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Assistência Fisioterapêutica na Síndrome do Impacto do Ombro e Capsulite Adesiva Prof. Me. Ana Caroline Q. Trigueiro Fisioterapia Musculoesquelética Revisão Anatômica OSSOS: o Esterno o Clavícula o Escápula o Úmero ARTICULAÇÕES: oEsternoclavicular oAcromioclavicular oEscapulotorácica oGlenoumeral Ligamentos (glenoumerais) • MÚSCULOS DO MANGUITO ROTADOR Grupo I Cint. Escapular - Tronco Grupo II Cint. Escapular - Úmero Grupo III Tronco - Úmero Movimentos da Escapulotorácica: oProtração/Retração oRotação para cima/baixo oElevação/Depressão Revisão Cinesiológica Movimentos da Glenoumeral: oFlexão / extensão oRotação interna / externa oAbdução / adução oAbdução / adução horizontal oCircundução RITMO ESCAPULOUMERAL o Até 30° de abdução o movimento ocorre exclusivamente na glenoumeral. o A partir de 30°, a cada 2° de abdução glenoumeral haverá 1° de rotação superior da escápula. ➢ É causada pelo atrito entre as estruturas ósseas, ligamentares, os tendões do manguito rotador e a bursa do ombro. SÍNDROME DO IMPACTO DO OMBRO SÍNDROME DO IMPACTO DO OMBRO oRedução do espaço subacromial oCompressão e Microlesões de estruturas oSíndrome Inflamatória, degenerativa e dolorosa oDiminuição da mobilidade local. Fisiopatologia ➢Causa Multifatorial o Uso excessivo do membro superior em elevação o Vascularização do tendões o Déficit de força do manguito rotador o Espessamento crônico da bursa o Formação anatômica do acrômio Etiologia Quadro Clínico o Dor o Edema o Limitação da Amplitude de Movimento (ADM) o Diminuição da Força Muscular o Retrações Capsulares ➢ Também conhecida como “ombro congelado”, é uma síndrome dolorosa do ombro, caracterizada por uma redução progressiva e importante da amplitude de movimento do ombro, geralmente apresentando recuperação espontânea completa ou quase completa após um período variado de tempo. CAPSULITE ADESIVA CAPSULITE ADESIVA Fisiopatologia:: Processo Inflamatório – Alterações Histológicas locais – Fibrose e retração da cápsula articular ➢ Evolução Clínica 1º Estágio - Dolorosa/Aguda (3 a 6 meses) 2º Estágio - Rigidez/Enrijecimento ou Congelamento (12 meses) 3º Estágio - Remissão/ Descongelamento (24 meses a partir dos sintomas). Rigidez Articular e Impotência Funcional ➢ Idiopática ➢ Overuse Sinais e Sintomas o Dor insidiosa, mal localizada e em repouso o Agrava rapidamente o Acentuada no período noturno o Diminuição da intensidade da dor em algumas semanas o Rigidez Articular Etiologia TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DAS LESÕES DE OMBRO CONSIDERAÇÕE GERAIS o Conhecer a Fisiopatologia o Avaliação o Apresentação Clínica o Respeitar as limitações do paciente o Conhecer os recursos que podem ser utilizados. Exame Físico Inspeção o Postura o Deformidades o Simetria o Trofismo muscular o Coloração o Cicatrizes Palpação o Hiper/Hipotonia o Edema o Sensibilidade (Hiper/Hipoestesia) o Temperatura o Crepitações o Dor Exame Físico o Goniometria o Perimetria Testes provocativos o Teste da Lata vazia o Teste do Impacto de Neer o Teste de Hawkins-Kennedy Testes provocativos o Teste de Yergason (garçom) o Teste de Speed o Teste de Gerber Testes provocativos o Teste do braço caído TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DAS LESÕES DE OMBRO OBJETIVOS o Aliviar o quadro álgico o Reduzir o quadro inflamatório o Diminuir rigidez articular o Restaurar a ADM o Ganhar Força Muscular (manguito rotador) o Eliminar fatores agravantes e a possibilidade de recidivas. CONDUTAS FISIOTERAPÊUTICAS o TENS o Crioterapia o Ultrasom o LASER o Mobilizações (Ativas e passivas) o Exercícios Codman (pendulares) o Alongamentos o Mobilização Escapular o Fortalecimento Muscular (Manguito Rotador e bíceps) o Exercícios Funcionais o Orientações Lembrando: Toda evolução do programa de tratamento planejado, deverá respeitar a resposta do paciente. Paciente, homem, 18 anos de idade, segundo prescrição de um ortopedista, procura uma clínica de fisioterapia para avaliação e tratamento de impacto subacromial no ombro direito. Relatou ter começado a sentir dores no ombro, há quatro semanas, e atribui essa condição ao fato de ter jogado tênis três vezes na semana anterior depois de um tempo sem praticar esse esporte. A dor no ombro aumenta quando ele estende o braço para a frente, tenta levar a mão às costas, levanta qualquer tipo de peso com o braço direito ou joga tênis. Além disso, o paciente relata que não consegue enfiar o cinto na presilha na parte de trás, nem enfiar a camisa dentro da calça nas costas, embora fizesse esses movimentos antes sem nenhuma dificuldade. A única posição que alivia a dor nas costas é deixar o braço na lateral do corpo. O médico receitou-lhe medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, e isso ajudou a reduzir a intensidade da dor. O raio X (tirado pelo médico no consultório) das articulações glenoumeral e acromioclavicular deu negativo para anormalidades ósseas e déficits estruturais. Além disso, não há nada notável na história médica do paciente. CASO CLÍNICO TRATAMENTO LINK NO CHAT → Referências: COOPER, G; HERRERA, J. E. Manual de Medicina Musculoesquelética [recurso eletrônico] – Porto Alegre: Artmed, 2009. FIGUEIRÔA, G. R. Manual de Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia. 1. ed. Salvador, BA: Editora Sanar, 2020. (Coleção Manuais em Fisioterapia) ana.trigueiro@unp.br Obrigada!
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