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Psicologia Analítica Carl Jung História Pessoal -Jung teve uma infância infeliz; Teve como companheiro um boneco de madeira. -Interessava-se muito por religião; -Se interessou por 4 áreas – Filosofia, arqueologia, história e ciências naturais. -Após fazer 1 ano de ciências naturais foi fazer medicina. -1907 visitou pela primeira vez Freud -Jung se tornou presidente da Associação Psicanalítica. -Freud chamava Jung de “Filho mais velho adotivo” de príncipe herdeiro e sucessor. -Jung não aceita completamente a ideia da teoria sexual de Freud, motivo que levou os dois a se separarem. -Após se separar de Freud ficou 3 anos inativo, apenas estudando a si-mesmo, seu inconsciente, visões, sonhos. Teoria Junguiana da personalidade: psicologia analítica -Para Jung somos moldados tanto pelo nosso futuro como pelo nosso passado, diferente de Freud. -Invés de libido Jung usa o termo psique (ideia dos opostos ou polaridades). -Diferente de Freud, Jung defendia que a parte mais importante do Inconsciente vem do passado coletivo da humanidade, o chamado Inconsciente Coletivo (experiências herdadas das espécies humanas e pré-humanas). -Para Jung a mente humana é subdividida em duas instâncias: Consciente e Inconsciente -Diferente de Freud Jung defendia que a parte mais importante do Inconsciente vem do passado coletivo da humanidade, o chamado Inconsciente Coletivo. -Para Jung a personalidade total, ou a psique, é composta por vários sistemas ou estruturas diferentes, as principais são: Ego, Inconsciente pessoal e coletivo -Diferente de Freud Jung defendia que a parte mais importante do Inconsciente vem do passado coletivo da humanidade, o chamado Inconsciente Coletivo. Ego -Estrutura Psíquica que funciona como um gerente dos aspectos conscientes da mente. -O ego é o aspecto consciente da personalidade. -O ego é a consciência que temos de nos mesmos. Ele age de maneira seletiva, admitindo na consciência apenas parte dos elementos aos quais somos expostos. -O ego é a parte da psique preocupada com: percepções conscientes, recordações pensamentos e sentimentos que são reconhecidos. Vida Psíquica O que é o Inconsciente? -Inconsciente Pessoal – Todas as experiências individuais que um dia foram reprimidas, porque era insignificante ou perturbador. Semelhante ao conceito de pré-conciente. -Inconsciente Coletivo - Tem suas raízes no passado coletivo de toda a humanidade, seus conteúdos psíquicos que são sempre passados adiante para as novas gerações e são os mesmos para todas as pessoas e culturas. São os conceitos universais que são iguais para todo mundo, relacionados a deuses, água, terra, mitos, etc. Uma mescla de ideias e tendências inatas que são transmitidas de geração para geração. Arquétipos -Quando nascemos as predisposições que formam o conteúdo do inconsciente coletivo são potencialidades, ou seja, são como sementes na espera de condições propicias para desabrocharem. Ao longo da vida, várias e várias situações abrem espaços para que essas predisposições possam ser postas em prática. Assim, as potencialidades inatas desabrocham formando os arquétipos. -Arquétipos – Tendências que emergem a partir de tendências inatas que fazem parte do inconsciente coletivo. Eles tem uma base biológica. Todos temos potencialidades para o desenvolvimento de infinitos arquétipos. No entanto, um arquétipo só é desenvolvido quando passamos por determinadas experiências relacionadas a ele. Importante - O arquétipo apesar de ser formado em sua grande maioria pelo inconsciente coletivo, ele também possui elementos individuais, proveniente da experiência pessoal do individuo. Alguns tipos de Arquétipos Arquétipos “ Existem tantos arquétipos quantas as situações típicas na vida. Uma repetição infinita gravou estas experiências em nossa constituição psíquica, não sob a forma de imagens saturadas de conteúdo, mas a princípio somente como formas sem conteúdo que representavam apenas a possibilidade de um certo tipo de percepção e de ação”. Carl G. Jung Alguns exemplos de Arquétipos -Persona; -Sombra; -Anima; -Animus; -Self. Persona -O termo “persona” é derivado da palavra latina equivalente a máscara, e que se refere às máscaras usas pelos atores do drama grego para dar significados aos papéis que estão representando. -Este arquétipo está relacionado aos diversos papeis sociais que desempenhamos na sociedade e que apresentamos publicamente. -A persona é o resultado das exigências e marcadores sociais Devemos cuidar para que não haja identificação com a persona, ou seja, para que a pessoa não viva conforme o papel social, mas que identifique que em tal lugar, trabalho, escola, casa etc., apenas está desempenhando um papel. Não é saldável trazer para a nossa vida privada todas as características da persona, porque acabamos nos afastando de nossa individualidade. É importante encontrar um equilíbrio. Sombra -Sombra se refere a tudo que há de sombrio, de escuro, de tenebroso em nós. -São conteúdos reprimidos, qualidades consideradas menos boas, menos desejáveis ou más. -Um dos momentos mais difíceis na análise é quando o paciente se confronta com a sua sombra. Quando ele reconhece nas pessoas que não gosta características que são suas, mas que não foram aproveitadas pelo ego e caíram na sombra. -O paciente deve estar preparado para fazer essa confrontação com a sombra. Anima e Animus -Esses arquétipos se refere a estrutura inconsciente que representa a parte sexual oposta de cada indivíduo. Todos nós somos bissexuais. -A anima representa o feminino que há dentro de cada homem. -O animus representa o masculino que há dentro de cada mulher. -Anima e animus representam idealizações inconscientes. Ou seja, modelos de perfeição ideais para cada pessoa. -Projetamos anima e animus em pessoas que gostamos, amigos, namorado, namorada etc. -Amor platônico é um exemplo de projeção da anima e animus. Não conhecemos a pessoa, apenas nos apaixonamos por um ideal projetado. -É fator essencial na análise a percepção do paciente que suas reações emocionais frente a outras pessoas, na verdade, não são reações dele (ego), mas são reações pré-dispostas e inconscientes determinadas por uma “personalidade autônoma”, que é a anima ou o animus. -A conscientização de que nossas expectativas em relação aos outros são apenas idealizações inconscientes é primordial para o bom desenvolvimento da análise. Self -Centro da personalidade para Jung e tem a ver com a totalidade. É o mais abrangente de todos os aspectos. -O Self é quem organiza e regula a psique. Busca o equilíbrio. -O self lida tanto com processos conscientes, como com processos inconscientes. -O Self pode ser manifesto por símbolos organizadores. Exemplo: religião, imagem de Deus, cultos religiosos, batismo etc. Todos esses exemplos provocam modificações e uma realização e organização da psique, logo, são manifestações do Self. -Só é possível o desenvolvimento do Self através da transcendência. Da unificação dos opostos, da conscientização de conteúdos reprimidos. Quem organiza isso é o Self. O Self, além de instância organizadora da psique, também é considerada um arquétipo por ser uma tendência à organização. Ou seja, se auto-regula. Atitudes -Grande parte de nossa percepção consciente e da reação do ambiente é determinada por atitudes mentais opostas: -Introversão – A atitude de nos voltarmos ao nosso mundo interno de orientar a nossa vida psíquica; -Extroversão – Direcionamento da psique para o mundo externo. Não existe ninguém 100% introvertidas e 100% extrovertidas. As pessoas saudáveis possuem um equilíbrio entre essas duas atitudes Introversão e Extroversão -Na atitude extrovertida, a energia psíquica é canalizada para as representações do mundo exterior, objetivo. -Na atitude introvertida, a energia flui para as estruturas e processos subjetivos. -O introspectivo se interessa pela análise de seu mundo interior, interage com o externo da forma que melhor for adequada para ele, não para o mundo. -O extrovertido se preocupa com as interaçõescom as pessoas e as coisas. Se em uma pessoa predomina a atitude Extrovertida, essa atitude será observada conscientemente, a introversão permanecerá inconsciente. Assim como se nela predominar a Introversão, será Extrovertida inconscientemente. Quatro Funções Psíquicas -Assim como, as atitudes algumas funções são mais predominantes que outras. Funções Psíquicas -FUNÇÕES RACIONAIS (É racional por ser função de discriminação lógica (julgar e avaliar). -PENSAMENTO = Associar ideias umas às outras para chegar a um conceito geral ou à solução de um problema. -SENTIMENTO = É uma função avaliadora; ele aceita ou rejeita uma ideia tomando como base o sentimento agradável ou desagradável que tal ideia suscita -FUNÇÕES NÃO RACIONAIS (constatam a experiência, mas não a avaliam) -SENSAÇÃO = Percepção sensorial que inclui todas as experiências conscientes produzidas pela estimulação dos órgãos dos sentidos : visões, ruídos, cheiros, paladares e contatos. -INTUIÇÃO = Não exige nenhum julgamento, a pessoa não sabe de onde ela vem, nem de onde se origina, conhecida também como sexto sentido ou percepção extra-sensorial. .
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