Resumo Psicologia Analítica de Jung - FBDG , Vinicius Farani

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• Carl Gustav Jung nasceu em 1875, em Kesswil, 
Suiça. 
• Filho de pastor protestante e de uma mãe 
depressiva, apesar disso era uma pessoa muita 
criativa, dessa forma teve uma infancia de muito 
conhecimento sobre culturas bem diferentes. 
• Era pobre, introvertido, e brincava entre os livros e 
com um manequim esculpido em madeira, junto 
com pergaminhos secretos que escrevia. 
• Uma criança com uma vida interior bastante 
criativa, que se confrontava com as brigas na escola. 
• Acreditava que existia mais de uma forma de ser, 
capaz de possuir mais de uma personalidade 
• Ele estava convencido de que possuía duas 
personalidades, 1- a criança que ele externava ser e 
2- o homem culto e sensato do sec. XIX 
• Posteriormente essa ideia fundamentaria o conceito 
sobre o inconsciente coletivo 
Psicologia analítica 
➢ Baseado nas ideais de Kant -> constrói uma 
teoria chamada, consciente coletivo, que da 
base na criação dos direitos humanos, apesar de 
sermos diferentes temos uma camada profunda 
que nos une como ser humano. 
• Estudou medicina na universidade de Basiléia com 
bolsa de estudos. 
• Se forma em 1900, quando Freud publicava A 
Interpretação dos Sonhos. 
• Em 1906 se encontra com Freud pela primeira vez 
e tiveram a celebre conversa que durou 13h. 
• Em 1912 se separam com a publicação de 
“Metamorfose” e símbolos da libido, do Jung. Eram 
personalidades muito profundas e diferentes para 
permanecerem por tanto tempo lado a lado. Ambos 
tiverem uma fase depressiva após o rompimento. 
• Enquanto Freud acreditava que grande parte da 
personalidade já estava formada na metade da 
infancia, Jung acreditava que a personalidade estava 
baseada em meta e orientações futuras. 
Ego consciente 
✓ Para Jung, o “eu” ou Ego, é aquele fator 
complexo com o qual todos os conteúdos 
conscientes se relacionam. É o aspecto da 
personalidade que é consciente e incorpora a 
percepção do self 
• O conceito de Ego e de inconsciente pessoal de 
Freud se assemelha aos utilizados por Jung. 
• É a única parte diretamente conhecida pelo 
indivíduo. 
• Teoricamente, é impossível dizer até onde vão os 
limites do campo da consciência, porque este pode-
se estender-se de modo indeterminado. 
O inconsciente pessoal 
✓ Local que se encontram os sentimentos e os 
pensamentos não conscientes, mas que podem 
ser acessados. 
• Contém tanto pensamentos quanto impulsos que 
não tem importância no presente para se pensar no 
momento mas que é facilmente lembrado/acessado. 
• Como também, pensamentos que foram reprimidos 
de maneira intensa pois significavam ameaça ao 
ego, pensamentos recalcados, reprimidos pelo 
sujeito em sua vida pessoal. 
• Tem como função principal equilibrar, compensar 
atitudes e ideias conscientes. 
• Para Jung, o inconsciente pessoal continha também 
informações passadas (retrospectivas) e futuras 
(prospectivas) o famoso Déjà Vu 
O inconsciente coletivo 
• Para Jung, existe uma base do inconsciente que não 
é construída nas relações cotidianas, mas que são 
herdadas e já vem com o ser humano. 
• É um nível mais profundo de inconsciência e é 
composto de símbolos emocionais poderosos 
nominados arquétipos. 
 
Psicologia analítica Jung 
Caderno Psicologia Geral – prof. Vinicius Farani (FBDG) 
Por: Carla Pirajá 
Na teoria Junguiana, a mente está dividida em 
três partes: ego consciente, o inconsciente 
pessoa e o inconsciente coletivo. 
• Imagens (memorias, consciência) são transpessoais, 
ou seja, não pessoais. 
• Se o EU-EGO se assento sobre o campo da 
consciência global, outra parte da psique, se assenta 
na totalidade dos conteúdos inconscientes. Estes 
últimos se dividem em 3 partes: 
➢ Conteúdos temporariamente subliminares, 
voluntariamente reproduzíveis 
➢ Conteúdos que não podem ser reproduzidos 
voluntariamente. 
➢ Conteúdos totalmente incapazes de se 
tornarem conscientes – Este grupo é de natureza 
deduzível e tem como base hipotética o 
inconsciente coletivo. 
• Diferente do behaviorismo, o ser humano nasce 
como uma folha em branco, para Jung isso não faz 
o menor sentido, trazemos influências nossas, não 
apenas por sermos de cultuas diferentes. 
➢ Behaviorismo: o que fizeram com você? 
➢ Jung: O que é você faz com o que fizeram com 
você? 
• Se originaram das reações emocionais de nossos 
ancestrais a eventos que se repetem continuamente. 
Dessa forma somos predispostos a reagirmos 
previsivelmente a determinas situações comuns e 
recorrentes. 
• Assim como todos os arquétipos têm um caráter 
positivo, favorável, claro e orientado para cima, do 
mesmo modo eles têm também um aspecto 
orientado para baixo, em parte negativo e 
desfavorável e, em parte, apenas terrestre 
• O inconsciente coletivo é a casa dos arquétipos. 
• Os arquétipos não possuem uma imagem única, mas 
expressam padrões emocionais de comportamentos 
que se apresenta semelhante em diversas culturas. 
• É a matriz de todas as ideias, de todas as histórias. 
E ajuda a entender por que os filmes/livros, etc., nos 
interessam, porque eles são metáforas de um 
situação humana geral. 
• Por ser de base dedutível, não é possível descrever 
todos os arquétipos existentes. Alguns dos mais 
comuns são: herói, o Velho Sábio, o trapaceiro 
(trickster) etc. 
Como provar que todos temos base que somos iguais? 
➢ Mito do herói, por que HP, produz uma marca 
de psique de gerações de um mundo inteiro se 
nunca se viu um bruxo na vida real? Por que 
esse mito se torna importante de tantas pessoas 
querem estar vinculados a isso? Porque todos 
nós nos identificamos com o personagem. Se 
ele passa por isso eu posso passar também. O 
desejo de querer construir nossa própria 
história. É necessário de coragem para enfrentar 
a vida, que porque o herói irá trazer a ideia de 
superação. 
➢ A psicologia científica moderna dúvida da 
existência do inconsciente coletivo, pelo menos 
no sentido de memorias no cérebro que 
resultem de experiências de nossos 
ancestrais. 
➢ No entanto, por que até hoje luta há interesse 
pela diferenciação de gênero? De provar qual 
Deus é o verdadeiro, qual religião é a correta? 
Talvez porque até certo ponto Jung estava certo. 
Que como seres humanos compartilhando 
certos interesses que se repetem ao longo dos 
anos. 
• Os mais importantes arquétipos a serem integrados 
na personalidade e dos quais as pessoas precisam 
tomar conscientes são: Anima e Animus, e 
Persona e sombra 
• A Anima e o Animus representam a parcela 
feminina e masculina, respectivamente. 
• Apesar de inicialmente Jung definir o masculino 
com a parcela do homem e a Anima a parcela da 
alma feminina, hoje eles são estudos como fatores 
presentes na natureza de homens e mulheres e cada 
um precisa aprender a lidar com o componente 
inferiorizado, não desenvolvido. 
• Todos temos os elementos masculinos e femininos 
dentro da gente 
• A união dos opostos, sempre aprender a trabalhar 
com nosso opostos (imagem da lua e sol). 
➢ Feminino- mais cuidados, mais delicados, um 
mundo mais democrático, ela não irá reagir na 
hora, mas irá reagir em algum momento. 
➢ Masculino- dominação, não são democráticos, 
hierárquico, busca por poder, competividade, 
rigidez, não consegue se comunicar. 
• Existe algo que ultrapassa a cultura, e as vezes a 
cultura te destrói. A cultura cria uma ideia de 
quem você devia ser. 
• Representantes da nossa aparência externa e aquilo 
que não desenvolvemos ou que escondemos em 
nós mesmos, 
➢ A persona: são as máscaras, as nossas 
identidades sociais. 
➢ A sombra: é tudo aquilo que desconhecemos 
de nós mesmos ou que não aceitamos. 
• Todos temos a tendência a criar um personagem , 
uma máscara social. O que queremos mostrar e 
esconder dos outros. 
• Quanto mais personagem cria, mais se afasta de 
você. Cria-se a sombra, nem sempre deveríamos 
lidar com a sombra. 
• Uma pessoa fala e não prática, elanão tem 
consciência dela mesma, não se conhece. 
➢ Exemplo: cisne e negro, coringa e batma, Harry 
Potter e Voldemort, homem aranha. 
➢ Todo conceito de herói vai terminar da mesma 
forma. 
• Faz parte do inconsciente pessoal, vão sendo 
organizados de um forma dinâmica através da 
própria existência humana, das experiencias que 
tivemos desde o nascimento. 
• Toda experiencia que desencadeiam emoções, elas 
formam registros, memória, e isso vai sendo 
armazenados em “arquivos”. 
• Um conjunto de sentimentos, pensamentos e ideias 
carregado emocionalmente, todos relacionados com 
um tema em particular (uma palavra ou grupo de 
palavras, irão te afetar). 
• Em alguns casos esses complexos são conscientes, 
a pessoa sabe que é afetada por aquela palavra, mas 
em outros caos eles são inconscientes, por serem 
difíceis de lidar. 
• Eles são dotados de energia psíquica a partir de seu 
tom afetivo - positivo, negativo, suave ou forte. 
• Os complexos são também reforçados por eventos 
ambientais. 
• Quanto mais intenso o complexo, maior a emoção, 
imagens mentais e tendência à ação. Os complexos 
são frequentemente estimulados por interações com 
outros. 
• O complexo, anteriormente inativo no inconsciente, 
vem para o consciente e tende a dominar a 
consciência e deslocar outros complexos, que então 
mergulham em inconsciência. 
• Complexos de vira-lata, etc 
• Uma pessoa que tem insegurança em algo, é 
complexidade, um elemento que desestabiliza o ser 
humano. 
• Jung conceituou a existência de quatro funções: 
 1- Pensamento, 2- sentimento, 3- sensação e 
4- intuição. 
➢ Pensamento: Extremamente racionais, não 
identificam o afeto 
➢ Sentimento: Extremamente sensíveis, não 
pensam logicamente. 
➢ Sensação: pontos de referências, atento aos 
detalhes, pode se tornar obsessivo. 
➢ Intuição: ela sente o caminho, flexível. 
• Todos temos a possibilidade de desenvolver tudo. 
Há pessoas mais equilibradas, e outras em que um 
indivíduo se destaca mais. 
• Além de funções, Jung descreveu duas principais 
atitudes, extroversão e introversão. 
• Elas existem em todos os indivíduos, porém uma 
delas normalmente é mais dominante. 
➢ Extrovertido: os extrovertidos direcionam a 
energia psíquica para coisas do mundo externo, 
personalidade que geralmente não se entende. 
➢ Introvertido: direciona a energia psíquica para 
coisas do mundo interno, muito profundo, 
muito complexo, se entendem até demais. 
• Essas duas atitudes, combinadas com as quatro 
funções, geram oito tipos possíveis de 
personalidade.