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Implantodontia: Implantes Dentários

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IMPLANTODONTIA:
O tema remete ao sistema de implante dentário com carga protética aplicada diretamente ou indiretamente sobre o implante e a importância que tem após a realização da cirurgia para a sua instalação.
DEFINIÇÃO DA IMPLANTODONTIA:
 Implantodontia no Brasil, diferente de outros países, é uma especialidade da odontologia, conforme resolução CFO 168/90, de 04/03/1991, que se destina ao tratamento do edentulismo. Entretanto, vale ressaltar que não trata somente dos que não possuem nenhum dente, mas também daqueles que tranham apenas ausência de um dente. A implantodontia tem como fatores principais a devolução da função mastigatória e a estética, com a reposição de um ou mais dentes ausentes na cavidade bucal. Essa reposição parte do princípio de implantar um dispositivo metálico em titânio. 
 A implantodontia tem como objetivo a implantação, na mandíbula e na maxila, de material apropriado destinado a suportar próteses unitárias fixas ou parciais removíveis e próteses totais. Esse material consiste em um pino em titânio parafusado diretamente no osso alveolar. A partir do momento em que o implante for colocado em posição, começará o processo denominado ossoitegração. Esse processo ocorre ao redor do titânio com a óssea integração, que é caracterizada pela formação de tecido ósseo que irá incorporar esse material ao organismo. E é extremamente importante que o tecido ósseo se mantenha preservado mesmo quanto o implante dentário é submetido aos esforços mastigatórios. A integração óssea deve-se à incapacidade do nosso organismo em detectar o titânio intraósseo, devido a suas características bionertes. Quando exposta ao ar, a superfície do titânio se transforma em óxido de titânio.
 O descobridor da ossointegração foi o médico sueco Per-Ingvar Bränemark: em suas experiências, ao inserir câmaras de titânio na fíbula de coelhos, presenciou certa dificuldade na hora de removê-las, e ao estudá-las notou a intimidade entre osso e titânio. Hoje Bränemark reside no Brasil, mais precisamente em Bauru, São Paulo, onde possui um centro de pesquisa em implantodontia. Desde 1960 existiram vários implantes, porém, os implantes radiculares ósseo integrados foram os mais bem-sucedidos, com taxas se sucesso margeando os 95% em 5 anos. Esse sistema pode ser feito desde casos em reabilitação unitárias até grandes reabilitações totais, fixas ou removíveis.
 A instalação de um ou mais implantes na cavidade bucal do paciente parte da premissa de uma avaliação prévia das condições ósseas do interessado. Este, por sua vez, manifesta o desejo desse tipo de tratamento, que consiste em pequena cirurgia, por assim dizer, pois se trata do afastamento do tecido gengival para ter acesso ao osso alveolar. A instalação de um componente para implante necessita de cirurgia e perfuração do osso por meio d brocas próprias, entretanto, o termo mais correto neste campo da odontologia seria o emprego da linguagem no seu sentido mais amplo implante osseointegrado, que se traduz pela ocorrência após a implantação do sistema, do osso passar a interagir com o metal titânio, aceitando-o como parte integrante do organismo.
 Há um planejamento inicial a ser realizado para que possa ser instalado o sistema de implante no paciente. O caminho a ser percorrido para a instalação de implantes depende de uma sequência que requer um protocolo de atendimento que se inicia com o parecer do protesista diretamente sobre o paciente. O papel que o protesista desempenha é fundamental importância, pois é ele quem irá orientar e oferecer opções ao paciente. Para isso fará uma radiografia panorâmica e tomográfica para saber corretamente em qual área poderão ser colocados os implantes cabe ao protesista avaliar quais serão os dentes remanescentes que irão permanecer na boca do paciente (quando for o caso), para a implementação do plano de tratamento. Raramente há extração de dente do paciente, pois se deve ter o máximo de dente que possa ajudar na fixação de uma estrutura na cavidade oral. Entretanto, nessa fase poderá ocorrer de o paciente necessitar de enxerto ósseo. 
Procurando enfatizar a importância na manutenção da saúde peri-implantar, que nada mais é do que as condições saudáveis que se deve ter ao redor dos implantes. Esse procedimento cabe ao cirurgião-dentista, que faz o acompanhamento, por meio de sondas e artifícios que o levam a diagnosticar as condições em que se acham os implantes instalados na boca do paciente.
Para isso, fará uma radiografia panorâmica e tomografia para saber corretamente em qual área poderão ser colocados os implantes cabe ao protesista. O principal exame de imagem para a implantodontia é a tomografia computadorizada de feixe cônico, é considerada o método de diagnóstico por imagem mais preciso para o planejamento em implantodontia oral. O seu conhecimento proporciona maiores chances de sucesso ao procedimento e minimiza a possibilidade de erros. 
NECESSIDADE DE ENXERTO ÓSSEO:
As principais queixas dos pacientes edentados parciais posteriores que procuram os serviços de implantes são o desconforto pelo uso de prótese removível (aquelas que possuem grampos de retenção metálicos), o volume que causa o comprometimento estético (massa acrílica e a visualização dos grampos metálicos), a deficiência na função mastigatória (não possuem estabilidade) e a influência na vida sociocultural desses pacientes. Por isso, os implantes dentais vêm de destacando como excelente método para se obter uma adequada reabilitação oral em pacientes edêntulos totais e parciais posteriores.

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