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08/02/2022 14:49 Teste 11: Revisão da tentativa https://virtual.ufmg.br/20212/mod/quiz/review.php?attempt=380902&cmid=110036 1/4 PAINEL > MINHAS TURMAS > 2021_2 - FUNDAMENTOS DA TEORIA DA RELATIVIDADE - TF_TZ - METATURMA > 28/01/22 - BURACOS NEGROS > TESTE 11 Iniciado em sexta, 4 Fev 2022, 11:41 Estado Finalizada Concluída em sexta, 4 Fev 2022, 11:46 Tempo empregado 5 minutos 10 segundos Notas 1,30/7,00 Avaliar 1,86 de um máximo de 10,00(19%) https://virtual.ufmg.br/20212/my/ https://virtual.ufmg.br/20212/course/view.php?id=12179 https://virtual.ufmg.br/20212/course/view.php?id=12179§ion=17 https://virtual.ufmg.br/20212/mod/quiz/view.php?id=110036 08/02/2022 14:49 Teste 11: Revisão da tentativa https://virtual.ufmg.br/20212/mod/quiz/review.php?attempt=380902&cmid=110036 2/4 Questão 1 Incorreto Atingiu 0,00 de 4,00 Marque as afirmativas verdadeiras relativas ao tema dos buracos negros. Escolha uma ou mais: Se qualquer massa for comprimida até ficar contida em uma esfera com raio igual ao seu raio de Schwarzschild, ela formará um buraco negro. A teoria gravitacional de Newton prevê para uma grande massa M, concentrada em uma esfera de raio igual a 2GM/c , uma velocidade de escape igual à velocidade da luz c, descrevendo a chamada “estrela negra”. Apesar do valor crítico para o raio coincidir com o raio de Schwarzschild, as previsões da teoria newtoniana diferem bastante do comportamento do buraco negro decorrente da Relatividade Geral. Apesar da teoria newtoniana aplicada à velocidade escape de um corpúsculo de luz reproduzir a expressão para o raio de Schwarzschild, a física no interior do horizonte de eventos de um buraco negro é completamente diferente da física newtoniana da chamada “estrela negra”. Para uma partícula que penetrou no horizonte de eventos de um buraco negro descrito pela métrica de Schwarzschild, seu cone de luz do futuro aponta para a singularidade, selando seu destino. A métrica de Kerr pode descrever um buraco negro possuindo momento angular e, no limite onde o momento angular se anula, temos a descrição dada pela métrica de Schwarzschild. Em ambos os casos as singularidades desses buracos negros são envolvidas por um “horizonte de eventos”, uma superfície da qual nem mesmo a luz consegue escapar. No caso do buraco negro de Kerr temos também uma região denominada “ergosfera” envolvendo praticamente todo o horizonte de eventos. Na ergosfera o movimento de rotação no mesmo sentido do momento angular do buraco negro é compulsório, até mesmo para a luz. Do ponto de vista de um observador estacionário distante, o tempo não evolui no horizonte de eventos de um buraco negro. Para obter esse resultado basta aplicar a expressão do desvio gravitacional para o vermelho ao horizonte de eventos do buraco negro de Schwarzschild. Apenas uma grande massa, como uma estrela, pode formar um buraco negro, ao ser comprimida até ficar do tamanho de seu raio de Schwarzschild. Para massas muito menores essa teoria não pode ser aplicada. A métrica de Schwarzschild pode ser aplicada para descrever o espaço-tempo em torno de qualquer massa com simetria esférica. Para que a massa se torne um buraco negro basta que seja comprimida até seu tamanho ficar da ordem do raio de Schwarzschild. Um buraco negro é constituído de uma grande massa distribuída de maneira a preencher toda a região esférica, cujo raio é igual ao raio de Schwarzschild. Um buraco negro é uma grande massa para a qual a velocidade de escape se torna igual à velocidade da luz. Assim, se um raio de luz for lançado de sua superfície, verticalmente para cima, ele subirá até determinada altura e depois cairá de volta no buraco negro. No buraco negro, a luz, ou qualquer outra partícula, que seja lançada a partir da superfície do horizonte de eventos, cairá em direção à singularidade. Não há como um raio de luz emitido do horizonte de eventos adquirir um movimento vertical para cima. Não faz sentido aplicar a métrica de Schwarzschild para estudar a gravitação produzida pela Terra, pois esta não é um buraco negro. A métrica de Schwarzschild pode ser aplicada para descrever o espaço-tempo em torno de qualquer massa com simetria esférica. Um exemplo de aplicação da métrica Schwarzschild ao caso da Terra, é o cálculo das correções que devem ser feitas para que o sistema GPS possa funcionar. Uma massa que foi comprimida até ficar contida em uma esfera cujo raio é igual ao seu raio de Schwarzschild formará um buraco negro, a menos que algum outro tipo de força de origem não gravitacional impeça seu colapso. 2 Sua resposta está incorreta. As respostas corretas são: A teoria gravitacional de Newton prevê para uma grande massa M, concentrada em uma esfera de raio igual a 2GM/c , uma velocidade de escape igual à velocidade da luz c, descrevendo a chamada “estrela negra”. Apesar do valor crítico para o raio coincidir com o raio de Schwarzschild, as previsões da teoria newtoniana diferem bastante do comportamento do buraco negro decorrente da Relatividade Geral., Se qualquer massa for comprimida até ficar contida em uma esfera com raio igual ao seu raio de Schwarzschild, ela formará um buraco negro., Do ponto de vista de um observador estacionário distante, o tempo não evolui no horizonte de eventos de um buraco negro., Para uma partícula que penetrou no horizonte de eventos de um buraco negro descrito pela métrica de Schwarzschild, seu 2 08/02/2022 14:49 Teste 11: Revisão da tentativa https://virtual.ufmg.br/20212/mod/quiz/review.php?attempt=380902&cmid=110036 3/4 Questão 2 Parcialmente correto Atingiu 0,60 de 2,00 cone de luz do futuro aponta para a singularidade, selando seu destino., A métrica de Kerr pode descrever um buraco negro possuindo momento angular e, no limite onde o momento angular se anula, temos a descrição dada pela métrica de Schwarzschild. Em ambos os casos as singularidades desses buracos negros são envolvidas por um “horizonte de eventos”, uma superfície da qual nem mesmo a luz consegue escapar. No caso do buraco negro de Kerr temos também uma região denominada “ergosfera” envolvendo praticamente todo o horizonte de eventos. Na ergosfera o movimento de rotação no mesmo sentido do momento angular do buraco negro é compulsório, até mesmo para a luz. Marque as afirmativas verdadeiras relativas às observações de buracos negros em astronomia. Escolha uma ou mais: É comum em astronomia, quando matéria está caindo em um buraco negro, que ela entre em um movimento espiralado e forme o chamado “disco de acresção”. Devido à imensa conversão de energia potencial gravitacional em energia térmica, a matéria nesse disco de acresção tende a se apresentar na forma de um plasma extremamente quente, capaz de emitir radiação eletromagnética até nas faixas mais energéticas do espectro. Telescópios espaciais de raios-x ou raios gama têm detectado emissões provenientes do disco de acresção de buracos negros estelares em nossa galáxia. Através do espectro observado é possível identificar no disco de acresção a presença de átomos, como os de ferro, e até a existência de fortes campos magnéticos. O efeito Doppler pode trazer informações sobre as velocidades de rotação no disco de acresção. Em astronomia temos várias evidências observacionais de buracos negros resultantes do colapso gravitacional de estrelas de grandes massas. Além disso, temos também evidências observacionais de buracos negros supermassivos, com massas que podem ultrapassar milhões de massas solares, no núcleo das grandes galáxias. Observações astronômicas do centro da Via Láctea, na constelação de Sagitário, mostram dezenas de estrelas girando em torno de determinado ponto, onde os telescópios nada observam. A análise do movimento orbital dessas estrelas permite concluir a existência de uma massa da ordem de 4 milhões de massas solares concentrada nesse ponto. Esses fatos são condizentes com a existência nesse ponto de um buraco negro supermassivo, que foi denominado Sagitário A . O fato de queem 2019 foi publicada a imagem de um buraco negro supermassivo na galáxia M87 mostra que o horizonte de eventos desse buraco negro não pode ser totalmente negro. A radiação eletromagnética captada pelos radiotelescópios é proveniente do “disco de acresção”, formado pela matéria que ainda não cruzou o “horizonte de eventos”. A região escura na imagem captada foi denominada “sombra do buraco negro”. A formação dessa “sombra” decorre do fato de as trajetórias dos raios de luz emitidos pelo disco de acresção sofrerem imensa deformação ao passar na vizinhança do horizonte de eventos. Nenhuma luz consegue sair da superfície limitada pelo horizonte de eventos. * Sua resposta está parcialmente correta. Você selecionou corretamente 2. As respostas corretas são: É comum em astronomia, quando matéria está caindo em um buraco negro, que ela entre em um movimento espiralado e forme o chamado “disco de acresção”. Devido à imensa conversão de energia potencial gravitacional em energia térmica, a matéria nesse disco de acresção tende a se apresentar na forma de um plasma extremamente quente, capaz de emitir radiação eletromagnética até nas faixas mais energéticas do espectro., Em astronomia temos várias evidências observacionais de buracos negros resultantes do colapso gravitacional de estrelas de grandes massas. Além disso, temos também evidências observacionais de buracos negros supermassivos, com massas que podem ultrapassar milhões de massas solares, no núcleo das grandes galáxias., Observações astronômicas do centro da Via Láctea, na constelação de Sagitário, mostram dezenas de estrelas girando em torno de determinado ponto, onde os telescópios nada observam. A análise do movimento orbital dessas estrelas permite concluir a existência de uma massa da ordem de 4 milhões de massas solares concentrada nesse ponto. Esses fatos são condizentes com a existência nesse ponto de um buraco negro supermassivo, que foi denominado Sagitário A .* 08/02/2022 14:49 Teste 11: Revisão da tentativa https://virtual.ufmg.br/20212/mod/quiz/review.php?attempt=380902&cmid=110036 4/4 Questão 3 Parcialmente correto Atingiu 0,70 de 1,00 Destino de estrelas mortas e colapso gravitacional. Marque as afirmativas verdadeiras. Escolha uma ou mais: Estrelas de grande massa durante o processo de colapso gravitacional tendem a explodir como supernovas. Os astrofísicos preveem que, depois da explosão, podem se tornar uma estrela de nêutrons ou um buraco negro. Depois de uma explosão de supernova, se a massa que sobrou da estrela é um pouco maior que o “limite de Chandrasekhar” de 1,4 massas solares, seu destino deve ser virar uma estrela de nêutrons. Para massas maiores que cerca de 3 massas solares nenhuma força será capaz de deter o colapso gravitacional e surgirá de um buraco negro. Uma estrela anã branca evita o colapso gravitacional e emite luz devido às reações nucleares que ainda acontecem em seu interior. Em uma anã branca as reações nucleares já cessaram em seu interior. Ela se sustenta devido à chamada “pressão de degenerescência” decorrente do “princípio de exclusão” de Pauli aplicado aos elétrons. Os prótons e nêutrons, apesar de obedecerem a esse princípio de exclusão, só exercem pressão de degenerescência se confinados em um volume bem menor; eles atuam como se fossem menos claustrofóbicos. A luz é emitida pela anã branca enquanto ela esfria lentamente. Sua capacidade térmica é enorme e se deve à energia armazenada na agitação térmica dos núcleos atômicos em seu interior. A astrofísica prevê que o Sol se tornará um buraco negro no final de sua vida, quando cessarem as reações nucleares em seu interior. Sua resposta está parcialmente correta. Você selecionou muitas opções. A resposta correta é: Estrelas de grande massa durante o processo de colapso gravitacional tendem a explodir como supernovas. Os astrofísicos preveem que, depois da explosão, podem se tornar uma estrela de nêutrons ou um buraco negro.. ◄ Simetrias e princípios variacionais Seguir para... Cosmologia e onda gravitacional ► https://virtual.ufmg.br/20212/mod/url/view.php?id=110035&forceview=1 https://virtual.ufmg.br/20212/mod/url/view.php?id=110037&forceview=1
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