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respostas sangue e beleza

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Nome: Thalita Melfi Turma: ART–MA1
SANGUE E BELEZA
1. Na pg. 22 a autora diz: Afinal, entre os seres humanos, há um consenso considerável de que as rosas são belas e as baratas são feias. Hume tentou resolver esse problema afirmando que os juízos de gosto são “intersubjetivos”; as pessoas de bom gosto tendem a concordar umas com as outras. Kant acreditava que os juízos de beleza são universais e baseados no mundo real, embora não sejam exatamente “objetivos”. Como isso seria possível? - A partir dessas duas posições, podemos dizer que o reconhecimento do trabalho artístico é uma questão consensual? Por quê?
2. Como vimos, as teorias estéticas de Hume e Kant têm forte ligação com um senso de “aperfeiçoamento moral”, e estão “apoiadas em noções de beleza, gosto, forma significante, emoções estéticas distantes, “conformidades a fins sem fim”. A arte Contemporânea ainda pode ter relação com esses critérios? 
3. No texto Freeland faz referência a obras controversas, que se utilizam de materiais ou substâncias estranhas e até impensáveis. E cita artistas como Herman Nitsch e sua proposta de performance com uma carcaça de touro. Diante de propostas como essa cabe pensar:
A) Há limites éticos e morais para a arte?
B) Pode-se estabelecer parâmetros para que o crítico atue como mediador?
C) Qual o papel ou função do crítico de arte diante desse tipo de discussão?
RESPOSTAS
1. Para Kant os juízos na estética estão na própria obra e não apenas nas preferências pessoais. Por isso, se algo é belo é porque promove, segundo Kant, uma harmonia interna, algo que provoca prazer. Portanto, ao observar uma obra, sendo essa observação desinteressada, ou melhor, livre de sensações prazerosas, mas que trazem bem-estar, estamos diante do belo. Enfim, o reconhecimento do trabalho artístico pode não ser algo consensual, uma vez que por mais imparcialidade ele possa tentar perseguir, sua formação educacional e moral poderá interferir na sua percepção. 
2. Eu acho que não, pois hoje não temos uma noção única de beleza, mas sim várias. Hoje a beleza não necessariamente está no senso comum, mas o que é belo para um não necessariamente será belo para outro.
3. A) Visto estes exemplos tratados no livro, fica claro de que não há um limite ético e moral para a arte, porém obras deste tipo devem ser observadas com cautela, pois podem ferir crenças e ideologias e gerar um desconforto. A obra até pode chocar, afinal esse é um dos objetivos de algumas obras, porém sem ofender uma cultura.
B) Acredito que o crítico é uma espécie de mediador entre o artista e a sua arte e o público, porém o crítico não deve fazer julgamentos pessoais, mas sim uma análise do todo. Porém ele deverá dar a obra um juízo de valor.
C) O crítico tem o papel de análise e não julgamento pessoal, ele deve analisar a obra como um todo, partindo de um estudo, por isso é importante que ele tenha parâmetros, fazendo análises e ponderações sobre a tal obra. Ele deve ser racional e sem pré-julgamentos, convenções ou dogmas.