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TESTE DE CONHECIMENTO 1

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"Pouco fruto se pode obter deles se a força do braço secular não acudir para domá-los. Para esse gênero de gente, não há
melhor pregação do que a espada e a vara de ferro." (José de Anchieta. Pedro Casaldáliga in "Na Procura do Reino") O
fragmento de texto anterior, escrito nos primórdios da colonização do Brasil, refere-se:
Com relação às populações indígenas brasileiras, NÃO é correto afirmar:
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua
avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se
familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
à catequização do índio pelos jesuítas e a utilização dos silvícolas como mão-de-obra nas propriedades da Companhia de
Jesus;
à inadaptação do índio para o trabalho e a escravização do negro pelos jesuítas em suas reduções de ouro;
à evangelização do negro e o apresamento de escravos pelos bandeirantes;
à determinação dos jesuítas em pregar o Evangelho junto aos índios e negros, ampliando os horizontes da fé.
à expansão da cana-de-açúcar para o interior de Mato Grosso e a utilização de mão-de-obra indígena;
Explicação:
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa
portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de
contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido
como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e
língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos.
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios.
Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores
e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos,
além de ler e escrever.
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um
canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos,
pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua
rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações
teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil.
 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e ferreiros. Depois do treino,
muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos
índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal
mão-de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os
aldeamentos também tinham como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes
sociedades, incutindo o modelo cristão de família.
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais diferentes grupos e
sociedades. Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante muitos anos foi a mais falada em toda a
colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas.
Gabarito
Comentado
 
 
2.
uma forma de resistência dos índios à presença do homem branco consistiu no seu contínuo deslocamento, para regiões
cada vez mais pobres.
ao longo do período colonial, em várias ocasiões os aimorés, tupis, xavantes, tupiniquins, tapuias e terenas uniram-se
para enfrentar os invasores europeus.
feijão, milho, abóbora e mandioca eram plantados pelas nações indígenas, sendo que a farinha de mandioca tornou-se um
alimento básico na Colônia.
para praticar a agricultura, os tupis derrubavam árvores e faziam a queimada, técnica que seria posteriormente
incorporada pelos colonizadores.
quando os europeus chegaram aqui, encontraram uma população ameríndia homogênea em termos culturais e
lingüísticos, distribuída ao longo da costa e da bacia dos Rios Paraná-Paraguai.
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O que viabilizou o início da colonização brasileira?
Após os contatos iniciais, os colonos portugueses acabaram fazendo uma distinção da população indígena em dois grandes
grupos. São eles:
Explicação:
Tupi-Guarani
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de
sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e
guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
 
Tapuias
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os “fugidos da aldeia”, ou “aqueles de língua enrolada”) que
ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-
guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura
sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas.
Gabarito
Comentado
 
 
3.
a descoberta de ouro e diamantes;
o ¿espírito aventureiro¿ português;
o bandeirantismo.
a mão de obra indígena;
a mão de obra africana;
Explicação:
No início da colonização não havia ainda o tráfico de escravos africanos estabelecido para o Brasil, então a mão-de-obra utilizada
foi a indígena que já estava presente no território.
 
Gabarito
Comentado
 
 
4.
Tupiguaranis e tapuias;
Aimorés e apaches;
Apaches e tupis.
Tupis e guaranis;
Guaranis e apaches;
Explicação:
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de
sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e
guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
 
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os ¿fugidos da aldeia¿, ou ¿aqueles de língua enrolada¿) que
ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-
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Consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram queimadas. As cinzas resultantes
desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Estamos
falando da:
Segundo Pero Vaz de Caminha ao invés de acharem ouro e prata que sonharam nas américas acabaram por encontrar:
Entre 1500 e 1530 Portugal não demonstrou muito interesse pelo Brasil, a Carta de Caminha não mencionava a existência de
ouro ou prata. Neste período, chamado de Pré Colonial, como eram as relações econômicas entre a metrópolee a colônia?
guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura
sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas.
Gabarito
Comentado
 
 
5.
Pajelança
Queimadas
Coivara
Corvéia
Plantation
Explicação:
Essa técnica consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram queimadas. As cinzas
resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia.
Dentre os gêneros cultivados estavam o feijão, milho, abóbora, algumas frutas e, principalmente, a mandioca - base da
alimentação tupinambá e, mais tarde, de toda a colônia.
 
 
6.
Homens com armas poderosas o que gerou dificuldades em dominar o território
Homens e mulheres pardos que não cobriam suas vergonhas
Homens e mulheres negras que viviam na Idade da Pedra Lascada
Homens e mulheres brancas, mas queimadas de sol e que andavam com pequenas tangas.
Homens vestidos com penas que foram associados a deuses gregos
Explicação:
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam a noção de civilização marcaram
os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de
Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim
como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu
alfabeto as letras F, L e R.
 
 
7.
a economia baseou-se essencialmente em atividades agrícolas;
a expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava africana;
a maioria das atividades produtivas concentrava-se na economia informal;
o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um mercado de consumo interno;
o comércio realizava-se através da troca direta ou escambo;
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A colaboração dos indígenas com os europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou conhecida sob o nome de:
Explicação:
Todavia, durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter despertado o interesse da
Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: “todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à
época, nas índias, enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo” (CUNHA, 1990: 92).
 
“Em 1500, Caminha viu “gente” em Vera Cruz. Falava-se então de homens e mulheres. O escambo povoou a terra de “brasis” e
“brasileiros”. Os engenhos distinguiram o “gentio” insubmisso do “índio” e do “negro da terra” que trabalhavam. [...] Pelo fim do
século, estão consolidadas, na realidade, duas imagens de índios que só muito tenuamente se recobrem...”
 
 
8.
escambo
servidão
permuta
assimilação
conluio
Explicação:
Escambo é a troca de produto por produto ou de produto por serviço, quando não há uma moeda ou instrumento monetário para
a troca comercial.
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