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AVC O AVC pode ser definido como um sinal clínico de transtorno focal da função cerebral de provável origem vascular de desenvolvimento rápido em 24h. O AVC é um caso de saúde pública. O AVC é a primeira causa de incapacidade funcional do mundo. E os fisioterapeutas são os profissionais encarregados da reabilitação. A lesão tem instalação aguda, duração variável e pode levar à morte. CAUSAS DO AVC Lesões embólicas (EMBOLIA) e Hemorragias subaracnóideas; - Início abrupto. Infartos cerebrais (por trombose); Infartos lacunares; Hemorragias cerebrais. Hemorragias cerebrais (HC) e os Infartos lacunares por oclusão de pequenos ramos penetrantes das artérias cerebrais-Tendem a instalar em minutos ou horas. Os infartos cerebrais (IC) por trombose das grandes artérias extra ou intracranianas instalação variável, com sucessivos agravamentos, e oscilações ao longo de um ou dois dias. A gravidade do quadro é variada, de hemiplegia ou tetraplegia maciça (dupla hemiplegia). FATORES DE RISCOS MODIFICÁVEIS HAS, TABAGISMO, Hipertensão, diabetes, sedentarismo, obesidade, dislipidemias, etilismo, anticoncepcionais, problemas cardíacos que possam ser controlados com dispositivos ou medicamento. Ataque isquêmico transitório (sinal pródromo; aviso); (não possui extravasamento de sangue); (sequelas por no máximo 24h). Isquêmico - decorrente de êmbolo Hemorrágico - Extravasamento de sangue FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS Sexo, idade, hereditariedade, raça; A partir de 50 anos; A raça negra tem a propensão maior por conta da hipertensão. PREVENÇÃO DA DOENÇA CÉREBRO VASCULAR Tratamento da HAS, diabetes e dislipidemia Parar de fumar/beber Controle de peso e dieta Estatinas para hipercolesterolemia e grupos de alto risco Antiagregantes plaquetários para arteriosclerose carotídea e vertebrobasilar Endarterectomia para estenose carotídea arteriosclerótica sintomática superior a 70% Anticoagulantes para fibrilação atrial, Infarto do miocárdio e outras cardiopatias Atenção para riscos de uso de anticoncepcionais Alimentação- frutas, verduras Stress, e exercícios físicos (qualidade de vida) CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO: corresponde a área 4 de Broddman, responsável pelos movimentos. Porção medial: responsável pelos movimentos dos MMII. - Oclusão da artéria cerebral inferior. Porção lateral: responsável pelo movimento no tronco, MMSS, face do lado oposto do corpo. -Oclusão Artéria cerebral média Se for uma lesão a direita, a lesão perceptiva é no lado esquerdo - (Depende da artéria que for acometida) ÁREA PRÉ MOTORA: Área 6 de Broddman. Recebe os sinais externos, recupera e coordena os movimentos. Está relacionado com a recuperação de movimentos que se realizam com base em informações proporcionadas por sinais externos. CÓRTEX MOTOR SUPLEMENTAR: Área 6 de Broddman. Informações internas e anteriores. CÓRTEX MOTOR A função motora é mediada por várias regiões do córtex frontal. Similar ao córtex somatossensorial, o córtex motor é subdividido em diferentes regiões, cada qual é especializada por um fator específico na produção de movimento. Córtex Motor Primário (área 4 de brodman). O córtex motor primário ocupa a parede anterior do sulco central. O córtex motor primário é a origem de uma grande proporção das fibras corticoespinais.. Ele executa os movimentos voluntários. CASO CLÍNICO: AVC; acidente vascular no lado esquerdo. Hemiplegia a direita, hipotonia a direita e paralisia facial a esquerda. Dimidio: metade CÓRTEX PRÉ-MOTOR O córtex pré-motor (Área de Brodman 6) situa-se anterior ao córtex motor primário no lobo frontal. Ele recebe informações do córtex de associação pré-frontal. Envia dados para o tronco encefálico, núcleos da base e cerebelo, bem como para o córtex motor primário. É funcionalmente dividido em duas áreas, anterior e posterior. Está envolvido na seleção de um movimento específico ou uma sequência de movimentos do repertório de possíveis movimentos. ÁREA MOTORA SUPLEMENTAR A área motora suplementar (Área de Brodman 6 superior) situa-se na face medial do giro frontal superior, anterior à representação da perna dentro do córtex motor. Recebe dados do córtex de associação pré-frontall. Planejamento de movimentos bimanuais complexos e sequenciais. Coordenação de respostas motoras aos estímulos sensitivos. O dano ao córtex pré-motor leva à apraxia, que é a incapacidade de realizar movimentos aprendidos apesar da presença da sensação e da força motoras normais. A apraxia é o resultado da perda dos programas motores que instruem os neurônios motores sobre como executar um comando. CIRCULAÇÃO CEREBRAL O sangue chega ao cérebro através das artérias vertebrais e das artérias carótidas internas, que se comunicam através do polígono de Willis. É uma anastomose arterial que fornece o suprimento sanguíneo para os hemisférios cerebrais. Formado pelas artérias cerebrais anteriores e posteriores, artérias comunicantes anterior e posteriores, e pela carótida interna. O encéfalo é irrigado por 2 sistemas arteriais: Artéria carótidas internas e Artéria vertebro basilar Estes dois sistemas se anastomosam na base e forma o polígono de willis. O sistema carotídeo dá origem às artérias cerebrais anteriores e médias O sistema vertebro basilar formam o tronco basilar. As artérias dos jovens são mais rígidas, quando acontece um pico de pressão muito das vezes ela não consegue dilatar. Estas artérias possuem paredes muito finas, o que as torna mais vulneráveis a hemorragias. A artéria cerebral média é mais comumente acometida por AVC. ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR Alteração de comportamento, despeneirado. O lobo frontal 4/5 do corpo caloso Cabeça do núcleo caudado/ lenticular Parte anterior da cápsula interna ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA OU SYLVIANA O membro superior é mais acometido; face. Face externa da face inferior do lobo frontal Ínsula Cápsula interna ARTÉRIA VERTEBRAL Forma o tronco basilar. Bulbo Face superior do cerebelo. ARTÉRIA VERTEBRAL POSTERIOR Acomete a visão. Mesencéfalo Tálamo Lobo occipital O AVC ocorre devido a uma interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, que pode ser por obstrução de uma artéria que o supre, caracterizando o AVC isquêmico ou por ruptura de um vaso – AVC hemorrágico. As sequelas dependem da localização e tamanho da área cerebral atingida, e do tempo em que o paciente levou para ser atendido quando teve o AVC, e o tempo de inicialização da fisioterapia. Quanto mais rápido for iniciada a reabilitação, melhor o prognóstico. SEQUELAS COMUNS: Hemiparesia, alterações visuais, da fala (afasia) e memória. OCLUSÃO NA ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA (ACM) Acomete: Hemicorpo contralateral, principalmente a face e o membro superior, podendo ocasionar: hemianopsia homônima contralateral. Déficit sensitivo. Ocorrerá afasia caso a artéria comprometida for a E. OCLUSÃO NA ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR Monoplegia contralateral crural (MMII), plegia maior nos membros inferiores e aumento de tônus no membro superior (Grassping); com padrão patológico de preensão palmar. Déficit sensitivo cortical; Alterações da conduta associadas a lesão do lobo frontal; Indiferença, tendência a estereotipias, distúrbio urinário. *Alterações de conduta quando a lesão é nas artérias anteriores* As lesões parietais no hemisfério D provocam transtornos visuespaciais e grande negligência do lado E. OCLUSÃO DA ARTÉRIA CEREBRAL POSTERIOR Alteração visual, pode afetar a memória. Infarto total da circulação anterior tendem a apresentar piores prognóstico com relação a independência funcional. A oclusão de artériasvertebrais ou basilares são mais graves pois o tronco encefálico controla as funções vitais: respiração e pressão arterial. AUTORREGULAÇÃO CEREBRAL A circulação cerebral mantém um débito sanguíneo constante apesar das variações da pressão arterial sistêmica (PA). Desde que a PA permaneça superior a 60mmHg o débito sanguíneo pouco pode variar. Abaixo deste valor, que é o limite inferior da autorregulação, o débito sanguíneo cerebral reduz rapidamente. O mesmo ocorrendo no caso da vasoconstrição com aumento da PA. HEMORRAGIA CEREBRAL (AVC Hemorrágico) É a presença de um sangramento no interior do parênquima cerebral. Pode ser associado a um sangramento no espaço subaracnóideo ou no sistema ventricular. Incidência menor que o AVC isquêmico, representa 10% dos AVCs. Principal causa: Hipertensão arterial Principal causa nos mais jovens: Mal formações vasculares. Causas Hipertensão; malformações vasculares; Distúrbios de coagulação (Devido a medicamentos); Aneurismas (risco de vasoespasmos). HEMIPLEGIA Lesão de neurônio motor superior (NMS) - Hiperreflexia, Babinsk positivo e hipertonia, de T12 para cima, tem espasticidade, hipertonia elástica. Maior incidência após 40 anos. Características da Hemiplegia Perda de movimentos voluntários com alterações do tônus muscular e perda do equilíbrio. Trata-se de alterações sensoriomotoras de um dimidio do corpo. Falta de controle, desequilíbrio... Prognóstico 90% saem do leito sozinhos 70% se tornam independentes 30% voltam ao trabalho Etiologia Trombose, Embolia, Hemorragia, TIA, Personalidade. ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO (AITs) - leva de minutos até 24h Não há necrose Ocorrem nas áreas vascularizadas por: Artérias carótidas Artéria vertebro basilar Artéria da retina Causas mais frequentes Microembolias; Hipotensão; Hipertensão repentina AITs são premonitórios de um AVC. Hemiplegias por hemorragias pior prognóstico, maior déficit. Fatores agravantes Aterosclerose; Alterações cardíacas; Problemas renais; Diabetes; Convulsão. Hemiplegia - TERAPIAS Aferir a P.A constantemente Suporte no caso de insuficiência cardíaca Profilaxia de trombose inibição de agregação de plaquetas (AAS) Cortar hiperglicemias Cirurgia vascular Hemiplegia - DISTÚRBIOS ASSOCIADOS Problemas cardíacos; Diabetes; Incontinência urinária; Dificuldade de evacuar; Problemas psicológicos: raiva, negação do lado plégico, labilidade emocional; Dificuldade de concentração, memória, percepção, dificuldade na orientação temporal e especial; Distúrbios da fala: Disartria, afasia, agnosia, apraxia; Síndrome do ombro-mão. Hemiplegia - QUADRO CLÍNICO GENÉRICO Cerebelo: recebe impulsos constantes da periferia; Movimento: resposta ao estímulo sensorial, e sem sensação o corpo não se move; Reações de retificação; Reações de Equilíbrio. O MOVIMENTO NORMAL COMUM OU SELETIVO DEPENDE DE: No início o paciente terá tônus hipotônico e depois hipertonia. Um Tônus muscular normal Uma inervação recíproca normal De componentes normais de movimento Tônus muscular normal Deve ser tão alto que sustente o movimento e baixo suficiente para permitir que aconteça o movimento. Neurônios facilitadores do movimento – Neurônios de inibição. A espasticidade e hipertonia são devido a lesão dos neurônios de inibição e ativação dos neurônios que permitem o movimento. Não usamos exercícios Muitos pacientes não realizam o movimento por falta de percepção do movimento. Como a Hemiplegia se trata de uma lesão central temos que estimular vários compartimentos cerebrais para que ele entenda e compreenda o movimento e saiba elaborar estratégias para atingir o objetivo. Os dentritos recebem o estímulo, os axônios conduzem e quanto mais mielina + rápida é a condução. Pela repetição os dendritos latentes começam a se desenvolver. A plasticidade do cérebro: Aprendizado. RETROALIMENTAÇÃO: Feedback externo + Feedback externo da execução do ato. A retroalimentação leva ao aprendizado do ato motor porque recebe a devolução da informação deste ato. Após a retroalimentação vem a antecipação. EX.: Antes de você falar se levanta, ele levanta. Passar estímulos facilita, devido as conduções nervosas, sendo facilitada pelo estímulo na periferia. A partir do momento que as vias corretas são estimuladas, ocorre a inibição dos estímulos desnecessários (no caso da hipertonia). EX.: Gelo, escovinha Inervação recíproca normal É um jogo harmonioso entre agonista e antagonista, ocorre uma certa co-contração na articulação proximal e na periferia menos tônus para ocorrer o movimento. EX.: Trocar lâmpada. Biomecânica e o alinhamento No desarranjo biomecânico existe um desajuste em relação origem e inserção muscular e em consequência estabelece uma alteração do tônus. EX.: Aumento do tônus na região superior da escápula e hipotonia no ângulo inferior. Componentes normais do movimento SN, músculos, vontade dos pacientes. O movimento é um ato neuro-psico- sensório-motor O movimento depende de: Percepção Esquema Corporal Motivação (vontade) Elaboração de uma estratégia Memória a longo prazo (memória antiga) Ponto estável (postura) Ponto Móvel (mov. Pp. dito) Velocidade Inervação Recíproca Retroalimentação Ajuste postural O tratamento do paciente hemiplégico deverá partir de uma compreensão do movimento normal, incluindo percepção. Usa – se a facilitação de movimentos e posturas seletivas, objetivando – se um aprimoramento da qualidade de função. O que temos diante da hemiplegia? Fraqueza muscular relativa Alterações do tônus muscular Distúrbios sensoriais Perda de movimento isolado Perda de reações de equilíbrio Perda da reação de retificação Reações associadas Linguagem e compreensão alterada. Planejamento do tratamento Fase inicial: Posicionamento (do paciente no leito); Deglutição (se o paciente não está engasgando); Manuseio durante AVD – higiene (orientação, para evitar a subluxação do ombro e a participação do paciente nas AVDs) Simetria campo visual (aprendizado motor correto) Sentar-se na beira da cama (pelo lado plégico) - (mais breve possível) Fora da cama (mesa na frente simetria) - (cadeira) Transferência para a cadeira. Fase mais adiantada: Normalizar o tônus, inibição usando pontos chaves (o tônus começa a diminuir) Simetria, alongar o lado plégico. Sentado com o quadril para frente. (Não é alongar, mas evitar a escoliose funcional) Transferência de peso Impedir contraturas e posturas viciosas Ficar de pé (impedir curvatura) (impedir hiperextensão de joelho) Andar, preparar para qualquer postura Escada: subir, descer escadas FASES DO AVC Hiperaguda: 0 a 24h Aguda: 1 a 7 dias Subaguda inicial: 7 dias a 3 semanas Subagudo tardio: 3 a 6 semanas Crônico: +6meses INTERVENÇÃO PRECOCE 1. Mobilização precoce 2. Abordagem fisioterapêutica 3. Instrumentos de avaliação 4. Orientação pós alta Reabilitação precoce: fisioterapia nos primeiros 7 dias após o AVC. Mobilização muito precoce: menos de 24h (AVERT), menos de 48h (Meta-análises) Mobilização passiva não é mobilização precoce no leito. Mobilização precoce é sentar dentro das 48h, pegar objetos com a mão boa. Mobilizações mais curtas e mais frequentes estão associadas com melhor desfecho funcional após 3 meses em pacientes pós AVC. O início da mobilização só deve ser considerado após 24 horas após o AVC. A mortalidade foi maior no grupo de mobilização precoce e intensa. A progressão do AVC foi mais comum no grupo de mobilização precoce e intensa. O fluxo sanguíneo reduzido tendea matar mais e mais neurônios com o tempo aumentando gradualmente o “núcleo da isquemia” e reduzindo a zona de penumbra. Tempo é cérebro. Resultado do estudo: 17 estudos mostraram redução no fluxo sanguíneo cerebral no hemisfério isquêmico com mudança de posição da cabeça (aumento na posição deitada ou diminuição na posição vertical. Quando coloca o indivíduo sentado precocemente (0-24h), aumenta a área de isquemia. Zona de penumbra: restauração do fluxo sanguíneo, área que pode ser salva. Se antes das 24h coloca-se o indivíduo sentado, ... No período de 0-24h deve-se manter o paciente deitado, para diminuir as chances de isquemias. A justificativa biológica para a mobilização precoce é baseada em três linhas principais de argumento: 1) há boas evidências que o repouso na cama tem um impacto prejudicial nos sistemas cardiovascular, respiratório, musculo esquelético e imunológico em muitas condições e é provável que retarde a recuperação; 2) algumas das mais comuns e graves complicações após o AVC são aquelas relacionadas à imobilidade (sabemos que o dia de rotina da maioria pacientes com AVC agudo são amplamente inativos; portanto, a introdução de treinamento frequente fora da cama pode reduzir o risco de complicações de imobilidade); 3) conceitos atuais de recuperação biológica após lesão cerebral sugerem uma estreita janela de oportunidade para a plasticidade e reparo do cérebro. Se o cérebro realmente se remodelar em si com base na experiência, então o treinamento específico para tarefas precoce pode muito bem ter uma contribuição importante para melhorando a recuperação. PA (< 110 / > 20) - Precisamos garantir o fluxo cerebral, pois diminui as chances de isquemia cerebral. < 92% de oxigenação FC < 40 / > 110 TEMPERATURA > 38,5° CRITÉRIOS QUE DEVEM ITERROMPER A SESSÃO: O paciente não tolerou o exercício, abaixo/aumento a pressão, cefaleia, vômito, queda de saturação. Entende-se como mobilização as condutas abaixo, realizadas com auxílio ou de forma independente: Sentar-se no leito com os membros pendentes; Sentar-se na cadeira; Ortostase; Marcha; Cinesioterapia no leito não é mobilização precoce. QUANDO INICIAR A MOBILIZAÇÃO? Iniciar a mobilização apenas 24h após o AVC (início do déficit) Esses critérios devem ser seguidos para pacientes submetidos ou não a tratamento trombolítico. QUANDO INTERROMPER A MOBILIZAÇÃO? Quando o fisioterapeuta ou outro profissional da equipe julgarem que a mobilização não está sendo tolerada. EX.: paciente torna-se menos responsivo, queixa de dor de cabeça, tontura, náusea, vômito. PA sistólica ficar < que 100 ou > que 200mmhg PA cair mais que 30 mmhg FC ficar > 120bpm StO2<90% REABILITAÇÃO PRECOCE DE MMSS Prevenir ombro doloroso e síndrome ombro-mão; Aproveitar a janela terapêutica de neuroplasticidade; Buscar equilíbrio entre recuperação e compensação; Evitar não uso aprendido. A terapia de contenção induzida pode ser mais benéfica do que a terapia de reabilitação tradicional para melhorar a função do membro superior após acidente vascular cerebral agudo ou subagudo. EX.: Mirror Therapy (espelho), Realidade virtual com vídeo games, Treadmill, Treino Aeróbico. Terapia de contenção induzida: Imobiliza o lado bom da pessoa para que ela use o braço ruim Terapia do espelho: usa o movimento do lado bom, manda informação para o cérebro de que o lado plégico está movimentando. Realidade virtual: Jogos; bom para treino de equilíbrio. Suspensão parcial de peso: (quanto mais precoce trabalha a marcha melhor) Treino aeróbico: treino mais efetivo para lesões neurológicas, treino de moderada a alta intensidade. Circuito: em grupo, fora do ambiente terapêutico. Importância do controle postural Trabalhar a parte neuropsicomotor, pois há muitos processos motores envolvidos, trabalhar o paciente como um todo. ESCALAS DE AVALIAÇÃO Algumas escalas predizem o desfecho, as sequelas, o andamento dos pacientes. MINI BEST TEST, DGI, FULG MAYER, TUG, TESTE SENTAR E LEVANTAR 5 X, TESTE CAMINHADA 10 M, TESTE CAMINHADA 6 MIN, ABC EQUILIBRIO, QUESTIONÁRIO BLOQUEIO DE MARCHA, ESCALA DE BERG, PDQ-39, MoCA. TRATAMENTO S- Específico (saber qual o seu obetivo) M- Mensurável (através de escalas) A- Alcançável R- Realista T- Ter um tempo PREVENÇÃO DA LUXAÇÃO DOLOROSA DO OMBRO HEMIPLÉGICO E SOM O QUE DEVE SER EVITADO: Exercícios de amplitude passiva segurando o braço pelo extremo distal, com o úmero em rotação interna e sem controle da escápula. Ajudar na transferência puxando-o pelo braço sob as axilas. Levantar o braço pela mão em atividades da enfermagem como lavar a axila. Elevar o paciente sentado na cadeira pela axila Distúrbios circulatórios na mão (flexão palmar prolongada). Deixar o ombro do paciente pendente. Exercícios autoassistidos (feitos pelo paciente com as mãos entrelaçadas).
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