Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Políticas Públicas e Legislação Educacional Aula 3 Políticas Públicas e Legislação Educacional Aula 3 Sumário Aula 03 Políticas Públicas e Legislação Educacional 1 – Educação especial 2 – Educação Profissional e Tecnológica 3 – Educação Básica do Campo 4 – Educação Escolar Indígena 5 – Educação a distância 6 – Financiamento da educação 1 – Educação especial O artigo 58 da LDB trata a educação es- pecial como a modalidade de aprendizagem de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portado- res de necessidades especiais: alunos subdotados e alunos superdotados. Os sistemas de ensino deverão assegurar recursos específicos para atender a essas necessi- dades especiais como: currículos, métodos, técni- cas, professores com especialização adequada em nível médio ou superior para atendimento espe- cializado, educação especial para o trabalho, visan- do a efetiva integração na vida em sociedade. 2 – Educação Profissional e Tecnológica Art. 30. A Educação Profissional e Tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-- se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia, e ar- ticula-se com o ensino regular e com outras modalidades educacionais: Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial e Educação a Distância. 4 Art. 31. Como modalidade da Educação Básica, a Edu- cação Profi ssional e Tecnológica ocorre na oferta de cursos de formação inicial e continuada ou qualifi cação profi s- sional e nos de Educação Profi ssional Técnica de nível médio. Art. 32. A Educação Profi ssional Técnica de nível mé- dio é desenvolvida nas seguintes formas: I - articulada com o Ensino Médio, sob duas formas: a) integrada, na mesma instituição; ou b) concomitante, na mesma ou em distintas instituições; II - subsequente, em cursos destinados a quem já tenha concluído o Ensino Médio. A Lei, ainda, preceitua que esta moda- lidade de educação pode ser desenvolvida me- diante estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho, incluindo os programas e cursos de aprendizagem, previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 3 – Educação Básica do Campo Observa a lei que a educação para a po- pulação que reside no campo (zona rural) deverá adequar-se às peculiaridades da vida no campo e 5 O Art. 37 da LDB orienta que: A Educação Escolar Indígena ocorre em uni- dades educacionais inscritas em suas terras e culturas, as quais têm uma realidade singular, requerendo pedagogia própria em respeito à es- pecifi cidade étnico-cultural de cada povo ou co- munidade e formação específi ca de seu quadro docente, observados os princípios constitucio- nais, a base nacional comum e os princípios que orientam a Educação Básica brasileira. E, ainda, o Art. 38 ressalta que a comuni- dade deverá participar na defi nição do modelo de organização e gestão, assim como em relação a: de cada região. Portanto, a organização da ação pedagógica deverá pautar-se em metodologias e conteúdos curriculares apropriados às necessi- dades e interesses desses estudantes; o calendá- rio escolar terá de ser adaptado às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas 4 – Educação Escolar Indígena 6 I - suas estruturas sociais; II - suas práticas socioculturais e religiosas; III - suas formas de produção de conhecimento, pro- cessos próprios e métodos de ensino-aprendizagem; IV - suas atividades econômicas; V - edifi cação de escolas que atendam aos inte- resses das comunidades indígenas; VI - uso de materiais didático-pedagógicos pro- duzidos de acordo com o contexto sociocultural de cada povo indígena. 5 - Educação a distância A educação a distância se constitui um instrumento pedagógico que pode desempenhar um papel no processo de ensino-aprendizagem, através do uso tecnológico da informática e das comunicações. Nesse processo rompem-se os limites tradicionais da sala de aula, interagem indivíduos que não se conhecem pessoalmente. Não mais prevalecem as fronteiras geográficas e nacionais e se confrontam de imediato valores de diferentes culturas. Apresenta, portanto, novos desafios às formulações teóricas e ao exercício 7 pedagógico, através da criatividade e do espírito inventivo. Propõe o artigo 80 da LDB a educação a distância ou não presencial: O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distan- cia, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada. §” 1º A educação a distancia, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições especifi camente credenciadas pela União. § 2º A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de diploma relati- vos a cursos de educação a distancia. § 3º As normas para produção, controle e ava- liação de programas de educação a distancia e a autorização para sua implementação, caberão aos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas. § 4º A educação a distancia gozará de tratamento diferenciado. 8 O fi nanciamento público da educação e a situação socioeconômica estão fortemente vin- culados, na medida em que principais fontes de recursos para a educação provêm da arrecada- ção de impostos, que é automaticamente afetada pelo desempenho da economia. O ensino fundamental e médio é manti- do e desenvolvido à custa de recursos internos e externos. Os recursos internos são de caráter público e privado. Os públicos advêm da União, dos Estados e dos Municípios e os privados emanam das taxas de anuidade ou mensalidades da rede particular de ensino e, eventualmente, de doações e legados originários de fundações, de empresas privadas e de indivíduos isolados. Os recursos externos podem ser públi- cos e privados. Os públicos são aqueles forne- cidos diretamente pelos governos de outros paí- ses ou agências representativas dos mesmos. Os privados fornecidos por agências fi nanciadoras internacionais com capital misto de vários países, ou por fundações, instituições, empresas e indi- víduos de outros países. 6 – Financiamento da educação 9 A maior fonte de recursos internos é con- signada à educação por meio dos orçamentos. A manutenção e a execução do ensino público em suas diferentes esferas assim como do ensino mi- nistrado pelas entidades privadas (escolas fi lantró- picas, confessionais e comunitárias) dependem do controle e avaliação dos orçamentos. Historicamente, o ensino público e gra- tuito evoluiu de forma lenta em relação à popu- lação de 1834 a 1934. Nessa época, o ensino era fi nanciado pelos impostos advindos da exporta- ção de café. E à medida que crescia a arrecada- ção de impostos, as escolas eram fundadas nas cidades e comunidades rurais. Foi a Constituição de 1934 a primeira a destinar recursos vinculados a impostos para a educação pública. As despesas com educação passavam a aumentar tanto por parte da União, como dos estados e municípios. Entre os anos de 1950 a 1980, as matrículas na Educação Bá- sica aumentaram disparadamente e os recursos fi nanceiros não eram proporcionais à demanda crescente, fi cando prejudicados os salários dos professores e a qualidade do ensino. O resultado disso era que o Brasil na década de 80 apresenta- va mais de 20% da população totalmente analfa- 10 beta e índices de defasagem idade/série no ensi- no fundamental acima de 70%. O investimento em educação estava na verdade resultando em uma escola que fabricava excluídos, com esco- laridade totalmente inadequada aos padrões de industrialização do país e de consumo da popu- lação. O crescente desenvolvimento econômico era desproporcional à ínfi ma distribuição de ren- da e de cultura. Com a promulgação da Constituição em 5 de outubro de 1988, garantiu-se o ensino público gratuito nas escolas ofi ciais, obrigando o Estado a oferecer a todos o ensinofundamental , o ensino médio e a educação infantil (em creche e pré-esco- la) para os fi lhos de trabalhadores e ainda, a edu- cação superior para quem mostrasse capacidade. Foram destinados, nessa época, à educação dois tipos de recursos fi nanceiros: percentuais vincula- dos a impostos e transferências para manutenção e desenvolvimento do ensino e contribuições so- ciais para reforço desse fi nanciamento. O artigo 212 da lei diz ser obrigação da União aplicar pelo menos 18% e os estados, o Distrito Federal e os municípios 25%, fi cando as unidades federadas livres para aumentar estes percentuais mínimos. O salário educação, corres- 11 pondente a 2,5% da folha de contribuição dos empregados, deve destinar-se, também, integral- mente ao ensino fundamental público. Em 1996 os recursos aplicados em edu- cação se dividiam em: impostos federais (impos- to sobre a renda – IR, imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, Imposto Territorial Ru- ral – ITR, Imposto sobre Operações Financei- ras – IOF, Imposto sobre Importação – I. Imp., Imposto sobre Exportação – I.Exp.); impostos estaduais (Fundo de Participação dos Estados – FPE, Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, Transferência de IPI relativa a produtos exportados – IPI-Exp., Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA, Imposto sobre a Transmissão “Causa Mortis” de Bens e Direitos – ITCD, Adicional sobre Impos- to de Renda – AIR, Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF , sendo 25% da arrecadação disponíveis aos estados e ao Distrito Federal); impostos municipais (Fundo de Participação dos Municípios – FPM, Imposto Territorial Rural – ITR, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores – IPVA, Imposto Pre- dial e Territorial Urbanos – IPTU Imposto sobre 12 Serviços de Qualquer Natureza – ISS, Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis – ITBI, Im- posto de Renda Retido na Fonte – IRRF, sendo 25% da arrecadação disponível para os municí- pios brasileiros). Deparamos com as seguintes questões: Será a quantia da arrecadação com impostos e taxas suficiente para garantir um ensino de qualidade e acessível à demanda populacio- nal brasileira? É uma constatação que nem todos os atuais recursos chegam ao sistema escolar e, os que chegam, são distribuídos desordenadamente, principalmente nos municípios. Na maioria dos municípios recursos são desviados sistematica- mente, calculando-se que, em média, somente metade dos impostos e transferências vinculados são realmente aplicados em manutenção e de- senvolvimento do ensino. O que diz a LDB a respeito do investimento em educação? No artigo 69, em seus parágrafos 5º e 6º, dispõe: A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os estados, o Distrito Federal e os mu- nicípios, vinte e cinco por cento, ou o que consta 13 nas respectivas Constituições ou Leis Orgânicas, da receita resultante de impostos, compreendidas as transferências constitucionais, na manutenção e desenvolvimento do ensino público. § 5º O repasse dos valores referidos neste artigo do caixa da União, dos estados, do Distrito Fede- ral e dos municípios ocorrerá imediatamente ao órgão responsável pela educação, observados os seguintes prazos: I – recursos arrecadados do primeiro ao décimo dia de cada mês, até o vigésimo dia; II – recursos arrecadados do décimo primeiro ao vigésimo dia de cada mês, até o trigésimo dia; III – recursos arrecadados do vigésimo primeiro dia ao fi nal de cada mês, até o décimo dia do mês subsequente. § 6º O atraso da liberação sujeitará os recursos à correção monetária e à responsabilização civil criminal das autoridades competentes. Mesmo havendo a redução de recurso para a educação básica, como mostra o arti- go 60 do Ato das Disposições Transitórias da LDB, o problema é que, no Brasil, historica- mente, as leis fi cam subordinadas às políticas do governo central e estes, por sua vez, às in- junções internacionais. 14 Segundo (João Monlevade, 1998, p. 221 a 214), os avanços da LDB em termos de fi nancia- mento estão divididos nas seguintes categorias: I – A reorganização da distribuição – a União se responsabiliza pelo fi nanciamento na manu- tenção da educação superior e do ensino médio profi ssional. Quando necessário suplementa re- cursos para o ensino fundamental no Distrito Federal, nos estados e nos municípios, além de propor ações de política educacional: assistência ao educando (alimentação escolar e material di- dático), investimentos na qualidade (avaliação e capacitação) e no desenvolvimento tecnológico do ensino: TV Escola, informática educativa, Plano Nacional de Educação. Cabe aos estados aplicar os seus recursos no ensino fundamental e médio e os municípios no ensino fundamental e na educação infantil. II – Gestão democrática das verbas – que acon- tece pelo acompanhamento fi scal da sociedade, de maneira direta e indireta; pela escola que tem autonomia para gerir todos os seus recursos. III – Defi nição das despesas de manutenção e desenvolvimento de ensino com material didáti- co e transporte escolar, alimentação escolar. 15 IV – Priorização do ensino público com verbas vinculadas da União, dos estados e dos municí- pios, mesmo que ultrapassem os 25%. As escolas particulares merecem também apoio fi nanceiro, porém acima dos percentuais vinculados e sempre na perspectiva emergencial, ou seja, desde que não haja vagas no ensino obrigatório na localidade. Postura como essa, na visão do autor, iria aumentar ainda mais os transtornos com relação às escolas públicas. As famílias poderiam pas- sar a dar preferências pelas escolas particulares, acreditando que a solução para a qualidade na educação se encerraria no jargão escola particu- lar para todos. Em contrapartida, o autor assume as se- guintes posições: a – Historicamente, os países com educação uni- versal de qualidade chegaram a esse resultado pela via da escola pública e gratuita para todos; b – problemas e necessidades comuns a toda a população, principalmente onde o poder de compra das famílias é muito diversifi cado, exi- gem forte intervenção da autoridade social se quer preservar a justiça e realizar ao máximo as potencialidades dos educandos; c – devolver para as famílias a gestão fi nanceira 16 da escola de seus fi lhos, além de legitimar dife- renças sociais indesejáveis, recria valores com- petitivos e diferenciados que ameaçam a própria unidade social; A questão do fi nanciamento esconde vi- sões político-ideológicas que se prestam ao debate. V - A qualifi cação do ensino é uma questão lógi- ca: quanto maior a qualidade do ensino, maior é seu custo. Acontece que cada aluno tem seu cus- to-qualidade calculado, e os municípios e estados não detêm capacidade sufi ciente de fi nanciamen- to. Assim, recai sobre a União o compromisso de exercer seu dever supletivo. A luta por uma educação de qualidade não pode se esgotar. É o dinheiro público que a faz mover, fl exibilizar, alternar etc. Isso é fruto do trabalho público e do desenvolvimento eco- nômico que não pode ser excludente, negando qualidade de ensino para a maioria e reserva de vagas de excelência para poucos. É hora de criarmos consciência do nosso papel de cidadãos que pagam impostos e traba- lham honestamente. Temos direito, e as esferas de governo devem primar pelo compromisso na 17 qualidade e no investimento educacional. Está certo que existe um capitalismo exacerbado que, na maioria das vezes, dilacera sonhos e arromba metas humanas. Mas não desistamos. Diante da real situação, há que se tecer esperança e ir à luta em busca de um universo mais justo, mais huma- no, mais solidário. São muitos os que se queixam e poucos os que realmente fazem algo para ge- rir mudanças. Pensemos em nossos fi lhos. Que educação queremos para eles? 18 Diploma do Ensino Médio pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) Agora épossível obter o certifi cado de conclusão do ensino médio através do ENEM. O exame nacional do ensino médio agora habili- ta estudantes acima de 18 anos a concluir o ensi- no médio caso preencham os requisitos mínimos e obtenham um bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio. Os resultados do ENEM 2011 podem ser utilizados para fi ns de certifi cação em nível de conclusão de ensino médio. Os requisitos para se obter a certifi cação são: • ter 18 anos completos até a data de realização da primeira prova do ENEM; • atingir pelo menos 400 pontos em cada uma das quatro provas; •atingir o mínimo de 500 pontos na redação. Além disso, durante a inscrição no ENEM, o candidato deve indicar a Secretaria Complementação de estudo 1 19 Estadual de Educação ou o Instituto/Centro Fe- deral de Educação, Ciência e Tecnologia em que irá tentar obter a certifi cação, pois o diploma de conclusão do ensino médio, através do ENEM, é emitido por esses órgãos e a escolha de qual secretaria dependerá do endereço de residência. Ao selecionar esta opção, o candidato estará au- torizando o Instituto Nacional de Estudos e pes- quisas Educacionais (Inep) a enviar os dados e as notas obtidas no ENEM para as Secretarias Estaduais de Educação e Instituições da Rede Federal de Educação Profi ssional, Científi ca e Tecnológica. Com o diploma do Ensino Médio e o resultado do ENEM o estudante poderá tentar uma vaga nos vestibulares das faculdades e uni- versidades do Brasil. www.mundovestibular.com.br (2011) Por que Ensino Fundamental a partir dos seis anos? Conforme recentes pesquisas, 81,7% das crianças de seis anos estão na escola, sendo que 2 20 38,9% frequentam a Educação Infantil, 13,6% as classes de alfabetização e 29,6% já estão no Ensino Fundamental (IBGE, Censo Demográ- fi co 2000). Esse dado reforça o propósito de ampliação do Ensino Fundamental para nove anos, uma vez que permite aumentar o número de crianças incluídas no sistema educacional. Os setores populares deverão ser os mais benefi ciados, uma vez que crianças de seis anos da classe média e alta já se encontram majorita- riamente incorporadas ao sistema de ensino – na pré-escola ou no primeiro ano do ensino funda- mental. A opção pela faixa etária dos 6 aos 14 e não dos 7 aos 15 anos para o Ensino Fundamen- tal de nove anos segue a tendência das famílias e dos sistemas de ensino de inserir progressiva- mente as crianças de 6 anos na rede escolar. A inclusão, mediante a antecipação do acesso, é uma medida contextualizada nas políticas edu- cacionais focalizadas no Ensino Fundamental. Assim, observadas as balizas legais constituídas desde outras gestões, elas podem ser implemen- tadas positivamente na medida em que podem levar a uma escolarização mais construtiva. Isto porque a adoção de um ensino obrigatório de 21 nove anos iniciando aos seis anos de idade pode contribuir para uma mudança na estrutura e na cultura escolar. No entanto, não se trata de transferir para as crianças de seis anos os conteúdos e atividades da tradicional primeira série, mas de conceber uma nova estrutura de organização dos conteúdos em um Ensino Fundamental de nove anos, considerando o perfi l de seus alunos. O objetivo de estender o ensino obriga- tório é assegurar a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar, maiores oportu- nidades de aprender e, com isso, uma aprendiza- gem mais ampla. É evidente que a maior apren- dizagem não depende do aumento do tempo de permanência na escola, mas sim do emprego mais efi caz do tempo. No entanto, a associação de ambos deve contribuir signifi cativamente para que os edu- candos aprendam mais. Seu ingresso no Ensino Fundamental obrigatório não pode constituir-se em medida meramente administrativa. O cui- dado na sequência do processo de desenvolvi- mento e aprendizagem das crianças de seis anos de idade implica o conhecimento e a atenção às suas características etárias, sociais e psicológicas. 22 As orientações pedagógicas, por sua vez, estarão atentas a essas características para que as crianças sejam respeitadas como sujeitos do aprendizado. www.portal.mec.gov.br Livros: • Estrutura e Funcionamento da Educação Básica – Leituras “Este livro propõe-se a analisar a educação bá- sica brasileira desde sua política, história, funda- mentos até as concepções da nova Lei de Diretri- zes e Bases da Educação (Lei 9.394 de 20.12.96). Apresenta os princípios, fi nalidades, objetivos e rumos da educação escolar”. • LDB INTERPRETRADA: diversos olha- res se entrecruzam. Este livro estimula os leitores a identifi carem avanços e lacunas da lei e propõe aos educado- res brasileiros, que atentem para esse momento em que decretos, portarias e pareceres do poder instituído regulamentando a lei possam golpear, uma vez mais, o que restou do projeto de LDB 1258-C da Câmara Federal, apresentado ao Sena- 23 do da República e defendido por educadores que lutam por uma sociedade brasileira mais moder- na, cada vez mais democrática, igualitária e pal- milhada pela ética da solidariedade e pela justiça social. • A Pré-escola é não é escola: a busca de um caminho. Machado, Maria Lúcia A. Rio de Ja- neiro, Paz e Terra, 1991. • Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. • Educação Pública no Brasil: Contos & des- contos. MONLEVADE, João A. C. de (1997). Ceilândia, Ideia Editora. • Resolução n. 4, de 13 de julho de 2010: Defi - ne Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. 24
Compartilhar