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Morfomicrometria de helmintos e protozoários

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
INSTITUTO DE PATOLOGIA TROPICAL E SAÚDE PÚBLICA
DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA, PARASITOLOGIA E
PATOLOGIA
CURSO DE BIOMEDICINA
MORFOLOGIA DE HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS
GOIÂNIA
2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
INSTITUTO DE PATOLOGIA TROPICAL E SAÚDE PÚBLICA
DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA, PARASITOLOGIA E
PATOLOGIA
CURSO DE BIOMEDICINA
MORFOLOGIA DE HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS
Trabalho de morfomicrometria apresentado a
Universidade Federal de Goiás como
componente para avaliação da disciplina de
Parasitologia Clínica.
GOIÂNIA
2022
1
ÍNDICE
Protozoários
Cryptosporidium spp 3
Endolimax nana 5
Entamoeba hartmanni 7
Chilomastix mesnili 9
Blastocystis hominis 11
Cyclospora cayetanensis 13
Iodamoeba butschlii 16
Giardia lamblia 18
Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar 20
Sarcocystis sp 23
Entamoeba coli 24
Cystoisospora belli 26
Balantidium coli 29
Taenia spp 32
Lagochilascaris minor 33
Hymenolepis nana 35
Trichiuris trichiura 37
Enterobius vermicularis 38
Ancilostomídeos 40
Ascaris lumbricoides 42
Diphyllobothrium latum 44
Hymenolepis diminuta 46
Schistosoma mansoni 46
Fasciola hepatica 48
Referências 50
Morfomicrometria 51
2
Protozoários
Cryptosporidium spp
1.1 Mecanismo de transmissão
A infecção humana pode ocorrer por meio da inalação ou ingestão de
oocistos, e auto infecção. A transmissão é feita nas seguintes vias: pessoa a
pessoa; animal a pessoa; por água ou alimento contaminado com oocistos
O Cryptosporidium spp, se desenvolve preferencialmente nas
microvilosidades das células epiteliais no trato gastrointestinal, mas podem ser
encontrados em outras regiões como vesículas biliares e ductos pancreáticos.
Figura 1.1.1. Ciclo biológico do Cryptosporidium spp
3
Figura 1.1.2. Ciclo biológico do Cryptosporidium spp dentro do hospedeiro. (a) oocisto;
(b) esporozoíto; (c)trofozoíto; (d) tipo 1 de moronte; (e) tipo 1 de meronte; (f) tipo 2 de
meronte; (g) microgameta; (h) macrogameta; (i) zigoto; (j) oocisto de parede espessa
(esporulado); (k) oocisto de parede fina (esporulado).
1.2 Morfologia
Os oocistos de Cryptosporidium spp são pequenos, esféricos ou ovóides
(cerca de 3,0 x 5,0 µm), e contêm quatro esporozoítos livres no seu interior
quando eliminados nas fezes.
4
Figura 1.2.1. Oocistos de Cryptosporidium spp
apontado pela seta rosa, e sendo mostrado
pela seta marrom é um brotamento de
levedura.
Endolimax nana
2.1 Mecanismo de transmissão
A contaminação acontece pelos cistos de Endolimax nana, através de
água não tratada, alimentos contaminados e quaisquer outra maneira de levar o
cisto à região bucal. É um protozoário não patógeno comumente encontrado nas
fezes, os cisto geralmente estão nas fezes formadas, enquanto os trofozoítos
estão nas diarréicas. Eles colonizam o interior do intestino grosso.
5
Figura 1.1.1. Ciclo biológico da Endolimax nana
2.2 Morfologia
Os cistos de Endolimax nana variam de forma esférica a elipsoidal e
medindo de 5 a 10 µm de diâmetro. Os cistos maduros têm quatro núcleos
pequenos com cariossomas grandes, geralmente localizados centralmente e
sem cromatina periférica, os núcleos precisam ser corados para serem
visualizados.
Os trofozoítos Endolimax nana medem 6 x 12 µm e têm um único núcleo
com um cariossomo caracteristicamente grande, de forma irregular e
semelhante a uma mancha. Seu citoplasma é granular e muitas vezes é
vacuolado.
6
Figura 2.1. Cistos de Endolimax nana corado
com tricrômio.
Figura 2.2. Trofozoíto de Endolimax nana
corado com tricrômio.
Entamoeba hartmanni
3.1 Mecanismo de transmissão
A transmissão da infecção de Entamoeba hartmanni ocorre geralmente,
por via fecal-oral, pela ingestão de água ou de alimentos contaminados por
cistos do protozoário.
7
Figura 1.1.1. Ciclo biológico da Entamoeba hartmanni.
3.2 Morfologia
Os cistos apresentam formato esféricos, com diâmetro variando de 5 a
10 µm, quando estão maduros apresentam 4 núcleos, que podem ser vistos ao
serem corados.
Os trofozoítos apresentam formato arredondado ou amebóide, com
tamanho que varia de 5 a 12 µm, possuem um único núcleo que precisa ser
corado para ser visualizado. O citoplasma apresenta grânulos e pode apresentar
bactérias e hemácias.
8
Figura 3.1. Cisto de Entamoeba hartmanni
corado com iodo.
Figura 3.2. Trofozoíto de Entamoeba hartmanni
corado com tricrômio.
Chilomastix mesnili
4.1 Mecanismo de transmissão
A infecção ocorre por meio da ingestão de água e/ou alimentos
contaminados com os cistos do Chilomastix mesnili, sendo portanto por via
fecal- oral. Esse protozoário é encontrado no ceco e/ou cólon, no trato digestivo.
9
Figura 1.1.1 Ciclo biologico da Chilomastix mesnili.
4.2 Morfologia
Os cistos são a forma infecciosa do Chilomastix mesnili, tem o formato
oval, semelhante a uma pêra, tem um núcleo grande quando comparado ao
cisto. Eles possuem em média 6 a 10µm. E não possuem flagelos.
Os trofozoítos assim como os cistos, possuem um formato oval se
assemelhando a uma pêra, com citoplasma proeminente. Ele mede cerca de 6 a
24µm e possui flagelos, quando visto do microscópio.
10
Figura 4.1. Cisto de Chilomastix mesnili
corado com tricrômio.
Figura 4.2. Trofozoito de Chilomastix mesnili
corado com tricrómico.
Blastocystis hominis
5.1 Mecanismo de transmissão
O Blastocystis hominis infectam o hospedeiro por via fecal-oral, através
da ingestão de água e alimentos contaminados. Possuem tropismo pelas células
epiteliais do sistema digestivo, onde se reproduzem.
11
Figura 1.1.1. Ciclo biológico da Blastocystis hominis.
Figura 1.1.2. Ciclo biológico da Blastocystis hominis, dentro do hospedeiro
12
5.2 Morfologia
Blastocystis hominis é um protozoário que possui 4 formas polimórficas,
sendo elas: vacuolar, granular, amebóide (encontrada principalmente em fezes
diarreicas) e cística. Seus cistos medem 3 a 50µm.
● Vacuolar: são esféricas com um grande vacúolo no centro do
protozoário, que pode ocupar cerca de 90%.
● Granular: se assemelha a forma vacuolar, se diferenciando pela
presença de grânulos no citoplasma e vacúolo.
● Amebóide: possuem pseudópodes e bactérias em seu interior.
● Cística: são esféricos ou ovais com 4 núcleos e inúmeros
vacúolos.
Figura 5.1. Cisto de Blastocystis hominis
corado com tricrômio.
Cyclospora cayetanensis
6.1 Mecanismo de transmissão
Cyclospora cayetanensis infecta através da ingestão de água e alimentos
contaminados pelos cistos. Apenas humanos são hospedeiros.
13
Figura 1.1.1. Ciclo biológico da Cyclospora cayetanensis
14
Figura 1.1.1. Ciclo biológico da Cyclospora cayetanensis dentro do hospedeiro
6.2 Morfologia
São oocistos esféricos com diâmetro de 8 a 10µm, recobertos por uma
parede espessa. Eles contêm 2 esporocistos internos, cada um com 2
esporozoítos.
15
Figura 6.1. Cisto de Cyclospora cayetanensis
sem corante.
Iodamoeba butschlii
7.1 Mecanismo de transmissão
É uma ameba que infecta por via fecal-oral, ou seja, por meio de
alimentos e águas contaminadas com a Iodamoeba butschlii em forma de cisto.
16
Figura 1.1.1. Ciclo biológico da Iodamoeba butschlii
7.2 Morfologia
É uma ameba pequena, tanto o cisto (5 a 20µm) quanto o trofozoíto (8 a
20µm). É muito comum entre nós, mas não é patogênica. O núcleo tem
membrana espessa e não apresenta cromatina periférica; o cariossoma é muito
grande e central. O cisto possui um só núcleo e um grande vacúolo de
glicogênio que, quando corado pelo lugol, toma a cor castanho-escura. É uma
ameba comensal do intestino grosso.
17
Figura 7.1. Cisto de Iodamoeba butschlii corado
com tricrômio. Tanto o núcleo, quanto o grande
vacúolo de glicogênio são visíveis (seta).
Figura 7.2. Trofozoíto de Iodamoeba butschlii
corado com tricrômio.
Giardia lamblia
8.1 Mecanismo de transmissão
A Giardia lamblia, em cisto é a forma infectante do parasita. A
transmissão ocorre via fecal-oral, com a ingestão de água ou alimento
18
contaminado. No trato gastrointestinal,as enzimas digestivas provocarão a
liberação de trofozoítos, eles irão colonizar o duodeno.
Figura 1.1.1. Ciclo biológico da Giardia lamblia
8.2 Morfologia
Giardia apresenta duas formas evolutivas: o trofozoíto e o cisto. O
trofozoíto tem formato de pêra, com simetria bilateral e mede 20µm de
comprimento por 10µm de largura. A face dorsal é lisa e convexa, enquanto a
face ventral é côncava, apresentando uma estrutura semelhante a uma ventosa.
O cisto é oval ou elipsóide, medindo cerca de 19µm de comprimento por 8µm de
largura. O cisto, quando corado, pode mostrar uma delicada membrana
destacada do citoplasma. No seu interior encontram-se dois ou quatro núcleos,
um número variável de fibrilas (axonemas de flagelos) e os corpos escuros com
forma de meia-lua e situados no pólo oposto aos núcleos.
19
Figura 8.1. Cisto de Giardia lamblia corada com
iodo.
Figura 8.2. Trofozoíto de Giardia lamblia com a
coloração Kohn.
Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar
9.1 Mecanismo de transmissão
A Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar, são transmitidas por via
fecal-oral, ou seja com alimentos e águas contaminadas com os cistos.
Normalmente vivem na luz do intestino grosso podendo, ocasionalmente,
20
penetrar na mucosa e produzir ulcerações intestinais ou em outras regiões do
organismo, como fígado, pulmão, rim, e mais raramente, no cérebro.
Figura 1.1.1. Ciclo biológico da Entamoeba histolytica/dispar
21
Figura 1.1.1. Ciclo biológico da Entamoeba histolytica/dispar dentro do hospedeiro.
9.2 Morfologia
Os trofozoítas têm forma irregular medindo 10 a 60µm, com membrana
citoplasmática delicada, um núcleo com cariossoma central e puntiforme,
grânulos. Pode apresentar hemácias dentro de vacúolos. Os cistos medindo 10
a 20µm tem forma arredondada com 4 núcleos.
22
Figura 9.1. Cisto de Entamoeba
histolytica/Entamoeba dispar corado em
tricomico.
Figura 9.2. Trofozoito de Entamoeba
histolytica/Entamoeba dispar corado com iodo.
Sarcocystis sp
10.1 Mecanismo de transmissão
O hospedeiro definitivo (homem, cães e gatos) se infecta ao ingerir carne
de herbívoros ou onívoros, que são hospedeiros intermediários, contaminados
com os cistos de Sarcocystis sp.
23
10.2 Morfologia
Os oocistos estão presentes nas fezes do homem (hospedeiro definitivo)
com cerca de 20 x 15µm. É eliminado esporulado, contendo dois esporocistos e
cada um destes apresentando quatro esporozoítos.
Figura 10.1. Oocisto esporulado de Sarcocystis
spp sem corante.
Entamoeba coli
11.1 Mecanismo de transmissão
A transmissão ocorre por via oral-fecal pelos cistos, que são a forma
infectante do parasita.
24
Figura 1.1.1. Ciclo biológico da Entamoeba coli
11.2 Morfologia
Os cistos de Entamoeba coli apresentam-se como uma pequena esfera
medindo 15-35µm, contendo até oito núcleos, com corpos cromatóides finos,
semelhantes a feixes ou agulhas.
O trofozoíto mede cerca de 15 a 50µm, o citoplasma não é diferenciado
em endo e ectoplasma e o núcleo apresenta a cromatina grosseira e irregular.
25
Figura 11.1. Cisto de Entamoeba coli corado
com iodo.
Figura 11.2. Trofozoito de Entamoeba coli
corado com tricrómico.
Cystoisospora belli
12.1 Mecanismo de transmissão
A infecção acontece via fecal-oral por meio de água e alimentos
contaminados com os cistos de Cystoisospora belli, que irão invadir as células
epiteliais do intestino.
26
Figura 1.1.1. Ciclo biológico da Cystoisospora belli
27
Figura 1.1.1. Ciclo biológico da Cystoisospora belli dentro do hospedeiro
12.2 Morfologia
Os oocistos de Cystoisospora belli medem de 25 a 30µm, tem formato
elipsoidal, quando excretado são imaturos e possuem esporoblastos.
28
Figura 12.1 Cisto Cystoisospora belli visto sob
microscopia fluorescente ultravioleta.
Balantidium coli
13.1 Mecanismo de transmissão
A transmissão se dá através de alimentos, água ou até mesmo mãos
contaminadas com o cistos (forma infecciosa) de Balantidium coli.
29
Figura 1.1.1. Ciclo biológico do Balantidium coli
13.2 Morfologia
O Balantidium coli vive no intestino grosso humano, possui cílios e é o
maior protozoário a parasitar a espécie humana. O trofozoíto mede cerca de 50
a 70µm, possui cílios e 2 núcleos um grande e um pequeno. Os cistos medem
cerca de 45 a 65µm.
30
Figura 13.1. Cistos de Balantidium coli
apontados pela seta preta.
Figura 13.2. Trofozoíto de Balantidium coli, onde
é possível visualizar o macronúcleo em formato
de feijão e a seta aponta para os cílios.
31
Helmintos
Taenia spp
14.1 Mecanismo de transmissão
A contaminação ocorre pela ingestão de carne crua ou mal cozida de boi
ou porco que contenham larvas de Taenia spp.
Figura 1.1.1. Ciclo biológico de Taenia spp.
14.2 Morfologia
Os ovos de Taenia sp medem 31 a 43µm de diâmetro e são estriados
radialmente. Os proglotes medem 12 a 5,7mm, e possuem 12 ramos uterinos.
32
Figura 14.1. Ovo de Taenia sp não corado.
Figura 14.2. Proglote de Taenia sp corado com
tinta da Índia.
Lagochilascaris minor
15.1 Mecanismo de transmissão
A transmissão ocorre pela ingestão de carne de animal silvestre (por
exemplo: paca, anta e capivara) contaminada com os ovos do parasita.
33
Figura 1.1.1 Ciclo biológico de Lagochilascaris minor
15.2 Morfologia
Tem o formato ovóide, com membrana tripla, sendo a membrana externa
semelhante a uma “tampa de refrigerante”
34
Figura 15.1. Ovo de Lagochilascaris minor.
Hymenolepis nana
16.1 Mecanismo de transmissão
A transmissão ocorre pela ingestão de água e/ou alimento contaminado
pelos ovos. Tem como habitat o intestino delgado, principalmente íleo e jejuno.
35
Figura 1.1.1. Ciclo biológico de Hymenolepis nana
16.2 Morfologia
Os ovos de Hymenolepis nana são transparentes, membrana externa e
interna, envolvendo a oncosfera. Parece "chapéu de mexicano, visto por cima".
Já as larvas possuem escólex invaginado e envolvido por membrana.
36
Figura 16.1. Ovo de Hymenolepis nana corado
com acetato de etila formalina.
Trichiuris trichiura
17.1 Mecanismo de transmissão
A transmissão acontece por meio do consumo de água e/ou alimento
contaminado pelo parasita (vai fecal-oral).
Figura 1.1.1. Ciclo biológico de Trichuris trichiura
17.2 Morfologia
37
Os ovos Trichuris trichiura têm 49-65 micrômetros por 20-32 micrômetros.
Eles são em forma de barril, de casca grossa e possuem um par de “plugues”
polares em cada extremidade.
Figura 17.1. Ovo de Trichiuris trichiura não
corado.
Enterobius vermicularis
18.1 Mecanismo de transmissão
Enterobius vermicularis, popularmente conhecido como oxiúros, que pode
ser transmitido por meio do contato com superfícies contaminadas, ingestão de
alimentos contaminados com ovos ou inalação dos ovos dispersos no ar, já que
são bastante leves.
38
Figura 1.1.1. Ciclo biológico de Enterobius vermiculares
18.2 Morfologia
Os ovos de Enterobius vermicularis medem 50-60 μm por 20-32 μm. Eles
são transparentes, alongados a ovais e ligeiramente achatados de um lado. Eles
geralmente são parcialmente embrionados quando derramados.
39
Figura 18.1. Ovos de Enterobius vermiculares.
Ancilostomídeos
19.1 Mecanismo de transmissão
A transmissão da ancilostomíase ocorre pelo contato com solo
contaminado com larvas dos parasitas das espécies Necator americanus e
Ancylostoma duodenale. Os ovos desses parasitas são eliminados com as fezes
do indivíduo doente.
40
Figura 1.1.1 Ciclo biológico de Ancilostomídeos
19.1 Morfologia
Os ovos são elipsóides de casca fina e transparente, de forma ovóide
com massa embrionária no interior que se fragmenta formando uma mórula e
posteriormente uma larva.
41
Figura Ovo de ancilostomídeo não corado
Ascaris lumbricoides
20.1 Mecanismo de transmissão
A transmissão ocorre através da ingestão de água ou alimentos
contaminados com ovos.
42
Figura 1.1.1. Ciclo biológico de Ascaris lumbricoides
20.2 Morfologia
Os ovos são ovais com cerca de 50µm de diâmetro, ovais, com cápsulas
espessas, em razão da membrana externa mamilonada.
43Figura Ovo de Ascaris lumbricoides não corado
Diphyllobothrium latum
21.1 Mecanismo de transmissão
A transmissão se dá pelo consumo de peixes infectados pelas larvas do
parasita.
44
Figura 1.1.1. Ciclo biológico de Diphyllobothrium latum
21.2 Morfologia
Os ovos são ovais ou elipsóides. Há um opérculo em uma das
extremidades que pode ser discreto.
45
Figura 21.1 Ovo de Diphyllobothrium latum sem
corante.
Hymenolepis diminuta
22.1 Mecanismo de transmissão
A transmissão ocorre pela ingestão de água e/ou alimento contaminado
pelos ovos. Tem como habitat o intestino delgado, principalmente íleo e jejuno.
22.2 Morfologia
Os ovos são redondos ou ligeiramente ovais, com uma membrana
externa estriada e uma membrana interna lisa ou levemente granulada.
Figura 22.1. Ovo de Hymenolepis diminuta sem
corante.
Schistosoma mansoni
23.1 Mecanismo de transmissão
46
A infecção é adquirida através de água ou alimentos contaminados pelos
ovos ou larvas do parasita.
Figura 1.1.1. Ciclo biológico de Schistosoma mansoni
23.2 Morfologia
Os ovos do parasita são ovais e possuem um espículo uma espécie de
espinho.
47
Figura Ovo de Schistosoma mansoni não
corada
Fasciola hepatica
24.1 Mecanismo de transmissão
A infecção é adquirida com o consumo de água ou vegetais que
contenham os ovos desse parasita.
48
Figura 1.1.1. Ciclo biológico de Fasciola hepatica
24.2 Morfologia
Os ovos são amarelados, de forma elíptica, casca fina e operculo em uma
das extremidades.
Figura Ovo de Fasciola hepatica não corado
49
Referências
CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. CDC. Disponível
em:https://www.cdc.gov/ Acesso dia 01, março, 2022.
REY, L. Bases da Parasitologia. 3° edição. Rio de Janeiro. Guanabara, 10 de
junho de 2009.
NEVES, D P; et al. Parasitologia Humana. 11° edição. Ateneu.
50
https://www.cdc.gov/
Morfomicrometria
Cistos e Oocistos
51
Cistos e Oocistos
52
Trofozoítos
53
Trofozoítos
54
Trofozoítos
55
Ovos de helmintos
56
Ovos de helmintos
57
Ovos de helmintos
58
Ovos de helmintos
59
Ovos de helmintos
60
Ovos de helmintos
61
Larva rabditóide
62
Proglotes
63

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