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MECANISMO DE AÇÃO- ANTIMICROBIANOS

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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA 
 SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS III 
SÂMIA MARIA MARINHO CARNEIRO ALVES 
3° PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE ACADÊMICA 
TIC´s – MECANISMO DE AÇÃO- ANTIMICROBIANOS – SEMANA 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI/BA 
2022 
 
PERGUNTA: 
Envie aqui um detalhamento sobre o mecanismo de ação dos antimicrobianos. 
RESPOSTA: 
Em primeiro lugar, os antimicrobianos são drogas que inibem o crescimento de 
microorganismos, são indicados para o tratamento de infecções microbianas 
sensíveis. Podem ser classificados considerando seu espectro de ação, tipo de 
atividade antimicrobiana, o grupo químico pertencente e conforme seu 
mecanismo de ação. Os mecanismos de ação atuam inibindo ou 
desestabilizando a: síntese da parede celular, permeabilidade de membrana, 
síntese proteica, ácidos nucleicos e síntese de folato. 
Os inibidores da síntese da parede celular atuam interferindo a síntese de 
peptideoglicano, que é o responsável pela integridade da parede bacteriana, 
para que isso ocorra, é necessário que o antimicrobiano penetre a bactéria e se 
liguem as proteínas ligadoras de penicilina (PLP), tem como representantes os 
β- lactâmicos (penicilinas e cefalosporinas). 
Os inibidores da síntese proteica bacteriana atuam sobre os ribossomos 
bacterianos (responsável pela síntese de proteínas). É muito importante a 
dosagem e o fármaco usado, uma vez que, caso usado de forma errônea, pode 
causar além da inibição dos ribossomos bacterianos a inibição dos ribossomos 
mitocondriais, ribossomos citosólicos de mamíferos, podendo causar o 
aparecimento de efeitos adversos. Um dos seus representantes é o 
aminoglicosídeo. 
Os desestabilizantes da membrana celular bacteriana promovem alterações na 
permeabilidade da membrana plasmática, rompendo os fosfolipídios, causando 
uma desorganização, deixando que saiam substâncias essenciais das bactérias, 
levando a uma morte da célula. Um dos seus representantes é a anfotericina B. 
Os antimicrobianos que interferem na síntese de ácidos nucleicos atuam inibindo 
a ação de DNA, RNA e suas funções. Um dos seus representantes são as 
quinolonas que inibe a ação da DNA girasse (topoisomerase), que é uma enzima 
essencial para a sobrevivência das bactérias, com tal ação, a replicação é 
comprometida, causando uma morte celular. Outro exemplo é a Rifampina, que 
 
age se ligando à RNA polimerase dependente de DNA e inibe o início da síntese 
de RNA. Os fármacos dessa classe não devem ser usados como de primeira 
linha, já que podem desencadear uma onda de efeitos colaterais debilitantes. 
O folato é responsável pelo crescimento bacteriano, já que é usado na síntese 
de DNA e RNA, ao contrário dos mamíferos, as bactérias que sintetizam seu 
próprio ácido fólico, pois são, em sua maioria, impermeáveis aos folatos 
presentes no meio externo. Desse modo, os antimicrobianos inibidores da 
síntese de folato atuam impedindo tal síntese. Um dos representantes dessa 
classe de fármacos são as sulfonamidas, que atua impossibilitando a síntese do 
ácido di-hidrofólico, que é um pré folato formado a partir do ácido p-
aminobenzóico (PABA). 
 
REFERÊNCIAS: 
BRUNTON, L. L.; CHABNER, B. A.; KNOLLMANN, B. C. As Bases Farmacológicas da 
Terapêutica de Goodman e Gilman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. 2112 p. 
GOLAN, D. E., et al. Princípios de Farmacologia. A base fisiopatológica da farmacologia. 3. ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
RANG, H. P. et al. Rang & Dale: Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

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