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Conceitos e Hierarquia nas Normalizações

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DEFINIÇÃO
A legislação e a hierarquia das leis. As normas regulamentadoras e a atuação no suporte da
Legislação Trabalhista, plano estratégico da Empresa e nas ferramentas de Gestão.
PROPÓSITO
Apresentar a hierarquia das Leis que permitem a aplicação da Saúde e Segurança do Trabalho
no planejamento estratégico.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo, tenha em mãos papel, a CLT e as Normas Regulamentadoras
atualizadas.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Identificar as diretrizes relacionadas na Constituição Federal
MÓDULO 2
Identificar os recursos facilitadores relacionados com as obrigações trabalhistas
MÓDULO 3
Reconhecer a visão estratégica da saúde e segurança do trabalho como parte do negócio no
processo de gestão
MÓDULO 4
Reconhecer a aplicação das Normas Regulamentadoras a partir das Leis Ordinárias
INTRODUÇÃO
A preservação da segurança de trabalhadores em ambiente laboral é algo indispensável e
fundamental entre todas as partes interessadas, desde a família até o Estado Brasileiro. Para
isso, todos devem contribuir visando ao ambiente seguro para que ele seja propício a novas
oportunidades e para que se torne um dos melhores locais para se estar.
Por isso mesmo, as empresas humanizadas devem seguir à risca as determinações e
indicações das leis vigentes, prezando pela segurança de seus funcionários como parte
estratégica do negócio. A importância da hierarquia das Leis relacionada com a Saúde e a
Segurança será tratada a seguir.
MÓDULO 1
 Identificar as diretrizes relacionadas na Constituição Federal
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O estudo da hierarquia das leis marca a importância da prática e da aplicação de cada lei.
Neste módulo, vamos investigar por que o Brasil possui normas hierarquicamente organizadas,
sendo a Constituição Federal a norma norteadora de todas as outras.
ENTENDENDO A HIERARQUIA DAS LEIS
As leis inferiores não podem ir contra o que está escrito nas leis superiores. Logo, a hierarquia
segue a seguinte ordem:
Constituição

Lei complementar 
e 
Lei ordinária

Decreto regulamentar

Ato administrativo
A Constituição Federal Brasileira é considerada rígida. Tal característica se torna real quando
notamos que o texto só será alterado por meio de Emenda Constitucional. E esta, por sua vez,
possui procedimento diferenciado de aprovação, sendo, portanto, mais complexo do que
aquela prevista em lei.
É essa rigidez que caracteriza a existência do modelo atual de hierarquia das normas,
colocando a Constituição Federal como destaque no ordenamento jurídico e subordinação das
leis que serão criadas.
Por isso, a hierarquia das leis apresenta a forma piramidal de modo que as normas estão
caracterizadas no ordenamento jurídico brasileiro. No topo da pirâmide, encontram-se as
normas de perfil superior, e, na base, as normas de perfil inferior, que buscam o fundamento de
validação jurídica nos degraus superiores da pirâmide.
COMPOSIÇÃO DA HIERARQUIA DAS LEIS
NO BRASIL
A hierarquia das leis no Brasil segue um sistema de escalonamento de norma jurídica.
 
Fonte: Autor
No topo da pirâmide, estão as normas que orientam todas as outras nos níveis abaixo, o que
caracteriza um modelo hierárquico em que um ato inferior não pode ter abordagens que
desrespeitem um ato superior.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
A hierarquia das normas no Brasil se faz em função da característica de rigidez da Constituição
Federal. Então, a aplicação desse sistema de escalonamento está fortemente vinculada à
dificuldade imposta ao legislador em alterar o texto constitucional.
As características de uma hierarquia de normas e rigidez constitucional resultam em uma maior
estabilidade do ordenamento jurídico e, daí, em uma maior segurança jurídica aos cidadãos,
que têm assegurado que seus direitos não serão alterados por um processo legislativo
ordinário, ou seja, de hierarquia inferior.
No topo da pirâmide está a Constituição Federal, a norma máxima do ordenamento jurídico
brasileiro. Nenhum ato normativo pode contradizer o previsto na Constituição, pois seria
caracterizada a inconstitucionalidade do ato.
No mesmo patamar da Carta Magna estão as Emendas Constitucionais (EC). Elas são a forma
que o poder constituinte originário enfatizou para que a Constituição possa ser alterada. Assim,
a EC tem que ser votada em dois turnos em cada casa do Congresso Nacional e ser aprovada
por 3/5 do total de seus membros. Dessa forma, considerando a possível modificação do texto
constitucional, ela tem o mesmo nível hierárquico da Constituição.
Nessa premissa, observam-se os Tratados Internacionais de Direitos Humanos (TIDH) votados
como EC. Esses tratados, na votação do Congresso com os mesmos requisitos da EC,
adquirem status também de norma constitucional.
TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS
HUMANOS (TIDH)
Na forma hierárquica do Brasil, os Tratados Internacionais de Direitos Humanos (TIDH) que
não são votados na forma de Emendas Constitucionais (EC) possuem características
infraconstitucionais, no entanto, supralegais. Então, os TIDH que sejam aprovados em apenas
1 (um) turno e por maioria simples não têm força constitucional, mas possuem hierarquia
superior aos demais atos normativos, estando hierarquicamente inferior apenas às normas
constitucionais.
 VOCÊ SABIA
Após a promulgação da EC nº 45/2004 referente à Reforma do Judiciário, os tratados
internacionais estabelecidos no nosso país não terão, obrigatoriamente, hierarquia de lei
ordinária. Esses tratados internacionais quase sempre, incorporados pelo rito legislativo
ordinário (aprovados definitivamente pelo Congresso Nacional, por decreto legislativo;
promulgados pelo Presidente da República, por decreto), são equiparados à lei ordinária
federal. No entanto, quando se observam os tratados e convenções internacionais sobre
direitos humanos, eles poderão ser incorporados com hierarquia de lei ordinária federal (se
incorporados pelo rito ordinário: aprovação definitiva pelo Congresso Nacional, por decreto
legislativo; promulgação pelo Presidente da República, por decreto) ou com hierarquia de
Emenda Constitucional (se incorporados pelo rito especial, previsto no art. 5º, § 3º, da
Constituição: aprovação em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três
quintos dos votos). Dessa forma, não se pode afirmar que os tratados e convenções
internacionais celebrados pelo Brasil têm atualmente, sempre, hierarquia de lei
ordinária.
Por que não?
Porque, se eles se referem a direitos humanos e se forem aprovadas em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos, terão hierarquia equivalente à
Emenda Constitucional.
Observamos que tal característica é atribuída apenas aos TIDH que não são votados como EC,
sendo que os demais tratados internacionais, que não visam aos direitos humanos, não
possuem a característica supralegal. Hierarquicamente, os tratados internacionais que se
referem a outros assuntos têm força de lei. Vamos agora aos atos normativos.
ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS
Os atos normativos primários se encontram no artigo 59 da Constituição sendo assim
denominados, pois retiram seu fundamento de validade jurídica direto da Constituição, sem
intermediários.
São considerados Atos Normativos primários: Lei Ordinária (CLT), Lei Complementar,
Lei Delegada, Medida Provisória, Decreto Legislativo e Resoluções. Desta forma, os
Decretos Autônomos e as Resoluções dos Tribunais que, ainda que não constem no rol do
artigo 59, também são considerados atos normativos primários pela doutrina.
 SAIBA MAIS
A CLT é uma Lei Ordinária e seu capítulo V trata especificamente da Segurança e da Medicina
do Trabalho. Em nível inferior a CLT, estão as NRs, as quais, para terem força de regulamento
(compulsório), são publicadas por meio de portarias ministeriais. Veja, a seguir, o capítulo V da
CLT:
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO - CLT
Capítulo V – Da Segurança e da Medicina do Trabalho
Seção I – Disposições Gerais
Seção II – Da Inspeção Prévia e do Embargoou Interdição
Seção III – Dos Órgãos de Segurança e de Medicina do Trabalho nas Empresas
Seção IV – Do Equipamento de Proteção Individual
Seção V – Das Medidas Preventivas de Medicina do Trabalho
Seção VI – Das Edificações
Seção VII – Da Iluminação
Seção VIII – Do Conforto Térmico
Seção IX – Das Instalações Elétricas
Seção X – Da Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
Seção XI – Das Máquinas e Equipamentos
Seção XII – Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob Pressão
Seção XIII – Das Atividades Insalubres ou Perigosas
Seção XIV – Da Prevenção da Fadiga
Seção XV – Das Outras Medidas Especiais de Proteção
Seção XVI – Das Penalidades
Título II – A – Do Dano Extrapatrimonial
Título III – Das Normas Especiais de Tutela do Trabalho
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
CONTINUANDO....
Note que todas essas formas estão no mesmo nível da pirâmide, portanto não há hierarquia
entre elas. A Lei Complementar não se sobrepõe à Lei Ordinária, assim como uma Lei
Delegada não se sobrepõe a um Decreto Legislativo.
Conclui-se, para esclarecimentos, que quando houver possibilidade de conflito entre duas
dessas formas legislativas, a solução será a partir das competências legislativas de cada
matéria e não por uma norma ser superior a outra.
 VOCÊ SABIA
A Constituição do Estado não está no mesmo nível hierárquico da Constituição Federal. É
norma hierarquicamente inferior à Constituição Federal, que deve obediência aos princípios
estabelecidos nesta, sob pena de inconstitucionalidade (CF, art. 25). Dispõe a Constituição
Federal que compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, a ação
direta de inconstitucionalidade de leis e atos normativos federais e estaduais (art. 102, I, a).
Ora, a Constituição do Estado é uma norma estadual e, como tal, pode ser objeto de ação
direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. Na verdade, praticamente
todos os dias o Supremo Tribunal Federal declara, em ação direta de inconstitucionalidade, a
inconstitucionalidade de dispositivo de constituições estaduais, por reconhecer ofensa a
princípios estabelecidos na Constituição Federal.
ATOS NORMATIVOS SECUNDÁRIOS (NRS)
Os atos normativos secundários são aqueles que não retiram seus fundamentos jurídicos
diretamente da Constituição, mas o fazem através das leis (atos normativos primários). Um
exemplo é o Decreto Regulamentar e a Resolução de Agência Reguladora.
Ainda em referência à hierarquia das normas, é importante mencionar que a classificação
exposta não esgota o assunto, havendo, por exemplo, atos normativos terciários e assim por
diante. Contudo, para fins didáticos, essa é a hierarquização mais utilizada.
 EXEMPLO DE ATO NORMATIVO TERCIÁRIO
No Brasil, uma norma da ABNT tem abrangência em âmbito nacional. Já a norma de uma
empresa tem abrangência somente no âmbito da empresa. Assim, a norma ABNT é
hierarquicamente superior à norma de uma empresa devido à sua abrangência. Quanto mais
abrangente for a norma, maior será a sua aplicabilidade. Portanto, maior hierarquia.
SEGUINDO EM FRENTE...
Podemos perceber ainda que, com exceção da Constituição Federal, não existe hierarquia
entre as pirâmides das várias esferas administrativas. Ou seja, uma lei ordinária federal não é
hierarquicamente superior a uma lei ordinária estadual. O que as diferencia são as
competências que lhe foram atribuídas pela Constituição e não o nível hierárquico.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. O ESTUDO DA HIERARQUIA DAS LEIS CARACTERIZA A IMPORTÂNCIA
DA PRÁTICA E DA APLICAÇÃO DE CADA LEI. NESSE SENTIDO, É
CORRETO AFIRMAR QUE:
A) As leis inferiores podem ir contra o que está escrito nas leis superiores.
B) A hierarquia segue a seguinte ordem: Lei ordinária, decreto regulamentar, ato administrativo,
Constituição e lei complementar.
C) As leis inferiores não podem ir contra o que está escrito nas leis superiores.
D) A hierarquia das Leis no Brasil se diferencia pela antiguidade da data que entraram em
vigor.
2. AS CARACTERÍSTICAS DE UMA HIERARQUIA DE NORMAS E RIGIDEZ
CONSTITUCIONAL RESULTAM NUMA MAIOR ESTABILIDADE DO
ORDENAMENTO. NESSE SENTIDO, É CORRETO AFIRMAR QUE:
A) A aplicação desse sistema de escalonamento está fortemente vinculada à dificuldade
imposta ao legislador em alterar o texto constitucional.
B) Essas características de uma hierarquia de normas e rigidez são inconstitucionais.
C) Resultam numa menor estabilidade do ordenamento jurídico.
D) Garantem ao assegurado que seus direitos serão alterados por um processo legislativo
ordinário, ou seja, de hierarquia inferior.
GABARITO
1. O estudo da hierarquia das leis caracteriza a importância da prática e da aplicação de
cada lei. Nesse sentido, é correto afirmar que:
A alternativa "C " está correta.
 
Conforme previsto na Hierarquia das leis, as leis inferiores não podem contrariar o que está
prescrito nas leis superiores. Assim, um ato administrativo deve estar em acordo com um
decreto complementar. O decreto complementar precisa atender a uma lei ordinária. Por sua
vez, a lei ordinária deve estar em conformidade com uma lei complementar à Constituição.
2. As características de uma hierarquia de normas e rigidez constitucional resultam
numa maior estabilidade do ordenamento. Nesse sentido, é correto afirmar que:
A alternativa "A " está correta.
 
A rigidez constitucional com escalonamento dificulta que o Legislador altere o texto
constitucional, a Lei maior. Isso resulta em uma maior estabilidade do ordenamento jurídico,
dando aos cidadãos uma maior segurança jurídica.
MÓDULO 2
 Identificar os recursos facilitadores relacionados com 
as obrigações trabalhistas
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
No módulo anterior, você conheceu a hierarquia das Leis e como elas se relacionam até
possibilitar a criação das Normas Regulamentadoras que devem ser cumpridas e que também
contribuem para os resultados das Empresas.
Agora, vamos explorar as novas medidas operacionais e de logística que, com os organismos
normalizadores e com o Governo, estão a cooperar com o cumprimento da Legislação vigente
no sentido tanto de facilitar quanto fiscalizar o cumprimento das obrigações legais de Recursos
Humanos e de Segurança do Trabalho.
Tais ações buscam objetivos claros: Unificação e padronização. As obrigações fiscais,
trabalhistas e previdenciárias enviadas ao Governo Federal são inúmeras e redundantes – o
que torna o trabalho cansativo e custoso para as empresas se manterem em dia, daí a
importância de processos fidedignos e mais eficientes.
Por esta razão, o eSocial veio para modernizar e otimizar tais processos de envio das
informações obrigatórias ao Governo Federal, numa plataforma unificada. Isso auxilia na
redução de custos e tempo da área contábil das empresas ao se executar as obrigações
comunicadas de forma unificada. Ao Trabalhador é permitido o reconhecimento de seus dados
cadastrados assim como o acesso às informações, o que minimizará desgastes psicossociais
na justa aplicação de seus direitos.
 
Fonte: Ministério da Economia.
 SAIBA MAIS
O eSocial foi instituído pelo Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, e suas atribuições
renegociadas nos termos da PORTARIA 58 DE 18/02/2020 MINISTÉRIO DA ECONOMIA
"Art. 1º Compete à Secretaria Especial de Previdência e Trabalho e à Secretaria Especial da
Receita Federal do Brasil a gestão do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais,
Previdenciárias e Trabalhistas...”
ENTENDENDO O ESOCIAL
O eSocial, como vimos, é a nova forma de comunicar ao Governo todas as informações
relativas aos trabalhadores de uma empresa. Essa medida integrará a rotina de milhões de
empresas e de milhões de trabalhadores.
 EXEMPLO
APLICAÇÃO DO eSOCIAL
Consulta Qualificação Cadastral — oferece aos empregadores um aplicativo para identificar
possíveis divergências entre os cadastros internos das empresas, o Cadastro de Pessoas
Físicas (CPF) e o Cadastro Nacional de InformaçõesSociais (CNIS), a fim de não
comprometer o cadastramento inicial ou admissões de trabalhadores no eSocial.
 
Você pode tirar todas as suas dúvidas no portal eSocial do Governo Federal. 
APRESENTAÇÃO, CONTEÚDO E
PRINCÍPIOS DO ESOCIAL
O eSocial, segundo o Ministério da Economia, tem por objetivo desenvolver um sistema de
coleta de informações trabalhistas, previdenciárias e tributárias, armazenando-as em um
Ambiente Nacional Virtual, a fim de possibilitar aos órgãos participantes do projeto, na medida
da pertinência temática de cada um, a utilização de tais informações para fins trabalhistas,
previdenciários, fiscais e para a apuração de tributos e da contribuição para o FGTS.
O Site do eSocial estabelece a forma com que passam a ser prestadas as informações
trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais relativas à contratação e utilização de mão de
obra onerosa, com ou sem vínculo empregatício, e de produção rural.
Portanto, não se trata de uma nova obrigação tributária acessória, mas uma nova forma de
cumprir obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias já existentes. Com isso, ele
não altera as legislações específicas de cada área, mas apenas cria uma forma única e mais
simplificada de atendê-las.
São princípios do eSocial no Site do Ministério da Economia:
Dar maior efetividade à fruição dos direitos fundamentais trabalhistas e previdenciários dos
trabalhadores;
Racionalizar e simplificar o cumprimento de obrigações previstas na legislação pátria de cada
matéria;
Eliminar a redundância nas informações prestadas pelas pessoas físicas e jurídicas obrigadas;
Aprimorar a qualidade das informações referentes às relações de trabalho, previdenciárias e
fiscais;
Conferir tratamento diferenciado às microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP).
A prestação das informações pelo eSocial substitui, na forma disciplinada pelos órgãos ou
entidades partícipes, o procedimento do envio das mesmas informações por meio de diversas
declarações, formulários, termos e documentos relativos às relações de trabalho.
 ATENÇÃO
As informações referentes a períodos anteriores à implantação do eSocial devem ser enviadas
pelos sistemas utilizados na época. Vale ressaltar que a recepção dos eventos pelo eSocial
não significa o reconhecimento da legalidade dos fatos neles informados.
Os arquivos complementares anexos ao Manual de orientação do eSocial estão disponíveis no
portal do eSocial.
Vimos nas fontes das pesquisas que a nova medida do eSocial para as empresas traz
objetivos claros: Unificação e padronização.
As obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias enviadas ao Governo Federal são
inúmeras e redundantes – o que torna o trabalho cansativo e custoso para as empresas se
manterem em dia.
O eSocial, então, moderniza e otimiza os processos de envio das informações obrigatórias ao
Governo Federal, uma vez que auxiliará na redução de custos e tempo da área contábil das
empresas ao executar 15 obrigações fiscais, comunicadas de forma unificada, sendo elas:
GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS
e de 
Informações à Previdência Social;
CAGED – Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados 
para controlar as admissões e demissões
de 
empregados sob o regime da CLT;
RAIS – Relação Anual de Informações
Sociais;
LRE – Livro de Registro de Empregados;
CAT – Comunicação de Acidente de
Trabalho;
CD – Comunicação de Dispensa;
CTPS – Carteira de Trabalho e
Previdência Social;
PPP – Perfil Profissiográfico
Previdenciário;
DIRF – Declaração do Imposto de
Renda Retido na Fonte;
DCTF – Declaração de Débitos e Créditos
Tributários Federais;
QHT – Quadro de Horário de Trabalho;
MANAD – Manual Normativo de Arquivos
Digitais;
Folha de pagamento; GRF – Guia de Recolhimento do FGTS;
GPS – Guia da Previdência Social.
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
 VOCÊ SABIA
Para criar os arquivos XML nos moldes do eSocial, é preciso utilizar um software que já esteja
preparado para isso. Geralmente, são os softwares de folha de pagamento e contabilidade,
aqueles utilizados pelos contadores, os ERPs utilizados por grandes empresas e os softwares
de SST que também estão adaptados para criar os arquivos XML de acordo com as exigências
do eSocial.
 
Fonte:Shutterstock
Tipos de eventos no eSocial:
EVENTOS DE TABELA São eventos que identificam o empregador, contendo
dados básicos de sua classificação fiscal e de sua estrutura administrativa. PRAZO: Os
eventos de tabela são enviados antes dos outros grupos de eventos do empregador no
eSocial. 
Fonte: portal.esocial.gov EVENTOS NÃO PERIÓDICOS São aqueles que
não possuem uma data pré-fixada para ocorrer, pois dependem de acontecimentos na relação
entre o empregador e o trabalhador que influenciam no reconhecimento de direitos e no
cumprimento de deveres trabalhistas, previdenciários e fiscais, como, por exemplo, a admissão
de um trabalhador, as condições ambientais do trabalho (fatores de risco), a comunicação de
acidente de trabalho, a exposição do trabalhador a agentes nocivos, entre outros. 
Fonte: portal.esocial.gov EVENTOS PERIÓDICOS São aqueles eventos que
possuem uma data pré-fixada para ocorrer, como, por exemplo, o fechamento da folha de
pagamento do trabalhador. Vale lembrar que as informações de pagamento dos rendimentos
do trabalhador se caracterizam como um evento periódico. 
Fonte: portal.esocial.gov
ENTENDENDO RISCOS PSICOSSOCIAIS E
ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Em função da crescente taxa de afastamento do trabalho por questões alusivas aos
transtornos mentais, as Normas Regulamentadoras relacionadas aos programas de Gestão
recomendam cada vez mais ações mitigadoras a serem adotadas não só pela saúde do
trabalhador, mas também pelos aspectos econômicos.
As pesquisas demonstram que as principais doenças que causam incapacidade para o
trabalho no Brasil estão atendendo a aspectos relacionados a mudanças de humor, falta de
motivação, tristeza, transtornos neuróticos, alterações do sono e o uso de substâncias
psicoativas, como o álcool e drogas. Para os especialistas, esses sintomas levam a depressão
e síndromes, como a do pânico, doenças que prejudicam a qualidade de vida do trabalhador.
Ainda, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão é uma das
doenças mais frequentes na população mundial, sendo uma das maiores questões de saúde
pública atualmente.
Se um trabalhador se sente pressionado por seus superiores, chegando a pensar que não está
atingindo um nível adequado e compatível com a sua função na empresa, é possível que ele
desenvolva alguma doença ocupacional psicossocial.
Ambientes de pressão que são intensos e estressantes podem destruir o psicológico de uma
pessoa. Portanto, é fundamental o acompanhamento psicológico para suportar tais situações,
assim como também fundamental desenvolver técnicas que permitam perceber a pressão no
trabalho com ações mitigadoras.
 EXEMPLO DE APLICAÇÃO SOBRE ASSÉDIO
MORAL
O Assédio Moral vem sendo uma grande preocupação do Governo. Nos últimos dez anos, são
diversos grupos de trabalho e lançamentos de cartilhas.
Exemplos de assédio moral constam do:
PROGRAMA PRÓ-EQUIDADE DE GÊNERO E RAÇA do SENADO FEDERAL.
Exemplos:
retirar autonomia funcional dos trabalhadores ou privá-los de acesso aos instrumentos de
trabalho;
sonegar informações úteis para a realização de suas tarefas ou induzi-los a erro;
contestar sistematicamente todas as suas decisões e criticar o seu trabalho de modo
exagerado ou injusto;
entregar, de forma permanente, quantidade superior de tarefas comparativamente a seus
colegas ou exigir a execução de tarefas urgentes de forma permanente;
atribuir, de propósito e com frequência, tarefas inferiores ou distintas das suas
atribuições;
controlar a frequência e o tempo de utilização de banheiros;
pressionar para que não exerçam seus direitos estatutários ou trabalhistas;
dificultar ou impedir promoções ou o exercício de funções diferenciadas;segregar o(a) assediado(a) no ambiente de trabalho, seja fisicamente, seja mediante
recusa de comunicação.
ENTENDENDO OS ORGANISMOS
NORMALIZADORES
Apresentação da Norma BS 8800
 
Fonte:Shutterstock
Na globalização, os blocos econômicos como o Nafta e a União Europeia implementavam
protecionismos, como as barreiras técnicas, para controlar o comércio internacional e defender
seus mercados internos.
No Brasil, foi buscado, por meio da certificação de seus sistemas de qualidade, uma forma de
sobrevivência. Com isso, chegou-se à implementação da ISO 9000 neste cenário marcado pela
competitividade.
Os indicadores fornecidos pelo Comitê Brasileiro de Qualidade (CB-25) mostravam que o Brasil
ocupava o segundo lugar em velocidade de certificação entre os 92 países que adotaram a ISO
9000.
Em 1990, somente 18 empresas possuíam o selo.

Mas o relatório fornecido pelo CB-25, em 1996, já ultrapassava os 1.200 selos
Em pouco tempo, novas séries de normas surgiram, como a ISO 14000 – Sistemas de Gestão
Ambiental – e a BS 8800 – Sistema de Gestão da Saúde e Segurança do Trabalho [BS,
1996]. Isso explica por que é tão comum escutarmos que estas normas, portanto, surgiram
para barrar exportações entre blocos econômicos. Nesses pressupostos, estes sistemas foram
uma forma de criar barreiras alfandegárias.
Quais foram os aspectos positivos relacionados ao nosso tema, Saúde e Segurança no
Trabalho?
Ao fornecer orientações e capacitações nas questões ambientais e de segurança e saúde no
trabalho, foi possível conscientizar as empresas.
Com isso, além de aspectos econômicos, várias empresas também passaram a ter
preocupação com o bem-estar amplo dos seus colaboradores, fazendo com que um fator
externo fosse incorporado e infiltrado na gestão empresarial.
Dessa forma, foi possível quebrar paradigmas de anos anteriores, em que o homem era
reduzido a apenas um dos fatores de produção.
A norma BS 8800 foi o despertar para algumas reflexões sobre impacto no trabalho e sempre
será citada como referência na construção de diversas evoluções nas construções de
conhecimento.
NORMA DE SISTEMA DE GESTÃO DA
SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO (BS
8800)
A norma britânica BS 8800 [BS, 1996] é um guia de diretrizes genérico que foi criado para ser
utilizado tanto nas grandes indústrias, de maiores riscos, como nas empresas de menores
portes, geralmente de menores riscos.
A BS 8800, observa-se nas pesquisas, não teve modelos pré-estabelecidos para o Sistema de
Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho. Tudo se iniciou com ela. Os grupos de trabalhos
no comitê britânico, responsável pela elaboração da norma para atender o consenso das
partes envolvidas, desenvolveram duas abordagens para a utilização do guia:
A primeira, baseada no HSE Guidance – Successful Health and Safety Management – HS(G)
65 – já era adotada amplamente no Reino Unido;
A segunda, baseada na ISO 14001 sobre Sistemas de Gestão Ambiental.
As orientações apresentadas em cada abordagem foram as mesmas, sendo a única diferença
significativa sua ordem de apresentação. Assim, ficou caracterizada a abordagem baseada na
norma ISO 14001, por ser uma norma internacional.
 
Fonte: shutterstock
Muitos países, posteriormente, manifestaram interesse para que a ISO (International
Standardization Organization) desenvolvesse normas internacionais voluntárias sobre Sistemas
de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho (foi a série ISO 18000).
 
Fonte: shutterstock
Tais estudos foram realizados na busca por soluções harmonizadas para a gestão da
prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, cujos requisitos divergentes pudessem
emergir ao nível de todos os países ou regiões.
 
Fonte: shutterstock
A BS 8800, em suas consultas prévias e participativas, teve como um dos objetivos auxiliar a
minimização dos riscos para os trabalhadores, melhorando preventivamente o desempenho
com a visão do negócio e estabelecendo uma imagem responsável perante o mercado.
OIT: DIRETRIZES DE GESTÃO EM SAÚDE E
SEGURANÇA DO TRABALHO
Segundo a OIT (Organização internacional do trabalho), em seu prefácio nas Diretrizes
recomendadas, a proteção dos trabalhadores contra doenças e lesões relacionadas faz parte
do seu mandato histórico.
Doenças e lesões não são indissociáveis do trabalho, e tampouco a pobreza é razão para se
menosprezar a segurança e a saúde dos trabalhadores.
O objetivo fundamental da OIT é promover oportunidades para que mulheres e homens
obtenham trabalho decente e produtivo em condições de liberdade, equidade, segurança e
dignidade. Tudo isso na expressão “trabalho decente”. Trabalho decente é trabalho seguro, e
trabalho seguro é também um fator de produtividade e de crescimento econômico.
Nos dias de hoje, o progresso tecnológico e as intensas pressões competitivas conduzem a
mudanças rápidas nas condições, nos processos e na organização do trabalho. A legislação é
essencial, mas insuficiente em si para lidar com essas mudanças ou acompanhar os passos
dos novos riscos. As organizações também devem ser capazes de enfrentar continuamente os
desafios da segurança e saúde no trabalho e transformar respostas efetivas em partes
permanentes de estratégias de gestão dinâmicas.
 
Fonte: shutterstock
Essas Diretrizes sobre sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho darão apoio a
esse esforço. As Diretrizes foram preparadas utilizando uma abordagem ampla envolvendo a
OIT, seus constituintes tripartites e outras partes interessadas. Elas foram também definidas
por princípios de segurança e saúde no trabalho internacionalmente acordados, estabelecidos
em padrões internacionais de trabalho pertinentes.
No Brasil, a proteção dos trabalhadores contra doenças e lesões relacionadas ao trabalho
segue as recomendações da OIT. Nem as doenças e lesões nem a pobreza podem ser
menosprezadas.

A FUNDACENTRO, do Ministério do Trabalho, é o braço da OIT no Brasil e segue o objetivo
fundamental de promover oportunidades para que mulheres e homens obtenham trabalho
decente e produtivo, ou seja, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade.
A seguir, destacam-se os principais aspectos das Diretrizes sobre sistemas de gestão da
segurança e saúde no trabalho realizado pela FUNDACENTRO seguindo as recomendações
da OIT.
ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS
A partir de 2003, foi estabelecida, em função dos relatórios de acidentes no Brasil, a criação
das diretrizes adotadas com a fundamental participação dos trabalhadores visando às
melhores identificações dos fatores de risco (perigos) e eliminação das lesões, doenças,
degradações da saúde e mortes relacionados ao trabalho. Naquele momento, intensificavam-
se as práticas de se entender também os incidentes como ações preventivas.
Os acidentes não devem ser tomados como totalmente controláveis. Nos meios de pesquisas
científicas da Psicologia do Trabalho, é natural se admitir o percentual de 2% ainda
incontroláveis, ou não previstos, que são provocados pelas forças da natureza e ainda pelos
atos inseguros individuais. Assim, considera-se também o risco genérico a que todos nós
estamos sujeitos e de difícil controle, ainda que se busque a melhoria contínua.
Nas DIRETRIZES SOBRE SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO, da FUNDACENTRO, 2005, podemos destacar, no Plano Nacional, as seguintes:
CLIQUE NA BARRA PARA VER AS INFORMAÇÕES.
a) Servir para criar uma estrutura nacional para os sistemas de gestão da SST sustentados,
preferencialmente, por legislação nacional;
b) Fornecer orientação para o desenvolvimento de mecanismos voluntários que reforcem o
cumprimento de regulamentos e padrões, com vistas à melhoria contínua dos resultados em
matéria de SST;
c) Fornecer orientações sobre o desenvolvimento tanto de diretrizes nacionais como de
diretrizes específicas relacionadas aos sistemas de gestão da SST, a fim de responder
adequadamente às necessidades reais das organizações, de acordo com o seu porte e com a
natureza de suas atividades.Na continuidade das Diretrizes, em relação ao âmbito da organização, elas se propõem a
fornecer orientações sobre o sistema de gestão integrada SST e motivar a gestão participativa
com os princípios e os métodos adequados para a melhoria contínua dos resultados por
segmentos, da mesma forma que a atual NR-1.
Na estrutura nacional para sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho, surgiu a
política nacional composta pelas partes interessadas, com várias instituições competentes,
para formular, praticar e rever (melhoria continuada) uma política nacional coerente para o
estabelecimento, e a promoção de sistemas de gestão da SST nas organizações de todos os
níveis econômicos, sempre considerando aquelas mais representativas de empregadores e
trabalhadores, assim como a outros órgãos, segundo a conveniência, a exemplo das
Comissões Tripartites.
Na continuidade, em seu papel pelo Ministério do Trabalho, a FUNDACENTRO estabeleceu na
política nacional sobre sistemas de gestão da SST outros princípios e procedimentos gerais
para:
 Promover a implementação e a integração dos sistemas de gestão da SST como parte
da gestão global de uma organização;
Estimular e aperfeiçoar mecanismos voluntários para identificação, planejamento,
implementação e melhoria sistemáticos das atividades relativas à SST, no plano nacional
e no âmbito da organização;
Promover a participação dos trabalhadores e de seus representantes no âmbito da
organização;
Implementar melhorias contínuas, evitando ao mesmo tempo burocracia, trâmites
administrativos e gastos desnecessários;
Promover mecanismos colaborativos e de apoio aos sistemas de gestão da SST no
âmbito da organização por parte da inspeção do trabalho, dos serviços de SST e de
outros serviços e canalizar as suas atividades em uma estrutura consistente com a
referida gestão;
Avaliar a eficácia da política e da estrutura nacional em intervalos apropriados;
Avaliar e tornar pública, por meios adequados, a eficácia dos sistemas e das práticas de
gestão da SST;
Assegurar que o mesmo nível de exigência em matéria de segurança e saúde seja
aplicado a empreiteiros e seus trabalhadores, assim como aos trabalhadores diretamente
empregados pela organização, inclusive os temporários.
Ainda visando a assegurar a coerência da política nacional e dos planos para a sua
implementação, segundo o relatório da FUNDACENTRO, a instituição competente deve
estabelecer uma estrutura nacional para os sistemas de gestão da SST com a finalidade de:
Identificar e estabelecer as respectivas funções e responsabilidades das diversas
instituições encarregadas de implementar a política nacional e tomar providências
adequadas para garantir a coordenação necessária entre elas;
Publicar e analisar periodicamente as diretrizes nacionais sobre a aplicação voluntária e a
implementação sistemática dos sistemas de gestão da SST nas organizações;
Estabelecer critérios, segundo a conveniência, para designar as instituições
encarregadas da preparação e da promoção das diretrizes específicas sobre sistemas de
gestão da SST e assinalar suas respectivas funções;
Garantir que tais orientações estejam à disposição de empregadores, trabalhadores e de
seus representantes para que possam beneficiar-se da política nacional.
A elaboração das diretrizes nacionais sobre a aplicação voluntária e implementação
sistemática dos sistemas de gestão de SST devem considerar as condições e as práticas
nacionais. Além disso, deve existir coerência entre as diretrizes da OIT, nacionais e
específicas, considerando a flexibilidade necessária para possibilitar a aplicação direta no
âmbito da organização.
Quanto às diretrizes específicas, refletindo os objetivos globais das diretrizes nacionais e da
OIT, elas devem conter os elementos genéricos das diretrizes nacionais e devem ser
planejadas de forma a se adequar ao porte (grande, média e pequena), à infraestrutura, bem
como aos tipos de fatores de risco (perigos) e à importância dos riscos.
A figura a seguir, da FUNDACENTRO, apresenta de forma esquemática os vínculos entre a
estrutura nacional para os sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho (SG-SST) e
seus elementos considerados essenciais.
 
Fonte: Autor
 Elementos da estrutura nacional para os sistemas de gestão da SST – Fonte: Fundacentro
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. COM BASE NAS AFIRMATIVAS ABAIXO, ASSINALE A OPÇÃO
CORRETA:
O GOVERNO ESPERA MELHORAR O AMBIENTE DE NEGÓCIOS DO
PAÍS COM O SISTEMA ESOCIAL, VISTO QUE TODA A TRANSMISSÃO
DOS DADOS SERÁ UNIFICADA E ELETRÔNICA, A FIM DE
SIMPLIFICAR O ENVIO DAS INFORMAÇÕES AO BANCO DE DADOS
UNIFICADO COM O CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS,
TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS;
O ESOCIAL INTEGRARÁ A ROTINA DE MILHÕES DE EMPRESAS E
DE MILHÕES DE TRABALHADORES INTEGRADOS COM A RECEITA
FEDERAL, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, MINISTÉRIO,
PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL;
O ESOCIAL INTEGRARÁ A ROTINA DE MILHÕES DE EMPRESAS E
DE MILHÕES DE TRABALHADORES INTEGRADOS À PREVIDÊNCIA E
ASSISTÊNCIA SOCIAL PARA QUESTÕES ESPECÍFICAS DE
APOSENTADORIA.
A) A primeira alternativa está correta, a segunda está incorreta e a terceira incorreta.
B) A primeira alternativa está incorreta, a segunda está correta e a terceira incorreta.
C) A primeira alternativa está correta, a segunda está correta e a terceira incorreta.
D) A primeira alternativa está incorreta, a segunda está incorreta e a terceira incorreta.
2. COM BASE NAS AFIRMATIVAS ABAIXO, ASSINALE A OPÇÃO
CORRETA:
COM A BS 8800, AS EMPRESAS FORAM ORIENTADAS NAS
CAPACITAÇÕES DAS QUESTÕES AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA E
SAÚDE NO TRABALHO SEM A PREOCUPAÇÃO COM ASPECTOS
ECONÔMICOS;
COM A BS 8800, HOUVE INTERESSE COM O “BEM-ESTAR” AMPLO
DOS SEUS “COLABORADORES” E A GESTÃO PARTICIPATIVA;
COM A BS 8800, FOI POSSÍVEL QUEBRAR PARADIGMAS DE ANOS
ANTERIORES, EM QUE O “HOMEM” ERA REDUZIDO A APENAS UM
DOS FATORES DE PRODUÇÃO, QUANDO O BEM-ESTAR DO
TRABALHADOR PASSOU A SER O DESPERTAR PARA ALGUMAS
REFLEXÕES SOBRE IMPACTO NO TRABALHO, INFLUENCIANDO
TAMBÉM NOS RESULTADOS DAS EMPRESAS.
A) A primeira alternativa está correta, a segunda está incorreta e a terceira incorreta.
B) A primeira alternativa está incorreta, a segunda está correta e a terceira incorreta.
C) A primeira alternativa está correta, a segunda está correta e a terceira incorreta.
D) A primeira alternativa está incorreta, a segunda está correta e a terceira correta.
GABARITO
1. Com base nas afirmativas abaixo, assinale a opção correta:
O Governo espera melhorar o ambiente de negócios do país com o sistema eSocial,
visto que toda a transmissão dos dados será unificada e eletrônica, a fim de
simplificar o envio das informações ao Banco de Dados unificado com o
cumprimento das obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias;
O eSocial integrará a rotina de milhões de empresas e de milhões de trabalhadores
integrados com a Receita Federal, Caixa Econômica Federal, Ministério,
Previdência e Assistência Social;
O eSocial integrará a rotina de milhões de empresas e de milhões de trabalhadores
integrados à Previdência e Assistência Social para questões específicas de
aposentadoria.
A alternativa "C " está correta.
 
O objetivo da melhoria com o sistema eSocial por meio da transmissão dos dados unificada e
eletrônica é integrar a rotina de milhões de empresas e de milhões de trabalhadores com a
Receita Federal, Caixa Econômica Federal, Ministério, Previdência e Assistência Social.
2. Com base nas afirmativas abaixo, assinale a opção correta:
Com a BS 8800, as empresas foram orientadas nas capacitações das questões
ambientais e de segurança e saúde no trabalho sem a preocupação com aspectos
econômicos;
Com a BS 8800, houve interesse com o “bem-estar” amplo dos seus
“colaboradores” e a Gestão participativa;
Com a BS 8800, foi possível quebrar paradigmas de anos anteriores, em que o
“homem” era reduzido a apenas um dos fatores de produção, quando o bem-estar
do trabalhador passou a ser o despertarpara algumas reflexões sobre impacto no
trabalho, influenciando também nos resultados das Empresas.
A alternativa "D " está correta.
 
A BS 8800 trouxe significativas mudanças nos aspectos humanos, o que também motivou os
fatores de produção. Hoje, é possível constatar que, assim, os resultados das empresas,
enquanto negócio, passaram a caminhar em sinergia com o bem-estar do trabalhador.
MÓDULO 3
 Reconhecer a visão estratégica da saúde e segurança do trabalho 
como parte do negócio no processo de gestão
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
No módulo anterior, vimos a importância de se facilitar o cumprimento da legislação existente, a
importância de se ter o olhar para as questões psicossociais e a importância histórica dos
organismos normalizadores dos processos de gestão.
Agora, vamos avançar na análise dos indicadores que justificam a inclusão da segurança
do trabalho como investimento e parte do negócio com bons resultados.
Conforme as informações estatísticas da OIT:
Um trabalhador morre a cada 15 segundos.

153 trabalhadores se acidentam a cada 15 segundos.

São 2,3 milhões de mortes/ano.

317 milhões de acidentes/ano.
No Brasil, a média é de 700 mil acidentes e doenças em consequência de trabalho por
ano, conforme dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), 2017.
Nessas pesquisas, percebe-se a importância de se evidenciar o fato em nossa sociedade,
assim como a urgente criação de um sistema de gestão de saúde e segurança no trabalho de
qualidade e comprometido com a saúde e integridade física dos trabalhadores.
 
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A intenção é mitigar os índices de acidentes, e que a Saúde e a Segurança do Trabalho façam
parte dos resultados no negócio em sinergia.
Conforme estudos da OIT, os prejuízos econômicos decorrentes dos acidentes de trabalho e
doenças relacionadas são de aproximadamente 3,94% do PIB mundial ao ano. Portanto,
considerando o PIB do Brasil em 2019 de 7,3 trilhões de reais (IBGE, 2020), o custo para o
país com acidentes é de aproximadamente 280 bilhões de reais por ano.
Em vista disso, surge a ISO 45001: novo padrão de sistema de gestão de saúde e segurança
ocupacional.
A ISO 45001 NA GESTÃO
Um novo padrão de Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional – ISO 45001 é
uma norma desenvolvida e tem como objetivo:
 
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Cooperar com as organizações para mitigar os riscos laborais.
 
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Melhorar as condições de trabalho.
 
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Padronizar e integrar os requisitos normativos no sistema de gestão da organização.
A ISO 45001 é, assim, uma Norma Internacional que recomenda os requisitos para um Sistema
de gestão de saúde e segurança do trabalho, com diversas orientações para uso, a fim de
melhorar o desempenho da SST na prevenção de lesões e doenças ocupacionais.
Ressalta-se que a ISO 45001 pode ser implementada a qualquer organização, de forma
independente do seu porte, tipo e natureza. A ideia é que os seus requisitos possam ser
integrados na gestão dessas organizações, independentemente de seu tamanho.
O comitê responsável pelo projeto da ISO/DIS 45001 é o ISO/PC 283 – Sistema de Gestão de
Saúde e Segurança Ocupacional – Requisitos com Orientação para uso.
 VOCÊ SABIA
A ISO 45001 foi publicada pela Organização Internacional para Normalização (ISOpar). A
norma está em vigor e substitui a OHSAS 18001 com novos conceitos de gestão de saúde e
segurança ocupacional.
SEGURANÇA DO TRABALHO: CUSTO OU
INVESTIMENTO?
Na verdade, mesmo sendo um item normativo e visto por empresas como um item da política
organizacional, vários empresários ainda percebem a Segurança do Trabalho como custo e
perda de tempo. Muitos acreditam que treinamentos, compra ou troca de equipamentos,
mudanças de layout ou processo produtivo sejam gastos desnecessários e que prejudicam a
produtividade da empresa.
SEGUINDO EM FRENTE...
A pergunta é: Investir em Segurança do Trabalho traz alguma economia para a empresa?
Sobre o assunto, é importante fazermos algumas análises sobre o quadro de acidentes e
doenças do trabalho no Brasil. De acordo com o Observatório Digital de Saúde e Segurança do
Trabalho (Fonte: smartlabbr.org/sst), no período de 2012 a 2018, foram registrados
aproximadamente 4,5 milhões de acidentes no país, mais de 370 milhões de dias de trabalho
perdidos, e um valor acima de 83 bilhões de reais da previdência gastos com acidentários. A
geolocalização por municípios dos registros de acidentes de trabalho é mostrado na figura ao
lado.
 
Fonte: smartlabbr.org/sst
 EXEMPLO
INDICADORES QUE JUSTIFICAM O INVESTIMENTO EM SEGURANÇA.
Foram notificados 4.503.631 acidentes entre 2012 e 2018 (CATWEB). O número permite
estimar a quantidade de acidentes por unidade de tempo e projeção para 2019 até hoje.
Os dados de 2019 serão atualizados em 2020, e assim por diante. Em anos anteriores, a
estimativa esteve muito próxima do que se confirmou após a atualização.
No mesmo período, 16.455 desses acidentes resultaram em morte. Com a mesma forma
de projeção temporal, calcula-se que 1 morte ocorra a cada 3h 43min 42s. Somando-se o
total de 2012 a 2018 à estimativa de 2019, chega-se ao número exibido, 19889.
Também entre 2012 e 2018, apuraram-se 351.796.758 dias de trabalho perdidos,
estimando-se os valores para 2019 conforme dias por unidade de tempo em anos
anteriores. Aqui são somados todos os dias que as pessoas não trabalharam em virtude
de afastamentos previdenciários acidentários. Somaram-se todos os dias de afastamento
individualmente ocorridos - muitos, é claro, ao mesmo tempo. Trata-se de métrica usual
para medir por aproximação (proxy) os prejuízos de produtividade na economia formal.
Os gastos estimados consideraram valores de pagamentos pelo INSS de benefícios de
natureza acidentária de 2012 a 2018 e projetados até hoje. De 2012 a 2018, esse gasto,
incluindo benefícios iniciados em anos anteriores, chega a R$79.000.041.558,1 (R$1
gasto a cada 2min). Somente considerando as novas concessões no período (2012-
2018), o valor é de R$26.235.501.489, conforme divulgado anteriormente.
Os números do SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificação) incluem todos os
trabalhadores atendidos pelo SUS no período. O SINAN é alimentado, sobretudo, por
notificações de casos de doenças e agravos da lista nacional de doenças de notificação
compulsória (Portaria MS nº 4/2017). O total inclui os seguintes casos monitorados com
ênfase pela Vigilância em Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde: Acidente de
Trabalho Grave, Câncer Relacionado ao Trabalho, Dermatoses Ocupacionais, Acidente
de Trabalho com Exposição a Material Biológico, Intoxicação Exógena Relacionada ao
Trabalho, LER/DORT, Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR) Relacionada ao
Trabalho, Pneumoconioses Relacionadas ao Trabalho, Transtornos Mentais
Relacionados ao Trabalho e Acidente de Trabalho Grave envolvendo Crianças e
Adolescentes (0 a 17 anos).
Esses números se referem a trabalhadores que laboram ou laboraram com vínculo de
emprego, com carteira assinada e no âmbito do Regime Geral da Previdência Social. Não
foram incluídos, por ora, exceto quanto ao SINAN (Sistema Nacional de Agravos de
Notificação), os servidores estatutários ou trabalhadores informais.
Os números de 2012 a 2018, da série histórica considerada, são concretos. A projeção se
refere apenas ao corrente ano.
Fonte: Indicadores de Saúde e Segurança do Trabalho, Iniciativa SmartLab Promoção do
Trabalho Decente Guiada por Dados.
INSS - SUB/Concessão, CATWEB, Ministério da Saúde - SINAN
Nesses dados demonstrados, por si só, é possível a reflexão quanto à falta de segurança do
trabalho impactando tanto as finanças e o dia a dia das empresas, quanto também aos gastos
da União.
LEGALIDADE DA SEGURANÇA DO
TRABALHO
A Segurança do Trabalho é item normativo, ou seja, é lei, portanto deve ser cumprida. A
dinâmica da totalidade das Normas Regulamentadoras é responsável por aplicar todas as
obrigatoriedadesquanto à segurança do trabalho, além de determinar de forma científica a
maneira correta de se executarem determinadas atividades laborais.
 VOCÊ SABIA
Levando em consideração apenas a concessão dos benefícios acidentários (B91, B92, B93 e
B94) pela Previdência Social, concedidos em 2018, a despesa para o Governo foi de
aproximadamente 13,1 bilhões de reais, conforme dados do Observatório Digital de Saúde e
Segurança do Trabalho.
Fonte: Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho (smartlabbr.org/sst)
O que fazer para se adequar às leis de segurança do trabalho?
As Normas Regulamentadoras (NRs) relativas à segurança e medicina do trabalho são de
observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da
administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário,
que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
O não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação
pertinente.
Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento de suas
obrigações com a segurança do trabalho.
 ATENÇÃO
Todas as empresas devem se adequar às normas sendo necessária, em primeiro lugar, a
existência de um quadro de profissionais qualificados ou habilitados para cada função. A
constituição de uma equipe de segurança do trabalho,SESMT (Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho), é, portanto, obrigatória.
Além da equipe SESMT, é fundamental o cumprimento da legislação de segurança do trabalho
e das normas técnicas, ficando evidentes tanto a responsabilidade do empregador quanto dos
empregados nos aspectos segurança.
É obrigatório, também, um estudo preventivo do ambiente de trabalho para verificar quais são
as causas fundamentais de acidentes de trabalho e promover palestras e treinamentos. Para
isso, é importante buscar atualizações permanentes para que todos os pontos necessários
sejam esclarecidos e para que os empregados sejam mantidos sempre motivados quanto à
finalidade da adoção das normas de segurança, além da devida aplicação de EPCs e dos
EPIs.
Além desses elementos, o gerenciamento de riscos também é fundamental atualmente para a
busca de resultados.
A verificação periódica dos resultados obtidos, também aplicando a técnica PDCA com as
medidas de controle tomadas, ajuda a analisar se existe a necessidade de realizar novos
ajustes nos métodos de segurança utilizados pela empresa.
Quem está apto a realizar essa tarefa?
 
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Para a realização de uma atividade completa de prevenção, é uma boa prática estar atualizado
e sincronizado com a medicina do trabalho, mantendo no calendário anual da empresa datas
planejadas para a realização de exames médicos do PCMSO (Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional). Nas avaliações de riscos e perigos, há de se considerar, também, as
avaliações psicológicas e psicossociais dos ambientes laborais, assim como outras medidas
cabíveis quando as evidências surgirem.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. QUANTO ÀS DUAS ALTERNATIVAS:
A ISO 45001 PODE SER HARMONIZADA COM AS ORGANIZAÇÕES
PARA A MELHORIA DA GESTÃO E DA ORGANIZAÇÃO NUM
PROCESSO DE MELHORIA CONTÍNUA;
A IDEIA DA ISO 45001 É QUE OS SEUS REQUISITOS POSSAM SER
INTEGRADOS NA GESTÃO DE QUALQUER ORGANIZAÇÃO,
INDEPENDENTEMENTE DE SEU PORTE.
A) A primeira alternativa está correta e a segunda está incorreta.
B) A primeira alternativa está incorreta e a segunda está correta.
C) A primeira alternativa está correta e a segunda está correta.
D) A primeira alternativa está incorreta e a terceira incorreta.
2. QUANTO ÀS TRÊS ALTERNATIVAS:
AO SE ANALISAR OS INDICADORES DE ACIDENTES E ÓBITOS NOS
AMBIENTES DE TRABALHO, É POSSÍVEL CONCLUIR QUE, APESAR
DA FALTA DE SEGURANÇA CARACTERIZADA, OS RESULTADOS
NÃO CHEGAM A IMPACTAR AS FINANÇAS, O DIA A DIA DAS
EMPRESAS NEM OS GASTOS DA UNIÃO;
A SEGURANÇA DO TRABALHO É ITEM NORMATIVO, OU SEJA, É
LEI, PORTANTO DEVE SER CUMPRIDA TAMBÉM PELAS NORMAS
REGULAMENTADORAS DIRECIONADAS PARA DETERMINADAS
ATIVIDADES LABORAIS;
A DINÂMICA DA TOTALIDADE DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
É RESPONSÁVEL POR APLICAR TODAS AS OBRIGATORIEDADES
QUANTO À SEGURANÇA DO TRABALHO, ALÉM DE DETERMINAR
DE FORMA CIENTÍFICA A MANEIRA CORRETA DE SE EXECUTAREM
DETERMINADAS ATIVIDADES LABORAIS.
A) A primeira alternativa está correta e a segunda está incorreta.
B) A primeira alternativa está incorreta e a segunda está correta.
C) A primeira alternativa está correta e a terceira está errada.
D) A segunda alternativa está incorreta e a terceira está correta.
GABARITO
1. Quanto às duas alternativas:
A ISO 45001 pode ser harmonizada com as organizações para a melhoria da gestão
e da organização num processo de melhoria contínua;
A ideia da ISO 45001 é que os seus requisitos possam ser integrados na gestão de
qualquer organização, independentemente de seu porte.
A alternativa "C " está correta.
 
Conforme as diretrizes seguidas recentemente para as Normas Regulamentadoras, nota-se
que a ISO 45001 possui ambas as características, ou seja, ela é alinhada com os processos de
gestão em melhoria contínua e também em ser facilitadora de implementação em empresas
independentemente de seus portes e naturezas.
2. Quanto às três alternativas:
Ao se analisar os indicadores de acidentes e óbitos nos ambientes de trabalho, é
possível concluir que, apesar da falta de segurança caracterizada, os resultados
não chegam a impactar as finanças, o dia a dia das empresas nem os gastos da
União;
A Segurança do Trabalho é item normativo, ou seja, é lei, portanto deve ser
cumprida também pelas Normas Regulamentadoras direcionadas para
determinadas atividades laborais;
A dinâmica da totalidade das Normas Regulamentadoras é responsável por aplicar
todas as obrigatoriedades quanto à segurança do trabalho, além de determinar de
forma científica a maneira correta de se executarem determinadas atividades
laborais.
A alternativa "B " está correta.
 
Os indicadores de segurança do trabalho dos organismos do governo relacionados e também
os custos envolvidos são conclusivos e impactantes. As NRs fazem parte das obrigações a
serem cumpridas.
MÓDULO 4
 Reconhecer a aplicação das Normas Regulamentadoras 
a partir das Leis Ordinárias
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Agora que conhecemos detalhes da importância da Saúde e Segurança do Trabalho para os
processos de Gestão e seus resultados no negócio para as Empresas, vamos entender as
funções e aplicações das Normas Regulamentadoras apoiadas na Legislação.
 
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As empresas devem ter atenção com os principais pontos dos processos perigosos para o
crescimento e a melhoria do negócio com total segurança. As normas regulamentadoras
auxiliam na obtenção de bons resultados e na aplicação das regras de processos com
qualidade.
Isso é importante nas áreas múltiplas do trabalho que normalmente lidam com uma série de
especificações para garantir a excelência da qualidade, preferencialmente buscando
certificações e evitando problemas que comprometam o trabalho e a saúde dos seus
funcionários.
É fundamental o entendimento do que são Normas Regulamentadoras (NRs) e aplicá-las
durante a execução do trabalho.
NORMAS REGULAMENTADORAS (NRS)
As Normas Regulamentadoras (NRs) são as diretrizes que definem procedimentos que serão,
de forma obrigatória, aplicados para a proteção da saúde e segurança dos trabalhadores.
As comissões tripartites são formadas por representantes do governo, empregadores e
trabalhadores.
As Normas Regulamentadoras vigentes estão evoluindo em quantidades e atualizações desde
1978, modernizando os seus parâmetros e exigências que agreguem valores para a segurança
do trabalho nos ambientes.
OBJETIVOS DAS NRS
As NRs visam a implementar regras para possibilitar o trabalho nas melhores condições,
garantindoa integridade dos procedimentos e criando ambientes mais seguros de atuação.
Todas as empresas que tenham empregados contratados sob o regime da CLT devem seguir
as regras das Normas Regulamentadoras.
IMPORTÂNCIA DAS NRS
As Normas Regulamentadoras são implementadas, com a proteção garantida pela legislação,
para os colaboradores da empresa e também para o empregador, no sentido humanizado e do
negócio, a fim de protegê-los.
Os procedimentos em não conformidade que possam causar acidentes podem acarretar uma
série de consequências negativas para a empresa, tais como:
 
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Piora da imagem do negócio.
 
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Problemas no clima organizacional.
 
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Afastamento de funcionários por problemas de saúde.
 
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Custos com contratação de funcionários temporários para substituir possíveis acidentados.
 
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Ocorrência de processos judiciais trabalhistas.
NORMAS REGULAMENTADORAS
VIGENTES
A pesquisa nas Normas Regulamentadoras do Trabalho deve ser garantida sempre de forma
atualizada em função da sua dinâmica de atualizações e novas Normas que passam a vigorar.
A elaboração/revisão das NRs é realizada pelo Governo adotando o sistema tripartite paritário
por meio de grupos e comissões compostas por representantes do governo, de empregadores
e de empregados.
 EXEMPLO DE REVISÃO DAS NORMAS DE
SEGURANÇA DO TRABALHO
NOTA TÉCNICA SOBRE A PROPOSTA GOVERNAMENTAL DE ALTERAÇÃO DA NORMA
REGULAMENTADORA 17. Está na pauta do Governo Federal a revisão e alteração das
Normas Regulamentadoras que tratam sobre prevenção dos riscos de adoecimento e
acidentes relacionados ao trabalho. Sob o enfoque da modernização, simplificação e
desburocratização do regramento de proteção da saúde do trabalhador e do meio ambiente do
trabalho, a Secretaria do Trabalho, do Ministério da Economia, estabeleceu um calendário
apertadíssimo para rever e alterar todas as 36 Normas Regulamentadoras até o final de 2020.
A seguir apresentam-se as Normas Regulamentadoras (NRs).
NR-1 – DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
OCUPACIONAIS
NR-2 – INSPEÇÃO PRÉVIA
(REVOGADA)
NR-3 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO
NR-4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS
EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E
EM MEDICINA DO TRABALHO
NR-5 – COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
NR-6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – EPI
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NR-7 - PROGRAMA DE CONTROLE
MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
NR-7 – PROGRAMA DE CONTROLE
MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL –
PCMSO
NR-8 – EDIFICAÇÕES
NR-9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO
DE RISCOS AMBIENTAIS (TEXTO
VIGENTE)
NR-9 – AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS
EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A
AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E
BIOLÓGICOS (NOVO TEXTO)
NR-10 – SEGURANÇA EM
INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE
NR-11 – TRANSPORTE,
MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E
MANUSEIO DE MATERIAIS
NR-11 – ANEXO I – REGULAMENTO
TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS PARA
MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E
MANUSEIO DE CHAPAS DE ROCHAS
ORNAMENTAIS
NR-12 – SEGURANÇA NO TRABALHO
EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
NR-13 – CALDEIRAS, VASOS DE
PRESSÃO E TUBULAÇÕES E
TANQUES METÁLICOS DE
ARMAZENAMENTO
NR-14 – FORNOS
NR-15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES
NR-15 – ANEXO 1 – LIMITES DE
TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO
OU INTERMITENTE
NR-15 – ANEXO 2 – LIMITES DE
TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE
IMPACTO
NR-15 – ANEXO 3 – LIMITES DE NR-15 – ANEXO 4 – (REVOGADO)
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TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO
CALOR
NR-15 – ANEXO 5 – RADIAÇÕES
IONIZANTES
NR-15 – ANEXO 6 – TRABALHO SOB
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS
NR-15 – ANEXO 7 – RADIAÇÕES NÃO
IONIZANTES
NR-15 – ANEXO 8 – VIBRAÇÃO
NR-15 – ANEXO 9 – FRIO NR-15 – ANEXO 10 – UMIDADE
NR-15 – ANEXO 11 – AGENTES
QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É
CARACTERIZADA POR LIMITE DE
TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL
DE TRABALHO
NR-15 – ANEXO 12 – LIMITES DE
TOLERÂNCIA PARA POEIRAS
MINERAIS
NR-15 – ANEXO 13 – AGENTES
QUÍMICOS
NR-15 – ANEXO 13A – BENZENO
NR-15 – ANEXO 14 – AGENTES
BIOLÓGICOS
NR-16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PERIGOSAS
NR-17 – ERGONOMIA
NR-17 – ANEXO I – TRABALHO DOS
OPERADORES DE CHECKOUT
NR-17 – ANEXO II – TRABALHO EM
TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING
NR-18 – CONDIÇÕES E MEIO
AMBIENTE DE TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO (TEXTO
VIGENTE)
NR-18 – SEGURANÇA E SAÚDE NO NR-19 – EXPLOSIVOS
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TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO
NR-20 – SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E
COMBUSTÍVEIS
NR-21 – TRABALHOS A CÉU ABERTO
NR-22 – SEGURANÇA E SAÚDE
OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO
NR-23 – PROTEÇÃO CONTRA
INCÊNDIOS
NR-24 – CONDIÇÕES SANITÁRIAS E
DE CONFORTO NOS LOCAIS DE
TRABALHO
NR-25 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS
NR-26 – SINALIZAÇÃO DE
SEGURANÇA
NR-27 – REGISTRO PROFISSIONAL
DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO
TRABALHO (REVOGADA)
NR-28 – FISCALIZAÇÃO E
PENALIDADES
NR-29 – NORMA REGULAMENTADORA
DE SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO PORTUÁRIO
NR-30 – SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO AQUAVIÁRIO
NR-30 – ANEXO I – PESCA
COMERCIAL E INDUSTRIAL
NR-30 – ANEXO II – PLATAFORMAS E
INSTALAÇÕES DE APOIO
NR-31 – SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO NA AGRICULTURA,
PECUÁRIA, SILVICULTURA,
EXPLORAÇÃO FLORESTAL E
AQUICULTURA
NR-32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
NR-33 – SEGURANÇA E SAÚDE NOS
TRABALHOS EM ESPAÇOS
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CONFINADOS
NR-34 – CONDIÇÕES E MEIO
AMBIENTE DE TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO,
REPARAÇÃO E DESMONTE NAVAL
NR-35 – TRABALHO EM ALTURA
NR-36 – SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE
E PROCESSAMENTO DE CARNES E
DERIVADOS
NR-37 – SEGURANÇA E SAÚDE EM
PLATAFORMAS DE PETRÓLEO
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
NR-1 – DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS
OCUPACIONAIS
Início de vigência – 1 (um) ano a partir da publicação da Portaria SEPRT nº 6.730, de 9
de março de 2020, SECRETARIA ESPECIAL DE PREVIDÊNCIA E TRABALHO.
NR-2 – INSPEÇÃO PRÉVIA (REVOGADA)
REVOGADA pela PORTARIA SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019, publicada no DOU
de 31/07/2019.
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NR-3 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO
Última modificação: Portaria SEPRT 1069, de 23/09/2019.
NR-4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM
ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM
MEDICINA DO TRABALHO
Última modificação: Portaria MTPS 510, de 29/04/2016. MINISTÉRIO DO TRABALHO E
PREVIDÊNCIA SOCIAL.
NR-5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO
DE ACIDENTES
Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. – Manual da CIPA - NR-5.
NR-6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – EPI
Última modificação: Portaria MTb 877, de 24/10/2018. MINISTÉRIO DO TRABALHO –
Manual de Orientação para Especificação das Vestimentas de Proteção contra os Efeitos
Térmicos do Arco Elétrico e do Fogo Repentino.
NR-7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO
DE SAÚDE OCUPACIONAL
Última modificação: Portaria MTb 1031, de 06/12/2018. Ministério do Trabalho.
NR-7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E
SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSOInício de vigência – 1 (um) ano a partir da publicação da Portaria SEPRT nº 6.734, de 9
de março de 2020.
NR-8 – EDIFICAÇÕES
Última modificação: Portaria SIT 222, de 06/05/2011. SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO
TRABALHO.
NR-9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE
RISCOS AMBIENTAIS (TEXTO VIGENTE)
Última modificação: Portarias SEPRT n.º 1.358 e 1.359, de 09 de dezembro de 2019.
NR-9 – AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS
EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A AGENTES
FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS (NOVO
TEXTO)
Início de vigência – 1 (um) ano a partir da publicação da Portaria SEPRT nº 6.735, de 10
de março de 2020.
NR-10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. – Manual de Aplicação na
Interpretação e Aplicação da NR-10.
NR-11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO,
ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
Última modificação: Portaria MTPS 505, de 29/04/2016.
NR-11 – ANEXO I – REGULAMENTO TÉCNICO
DE PROCEDIMENTOS PARA
MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E
MANUSEIO DE CHAPAS DE ROCHAS
ORNAMENTAIS
Última modificação: Portaria MTPS 505, de 29/04/2016.
NR-12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Última modificação: Portaria SEPRT 916, de 30/07/2019. – Cartilha NR-12 - Segurança
em Máquinas para Couro e Tratamentos de Efluentes.
NR-13 – CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E
TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS DE
ARMAZENAMENTO
Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. – Perguntas e Respostas da
NR-13.
NR-14 – FORNOS
Última modificação: Portaria SSMT 12, de 06/06/1983. SECRETARIA DE SEGURANÇA
E MEDICINA DO TRABALHO.
NR-15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES
Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.359, de 09 de dezembro de 2019.
NR-15 – ANEXO 1 – LIMITES DE TOLERÂNCIA
PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
NR-15 – ANEXO 2 – LIMITES DE TOLERÂNCIA
PARA RUÍDOS DE IMPACTO
NR-15 – ANEXO 3 – LIMITES DE TOLERÂNCIA
PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR
Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.359, de 09 de dezembro de 2019.
NR-15 – ANEXO 4 – (REVOGADO)
NR-15 – ANEXO 5 – RADIAÇÕES IONIZANTES
Última modificação: Portaria MTb 1084, de 18/12/2018.
NR-15 – ANEXO 6 – TRABALHO SOB
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS
Última modificação: Portaria SSMT 24, de 14/09/1983.
NR-15 – ANEXO 7 – RADIAÇÕES NÃO
IONIZANTES
NR-15 – ANEXO 8 – VIBRAÇÃO
Última modificação: Portaria MTE 1297, de 13/08/2014. MINISTÉRIO DO TRABALHO E
EMPREGO.
NR-15 – ANEXO 9 – FRIO
NR-15 – ANEXO 10 – UMIDADE
NR-15 – ANEXO 11 – AGENTES QUÍMICOS
CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA
POR LIMITE DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO
NO LOCAL DE TRABALHO
NR-15 – ANEXO 12 – LIMITES DE
TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS
Última modificação: Portaria SSST 1, de 28/05/1991. SECRETARIA DE SAÚDE E
SEGURANÇA DO TRABALHO.
NR-15 – ANEXO 13 – AGENTES QUÍMICOS
NR-15 – ANEXO 13A – BENZENO
Última modificação: Portaria SSST 14, de 20/12/1995.
NR-15 – ANEXO 14 – AGENTES BIOLÓGICOS
Última modificação: Portaria SSST 12, 12/11/1979.
NR-16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PERIGOSAS
Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.357, de 09 de dezembro de 2019.
NR-17 – ERGONOMIA
Última modificação: Portaria 876, de 24/10/2018. – Manual de Aplicação da NR-17. –
Ponto de Verificação Ergonômica (Livro Fundacentro).
NR-17 – ANEXO I – TRABALHO DOS
OPERADORES DE CHECKOUT
Última modificação: Portaria SIT 13, de 21/06/2007.
NR-17 – ANEXO II – TRABALHO EM
TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING
Última modificação: Portaria SIT 9, de 30/03/2007.
NR-18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE
TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO (TEXTO VIGENTE)
Última modificação: Portaria MTb n.º 261, de 18 de abril de 2018.
NR-18 – SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO
Início de vigência – 1 (um) ano a partir da publicação da Portaria SEPRT nº 3.733, de 10
de fevereiro de 2020.
NR-19 – EXPLOSIVOS
Última modificação: Portaria 228, de 24/05/2011.
NR-20 – SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E
COMBUSTÍVEIS
Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.360, de 09 de dezembro de 2019. – Perguntas
e Respostas da NR-20.
NR-21 – TRABALHOS A CÉU ABERTO
Última modificação: Portaria GM 2037, de 15/12/1999. MINISTÉRIO DA DEFESA –
GABINETE DO MINISTRO.
NR-22 – SEGURANÇA E SAÚDE
OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO
Última modificação: Portaria MTb 1085, de 18/12/2018. Ministério do Trabalho.
NR-23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Última modificação: Portaria SIT 221, de 06/05/2011.
NR-24 – CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE
CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO
Última modificação: Portaria 1.066, de 23/09/2019 do Ministério da Economia/Secretaria
Especial de Previdência e Trabalho.
NR-25 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS
Última modificação: Portaria SIT 253, de 04/08/2011.
NR-26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Última modificação: Portaria MTE 704, de 28/05/2015.
NR-27 – REGISTRO PROFISSIONAL DO
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
(REVOGADA)
NR-28 – FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES
Última modificação: Portaria SEPRT n.º 9.384, de 06 de abril de 2020.
NR-29 – NORMA REGULAMENTADORA DE
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
PORTUÁRIO
Última modificação: Portaria MTE 1080, de 16/07/2014. – Guia de Boas Práticas para
Trabalho em Altura em Atividades Portuárias
NR-30 – SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO AQUAVIÁRIO
Última modificação: Portaria MTE 1186, de 20/12/2018.
NR-30 – ANEXO I – PESCA COMERCIAL E
INDUSTRIAL
Última modificação: Portaria SIT 36, de 29/01/2008.
NR-30 – ANEXO II – PLATAFORMAS E
INSTALAÇÕES DE APOIO
Última modificação: Portaria MTb 1186, de 20/12/2018.
NR-31 – SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA,
SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E
AQUICULTURA
Última modificação: Portaria MTE 1086, de 18/12/2018.
NR-32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. – Guia Técnico de Riscos
Biológicos da NR-32.
NR-33 – SEGURANÇA E SAÚDE NOS
TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. – Guia Técnico da NR-33. –
Espaços Confinados - Livreto do Trabalhador (Fundacentro).
NR-34 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE
TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E DESMONTE
NAVAL
Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019.
NR-35 – TRABALHO EM ALTURA
Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. – Manual Consolidado da NR-
35. – Guia de Boas Práticas para Trabalho em Altura em Atividades Portuárias. – Cartilha
Segurança em Serviços de Manutenção de Fachadas. – Cartilha Trabalho em Altura.
NR-36 – SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E
PROCESSAMENTO DE CARNES E
DERIVADOS
Última modificação: Portaria MTb 1087, de 18/12/2018. – Manual de Interpretação e
Aplicação da NR-36.
NR-37 – SEGURANÇA E SAÚDE EM
PLATAFORMAS DE PETRÓLEO
Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.412, de 17 de dezembro de 2019.
Assista, agora, as explicações do especialista sobre algumas das Normas Regulamentadoras
apresentadas até aqui.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. SOBRE AS ALTERNATIVAS A SEGUIR, MARQUE A OPÇÃO CORRETA.
. O OBJETIVO DAS NRS É IMPLEMENTAR REGRAS PARA
POSSIBILITAR O TRABALHO NAS MELHORES CONDIÇÕES,
GARANTINDO A INTEGRIDADE DOS PROCEDIMENTOS E CRIANDO
AMBIENTES MAIS SEGUROS DE ATUAÇÃO;
TODAS AS EMPRESAS QUE TENHAM EMPREGADOS
CONTRATADOS SOB O REGIME DA CLT DEVEM SEGUIR AS
REGRAS DAS NORMAS REGULAMENTADORAS.
A) A primeira alternativa está correta e a segunda está incorreta.
B) A primeira alternativa está incorreta e a segunda está correta.
C) A primeira alternativa está correta e a segunda está correta.
D) A primeira alternativa está incorreta e a segunda está incorreta.
2. SOBRE AS ALTERNATIVAS A SEGUIR, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA.
.OS PROCEDIMENTOS EM NÃO CONFORMIDADE QUE POSSAM
CAUSAR ACIDENTES NÃO AFETAM IMAGEM DO NEGÓCIO.
 OS PROCEDIMENTOS EM NÃO CONFORMIDADE QUE POSSAM
CAUSAR ACIDENTES NÃO CHEGAM A CAUSAR PROBLEMAS NO
CLIMA ORGANIZACIONAL.
A) A primeira alternativa está correta e a segunda está incorreta.
B) A primeira alternativa está incorreta e a segunda está correta.
C) )A primeira alternativa está correta e a segunda está correta.
D) ) A primeiraalternativa está incorreta e a segunda está incorreta.
GABARITO
1. Sobre as alternativas a seguir, marque a opção correta.
. O objetivo das NRs é implementar regras para possibilitar o trabalho nas melhores
condições, garantindo a integridade dos procedimentos e criando ambientes mais
seguros de atuação;
Todas as empresas que tenham empregados contratados sob o regime da CLT
devem seguir as regras das Normas Regulamentadoras.
A alternativa "C " está correta.
 
No texto sobre as NRs, estão contempladas as questões fundamentais das condições de
trabalho e ambientes seguros aos empregados sob o regime CLT.
2. Sobre as alternativas a seguir, assinale a opção correta.
.Os procedimentos em não conformidade que possam causar acidentes não afetam
imagem do negócio.
 Os procedimentos em não conformidade que possam causar acidentes não
chegam a causar problemas no clima organizacional.
A alternativa "D " está correta.
 
Tanto a imagem quanto o clima organizacional são afetados pelas não conformidades quando
causam acidentes.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste tema, foi possível identificar as diretrizes relacionadas na Constituição Federal que
permitiram, na hierarquia das Leis, a regulamentação das Normas Regulamentadoras. Tão
importante quanto a existência da Legislação é o seu cumprimento. Daí, também, a
importância de uma logística que tramite tais obrigações trabalhistas, como o eSocial, e os
organismos que geram as recomendações e certificações.
As Normas devem ser cumpridas. Elas são, na verdade, o caminho que contribui para as
empresas alcançarem os melhores resultados numa visão estratégica. A saúde e a segurança
do trabalho devem fazer parte de um processo contínuo de gestão.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ABNT NBR ISO 31000:2018 – Resolução nº 1.329, 2017. 
BRITISH STANDARDS (BS) 8800:1996 – Guidelines on Occupational Safety and Health
Management Systems (ILO-OSH 2001).
BSI. BS OHSAS 18001 – Occupational Health & Safety | BSI Group. Consultado em meio
eletrônico em: 15 maio 2020. 
ISO. ISO 45001 – Occupational Health and Safety Management Systems – 
Requirements for Guidance Use. 1. ed. Geneva: ISO, 2018.
OCCUPATIONAL HEALTH AND SAFETY ASSESSMENT SERIES – OHSAS. OHSAS
18001: Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional – requisitos. OHSAS, 2007.
SÃO PAULO. FUNDACENTRO. Diretrizes sobre Sistemas de Gestão da Saúde e
Segurança do Trabalho. São Paulo: 2005. 48 p.
Websites consultados
Ministério da Economia: Conheça o eSocial.
Ministério da Economia/Gabinete do Ministro. PORTARIA Nº 58, DE 18 DE FEVEREIRO DE
2020.
Presidência da República Civil. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 45, DE 30 DE DEZEMBRO
DE 2004.
Subchefia para Assuntos Jurídicos. DECRETO Nº 8.373, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2014.
Conselho Nacional do Ministério Público, 2016 – ASSÉDIO MORAL E SEXUAL PREVINA-SE.
Escola Nacional do Ministério Público, ENIT, INSPEÇÃO DO TRABALHO, NORMAS
REGULAMENTADORAS. Consultado em meio eletrônico em: 3 jun. 2020.
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, PORTARIA Nº 6.730, DE 9 DE MARÇO DE 2020.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, pesquise:
Informações atualizadas do governo no site do eSocial.
A importância do Gerenciamento de Riscos Operacionais, os indicadores de Saúde e
Segurança do Trabalho, online, Iniciativa SmartLab Promoção do Trabalho Decente
Guiada por Dados.
A unificação das normas de SSO em ERPLAN.
Os 4 princípios infraconstitucionais de direito administrativo.
Um inimigo milenar que parece imortal, em Jusbrasil.
A galeria de vídeos no site da Escola Nacional de Inspeção do Trabalho (ENIT)
CONTEUDISTA
Ivan da Cunha Santos
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 CURRÍCULO LATTES
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