valores de pagamentos pelo INSS de benefícios de natureza acidentária de 2012 a 2018 e projetados até hoje. De 2012 a 2018, esse gasto, incluindo benefícios iniciados em anos anteriores, chega a R$79.000.041.558,1 (R$1 gasto a cada 2min). Somente considerando as novas concessões no período (2012- 2018), o valor é de R$26.235.501.489, conforme divulgado anteriormente. Os números do SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificação) incluem todos os trabalhadores atendidos pelo SUS no período. O SINAN é alimentado, sobretudo, por notificações de casos de doenças e agravos da lista nacional de doenças de notificação compulsória (Portaria MS nº 4/2017). O total inclui os seguintes casos monitorados com ênfase pela Vigilância em Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde: Acidente de Trabalho Grave, Câncer Relacionado ao Trabalho, Dermatoses Ocupacionais, Acidente de Trabalho com Exposição a Material Biológico, Intoxicação Exógena Relacionada ao Trabalho, LER/DORT, Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR) Relacionada ao Trabalho, Pneumoconioses Relacionadas ao Trabalho, Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho e Acidente de Trabalho Grave envolvendo Crianças e Adolescentes (0 a 17 anos). Esses números se referem a trabalhadores que laboram ou laboraram com vínculo de emprego, com carteira assinada e no âmbito do Regime Geral da Previdência Social. Não foram incluídos, por ora, exceto quanto ao SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificação), os servidores estatutários ou trabalhadores informais. Os números de 2012 a 2018, da série histórica considerada, são concretos. A projeção se refere apenas ao corrente ano. Fonte: Indicadores de Saúde e Segurança do Trabalho, Iniciativa SmartLab Promoção do Trabalho Decente Guiada por Dados. INSS - SUB/Concessão, CATWEB, Ministério da Saúde - SINAN Nesses dados demonstrados, por si só, é possível a reflexão quanto à falta de segurança do trabalho impactando tanto as finanças e o dia a dia das empresas, quanto também aos gastos da União. LEGALIDADE DA SEGURANÇA DO TRABALHO A Segurança do Trabalho é item normativo, ou seja, é lei, portanto deve ser cumprida. A dinâmica da totalidade das Normas Regulamentadoras é responsável por aplicar todas as obrigatoriedadesquanto à segurança do trabalho, além de determinar de forma científica a maneira correta de se executarem determinadas atividades laborais. VOCÊ SABIA Levando em consideração apenas a concessão dos benefícios acidentários (B91, B92, B93 e B94) pela Previdência Social, concedidos em 2018, a despesa para o Governo foi de aproximadamente 13,1 bilhões de reais, conforme dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho. Fonte: Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho (smartlabbr.org/sst) O que fazer para se adequar às leis de segurança do trabalho? As Normas Regulamentadoras (NRs) relativas à segurança e medicina do trabalho são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. O não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento de suas obrigações com a segurança do trabalho. ATENÇÃO Todas as empresas devem se adequar às normas sendo necessária, em primeiro lugar, a existência de um quadro de profissionais qualificados ou habilitados para cada função. A constituição de uma equipe de segurança do trabalho,SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho), é, portanto, obrigatória. Além da equipe SESMT, é fundamental o cumprimento da legislação de segurança do trabalho e das normas técnicas, ficando evidentes tanto a responsabilidade do empregador quanto dos empregados nos aspectos segurança. É obrigatório, também, um estudo preventivo do ambiente de trabalho para verificar quais são as causas fundamentais de acidentes de trabalho e promover palestras e treinamentos. Para isso, é importante buscar atualizações permanentes para que todos os pontos necessários sejam esclarecidos e para que os empregados sejam mantidos sempre motivados quanto à finalidade da adoção das normas de segurança, além da devida aplicação de EPCs e dos EPIs. Além desses elementos, o gerenciamento de riscos também é fundamental atualmente para a busca de resultados. A verificação periódica dos resultados obtidos, também aplicando a técnica PDCA com as medidas de controle tomadas, ajuda a analisar se existe a necessidade de realizar novos ajustes nos métodos de segurança utilizados pela empresa. Quem está apto a realizar essa tarefa? fonte: shutterstock Para a realização de uma atividade completa de prevenção, é uma boa prática estar atualizado e sincronizado com a medicina do trabalho, mantendo no calendário anual da empresa datas planejadas para a realização de exames médicos do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). Nas avaliações de riscos e perigos, há de se considerar, também, as avaliações psicológicas e psicossociais dos ambientes laborais, assim como outras medidas cabíveis quando as evidências surgirem. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. QUANTO ÀS DUAS ALTERNATIVAS: A ISO 45001 PODE SER HARMONIZADA COM AS ORGANIZAÇÕES PARA A MELHORIA DA GESTÃO E DA ORGANIZAÇÃO NUM PROCESSO DE MELHORIA CONTÍNUA; A IDEIA DA ISO 45001 É QUE OS SEUS REQUISITOS POSSAM SER INTEGRADOS NA GESTÃO DE QUALQUER ORGANIZAÇÃO, INDEPENDENTEMENTE DE SEU PORTE. A) A primeira alternativa está correta e a segunda está incorreta. B) A primeira alternativa está incorreta e a segunda está correta. C) A primeira alternativa está correta e a segunda está correta. D) A primeira alternativa está incorreta e a terceira incorreta. 2. QUANTO ÀS TRÊS ALTERNATIVAS: AO SE ANALISAR OS INDICADORES DE ACIDENTES E ÓBITOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO, É POSSÍVEL CONCLUIR QUE, APESAR DA FALTA DE SEGURANÇA CARACTERIZADA, OS RESULTADOS NÃO CHEGAM A IMPACTAR AS FINANÇAS, O DIA A DIA DAS EMPRESAS NEM OS GASTOS DA UNIÃO; A SEGURANÇA DO TRABALHO É ITEM NORMATIVO, OU SEJA, É LEI, PORTANTO DEVE SER CUMPRIDA TAMBÉM PELAS NORMAS REGULAMENTADORAS DIRECIONADAS PARA DETERMINADAS ATIVIDADES LABORAIS; A DINÂMICA DA TOTALIDADE DAS NORMAS REGULAMENTADORAS É RESPONSÁVEL POR APLICAR TODAS AS OBRIGATORIEDADES QUANTO À SEGURANÇA DO TRABALHO, ALÉM DE DETERMINAR DE FORMA CIENTÍFICA A MANEIRA CORRETA DE SE EXECUTAREM DETERMINADAS ATIVIDADES LABORAIS. A) A primeira alternativa está correta e a segunda está incorreta. B) A primeira alternativa está incorreta e a segunda está correta. C) A primeira alternativa está correta e a terceira está errada. D) A segunda alternativa está incorreta e a terceira está correta. GABARITO 1. Quanto às duas alternativas: A ISO 45001 pode ser harmonizada com as organizações para a melhoria da gestão e da organização num processo de melhoria contínua; A ideia da ISO 45001 é que os seus requisitos possam ser integrados na gestão de qualquer organização, independentemente de seu porte. A alternativa "C " está correta. Conforme as diretrizes seguidas recentemente para as Normas Regulamentadoras, nota-se que a ISO 45001 possui ambas as características, ou seja, ela é alinhada com os processos de gestão em melhoria contínua e também em ser facilitadora de implementação em empresas independentemente de seus portes e naturezas. 2. Quanto às três alternativas: Ao se analisar os indicadores de acidentes e óbitos nos ambientes de trabalho, é possível concluir que, apesar da falta de segurança caracterizada, os resultados não chegam a impactar as finanças, o dia a dia das empresas nem os gastos da União; A Segurança do Trabalho é item normativo, ou seja, é lei, portanto deve ser cumprida também pelas Normas Regulamentadoras direcionadas para determinadas atividades laborais; A dinâmica da totalidade das Normas Regulamentadoras é responsável por aplicar todas as obrigatoriedades quanto à segurança do trabalho, além de determinar de forma científica a maneira correta de se executarem determinadas atividades laborais. A alternativa "B " está correta. Os indicadores de segurança do trabalho dos organismos do governo relacionados e também os custos envolvidos são conclusivos e impactantes. As NRs fazem parte das obrigações a serem cumpridas. MÓDULO 4 Reconhecer a aplicação das Normas Regulamentadoras a partir das Leis Ordinárias CONSIDERAÇÕES INICIAIS Agora que conhecemos detalhes da importância da Saúde e Segurança do Trabalho para os processos de Gestão e seus resultados no negócio para as Empresas, vamos entender as funções e aplicações das Normas Regulamentadoras apoiadas na Legislação. fonte: shutterstock As empresas devem ter atenção com os principais pontos dos processos perigosos para o crescimento e a melhoria do negócio com total segurança. As normas regulamentadoras auxiliam na obtenção de bons resultados e na aplicação das regras de processos com qualidade. Isso é importante nas áreas múltiplas do trabalho que normalmente lidam com uma série de especificações para garantir a excelência da qualidade, preferencialmente buscando certificações e evitando problemas que comprometam o trabalho e a saúde dos seus funcionários. É fundamental o entendimento do que são Normas Regulamentadoras (NRs) e aplicá-las durante a execução do trabalho. NORMAS REGULAMENTADORAS (NRS) As Normas Regulamentadoras (NRs) são as diretrizes que definem procedimentos que serão, de forma obrigatória, aplicados para a proteção da saúde e segurança dos trabalhadores. As comissões tripartites são formadas por representantes do governo, empregadores e trabalhadores. As Normas Regulamentadoras vigentes estão evoluindo em quantidades e atualizações desde 1978, modernizando os seus parâmetros e exigências que agreguem valores para a segurança do trabalho nos ambientes. OBJETIVOS DAS NRS As NRs visam a implementar regras para possibilitar o trabalho nas melhores condições, garantindoa integridade dos procedimentos e criando ambientes mais seguros de atuação. Todas as empresas que tenham empregados contratados sob o regime da CLT devem seguir as regras das Normas Regulamentadoras. IMPORTÂNCIA DAS NRS As Normas Regulamentadoras são implementadas, com a proteção garantida pela legislação, para os colaboradores da empresa e também para o empregador, no sentido humanizado e do negócio, a fim de protegê-los. Os procedimentos em não conformidade que possam causar acidentes podem acarretar uma série de consequências negativas para a empresa, tais como: Fonte: Shutterstock Piora da imagem do negócio. Fonte: Shutterstock Problemas no clima organizacional. Fonte: Shutterstock Afastamento de funcionários por problemas de saúde. Fonte: Shutterstock Custos com contratação de funcionários temporários para substituir possíveis acidentados. Fonte: Shutterstock Ocorrência de processos judiciais trabalhistas. NORMAS REGULAMENTADORAS VIGENTES A pesquisa nas Normas Regulamentadoras do Trabalho deve ser garantida sempre de forma atualizada em função da sua dinâmica de atualizações e novas Normas que passam a vigorar. A elaboração/revisão das NRs é realizada pelo Governo adotando o sistema tripartite paritário por meio de grupos e comissões compostas por representantes do governo, de empregadores e de empregados. EXEMPLO DE REVISÃO DAS NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO NOTA TÉCNICA SOBRE A PROPOSTA GOVERNAMENTAL DE ALTERAÇÃO DA NORMA REGULAMENTADORA 17. Está na pauta do Governo Federal a revisão e alteração das Normas Regulamentadoras que tratam sobre prevenção dos riscos de adoecimento e acidentes relacionados ao trabalho. Sob o enfoque da modernização, simplificação e desburocratização do regramento de proteção da saúde do trabalhador e do meio ambiente do trabalho, a Secretaria do Trabalho, do Ministério da Economia, estabeleceu um calendário apertadíssimo para rever e alterar todas as 36 Normas Regulamentadoras até o final de 2020. A seguir apresentam-se as Normas Regulamentadoras (NRs). NR-1 – DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS NR-2 – INSPEÇÃO PRÉVIA (REVOGADA) NR-3 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO NR-4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO NR-5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES NR-6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) NR-7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL NR-7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO NR-8 – EDIFICAÇÕES NR-9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (TEXTO VIGENTE) NR-9 – AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS (NOVO TEXTO) NR-10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE NR-11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS NR-11 – ANEXO I – REGULAMENTO TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE CHAPAS DE ROCHAS ORNAMENTAIS NR-12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NR-13 – CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS DE ARMAZENAMENTO NR-14 – FORNOS NR-15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES NR-15 – ANEXO 1 – LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE NR-15 – ANEXO 2 – LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO NR-15 – ANEXO 3 – LIMITES DE NR-15 – ANEXO 4 – (REVOGADO) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR NR-15 – ANEXO 5 – RADIAÇÕES IONIZANTES NR-15 – ANEXO 6 – TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS NR-15 – ANEXO 7 – RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES NR-15 – ANEXO 8 – VIBRAÇÃO NR-15 – ANEXO 9 – FRIO NR-15 – ANEXO 10 – UMIDADE NR-15 – ANEXO 11 – AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA POR LIMITE DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO NR-15 – ANEXO 12 – LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS NR-15 – ANEXO 13 – AGENTES QUÍMICOS NR-15 – ANEXO 13A – BENZENO NR-15 – ANEXO 14 – AGENTES BIOLÓGICOS NR-16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS NR-17 – ERGONOMIA NR-17 – ANEXO I – TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT NR-17 – ANEXO II – TRABALHO EM TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING NR-18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO (TEXTO VIGENTE) NR-18 – SEGURANÇA E SAÚDE NO NR-19 – EXPLOSIVOS javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NR-20 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS NR-21 – TRABALHOS A CÉU ABERTO NR-22 – SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO NR-23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS NR-24 – CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO NR-25 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS NR-26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA NR-27 – REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (REVOGADA) NR-28 – FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES NR-29 – NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO NR-30 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO NR-30 – ANEXO I – PESCA COMERCIAL E INDUSTRIAL NR-30 – ANEXO II – PLATAFORMAS E INSTALAÇÕES DE APOIO NR-31 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA, SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA NR-32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE NR-33 – SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) CONFINADOS NR-34 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E DESMONTE NAVAL NR-35 – TRABALHO EM ALTURA NR-36 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS NR-37 – SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal NR-1 – DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS Início de vigência – 1 (um) ano a partir da publicação da Portaria SEPRT nº 6.730, de 9 de março de 2020, SECRETARIA ESPECIAL DE PREVIDÊNCIA E TRABALHO. NR-2 – INSPEÇÃO PRÉVIA (REVOGADA) REVOGADA pela PORTARIA SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019, publicada no DOU de 31/07/2019. javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) NR-3 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO Última modificação: Portaria SEPRT 1069, de 23/09/2019. NR-4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO Última modificação: Portaria MTPS 510, de 29/04/2016. MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL. NR-5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. – Manual da CIPA - NR-5. NR-6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI Última modificação: Portaria MTb 877, de 24/10/2018. MINISTÉRIO DO TRABALHO – Manual de Orientação para Especificação das Vestimentas de Proteção contra os Efeitos Térmicos do Arco Elétrico e do Fogo Repentino. NR-7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL Última modificação: Portaria MTb 1031, de 06/12/2018. Ministério do Trabalho. NR-7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSOInício de vigência – 1 (um) ano a partir da publicação da Portaria SEPRT nº 6.734, de 9 de março de 2020. NR-8 – EDIFICAÇÕES Última modificação: Portaria SIT 222, de 06/05/2011. SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO. NR-9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (TEXTO VIGENTE) Última modificação: Portarias SEPRT n.º 1.358 e 1.359, de 09 de dezembro de 2019. NR-9 – AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS (NOVO TEXTO) Início de vigência – 1 (um) ano a partir da publicação da Portaria SEPRT nº 6.735, de 10 de março de 2020. NR-10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. – Manual de Aplicação na Interpretação e Aplicação da NR-10. NR-11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS Última modificação: Portaria MTPS 505, de 29/04/2016. NR-11 – ANEXO I – REGULAMENTO TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE CHAPAS DE ROCHAS ORNAMENTAIS Última modificação: Portaria MTPS 505, de 29/04/2016. NR-12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Última modificação: Portaria SEPRT 916, de 30/07/2019. – Cartilha NR-12 - Segurança em Máquinas para Couro e Tratamentos de Efluentes. NR-13 – CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS DE ARMAZENAMENTO Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. – Perguntas e Respostas da NR-13. NR-14 – FORNOS Última modificação: Portaria SSMT 12, de 06/06/1983. SECRETARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. NR-15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.359, de 09 de dezembro de 2019. NR-15 – ANEXO 1 – LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE NR-15 – ANEXO 2 – LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO NR-15 – ANEXO 3 – LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.359, de 09 de dezembro de 2019. NR-15 – ANEXO 4 – (REVOGADO) NR-15 – ANEXO 5 – RADIAÇÕES IONIZANTES Última modificação: Portaria MTb 1084, de 18/12/2018. NR-15 – ANEXO 6 – TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS Última modificação: Portaria SSMT 24, de 14/09/1983. NR-15 – ANEXO 7 – RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES NR-15 – ANEXO 8 – VIBRAÇÃO Última modificação: Portaria MTE 1297, de 13/08/2014. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR-15 – ANEXO 9 – FRIO NR-15 – ANEXO 10 – UMIDADE NR-15 – ANEXO 11 – AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA POR LIMITE DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO NR-15 – ANEXO 12 – LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS Última modificação: Portaria SSST 1, de 28/05/1991. SECRETARIA DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO. NR-15 – ANEXO 13 – AGENTES QUÍMICOS NR-15 – ANEXO 13A – BENZENO Última modificação: Portaria SSST 14, de 20/12/1995. NR-15 – ANEXO 14 – AGENTES BIOLÓGICOS Última modificação: Portaria SSST 12, 12/11/1979. NR-16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.357, de 09 de dezembro de 2019. NR-17 – ERGONOMIA Última modificação: Portaria 876, de 24/10/2018. – Manual de Aplicação da NR-17. – Ponto de Verificação Ergonômica (Livro Fundacentro). NR-17 – ANEXO I – TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT Última modificação: Portaria SIT 13, de 21/06/2007. NR-17 – ANEXO II – TRABALHO EM TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING Última modificação: Portaria SIT 9, de 30/03/2007. NR-18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO (TEXTO VIGENTE) Última modificação: Portaria MTb n.º 261, de 18 de abril de 2018. NR-18 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Início de vigência – 1 (um) ano a partir da publicação da Portaria SEPRT nº 3.733, de 10 de fevereiro de 2020. NR-19 – EXPLOSIVOS Última modificação: Portaria 228, de 24/05/2011. NR-20 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.360, de 09 de dezembro de 2019. – Perguntas e Respostas da NR-20. NR-21 – TRABALHOS A CÉU ABERTO Última modificação: Portaria GM 2037, de 15/12/1999. MINISTÉRIO DA DEFESA – GABINETE DO MINISTRO. NR-22 – SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO Última modificação: Portaria MTb 1085, de 18/12/2018. Ministério do Trabalho. NR-23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS Última modificação: Portaria SIT 221, de 06/05/2011. NR-24 – CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Última modificação: Portaria 1.066, de 23/09/2019 do Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. NR-25 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS Última modificação: Portaria SIT 253, de 04/08/2011. NR-26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Última modificação: Portaria MTE 704, de 28/05/2015. NR-27 – REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (REVOGADA) NR-28 – FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES Última modificação: Portaria SEPRT n.º 9.384, de 06 de abril de 2020. NR-29 – NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO Última modificação: Portaria MTE 1080, de 16/07/2014. – Guia de Boas Práticas para Trabalho em Altura em Atividades Portuárias NR-30 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO Última modificação: Portaria MTE 1186, de 20/12/2018. NR-30 – ANEXO I – PESCA COMERCIAL E INDUSTRIAL Última modificação: Portaria SIT 36, de 29/01/2008. NR-30 – ANEXO II – PLATAFORMAS E INSTALAÇÕES DE APOIO Última modificação: Portaria MTb 1186, de 20/12/2018. NR-31 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA, SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA Última modificação: Portaria MTE 1086, de 18/12/2018. NR-32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. – Guia Técnico de Riscos Biológicos da NR-32. NR-33 – SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. – Guia Técnico da NR-33. – Espaços Confinados - Livreto do Trabalhador (Fundacentro). NR-34 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E DESMONTE NAVAL Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. NR-35 – TRABALHO EM ALTURA Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. – Manual Consolidado da NR- 35. – Guia de Boas Práticas para Trabalho em Altura em Atividades Portuárias. – Cartilha Segurança em Serviços de Manutenção de Fachadas. – Cartilha Trabalho em Altura. NR-36 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS Última modificação: Portaria MTb 1087, de 18/12/2018. – Manual de Interpretação e Aplicação da NR-36. NR-37 – SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.412, de 17 de dezembro de 2019. Assista, agora, as explicações do especialista sobre algumas das Normas Regulamentadoras apresentadas até aqui. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. SOBRE AS ALTERNATIVAS A SEGUIR, MARQUE A OPÇÃO CORRETA. . O OBJETIVO DAS NRS É IMPLEMENTAR REGRAS PARA POSSIBILITAR O TRABALHO NAS MELHORES CONDIÇÕES, GARANTINDO A INTEGRIDADE DOS PROCEDIMENTOS E CRIANDO AMBIENTES MAIS SEGUROS DE ATUAÇÃO; TODAS AS EMPRESAS QUE TENHAM EMPREGADOS CONTRATADOS SOB O REGIME DA CLT DEVEM SEGUIR AS REGRAS DAS NORMAS REGULAMENTADORAS. A) A primeira alternativa está correta e a segunda está incorreta. B) A primeira alternativa está incorreta e a segunda está correta. C) A primeira alternativa está correta e a segunda está correta. D) A primeira alternativa está incorreta e a segunda está incorreta. 2. SOBRE AS ALTERNATIVAS A SEGUIR, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA. .OS PROCEDIMENTOS EM NÃO CONFORMIDADE QUE POSSAM CAUSAR ACIDENTES NÃO AFETAM IMAGEM DO NEGÓCIO. OS PROCEDIMENTOS EM NÃO CONFORMIDADE QUE POSSAM CAUSAR ACIDENTES NÃO CHEGAM A CAUSAR PROBLEMAS NO CLIMA ORGANIZACIONAL. A) A primeira alternativa está correta e a segunda está incorreta. B) A primeira alternativa está incorreta e a segunda está correta. C) )A primeira alternativa está correta e a segunda está correta. D) ) A primeiraalternativa está incorreta e a segunda está incorreta. GABARITO 1. Sobre as alternativas a seguir, marque a opção correta. . O objetivo das NRs é implementar regras para possibilitar o trabalho nas melhores condições, garantindo a integridade dos procedimentos e criando ambientes mais seguros de atuação; Todas as empresas que tenham empregados contratados sob o regime da CLT devem seguir as regras das Normas Regulamentadoras. A alternativa "C " está correta. No texto sobre as NRs, estão contempladas as questões fundamentais das condições de trabalho e ambientes seguros aos empregados sob o regime CLT. 2. Sobre as alternativas a seguir, assinale a opção correta. .Os procedimentos em não conformidade que possam causar acidentes não afetam imagem do negócio. Os procedimentos em não conformidade que possam causar acidentes não chegam a causar problemas no clima organizacional. A alternativa "D " está correta. Tanto a imagem quanto o clima organizacional são afetados pelas não conformidades quando causam acidentes. CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste tema, foi possível identificar as diretrizes relacionadas na Constituição Federal que permitiram, na hierarquia das Leis, a regulamentação das Normas Regulamentadoras. Tão importante quanto a existência da Legislação é o seu cumprimento. Daí, também, a importância de uma logística que tramite tais obrigações trabalhistas, como o eSocial, e os organismos que geram as recomendações e certificações. As Normas devem ser cumpridas. Elas são, na verdade, o caminho que contribui para as empresas alcançarem os melhores resultados numa visão estratégica. A saúde e a segurança do trabalho devem fazer parte de um processo contínuo de gestão. AVALIAÇÃO DO TEMA: REFERÊNCIAS ABNT NBR ISO 31000:2018 – Resolução nº 1.329, 2017. BRITISH STANDARDS (BS) 8800:1996 – Guidelines on Occupational Safety and Health Management Systems (ILO-OSH 2001). BSI. BS OHSAS 18001 – Occupational Health & Safety | BSI Group. Consultado em meio eletrônico em: 15 maio 2020. ISO. ISO 45001 – Occupational Health and Safety Management Systems – Requirements for Guidance Use. 1. ed. Geneva: ISO, 2018. OCCUPATIONAL HEALTH AND SAFETY ASSESSMENT SERIES – OHSAS. OHSAS 18001: Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional – requisitos. OHSAS, 2007. SÃO PAULO. FUNDACENTRO. Diretrizes sobre Sistemas de Gestão da Saúde e Segurança do Trabalho. São Paulo: 2005. 48 p. Websites consultados Ministério da Economia: Conheça o eSocial. Ministério da Economia/Gabinete do Ministro. PORTARIA Nº 58, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2020. Presidência da República Civil. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 45, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004. Subchefia para Assuntos Jurídicos. DECRETO Nº 8.373, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2014. Conselho Nacional do Ministério Público, 2016 – ASSÉDIO MORAL E SEXUAL PREVINA-SE. Escola Nacional do Ministério Público, ENIT, INSPEÇÃO DO TRABALHO, NORMAS REGULAMENTADORAS. Consultado em meio eletrônico em: 3 jun. 2020. DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, PORTARIA Nº 6.730, DE 9 DE MARÇO DE 2020. EXPLORE+ Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, pesquise: Informações atualizadas do governo no site do eSocial. A importância do Gerenciamento de Riscos Operacionais, os indicadores de Saúde e Segurança do Trabalho, online, Iniciativa SmartLab Promoção do Trabalho Decente Guiada por Dados. A unificação das normas de SSO em ERPLAN. Os 4 princípios infraconstitucionais de direito administrativo. Um inimigo milenar que parece imortal, em Jusbrasil. A galeria de vídeos no site da Escola Nacional de Inspeção do Trabalho (ENIT) CONTEUDISTA Ivan da Cunha Santos javascript:void(0); javascript:void(0); CURRÍCULO LATTES javascript:void(0);
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