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Medicações mais utilizadas em tratamentos psiquiátricos

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Medicações mais utilizadas em tratamentos psiquiátricos
Risperidona
​A Risperidona é um medicamento antipsicótico que serve para tratar os sintomas dos distúrbios psicóticos, como alucinações e delírios.
A Risperidona é um composto que possui um efeito eficaz diversos transtornos relacionados com o pensamento, com as emoções ou com as atividades, como confusão, ansiedade, alucinações, distúrbios da percepção e isolamento da sociedade.
·	Indicações
Risperidona é indicada para a esquizofrenia ou para o tratamento de outros distúrbios psicóticos, no tratamento de sintomas como alucinações, delírios, distúrbios do pensamento, pobreza de discurso, agressividade, desconfiança, isolamento emocional e social, em adultos.
·	Como tomar
No primeiro dia de tratamento com Risperidona devem ser tomados 2 mg, podendo esta dose ser aumentada para 4 mg no segundo dia de tratamento e para 6 mg no terceiro dia de tratamento.
A a dose habitual de Risperidona varia entre os 4 mg a 8 mg por dia, de acordo com indicação médica.
·	Efeitos colaterais
Alguns dos efeitos colaterais de Risperidona podem incluir falta de sono, agitação, ansiedade, dor de cabeça, sonolência, cansaço, dificuldade de concentração, visão embaçada, tontura, má digestão, náusea, dor abdominal, prisão de ventre, problemas na potência sexual, nariz entupido ou perda involuntária de urina.
·	Contraindicações
Risperidona está contraindicada para criança e adolescentes com menos de 15 anos de idade e para pacientes com alergia a algum dos componentes da fórmula.
Amplictil
Amplictil é um medicamento oral e injetável que tem como substância ativa a Clorpromazina.
Esse medicamento é um antipsicótico indicado para diversos distúrbios psicológicos como a esquizofrenia e psicose.
O Amplictil bloqueia os impulsos da dopamina, diminuindo os sintomas das doenças psicológicas, tem também um efeito sedativo que acalma e relaxa os pacientes.
·	Indicações 
Psicose; esquizofrenia; náusea; vômito; ansiedade; soluços ininterruptos; eclampsia.
·	Como tomar
Adultos
Psicoses: Administrar de 30 a 75 mg de Amplictil diariamente, a dose pode ser dividida em 4 tomadas. Se necessário aumentar a dose 2 vezes por semana, em 20 a 50 mg, até que os sintomas estejam controlados.
Náusea e vômitos: Administrar de 10 a 25 mg de Amplictil a cada 4 a 6 hora, enquanto for necessário.
Crianças
Psicoses, náusea e vômitos: Administrar 0,55 mg de Amplictil por kg de peso corporal a cada 4 a 6 horas.
·	Efeitos colaterais 
Alteração na pigmentação da retina; anemia; alteração no eletroencefalograma; arritmia cardíaca; angina; aumento da pressão intraocular; aumento de peso; aumento do apetite; aumento das mamas (em ambos os sexos); aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos; cansaço; prisão de ventre; boca seca; diarréia; dilatação das pupilas; dor de cabeça; diminuição do desejo sexual; alergia na pele; febre; urticária; edema; cor amarelada na pele ou nos olhos; insônia; excesso de menstruação; inibição da ejaculação; necrose muscular; parada cardíaca; queda de pressão; retenção urinária; sensibilidade a luz; incapacidade de permanecer sentado; torcicolo; dificuldades de se movimentar; sedação; tremores; sonolência.
·	Contraindicações 
Mulheres grávidas ou em fase de lactação; doença no coração; dano cerebral ou no sistema nervoso; crianças menores de 8 meses de idade; hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.
Fluoxetina
A fluoxetina é um antidepressivo da classe dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina, que age inibindo a absorção de serotonina pelos neurônios, que quando tem os níveis baixos pode causar depressão, síndrome do pânico, ansiedade ou sintomas obsessivo-compulsivos.
Este medicamento está disponível em farmácias, com o nome comercial Prozac ou na forma de genérico com o nome cloridrato de fluoxetina ou com os nomes similares Eufor, Daforin, Fluxene ou Verotina, por exemplo, e é vendido somente com prescrição médica e retenção de receita pela farmácia.
A fluoxetina pode ser encontrada em forma de cápsulas de 10 mg, comprimidos de 20 mg ou na forma de solução em gotas de 20mg/mL, administradas por via oral.
·	 Indicações
As principais indicações de tratamento com a fluoxetina incluem depressão associada ou não a ansiedade, bulimia nervosa, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), síndrome do pânico e transtorno disfórico pré-menstrual que inclui TPM, irritabilidade e alteração de humor. 
A fluoxetina algumas vezes pode ser usada junto com outro antidepressivo, a olanzapina, para tratar a depressão maníaca causada pelo transtorno bipolar. Essa combinação também pode ser usada para tratar a depressão quando pelo menos 2 outros medicamentos já foram utilizados e a pessoa não teve melhora dos sintomas.
·	Como tomar
A fluoxetina deve ser tomada por via oral antes ou após a refeição, sempre no horário orientado pelo médico, de preferência tomada pela manhã ou à tarde para evitar insônia, no entanto se esquecer de tomar uma dose na hora certa, tomar assim que lembrar, mas deve-se pular a dose esquecida se estiver quase na hora de tomar próxima dose. Não dobrar a dose para compensar a dose esquecida.
A forma de uso da fluoxetina para adultos varia de acordo com a indicação e inclui:
Depressão: a dose máxima recomendada é de 60 mg por dia, que pode ser aumentada a cada 2-4 semanas;
Bulimia nervosa: a dose é de 60 mg por via oral uma vez ao dia;
Transtorno obsessivo compulsivo: a dose inicial recomendada é de 20 mg por dia, podendo ser aumentada após algumas semanas até ao máximo de 60 mg por dia;
Síndrome do pânico: a dose recomendada é de 10 mg por via oral uma vez ao dia pela manhã, e pode ser aumentada para 20 mg uma vez por dia, após uma semana de tratamento. A dose máxima não deve ultrapassar 60 mg por dia dividida em duas doses pela manhã e à tarde;
Transtorno disfórico pré-menstrual: a dose inicial é de 20 mg por via oral uma vez ao dia tomada de forma contínua, que pode ser dividida em duas doses pela manhã e à tarde. Outra forma de uso é a dose de 20 mg por dia, iniciando 14 dias antes da menstruação, devendo interromper o uso no primeiro dia da menstruação e repetir essa forma de uso a cada mês.
A fluoxetina pode demorar até 4 semanas de tratamento para ter o efeito desejado e o aumento das doses somente deve ser feito de acordo com a avaliação e orientação do médico. 
·	Efeitos colaterais
Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com fluoxetina são insônia, dor de cabeça, tontura, sonolência, cansaço, alterações na visão, tremores, sensação de ansiedade ou nervosismo, dor de estômago, perda do apetite, náuseas, vômitos, diarréia, boca seca, excesso de produção de suor, ondas de calor, mudanças no peso, diminuição do desejo sexual ou impotência.
É aconselhado interromper o uso e procurar ajuda médica imediatamente ou o pronto-socorro mais próximo se surgirem sintomas de alergia à fluoxetina como dificuldade para respirar, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto, urticária, febre, sensação de queimação nos olhos, dor ou formação de bolhas na pele ou descamação. 
Além disso, deve-se comunicar ao médico caso a pessoa apresente alterações de humor ou comportamento, ansiedade, ataques de pânico, dificuldade para dormir ou impulsividade, irritação, agitação, agressividade, depressão ou pensamentos sobre suicídio.
·	Contraindicações
A fluoxetina não deve ser usada por crianças, mulheres grávidas ou em amamentação, nem por pessoas que utilizam medicamentos inibidores da monoamina oxidase (IMAO), como isocarboxazida (Marplan), fenelzina (Nardil) ou tranilcipromina (Parnate), devendo-se esperar pelo menos 14 dias após o término do tratamento com os inibidores da monoaminoxidase para iniciar o tratamento com fluoxetina.
Além disso, a fluoxetina pode interferir na ação de outros remédios como:
Medicamentos para ansiedade como alprazolam, diazepam, clordiazepóxido;
Medicamentos para depressão como imipramina, desipramina ou lítio;
Medicamentos para epilepsiacomo fenitoína ou carbamazepina; 
Medicamentos para esquizofrenia ou psicose como clozapina ou haloperidol.
É importante informar ao médico e ao farmacêutico todos os medicamentos ou produtos naturais que são utilizados, como suplementação de triptofano ou erva de São João, para evitar aumento do efeito da fluoxetina e aparecimento de efeitos colaterais.
Além disso, durante o tratamento com a fluoxetina deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas pois pode aumentar os efeitos colaterais, principalmente sonolência e tontura.
Depakene
O ácido valpróico ou valproato de sódio é um anticonvulsivante e estabilizador do humor que age aumentando os níveis do GABA no cérebro, um tipo de neurotransmissor responsável por diminuir a atividade dos neurônios, e que quando tem seus níveis baixos pode causar convulsões, transtorno bipolar ou enxaqueca. Assim, o ácido valpróico ajuda a restaurar o equilíbrio dos neurônios, necessário para o bom funcionamento do cérebro.
Esse remédio pode ser encontrado em farmácias e drogarias na forma de comprimidos, cápsulas ou xarope, com o nome comercial Depakene, na forma de genérico com o nome ácido valpróico ou com os nomes similares Torval, Vodsso ou Epilenil, por exemplo, e é vendido somente com prescrição médica e retenção de receita pela farmácia.
O ácido valpróico é vendido na forma de cápsulas de 250 mg, comprimidos de 300 ou 500 mg ou na forma de xarope de 50mg/mL, administradas por via oral. Além disso, pode ser usado na forma de injeção aplicada diretamente na veia, feita no hospital por um enfermeiro, de acordo com a indicação médica.
·	Indicações 
O ácido valpróico é indicado para o tratamento de convulsões, epilepsia, crise de ausência e transtorno bipolar. Além disso, esse remédio pode ser indicado para a prevenção de crises de enxaqueca.
O ácido valpróico deve ser tomado por via oral, com um copo de água, na dose, nos horários e pelo período de tempo estabelecido pelo médico. No entanto, se esquecer de tomar uma dose na hora certa, tomar assim que lembrar, mas deve-se pular a dose esquecida se estiver quase na hora de tomar a próxima dose. Não dobrar a dose para compensar a dose esquecida.
·	Como tomar
A forma de uso do ácido valpróico, para adultos e crianças com mais de 10 anos, varia de acordo com a indicação e inclui:
Epilepsia, convulsões ou crises de ausência: a dose inicial é de 10-15 mg por Kg de peso corporal por dia. Essa dose pode ser aumentada para no máximo 60 mg por Kg de peso corporal por dia, de acordo com a avaliação médica;
Transtorno bipolar: a dose inicial é de 750 mg por dia, dividida em 2 doses, e pode ser aumentada para até 3000 mg por dia ou 60 mg por Kg de peso corporal por dia, de acordo com a orientação médica;
Enxaqueca: a dose inicial é de 250 mg, 2 vezes por dia, e pode ser aumentada para no máximo 500 mg, 2 vezes por dia.
Os comprimidos e as cápsulas do ácido valpróico podem ser tomados após uma refeição para evitar irritação do estômago, e devem ser tomados inteiros, sem partir ou mastigar, pois podem provocar irritação na boca ou garganta. Já o xarope possui uma fórmula especial que não causa irritação na boca ou garganta e deve ser tomado utilizando o dosador fornecido na embalagem.
·	Efeitos colaterais
Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com o ácido valpróico são náusea, vômito, dor de estômago, diarréia, sonolência, sensação de fraqueza ou tontura, dor de cabeça, tremor, dificuldade de coordenação motora, visão borrada ou embaçada, queda de cabelo, aumento do peso ou hepatite medicamentosa.
O ácido valpróico pode causar reações alérgicas graves que necessitam de atendimento médico imediato. Por isso, deve-se interromper o tratamento e procurar o pronto socorro mais próximo ao apresentar sintomas como dificuldade para respirar, tosse, dor no peito, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto, ou urticária.
Deve-se procurar atendimento médico imediato também caso se tome o ácido valpróico em doses maiores do que as recomendadas e surgirem sintomas de overdose como febre, inchaço em glândulas com formação de ínguas, dor muscular, fraqueza excessiva, sangramento, pele ou olhos amarelados, perda do apetite, dor de estômago que irradia para as costas ou urina escura.
Além disso, deve-se comunicar ao médico caso a pessoa apresente alterações de humor ou comportamento, depressão, ansiedade, ataques de pânico, dificuldade para dormir ou impulsividade, irritação, agitação, agressividade ou pensamentos sobre suicídio.
·	Contraindicações
O ácido valpróico não deve ser usado por pessoas alérgicas ao ácido valpróico e o xarope desse remédio não deve ser usado por diabéticos pois contém sorbitol, um tipo de açúcar que pode aumentar a glicemia.
Além disso, o ácido valpróico não deve ser usado por:
Crianças com menos de 10 anos;
Mulheres em amamentação;
Pessoas que tomam anticoagulantes ou anti-inflamatórios;
Pessoas com problemas no fígado como hepatite ou insuficiência hepática;
Pessoas com doenças genéticas como distúrbio do ciclo da ureia, porfiria ou síndrome de Alpers-Huttenlocher.
Esse remédio não deve ser usado durante a gravidez, a não ser que a mulher já utilizava o ácido valpróico antes de engravidar, devendo sempre ser avaliado pelo médico os riscos e os benefícios do tratamento, pois pode prejudicar o feto. Além disso, o ácido valpróico pode cortar o efeito das pílulas anticoncepcionais orais, sendo recomendado utilizar outro método para prevenir gravidez, como preservativo ou diafragma, por exemplo, durante o tratamento com esse remédio.
Outros remédios podem interferir na ação do ácido valpróico aumentando ou diminuindo seu efeito, como fenobarbital, haloperidol, loxapina, maprotilina ou inibidores da monoamina oxidase (IMAO), como isocarboxazida (Marplan), fenelzina (Nardil) ou tranilcipromina (Parnate), por exemplo.
Além disso, vitaminas, suplementos alimentares e produtos à base de plantas também podem interferir na ação do ácido valpróico. Por isso, é importante informar ao médico e ao farmacêutico todos os medicamentos que são utilizados para evitar diminuição ou aumento do efeito do ácido valpróico, e também deve-se evitar o uso de qualquer outro remédio por conta própria.
Quetiapina
A quetiapina é um remédio antipsicótico indicado para o tratamento da esquizofrenia ou transtorno bipolar, que age regulando os níveis de serotonina e dopamina no cérebro, que são neurotransmissores responsáveis pela comunicação entre os neurônios, controle das emoções, humor, memória e sono. 
Este medicamento está disponível em farmácias, na forma de comprimidos, com o nome comercial Seroquel ou na forma de genérico com o nome hemifumarato de quetiapina ou com os nomes similares Quetipin, Atip, Quet ou Kitapen, por exemplo, e é vendido somente com prescrição médica e retenção de receita pela farmácia.
·	Indicações
A quetiapina é indicada para o tratamento da esquizofrenia, em crianças de 13 a 17 anos ou adultos, ou para o tratamento de episódios de mania associados ao transtorno bipolar em adultos ou crianças de 10 a 17 anos.
Em alguns casos, a quetiapina pode ser usada junto com remédios estabilizadores do humor como lítio ou ácido valpróico para tratar a depressão ou mania associadas ao transtorno bipolar. 
·	Como tomar
A quetiapina deve ser tomada por via oral antes ou após a refeição, sempre no horário orientado pelo médico. No entanto, se esquecer de tomar uma dose na hora certa, tomar assim que lembrar, mas deve-se pular a dose esquecida se estiver quase na hora de tomar a próxima dose. Não dobrar a dose para compensar a dose esquecida.
As doses da quetiapina variam de acordo com a indicação e com a idade, devendo sempre ser indicadas e orientadas pelo psiquiatra ou pediatra, de forma individualizada. 
·	Efeitos colaterais
Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com a quetiapina são boca seca, vômitos, dificuldade para falar ou movimentar, tontura, sonolência, cansaço excessivo, palpitação cardíaca, dor de estômago, narizentupido ou aumento do peso corporal.
Além disso, é importante comunicar ao comunicar ao médico caso a pessoa apresente alterações de humor ou comportamento, ansiedade, ataques de pânico, dificuldade para dormir ou impulsividade, irritação, agitação, agressividade, depressão ou pensamentos sobre suicídio.
·	Contraindicações
A quetiapina não deve ser usada por mulheres grávidas ou em amamentação, por pessoas com problemas no fígado ou no coração, catarata, glaucoma ou retenção urinária. 
Além disso, a quetiapina não deve ser usada por crianças com idade inferior a 13 anos com esquizofrenia e por crianças com idade inferior a 10 anos com transtorno bipolar.
Haloperidol (Haldol)
O Haloperidol é um antipsicótico que pode ajudar a aliviar perturbações como, delírios ou alucinações em casos de esquizofrenia, ou em idosos com agitação ou agressividade, por exemplo.
Este medicamento pode ser comercializado pelo laboratório Jassen Cilac, podendo ser vendido com o nome Haldol e, pode ser administrado em comprimidos, gotas ou em solução injetável.
·	Indicações
Haloperidol é usado para aliviar perturbações como, delírios ou alucinações em casos de esquizofrenia, comportamentos de desconfiança, confusão e agitação em idosos, e em psicoses infantis acompanhadas de excitação psicomotora.
Além disso, pode ser usado para diminuir temperamento agressivo e alterações do comportamento geral, como tiques, soluços, náuseas ou vômitos.
·	Como tomar
O Haloperidol pode ser usado em gotas, comprimidos ou injetável, sendo que os benefícios do remédio podem ser observados após duas a três semanas de tratamento.
Em gotas ou comprimidos usado por adultos é indicado entre 0,5 a 2 mg, 2 a 3 vezes ao dia, podendo ser aumentada de 1 e 15 mg ao dia. Em crianças, geralmente é indicado 1 gota/3 kg de peso, duas vezes ao dia por via oral. Em caso de injetável, a aplicação deve ser feita por um enfermeiro.
·	Efeitos colaterais
Haloperidol pode provocar efeitos como alteração do tônus muscular, provocando movimentos lentos, rígidos ou espasmódicos dos membros do pescoço, face, olhos ou boca e língua, por exemplo.
Também pode provocar dor de cabeça, agitação, dificuldade em dormir ou permanecer dormindo, além de poder provocar tristeza ou depressão, tontura, anormalidades na visão, constipação, náusea, vômito, aumento na produção de saliva, boca seca e hipotensão.
·	Contraindicações
Haloperidol está contraindicado em caso de alterações no sangue, criança menor de 3 anos sob a forma de comprimido, crianças de qualquer idade não deve receber a forma injetável, depressão da medula óssea, depressão endógena e doença cardíaca grave.
Prometazina (Fenergan)
A Prometazina é um remédio antiemético, antivertiginoso e antialérgico que pode ser encontrado para uso via oral para aliviar sintomas de alergia, assim como para evitar o surgimento de náuseas e vertigens durante viagens, por exemplo.
A Prometazina pode ser comprado nas farmácias convencionais com o nome comercial de Fenergan, sob a forma de comprimidos, pomada ou injeção.
·	Indicações
A Prometazina está indicada para o tratamento dos sintomas das reações anafiláticas e reações alérgicas, como coceira, urticária, espirros e coriza. Além disso, a Prometazina também pode ser utilizada para aliviar as náuseas e vômitos.
·	Como tomar
O modo de uso da Prometazina varia de acordo com a forma de apresentação:
Pomada: passar uma camada do produto 2 ou 3 vezes por dia;
Injeção: deve ser aplicada apenas no hospital;
Comprimidos: 1 comprimido de 25 mg duas vezes por dia como antivertiginoso.
·	Efeitos colaterais
Os principais efeitos colaterais da Prometazina incluem sonolência, secura da boca, prisão de ventre, vertigens, tonturas, confusão, náuseas e vômitos.
·	Contraindicações
A prometazina está contraindicada para crianças e pacientes portadores ou com antecedentes de doenças sanguíneas causadas por outros fenotiazínicos, em pacientes com risco de retenção urinária ligado a distúrbios do útero ou da próstata, e em pacientes com glaucoma. Além disso, a Prometazina também não deve ser utilizada por pacientes com conhecida hipersensibilidade à prometazina, outros derivados fenotiazínicos ou a qualquer outro componente da fórmula.
 Clonazepam
 O Clonazepam é um remédio utilizado para tratar transtornos psicológicos e neurológicos, como crises epilépticas ou ansiedade, devido à sua ação anticonvulsivante, relaxamento muscular e tranquilizante.
Este remédio é muito conhecido com o nome comercial de Rivotril, do laboratório Roche, sendo encontrado nas farmácias com receita médica, sob a forma de comprimidos, comprimidos sub-linguais e gotas. No entanto, ele também pode ser comprado na forma de genérico ou com outros nomes como Clonatril, Clopam, Navotrax ou Clonasun.
Embora seja muito utilizado, este medicamento só deve ser ingerido com indicação do médico, pois apresenta muitos efeitos colaterais e quando usado em excesso pode provocar dependência e crises epilépticas frequentes. O preço do Clonazepam pode variar entre 2 a 10 reais, dependendo do nome comercial, forma de apresentação e dose do medicamento.
·	Indicações
O Clonazepam é indicado para tratar crises epiléticas e espasmos infantis na síndrome de West. Além disso, também é indicado para:
1. Transtornos de ansiedade
Como ansiolítico em geral;
Distúrbio do pânico com ou sem medo de espaços abertos;
Fobia social.
2. Transtornos do humor
Transtorno afetivo bipolar e tratamento da mania;
Depressão maior associado a antidepressivos na depressão ansiosa e início do tratamento.
3. Síndromes psicóticas
Acatisia, que se caracteriza por uma inquietação extrema, geralmente provocada por medicamentos psiquiátricos.
4. Síndrome das pernas inquietas
5. Vertigem e distúrbios do equilíbrio: náuseas, vômitos, desmaios, quedas, zumbidos e distúrbios auditivos.
6. Síndrome da boca ardente, que se caracteriza por uma sensação de queimação na parte interna da boca.
·	Como tomar
A dose de Clonazepam deve ser orientada pelo médico e ajustado para cada paciente, de acordo com a doença a tratar e a idade.
Geralmente, a dose inicial não deve exceder 1,5 mg/dia, dividida em 3 doses iguais, sendo que a dose pode sofrer aumentos de 0,5 mg, de 3 em 3 dias até uma dose máxima de 20 mg, até que o problema a tratar esteja controlado.
Este remédio não deve ser tomado com bebidas alcoólicas ou com remédios que podem deprimir o sistema nervoso central.
·	Efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns incluem sonolência, dor de cabeça, cansaço, gripe, depressão, vertigem, irritabilidade, insônia, dificuldade para coordenar movimento ou caminhar, perda de equilíbrio, náuseas, e dificuldades de concentração.
Além disso, o Clonazepam pode causar dependência física e psicológica e causar crises epilépticas em sequência rápida, quando usado de forma excessiva e incorreta.
Também foram relatados vários distúrbios com o uso deste medicamento:
Sistema imunológico: reações alérgicas e muito poucos casos de anafilaxia;
Sistema endócrino: casos isolados, reversíveis, de puberdade precoce incompleta em crianças;
Psiquiátricos: amnésia, alucinações, histeria, alterações do apetite sexual, insônia, psicose, tentativa de suicídio, despersonalização, disforia, instabilidade emocional, desinibição orgânica, lamentações, diminuição da concentração, inquietação, estado confusional e desorientação, excitabilidade, irritabilidade, agressividade, agitação, nervosismo, ansiedade e distúrbios do sono;
Sistema nervoso: sonolência, lentificação, hipotonia muscular, tonturas, ataxia, dificuldade para articular a fala, incoordenação de movimentos e da marcha, movimento anormal dos olhos, esquecimento de fatos recentes, alteração de comportamento, aumento das crises convulsivas em determinadas formas de epilepsia, perda da voz, movimentos grosseiros e descoordenados, coma, tremor, perda de força de um lado do corpo, sensação de cabeça leve, falta de energia e formigamento e alteração da sensibilidade nas extremidades.
Oculares: visão dupla, aparência de “olho vítreo”;
Cardiovasculares: palpitações,dor torácica, insuficiência cardíaca, incluindo parada cardíaca;
Sistema respiratório: congestão pulmonar e nasal, hipersecreção, tosse, falta de ar, bronquite, rinite, faringite e depressão respiratória;
Gastrintestinais: perda do apetite, língua saburrosa, prisão de ventre, diarreia, boca seca, incontinência fecal, gastrite, aumento do fígado, apetite aumentado, gengivas doloridas, dor abdominal, inflamação gastrintestinal, dor de dente.
Pele: urticária, coceira, erupção cutânea, perda de cabelo transitória, crescimento anormal de pelos, inchaço na face e tornozelo;
Musculoesqueléticos: fraqueza muscular, frequente e geralmente transitória, dor muscular, dor nas costas, fratura traumática, dor na nuca, deslocamentos e tensões; 
Distúrbios urinários: dificuldade para urinar, perda urinária durante o sono, noctúria, retenção urinária, infecção do trato urinário.
Sistema reprodutivo: cólicas menstruais, diminuição de interesse sexual;
Podem também ocorrer diminuição dos glóbulos brancos e anemia, alterações dos exames da função do fígado, otite, vertigem, desidratação, deterioração geral, febre, aumento dos gânglios linfáticos, ganho ou perda de peso e infecção viral. 
·	Contraindicações
O Clonazepam está contraindicado em pacientes com alergia aos benzodiazepínicos ou a qualquer outro componente da fórmula, e em pacientes com doença grave dos pulmões ou fígado, ou glaucoma agudo de ângulo fechado.
Já o uso do Clonazepam em caso de gravidez, amamentação, doenças nos rins, pulmões ou fígado, porfiria, intolerância à galactose ou deficiência de lactase, ataxia cerebelar ou espinhal, uso regular ou intoxicação aguda por álcool ou drogas só deve ser feito sob orientação médica.
Clozapina
Clozapina é um medicamento indicado para o tratamento da esquizofrenia, doença de Parkinson e transtorno esquizoafetivo. 
Este medicamento pode ser encontrado em farmácias, em genérico ou com o nome comercial Leponex, Okotico e Xynaz, sendo necessária a apresentação de uma receita médica.
·	Indicações
A clozapina é um remédio indicado para o tratamento de pessoas com:
Esquizofrenia, que já utilizaram outros medicamentos antipsicóticos e não tiveram bons resultados com esse tratamento ou não toleraram outros medicamentos antipsicóticos devido aos efeitos colaterais;
Esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo que podem tentar cometer suicídio
Distúrbios do pensamento, emocionais e comportamentais em pessoas com doença de Parkinson, quando outros tratamentos não foram eficazes. 
·	Como tomar
A posologia vai depender da doença que se pretende tratar. Geralmente, a dose inicial é de 12,5 mg uma a duas vezes no primeiro dia, que equivale a metade de um comprimido de 25 mg, sendo aumentada gradualmente ao longo dos dias, dependendo da patologia apresentada, assim como a reação do indivíduo ao tratamento.
·	Efeitos colaterais
Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com a clozapina são batimentos cardíacos acelerados, sinais de infecção como febre, calafrios graves, dor de garganta ou úlceras na boca, redução do número de glóbulos brancos no sangue, convulsões, alto nível de um tipo específico de glóbulos brancos do sangue, aumento da contagem de glóbulos brancos do sangue, perda de consciência, desmaio, febre, cãibras musculares, alterações da pressão arterial, desorientação e confusão.
·	Contraindicações
Este medicamento está contraindicado para as seguintes situações:
Alergia à clozapina ou qualquer outro excipiente;
Glóbulos brancos baixos, exceto se foi associado ao tratamento para câncer
História de doença de medula óssea;
Problemas de fígado, rim ou coração;
História de convulsões não controladas;
História de abuso de álcool ou drogas;
História de prisão de ventre grave, obstrução do intestino ou outra condição que tenha afetado o intestino grosso.
Além disso, também não deve ser usado por grávidas e lactantes sem orientação do médico.
Amitriptilina
O cloridrato de amitriptilina é um medicamento que tem propriedades ansiolíticas e calmantes que podem ser utilizadas para tratar casos de depressão ou enurese noturna, que é quando a criança urina na cama à noite. Assim, o uso da amitriptilina deve ser sempre orientado por um psiquiatra.
Este remédio pode ser comprado nas farmácias convencionais, mediante apresentação de receita médica, em genérico ou com os nomes comerciais Tryptanol, Amytril, Neo Amitriptilina ou Neurotrypt, por exemplo.
·	Indicações
Por possuir propriedades calmantes e sedativas, a amitriptilina é indicada principalmente para o tratamento da depressão. 
Similarmente, esse medicamento também é comumente recomendado para o tratamento da incontinência urinária. 
Devido às suas propriedades farmacológicas, a amitriptilina também é amplamente recomenda para o tratamento de dores crônicas, como fibromialgia, dor neuropática, dor lombar crônica, dores de cabeça e enxaqueca. 
·	Como tomar
O modo de uso deste medicamento deve ser sempre orientado por um médico, pois pode variar de acordo com o problema a tratar e a idade:
1. Tratamento da depressão
Adultos: Inicialmente deve-se tomar uma dose de 75 mg por dia, dividida em várias tomas e depois, deve-se aumentar gradualmente a dose para 150 mg por dia. Quando os sintomas estiverem controlados, a dose deve ser diminuída pelo médico, até uma dose eficaz e inferior a 100 mg por dia.
Crianças: só deve ser usado em crianças com mais de 12 anos, em doses de até 50 mg por dia, divididas ao longo do dia.
2. Tratamento da enurese noturna
Crianças dos 6 aos 10 anos: 10 a 20 mg antes de dormir;
Crianças com mais de 11 anos: 25 a 50 mg antes de dormir.
A melhora da enurese geralmente surge em poucos dias, no entanto, é importante manter o tratamento pelo tempo indicado pelo médico, para garantir que o problema não volta a surgir.
·	Efeitos colaterais
As reações desagradáveis mais comuns, durante o tratamento da depressão, são boca seca, sonolência, tontura, alteração do paladar, ganho de peso, aumento do apetite e dor de cabeça.
As reações desagradáveis, decorrentes do uso para enurese, ocorrem com menor frequência, já que as doses usadas são menores. Os efeitos colaterais mais comuns são sonolência, boca seca, visão turva, dificuldade de concentração e prisão de ventre.
·	Contraindicações
O cloridrato de amitriptilina está contraindicado para pessoas que estão fazendo tratamento com outros remédios para depressão, como cisaprida ou com medicamentos inibidores da monoaminooxidase ou que tenham sofrido um infarto nos últimos 30 dias. Além disso, também não deve ser usado em caso de alergia a qualquer um dos componentes presentes na fórmula.
No caso de gravidez ou amamentação, este medicamento só deve ser usado com conhecimento do obstetra.
Neosine
Neozine é um medicamento antipsicótico e sedativo que tem como substância ativa a Levomepromazina.
Esse medicamento de uso injetável tem ação sobre os neurotransmissores, diminuindo a intensidade de dor e os estados de agitação. O Neozine pode ser utilizado para o tratamento de transtorno psiquiátricos e como anestesia antes e após cirurgias.
·	Indicações
Ansiedade; dor; agitação; psicose; sedação; histeria.
·	Como tomar
Uso injetável
Adultos
Distúrbios psiquiátricos: Injetar 75 a 100 mg de Neozine via intramuscular, divididas em 3 doses.
Medicação pré-anestésica: Injetar 2 a 20 mg, via intramuscular, de 45 minutos a 3 horas antes da cirurgia.
Anestesia pós-cirurgia: injetar 2,5 a 7,5 mg, via intramuscular, a intervalos de 4 a 6 horas.
·	Efeitos colaterais
Alteração no peso; alterações no sangue; perda de memória; parada da menstruação; arrepios; aumento de prolactina no sangue; aumento ou diminuição das pupilas; aumento das mamas; aumento dos batimentos cardíacos; boca seca; nariz entupido; prisão de ventre; pele e olhos amarelados; dor de barriga; desmaio; desorientação; fala enrolada; derramamento de leite pelas mamas; dificuldade de se movimentar; dor de cabeça; palpitação; aumento da temperatura corporal; impotência; falta de desejo sexual da mulher; inchaço, inflamação ou dor nolocal da injeção; náusea; palpitação; queda de pressão ao levantar; reações alérgicas na pele; fraqueza muscular; sensibilidade a luz; sonolência; tontura; vômito.
·	Contraindicações
Mulheres grávidas ou em fase de lactação; crianças menores de 12 nos; doença no coração; doença no fígado; glaucoma; hipersensibilidade; queda de pressão significativa; retenção urinária; problemas na uretra ou próstata.
Referência
Tua saúde, 2021. Disponível em: <https://www.tuasaude.com >. Acessado em 26/06/2021.

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