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PARADIGMAS DA INCLUSÃO - AS GERAL 1

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31/03/22, 07:53 AS Geral: PARADIGMAS DA INCLUSÃO
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/24459/quizzes/59577 1/30
Pontuação desta tentativa: 9,5 de 10
Enviado 22 fev em 23:20
Esta tentativa levou 66 minutos.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 1
Fundamentando-se em (SASSAKI, 1997), analise as
seguintes afirmações quanto à veracidade,
indicando V, para VERDADEIRO, ou F, para FALSO.
I. O modelo médico da deficiência é um modelo que
diz que a deficiência é um problema da pessoa que
a tem. Bastaria “consertar” essa pessoa para ela ser
aceita ou participar da sociedade de alguma
maneira. Esse modelo retira da sociedade qualquer
responsabilidade no sentido de sua modificação e
adequação às necessidades das pessoas que têm o
direito de morar, viver e ser feliz.
Esse modelo médico acabou resultando em um
paradigma que temos chamado, ao longo dos
últimos 40 anos, de integração.
II. Em 1980, várias associações mundiais de
pessoas com deficiência se reuniram no Canadá
durante o Congresso Mundial de Réabilitation
Internationale e lá criaram a DPI, Disabled People
International. No ano seguinte, lançaram uma
declaração de princípios, colocando no papel o
seguinte conceito: equiparação de oportunidades.
III. Equiparação de oportunidades é o processo
mediante o qual o sistema geral da sociedade, como
meio físico, habitação, transporte, serviços sociais
de saúde, oportunidades educacionais e de trabalho
e a vida cultural e social, incluindo instalações
esportivas e de recreação, não são feitos de modo
acessível para todos.
IV. O paradigma da inclusão, processo de
adequação da sociedade às necessidades de seus
membros, refere-se apenas às pessoas com
deficiência.
As afirmações I, II, III e IV
são, RESPECTIVAMENTE:
 F, V, F, V. 
 V, V, F, V. 
 V, V, F, V. 
31/03/22, 07:53 AS Geral: PARADIGMAS DA INCLUSÃO
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/24459/quizzes/59577 2/30
 V, V, F, F. Correto!Correto!
 V, F, V, F. 
A proposição III é falsa, pois toda e qualquer
instalação, de acordo com o conceito de
equiparação de oportunidades, deve oferecer
acessibilidade a todos. Já a proposição IV
está incorreta pelo fato de que, segundo o
modelo do paradigma da inclusão, o
processo de adequação da sociedade às
necessidades de seus membros, não se
refere apenas às pessoas com deficiência,
mas a todas as minorias, grupos excluídos e
pessoas em risco de vulnerabilidade.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 2
Segundo Goffman, o termo estigma foi criado pelos
gregos e inicialmente se referia a:
Sinais corpóreos com os quais se procurava
evidenciar alguma coisa de extraordinário ou mau
sobre o status moral de quem os apresentava. Os
sinais eram feitos com cortes ou fogo no corpo e
avisavam que o portador era um escravo, um
criminoso ou traidor: uma pessoa marcada,
ritualmente poluída, que deveria ser evitada,
especialmente em lugares públicos. (GOFFMAN,
1988, p. 11)
O autor ratifica que o conceito, na
contemporaneidade, é aplicado a todos os casos em
que uma característica observável é salientada e
interpretada como “[...] um sinal visível de uma falha
oculta, iniquidade ou torpeza moral proporcionando
ao individuo um sinal de aflição ou um motivo de
vergonha” (GOFFMAN, 1988p. 12-13).
Com base nessa definição, NÃO é possível concluir
que:
31/03/22, 07:53 AS Geral: PARADIGMAS DA INCLUSÃO
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/24459/quizzes/59577 3/30
 
O que determina se uma condição é
estigmatizante ou não é a representação que
possui no contexto das relações e dos diferentes
grupos nos quais o indivíduo estigmatizado circula
e mantém relações.
 
 
A pessoa portadora desse traço é facilmente
identificável como menos desejável, inferior, ruim
e perigosa.
 
 
O estigma, tal como nos apresenta Goffman
(1988), é, na realidade, um tipo especial de
relação entre atributo — o que é próprio e peculiar
a alguém — e estereótipo — a ideia ou convicção
classificatória preconcebida sobre alguém ou algo
—, resultado de expectativa, hábitos de
julgamento ou generalizações. Nesse sentido, um
atributo que estigmatiza alguém pode confirmar a
normalidade de outrem.
 
 
A estigmatização permite que aquele considerado
estranho ou diferente viva plenamente sua
identidade, sendo aceito dentro dos padrões
sociais e culturais.
 
Correto!Correto!
 
A inferioridade do caráter ou fraqueza moral do
indivíduo que porta essa marca, designação
atribuída pelos demais membros da sociedade,
funciona como elemento que predetermina a
conduta do sujeito.
 
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A sociedade estabelece um modelo de
categorias e tenta catalogar as pessoas
conforme os atributos considerados comuns
e naturais pelos membros dessa categoria.
Estabelece também as categorias a que as
pessoas devem pertencer, bem como os
seus atributos, o que significa que a
sociedade determina um padrão externo ao
indivíduo que permite prever a categoria e os
atributos, a identidade social e as relações
com o meio. Portanto, quando um indivíduo
possui um atributo que o torna diferente de
outro que se encontra em uma categoria em
que pudesse ser incluído, deixa de ser uma
pessoa comum e total, passando a ser
reduzido a uma pessoa diminuída aos olhos
da sociedade. A esse atributo ou
característica que desqualifica o indivíduo,
Goffman (1993) denomina estigma.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 3
“Temos o direito de ser iguais sempre que a
diferença nos inferiorize; e temos o direito de ser
diferentes sempre que a igualdade nos
descaracterize.” (SANTOS, 1999).
Considerando a citação acima, analise as seguintes
afirmações quanto à veracidade das proposições:
Temos direito à igualdade de oportunidades e de
direitos, mantendo nossas características
individuais.
PORQUE
Uma sociedade inclusiva fortalece as atitudes de
aceitação e de valorização da diversidade humana,
enfatizando a importância do pertencer, da
convivência e da cooperação.
 
As duas proposições são verdadeiras, mas a
segunda não justifica a primeira.
 
 
As duas proposições são verdadeiras e a segunda
justifica a primeira.
 
Correto!Correto!
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A primeira proposição é falsa e a segunda
proposição é verdadeira.
 
 As duas proposições são falsas. 
 
A primeira proposição é verdadeira e a segunda
proposição é falsa.
 
O princípio da inclusão é o reconhecimento
da diversidade como uma característica
intrínseca da humanidade e que, em uma
sociedade inclusiva, as diferenças são
administradas com a criação de condições à
plena participação do indivíduo na sociedade.
Essa responsabilidade deve ser
compartilhada em um esforço de inclusão
bilateral, quando todos os envolvidos se
dedicam para viabilizar a equiparação de
oportunidades.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 4
O que considerar como “diferente”? Podemos
pensar que “diferente” é algo que foge do padrão
estabelecido, do que convencionalmente
denominamos como “normal” ou “natural”. Para
Amaral (1995), o diferente é uma condição
desviante e que é estabelecida a partir de três
critérios.
Leia atentamente as informações contidas nas
colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a
alternativa que reúne as correspondências
CORRETAS entre o nome de cada critério e sua
definição:
Coluna A:
I. Utiliza a média de incidência de uma determinada
característica física ou de comportamento.
II. Acata a definição construída pela sociedade do
que seja o ideal de comportamento ou de aparência
física. O afastamento ou aproximação entre o
indivíduo analisado e o protótipo configurarão,
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respectivamente, o desvio ou o pertencimento ao
grupo.
III. Traduzem, de acordo com indicadores padrões, a
integridade da forma e a competência para o
exercício de funções que definem modalidades de
desvio.
IV. É um dos critérios que marcam o desvio, ou seja,
é um parâmetrode medida referido à frequência de
aparecimento de um dado: idade, altura, sexo, peso,
raça, religião, comportamentos, permitindo-nos
deduzir fatos e produzir teorias a partir do raciocínio
lógico e uso de métodos científicos.
Coluna B:
1. Tipo ideal
2. Estatístico
3. Anatômico-funcional
A sequência CORRETA desta associação é:
 I-2; II-2; III-1; IV-3 
 I-2; II-1; III-3; IV-2 Correto!Correto!
 I-3; II-2; III-1; IV-2 
 I-1; II-3; III-2; IV-2 
 I-3; II-1; III-2; IV-2 
Segundo Amaral (1995), o diferente é uma
condição desviante e que é estabelecida a
partir de três critérios: o estatístico, o
anatômico-funcional e o de tipo ideal. O
primeiro utiliza a média de incidência de uma
determinada característica física ou de
comportamento; o segundo considera a
integridade da forma e a competência para o
exercício das funções; e o último a definição
pela sociedade do que essa considera como
o ideal de comportamento ou de aparência
física.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 5
Segundo conferência proferida por Mário Sérgio
Cortella, por ocasião do VIII Congresso Brasileiro de
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Psicopedagogia, em São Paulo, cujo tema foi “A
emergência de múltiplos paradigmas: novos tempos,
novas atitudes”, uma das mais inteligentes virtudes
daqueles que querem trabalhar com pessoas é a
humildade. O autor cita uma famosa frase de Millôr
Fernandes, “Se você não tem dúvidas é porque está
mal informado. ”
Na sua opinião, Cortella está fazendo uma crítica a
respeito:
 Da frase de Millôr Fernandes. 
 
Da emergência de múltiplos paradigmas, que
alteram o modo de olhar, pensar e fazer as coisas.
 
 
Da necessidade de preparar-se para as
mudanças e alterar hábitos.
 
 
De ser refratário as mudanças de paradigmas que
norteiam os vários âmbitos da existência humana,
sem colocá-los em dúvida quanto à sua real
legitimidade.
 
Correto!Correto!
 Da definição do termo “humildade”. 
Mário Sérgio Cortella está realizando uma
reflexão crítica a respeito daqueles que estão
“ancorados” às suas práticas, impermeáveis
às mudanças.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 6
Nos últimos anos, a diversidade vem se
caracterizando como um tema relevante dos
estudos organizacionais. Contudo, é um conceito
que ainda carece de consenso. As definições variam
desde a discriminação devido à raça, etnia, gênero
até uma definição bastante ampliada em que
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diversidade inclui todos, tendo por critério aspectos
que diferenciam indivíduos e grupos. Os estudos
sobre a diversidade com foco na inserção no
trabalho das pessoas com deficiência, realizados no
Brasil, têm tido como objeto principal de análise as
dificuldades e facilidades dessas pessoas para se
inserirem e se manterem no mercado de trabalho
Analisando a questão da diversidade, colocada pela
inserção social das pessoas com deficiência,
verifica-se que um fator explicativo para esta
questão é a forma de interpretação compartilhada
sobre a deficiência, devido ao seu impacto nas
ações e escolhas das pessoas.
Com base no texto acima, pode-se concluir que:
 
Que a legalização do trabalho das pessoas com
deficiência está ancorada em duas formas de
interpretação principais: a baseada numa visão de
caridade, que se apoia no esquema de cotas de
emprego e que tem no “modelo médico” sua
forma privilegiada de compreensão da deficiência
como um atributo individual, resultado de uma
patologia; e outra que defende o “modelo social”
com forte ênfase nos direitos e que define a
deficiência ou desvantagem como produto das
limitações causadas pelos impedimentos e
barreiras sociais.
 
Correto!Correto!
 
Em relação aos direitos trabalhistas, as pessoas
com deficiência não são amparadas pela
Constituição brasileira, não ocorrendo nem
reserva de cargos tampouco a proibição de
qualquer discriminação no tocante à remuneração
e critério de admissão dos amparados.
 
 
Existem dois modelos de interpretação da
deficiência: o modelo da “desintegração social”,
segundo a qual uma sociedade com pessoas com
deficiência está fadada ao fracasso social, cultural
e econômico; e o modelo da “exclusão social”,
compreendido como um processo unilateral em
que as pessoas com deficiência devem ser
banidas da sociedade.
 
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Há um modelo baseado em fatores que afetam o
tratamento das pessoas com deficiência nas
organizações. Um dos fatores considera os
atributos (estereótipos) que os observadores
(colegas e chefias) atribuem às pessoas com
deficiência. Os estereótipos são como crenças
generalizadas sobre características pessoais
(atributos) de grupos majoritários, as quais são
consideradas como positivas e que são altamente
valorizadas.
 
 
As organizações não têm se deparado com a
necessidade de administrar a inserção e a
manutenção de pessoas com deficiência em seu
quadro de pessoal, pois pessoas com deficiência
não estão aptas ao trabalho.
 
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A alternativa A está incorreta, pois todas as
pessoas com deficiência ou não são
amparadas pela Constituição brasileira. A
alternativa B está incorreta, pois, segundo
Sassaki (1999), as políticas sociais voltadas
às necessidades das pessoas com
deficiência foram caracterizadas por dois
modelos de interpretação da deficiência: o
modelo da “integração social”, que se
constitui em uma visão médica da deficiência
e que deu origem às práticas sociais, as
quais visavam melhorar a pessoa com
deficiência para conviver em sociedade; e o
modelo da “inclusão social” compreendido
como um processo bilateral em que a
sociedade se adapta às necessidades das
pessoas com deficiência e essas pessoas
buscam o seu desenvolvimento na
sociedade. Já a alternativa C está incorreta
porque os estereótipos são como crenças
generalizadas sobre características pessoais
(atributos) de grupos minoritários, as quais
são consideradas como tipicamente
negativas e que se concretizam por meio dos
preconceitos. Finalmente, a alternativa E está
incorreta, pois as organizações têm de fato
se deparado com a necessidade de
administrar a inserção e a manutenção de
pessoas com deficiência em seu quadro de
pessoal. Então, entender a forma como
essas pessoas são vistas pela empresa é um
passo importante para assegurar uma melhor
gestão da dimensão da diversidade.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 7
Na Antiguidade Clássica, a eliminação dos
indivíduos considerados disformes era uma forma
de manter a sociedade saudável e perfeita. De
acordo com Carvalho & Freitas (2007), a eliminação
de pessoas como prática eugênica voltou a
aparecer no século XX, durante a Segunda Guerra
Mundial. E, para Agostino (2004), antes de os
nazistas assumirem o poder, já se discutia, tanto na
Alemanha quanto em outros países europeus, a
possibilidade de eliminação de indivíduos
incapacitados, tendo como argumento, além da
justificação oferecida pelas teorias científicas da
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época, a redução de custos do Estado com a
manutenção de deficientes físicos e mentais.
Portanto, de acordo com os autores, podemos
concluir que eugenia NÃO é:
 
Teoria proposta pelo inglês Francis Galton, no
final do Século XIX, que se utilizava de elementos
positivistas e darwinistas para defender o
argumento de que a raça humana se encontrava
em constante evolução biológica, base da
evolução moral, e que a miséria não era histórica
e socialmente produzida, mas fruto da
incapacidade de espíritos e corpos inferiores em
se adaptar às novas condições de evolução da
espécie.
 
 
Uma linha de pensamento que via a miséria como
consequência de corpos inferiores e incapazes de
se adaptarem às novas condiçõesdas espécies,
justificando, assim, a eliminação de pessoas que
não se enquadravam nos valores vigentes da
época.
 
 
O termo mais usual utilizado para o melhoramento
genético de seres humanos.
 
 
Um estudo e aplicação de métodos para melhorar
as características próprias de uma espécie,
favorecendo a aparição de certas características
ou a eliminação de outras, consideradas ruins,
como as doenças hereditárias.
 
 
Uma forma de evitar um sofrimento acarretado por
um longo período de doença, sendo que uma
pessoa causa deliberadamente a morte da outra
que está mais fraca, debilitada ou em sofrimento.
 
Correto!Correto!
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Essa definição diz respeito ao conceito de
eutanásia. O termo eutanásia vem do grego,
podendo ser traduzido como "boa morte" ou
"morte apropriada". O termo foi proposto por
Francis Bacon, em 1623, em sua obra
"Historia vitae et mortis", como sendo o
"tratamento adequado as doenças
incuráveis".
0,5 / 0,5 ptsPergunta 8
Leia a afirmação abaixo e, em seguida, assinale a
alternativa que preenche, de forma CORRETA, a
lacuna:
As diversas formas como as pessoas com
limitações físicas, sensoriais ou cognitivas foram
incorporadas à sociedade estão caracterizadas
pelas _______________________de cada época da
história, com as respectivas variações nos
diferentes tipos de sociedade.
 Fraquezas e pelo ceticismo 
 Vaidades e dilemas 
 Desconfianças e medos 
 Crenças e valores Correto!Correto!
 Dúvidas e anseios 
A história da deficiência é dinâmica. Crenças
e valores do século passado já não
determinam as formas de se comportar
atualmente diante da deficiência. Estamos
construindo uma nova história, em que a
diferença é a tônica e o respeito a ela deve
existir na relação entre os homens.
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https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/24459/quizzes/59577 13/30
0,5 / 0,5 ptsPergunta 9
Em setembro de 1799, um menino foi encontrado
perto da uma floresta no sul da França.
Aparentemente fora abandonado pelos pais e
cresceu sozinho na floresta. Um jovem médico
encontrou um aglomerado de pessoas observando o
menino enjaulado, a quem chamavam de menino-
macaco e, com autorização judicial, o conduziu à
sua residência, onde se propôs a tratá-lo e educá-lo,
tornando-o objeto de investigações científicas.
Aparentando seis a oito anos de idade, surdo e
mudo, com posturas próximas do animalesco, o
menino que fora capturado no mato, onde teria sido
abandonado ainda recém-nascido, quase nada
aprendeu. O médico observou meticulosamente o
menino durante três anos, período que teve de
sobrevida em ambiente social. Durante este
período, o máximo de imagens que o menino
conseguiu reconhecer foi o desenho de uma garrafa
de leite no quadro negro. O médico, a partir de
levantamentos de comportamentos e reações do
menino, fez descobertas importantes, como as
relações fisiológicas entre garganta, nariz, olhos e
ouvidos. Assim, criou a otorrinolaringologia. Foi o
fundador da Psicologia Moderna e da Educação
Especial e forneceu importantíssimos elementos
para o estudo do significado das aquisições culturais
ao funcionamento da inteligência humana.
O texto diz respeito à história de:
 
Jean Jacques Gaspar Itard e o menino conhecido
como Victor, o selvagem de Aveyron.
 
Correto!Correto!
 
Antoine de Saint-Exupéry e o Pequeno Príncipe. 
 Anne Sulivan e Hellen Keller. 
 Daumer e o menino Kaspar Hauser. 
 José Bento Monteiro Lobato e Pedro. 
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Histórias sobre crianças que foram deixadas
à própria sorte ou em contato com animais
fazem parte do imaginário dos povos. Desde
a mitologia romana, com a história dos
gêmeos Remo e Rômulo, que foram
amamentados por uma loba, até os casos
reais de Victor de Aveyron em 1788 e de
Kaspar Hauser, um menino de 16 anos,
encontrado na comunidade de Nuremberg,
que originou livros e filmes baseados em
manuscritos de alguns criminalistas alemães
da época (1812). No entanto, o trecho
descrito refere-se à estória de Victor, o
selvagem de Aveyron.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 10
Segundo Carvalho-Freitas & Marques (2007), as
concepções de deficiência são modos de
pensamento sobre a deficiência, os quais se
estruturam a partir de matrizes de interpretação
predominantes que contribuem para o aparecimento
de ações sociais mais ou menos regulares, bem
como abrem maiores ou menores possibilidades de
inserção social para a pessoa com deficiência.
Cada matriz de interpretação foi definida pelos
autores em função das modalidades predominantes
de pensamento que organizam a atividade social,
reconhecendo, qualificando e desenvolvendo ações
sociais específicas e favorecendo ou interditando a
inserção social das pessoas com deficiência.
Leia atentamente as informações contidas nas
colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a
alternativa que reúne as correspondências
CORRETAS entre as informações sobre cada matriz
de interpretação e sua definição:
Coluna A:
I. O desenvolvimento da medicina, nesse período,
produz um deslocamento na concepção de
deficiência que transmuta de seus diversos sentidos
espirituais – possessão demoníaca, castigo divino
ou manifestação das obras de Deus – para uma
manifestação da doença e, portanto, aos médicos
cabe o diagnóstico, prognóstico e tratamento da
deficiência, normalmente em instituições destinadas
a Esse fim (PESSOTI, 1984).
II. A concepção de homem necessária à
organização de uma sociedade guerreira, agrícola e
preocupada com a defesa e subsistência da
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organização social que aspirava ao homem “belo e
bom”, valorizava a beleza, o vigor e a capacidade
física.
III. Numa concepção diversa do Antigo Testamento,
que trata os infortúnios em geral como uma
manifestação dos castigos divinos, o Novo
Testamento trata as deficiências também como uma
possibilidade de manifestação das obras de Deus.
Segundo Bianchetti (1998), as pessoas com
deficiência passam a ser consideradas como “[...]
instrumentos de Deus para alertar os homens, para
agraciar as pessoas com a possibilidade de fazerem
caridade” (p. 11).
IV. Essa matriz de interpretação tem se configurado,
na atualidade, como uma decorrência do que Alves
e Galeão-Silva (2004) identificaram e que consiste
no deslocamento da questão da diversidade como
problema social para se transformar em um
problema técnico a ser gerenciado como um recurso
dentro das organizações de trabalho, o que se
denomina por gestão da diversidade.
V. São criadas, no mundo inteiro, instituições
especializadas no atendimento das deficiências e
implantados programas de reabilitação.
Organizações intergovernamentais, como a ONU
(Organização das Nações Unidas), OMS
(Organização Mundial da Saúde), UNESCO
(Organização das Nações Unidas para a Educação,
a Ciência e a Cultura) e OIT (Organização
Internacional do Trabalho), passam a apoiar a
equiparação de oportunidades para as pessoas com
deficiência e a criar um intercâmbio de
conhecimentos sobre a deficiência.
Coluna B:
1. Modelo da Subsistência/Sobrevivência
2. Modelo da Deficiência como Fenômeno Espiritual
3. Modelo da Normalidade
4. Modelo da Inclusão Social
5. Modelo da Técnica
A sequência CORRETA dessa associação é:
 I-1; II-3; III-4; IV-5; V-2. 
 I-3; II-5; III-2; IV-1; V-4. 
 I-2; II-1; III-5; IV-4; V-3. 
 I-3; II-1; III-2; IV-5; V-4. Correto!Correto!
 I-4; II-1; III-2; IV-5; V-1 
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https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/24459/quizzes/59577 16/30
A matriz da subsistência/sobrevivência tem
como pressuposto a necessidade de
manutenção da organização social e do
trabalho e seu primeiro impacto para a
pessoa com deficiência é a exclusão. A
deficiência como fenômeno espiritual atribui
uma origem metafísicaà deficiência e a
considera uma manifestação de desejos ou
castigos divinos, gerando a segregação das
pessoas com deficiência e contribuindo para
o surgimento de sentimentos de caridade e
compaixão em relação a elas. A normalidade
como matriz de interpretação tem na norma
seu padrão de avaliação, sendo a deficiência
considerada um “desvio” ou “doença” que
necessita de cuidados especiais dos
profissionais da saúde. A inclusão como
matriz de interpretação desloca a deficiência
de um problema individual para um problema
social. Seu pressuposto é de que a
sociedade tem que se adaptar para incluir a
todos. E, finalmente, a matriz de
interpretação técnica da deficiência se
materializa quando a diversidade passa a ser
um recurso a ser gerido nas organizações e
empresas.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 11
Segundo Sassaki (2014), o mundo caminha para a
construção de uma sociedade cada vez mais
inclusiva. Sinais desse processo de construção são
visíveis com frequência crescente, por exemplo nas
escolas, na mídia, nas nossas vizinhanças, nos
recursos da comunidade e nos programas e
serviços. Muitos países já adotaram a abordagem
inclusiva em suas escolas e o Brasil já começou a
buscar o seu caminho, mesmo com pouca ajuda
técnica ou financeira, mas com grande
determinação por parte de alguns diretores,
professores e pais, assim como de alguns
secretários estaduais e municipais de educação.
Na sua opinião, Sassaki está fazendo uma reflexão
acerca de:
31/03/22, 07:53 AS Geral: PARADIGMAS DA INCLUSÃO
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/24459/quizzes/59577 17/30
 
Nosso país ter alcançado a perfeição no tocante à
questão da inclusão escolar, sendo que há uma
amostra de 250 publicações, em língua
portuguesa, de livros, artigos de revista, matérias
de jornal, apostilas e outros formatos com textos
sobre projetos de escolas inclusivas, práticas
inclusivas em salas de aula etc. (SASSAKI,
2002b).
 
 
A importância de construirmos uma escola
realmente aberta para todas as pessoas sem
deficiência, sob a inspiração de princípios, tais
como a igualdade.
 
 
Os resultados ainda serem pequenos, porém
crescentes e animadores em nosso país. Há
pessoas desejando conhecer e aplicar a filosofia e
a metodologia da inclusão escolar, partindo do
pressuposto de que todos os jovens e as crianças,
com ou sem deficiência, têm o direito de estudar
juntos para crescerem como cidadãos felizes e
capazes de contribuir para a melhoria da
qualidade de vida da sociedade.
 
Correto!Correto!
 
A necessidade de voltarmos às práticas de
discriminação e segregação.
 
 
Apesar de a integração escolar e a inclusão
escolar serem processos sociais muito
importantes, o que todos desejamos é a
construção de escolas exclusivas para crianças
normais.
 
31/03/22, 07:53 AS Geral: PARADIGMAS DA INCLUSÃO
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/24459/quizzes/59577 18/30
É bastante visível o crescente movimento
inclusivista, alimentado pela adesão de
setores da sociedade (escolas, associações,
empresas, órgãos governamentais,
instituições especializadas, mídia etc.) aos
princípios da inclusão social. Porém, ainda
há muito o que fazer. Este movimento tem
por objetivo a construção de uma escola
realmente aberta para todas as pessoas, sob
a inspiração de princípios, tais como:
celebração das diferenças individuais, direito
de pertencer, valorização da diversidade
humana, contribuição de cada aluno,
aprendizado cooperativo, solidariedade
humanitária, igual importância das minorias
em relação à maioria, cidadania com
qualidade de vida.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 12
Em 1976, a OMS publicou a International
Classification of Impairment, Disabilities and
Handicaps (ICIDH), em caráter experimental. Esta
foi traduzida para o Português como Classificação
Internacional das Deficiências, Incapacidades e
Desvantagens, a CIDID. De acordo com esse marco
conceitual, os termos impairment descreve as
anormalidades nos órgãos e sistemas e nas
estruturas do corpo; disability caracteriza as
consequências da deficiência do ponto de vista do
desempenho das atividades; e handicap reflete a
adaptação do indivíduo ao meio ambiente resultante
da deficiência e incapacidade. O modelo da CIDID
descreve, portanto, como uma sequência linear, as
condições decorrentes da doença. Segundo essa
afirmação, podemos concluir que tal sequência seja:
 Restrição ⇒ Limitação ⇒ Anomalia 
 Incapacidade ⇒ Deficiência ⇒ Desvantagem 
 
Anomalia psicológica ⇒ Incapacidade ⇒
Impedimento
 
 Deficiência ⇒ Incapacidade ⇒ Desvantagem Correto!Correto!
31/03/22, 07:53 AS Geral: PARADIGMAS DA INCLUSÃO
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/24459/quizzes/59577 19/30
 
Anormalidade anatômica ⇒ Ausência de
capacidade ⇒ Impedimento
 
A sequência correta das condições
decorrentes da doença é deficiência,
incapacidade, desvantagem.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 13
Leia a afirmação abaixo e, em seguida, assinale a
alternativa que preenche, de forma CORRETA, a
lacuna:
É fundamental que o profissional que trabalhe com a
pessoa com deficiência utilize uma comunicação
inclusiva, o que pressupõe o uso de terminologia
adequada, sempre considerando a diversidade
como uma característica ________________ da
sociedade.
 Extrínseca 
 Discriminação 
 Superficial 
 Intrínseca Correto!Correto!
 Convencional 
O uso de terminologia adequada deve
sempre considerar a diversidade como uma
característica intrínseca da sociedade, pois
as diferentes formas com as quais a
sociedade se referiu às pessoas com
deficiência ao longo da história estiveram
intrinsecamente ligadas à maneira como
eram vistas.
31/03/22, 07:53 AS Geral: PARADIGMAS DA INCLUSÃO
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0,5 / 0,5 ptsPergunta 14
Segundo Farias & Buchalla (2005), uma das
missões da OMS consiste na produção de
Classificações Internacionais de Saúde que
representam modelos consensuais a serem
incorporados pelos Sistemas de Saúde, gestores e
usuários, visando a utilização de uma linguagem
comum para a descrição de problemas ou
intervenções em saúde.
O propósito de "A Família de Classificações
Internacionais" da OMS consiste em promover a
seleção apropriada de classificações em vários
campos da saúde em todo o mundo. Estas facilitam
o levantamento, consolidação, análise e
interpretação de dados; a formação de bases de
dados nacionais consistentes, e permitem a
comparação de informações sobre populações ao
longo do tempo entre regiões e países.
Leia atentamente as informações contidas nas
colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a
alternativa que reúne as correspondências
CORRETAS entre as afirmações:
Coluna A: I. As condições de saúde relacionadas às
doenças, transtornos ou lesões são classificadas,
fornecendo um modelo baseado na etiologia,
anatomia e causas externas das lesões.
II. Em 1976, a OMS publicou essa classificação
diante da necessidade de se conhecer o que
acontece com os pacientes após o diagnóstico, com
o decorrer do tempo, principalmente em relação às
doenças crônicas e aos acidentes.
III. O processo de revisão da ICIDH apontou suas
principais fragilidades, como a falta de relação entre
as dimensões que a compõe, a não abordagem de
aspectos sociais e ambientais, entre outras, o que
resultou em um novo documento.
IV. A Classificação Internacional de Deficiências,
Incapacidades e Desvantagens (CIDID), bem como
sua revisão atual, a Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), fazem
parte da "família" de classificações desenvolvida por
uma agência mundial.
Coluna B:
1. ICIDH, em Português, CIDID.
2. ICF, em Português, CIF.
3. CID-10.
4. OMS.
A sequência CORRETA desta associação é:
 I-3; II-1; III-2; IV-4. Correto!Correto!
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 I-2; II-1; III-3; IV-4. 
 I-2; II-4; III-1; IV-3. 
 I-1; II-3; III-2; IV-4. 
 I-3; II-2; III-1; IV-4 
As condições de saúde relacionadas às
doenças, transtornos ou lesões são
classificadasna CID-10 (Classificação
Estatística Internacional de Doenças e
Problemas Relacionados à Saúde, 10ª
Revisão), um instrumento útil para as
estatísticas de saúde que possibilita
monitorar as diferentes causas de morbidade
e de mortalidade em indivíduos e
populações. Em 1976, a OMS publicou a
International Classification of Impairment,
Disabilities and Handicaps (ICIDH), em
Português, Classificação Internacional das
Deficiências, Incapacidades e Desvantagens
(handicaps), a CIDID, diante da necessidade
de se conhecer as causas de morte e as
doenças mais frequentes, em uma época
cuja expectativa de vida aumenta e a
tecnologia ajuda a medicina a prolongar a
vida humana. Após várias versões e
numerosos testes, em maio de 2001, a
Assembleia Mundial da Saúde aprovou a
International Classification of Functioning,
Disability and Health (ICF), em Português,
Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF).
A Organização Mundial de Saúde (OMS),
agência especializada em saúde e fundada
em 1948, tem como objetivo promover o
desenvolvimento do nível de saúde de todos
os povos.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 15
A Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da
Pessoa com Deficiência, subordinada à Secretaria
dos Direitos Humanos da presidência da República,
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elaborou o Manual de Orientação e Apoio para
Atendimento às Pessoas com Deficiência
PORQUE:
Havia uma preocupação com a comunicação sobre
a deficiência e com a pessoa com deficiência.
Analise as asserções acima quanto à veracidade
das proposições e escolha a alternativa correta:
 
As duas proposições são verdadeiras, mas a
segunda não justifica a primeira.
 
 
A primeira proposição é verdadeira e a segunda
proposição é falsa.
 
 As duas proposições são falsas. 
 
A primeira proposição é falsa e a segunda
proposição é verdadeira.
 
 
As duas proposições são verdadeiras e a segunda
justifica a primeira.
 
Correto!Correto!
Este manual foi produzido com base em
informações de diversas fontes, notadamente
do site Bengala Legal, com vistas a auxiliar
no atendimento às pessoas com deficiência.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 16
Segundo a Política Nacional de Educação Especial
na Perspectiva da Educação Inclusiva, a educação
especial se organizou tradicionalmente como
atendimento educacional especializado substitutivo
ao ensino comum, evidenciando diferentes
compreensões, terminologias e modalidades que
levaram à criação de instituições especializadas,
31/03/22, 07:53 AS Geral: PARADIGMAS DA INCLUSÃO
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/24459/quizzes/59577 23/30
escolas especiais e classes especiais. Essa
organização, fundamentada no conceito de
normalidade/anormalidade, determina formas de
atendimento clínico-terapêuticos fortemente
ancorados nos testes psicométricos que, por meio
de diagnósticos, definem as práticas escolares para
os alunos com deficiência. Essa concepção exerceu
impacto duradouro na história da educação
especial, resultando em práticas que enfatizavam os
aspectos relacionados à deficiência, em
contraposição à sua dimensão pedagógica. O
desenvolvimento de estudos no campo da educação
e dos direitos humanos vêm modificando os
conceitos, as legislações, as práticas educacionais e
de gestão, indicando a necessidade de se promover
uma reestruturação das escolas de ensino regular e
da educação especial. Já na perspectiva da
educação inclusiva, a educação especial passa a
integrar a proposta pedagógica da escola regular,
promovendo o atendimento às necessidades
educacionais especiais de alunos com deficiência,
transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação. Nestes casos e outros,
que implicam em transtornos funcionais específicos,
a educação especial atua de forma articulada com o
ensino comum, orientando para o atendimento às
necessidades educacionais especiais desses
alunos.
Com base no texto acima, pode-se concluir que:
 
A Educação Especial possui dois momentos: o
primeiro, caracterizado pela ação
substitutiva/paralela ao ensino regular; o segundo,
representado pela sua ação
complementar/transversal ao ensino regular. O
formato transversal sinaliza a assunção da
perspectiva inclusiva.
 
Correto!Correto!
 
Ainda hoje entende-se que a educação especial,
organizada de forma paralela à educação comum,
é a forma mais apropriada para o atendimento de
alunos que apresentam deficiência ou que não se
adequam à estrutura rígida dos sistemas de
ensino.
 
31/03/22, 07:53 AS Geral: PARADIGMAS DA INCLUSÃO
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/24459/quizzes/59577 24/30
 
A educação especial direciona suas ações para a
manutenção da segregação, orientando os pais
de alunos com necessidades educacionais
especiais a retirarem seus filhos da escola regular.
 
 
O desenvolvimento de estudos no campo da
educação e dos direitos humanos ainda não
conseguiram modificar os conceitos, as
legislações, as práticas educacionais e de gestão,
pois não indicaram a necessidade de se promover
uma reestruturação das escolas de ensino regular
e da educação especial.
 
 
O conceito de necessidades educacionais
especiais passa a ser amplamente disseminado a
partir da Declaração de Salamanca, ressaltando a
interação das características individuais dos
alunos com o ambiente educacional e social. No
entanto, como o Brasil não é signatário, não
houve, em nosso país, a organização de sistemas
educacionais inclusivos, que garantissem o
acesso de todos os alunos e os apoios
necessários para sua participação e
aprendizagem.
 
31/03/22, 07:53 AS Geral: PARADIGMAS DA INCLUSÃO
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/24459/quizzes/59577 25/30
Sabemos que a Educação Especial é uma
modalidade da educação ofertada a pessoas
com deficiência e que, durante muito tempo,
teve uma configuração paralela ao ensino
comum, ou seja, em classes e escolas
especializadas. Em tal formato paralelo, a
Educação Especial se apresentava como um
espaço substitutivo para aqueles que, por
algum motivo, não conseguiam acompanhar
o ensino regular; era ofertada, na maioria dos
casos, em instituições filantrópicas.
Atualmente, na perspectiva da educação
inclusiva, a educação especial direciona suas
ações para o atendimento às especificidades
desses alunos no processo educacional
inseridos na escola regular e, no âmbito de
uma atuação mais ampla, orienta a
organização de redes de apoio, a formação
continuada, a identificação de recursos,
serviços e o desenvolvimento de práticas
colaborativas.
0 / 0,5 ptsPergunta 17
De acordo com Saviani (1983), há dois grandes
grupos de teorias da educação: as teorias não
críticas e as teorias crítico-reprodutivistas. O
primeiro grupo entende a educação como um
instrumento de equalização social, portanto, de
superação da marginalidade, por reforçar os laços
sociais, promover a coesão e garantir a integração
de todos os indivíduos no corpo social. Já o
segundo grupo entende a educação como
instrumento de discriminação social, pois a própria
educação seria um fator de marginalização por ser
fundamentalmente política e essencialmente
marcada pela divisão entre grupos e classes
antagônicas.
Entre as teorias não críticas, podemos destacar,
como as três linhas principais, as chamadas
Pedagogias:
 Piagetiana, Construtivista e do Afeto. 
 Tradicional, Nova e Moderna. Você respondeuVocê respondeu
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 Da Subsistência, da Coerência e Moderna. 
 Da Essência, da Existência e Tecnicista. Resposta corretaResposta correta
 Da Autonomia, do Oprimido e da Esperança. 
Entre as teorias não-críticas podemos
destacar três principais linhas. A primeira é a
da Escola Tradicional (pedagogia da
essência), modelo já conhecido em que a
escola é centrada no professor, que transmite
conhecimento aos alunos, que por sua vez o
assimilam. Já a Escola Nova, ou
escolanovismo (pedagogiada existência),
aponta que o marginalizado não é o
ignorante, e sim o rejeitado. Saviani destaca
que o escolanovismo desloca a questão do
intelecto para o sentimento, do lógico para o
psicológico, da cognição para os processos
pedagógicos, do esforço para o interesse, da
disciplina para a espontaneidade, da
quantidade para a qualidade. O importante
não é aprender, mas ”aprender a aprender”
(p.8-9). O professor estimula, mas a iniciativa
é dos alunos. O terceiro modelo em
destaque, entre as teorias não-críticas, é a
pedagogia tecnicista. É a educação
entendida como uma organização racional
capaz de minimizar as interferências
subjetivas que pudessem pôr em risco sua
eficiência. São exemplos amplamente
difundidos o telensino, a hiperespecialização
e a extensa utilização de cartilhas, objeto de
críticas por parte de Paulo Freire por conta
do processo desumanizador que carrega.
“Aprender a fazer” é a máxima dessa linha.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 18
As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial
na Educação Básica, de acordo com o Conselho
Nacional de Educação e Câmara de Educação
Básica (CNE/CEB) n.º 2/2001, determinam que cabe
às escolas organizarem-se para atender os alunos
com necessidades educacionais especiais e define
a Educação Especial como:
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Aquela que mantém os mesmos meios técnicos e
humanos de modo a reforçar as deficiências dos
alunos. Desta forma, os estudantes devem
completar o processo de aprendizagem num
ambiente e em um ritmo que vão de encontro às
suas capacidades.
 
 
modalidade da educação escolar, entendida como
um processo educacional definido por uma
proposta pedagógica que assegure recursos e
serviços educacionais especiais, organizados
institucionalmente para apoiar, complementar,
suplementar e, em alguns casos, substituir os
serviços educacionais comuns, de modo a
garantir a educação escolar e promover o
desenvolvimento das potencialidades dos
educandos que apresentam necessidades
educacionais especiais, em todas as etapas e
modalidades da Educação Básica.
 
Correto!Correto!
 
Aquela cujo objetivo, assim como na educação
tradicional, é preparar o educando para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho, mantendo o mesmo tipo de material
didático, currículo de trabalho, pessoal envolvido e
forma de atendimento para que não haja
discriminação.
 
 
Modalidade de ensino que não garante a
educação formal dos educandos que apresentam
necessidades muito diferentes daquelas
apresentadas pela maioria das crianças e/ou
jovens.
 
 
A retirada de crianças do ensino regular e seu
encaminhamento para os serviços especiais,
definindo o caminho para a segregação e a
exclusão do sistema regular.
 
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A educação especial tem como objetivo
garantir a educação escolar e promoção do
desenvolvimento das potencialidades dos
educandos que apresentam necessidades
educacionais especiais, preparando-o para o
exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho. Portanto, o mesmo objetivo
da educação geral tradicionalista, sendo visto
como um processo de socialização em que o
indivíduo adquire e assimila vários tipos de
conhecimentos, funcionando como uma
conscientização cultural e comportamental,
que se materializa numa série de habilidades
e valores. Entretanto, a diferença da
educação especial para a tradicional pode
estar no local de atendimento, no tipo de
material didático, currículo de trabalho,
pessoal envolvido e na individualização do
atendimento. Ao variar os meios técnicos e
humanos, busca-se construir um processo de
aprendizagem que vá ao encontro das
capacidades dos alunos.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 19
As trajetórias, pessoal e profissional, de alguns
médicos que dedicaram seus estudos e trabalhos
para a questão das pessoas com deficiência
marcaram profundamente o início da história da
educação especial. Nesse sentido, podem ser
destacados:
 François Fénelon e Jean-Jacques Rousseau. 
 Celestin Freinet e Paulo Freire. 
 
Helena Antipoff, Lev Semenovitch Vygotsky e
Jean Piaget.
 
 
Philippe Pinel, Jean-Jacques Gaspar Itard, Jean-
Étienne Dominique Esquirol, Edouard Séguin,
Maria Montessori e Janusz Korczak.
 
Correto!Correto!
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Johann Heinrich Pestallozzi e Friedrich Wilhelm
August Fröbel.
 
Somente os autores da alternativa D foram
médicos. Os demais autores, todos de
extrema relevância para a história da
educação, não. Alguns foram pedagogos
(Pestallozzi, Fröbel, Antipoff, Freinet). Piaget
foi um epistemólogo, Vygotsky, psicólogo.
Fenelon foi um teólogo, Rousseau, filósofo.
Paulo Freire estudou direito e filosofia, mas
se tornou professor. Recebeu 29 títulos de
Doutor Honoris Causa de diferentes
universidades da Europa e América.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 20
Bianchetti (1995), em seu artigo “Aspectos históricos
da Educação Especial”, aborda o tema em questão
a partir de uma pergunta-problema: que tipo de
corpo cada classe dominante valorizou, ao longo
dos diferentes momentos históricos, estabelecendo
como um modelo, um padrão?
A partir dessa reflexão, o autor levanta quatro teses.
Considere as afirmações abaixo e assinale a
alternativa correta:
I. No decorrer da história da humanidade, a forma
como os homens trataram e continuam tratando o
corpo revestiu-se e reveste-se de uma quase total
irracionalidade.
II. Essa irracionalidade revela-se na monstruosidade
da padronização, estabelecida por diferentes
critérios em diferentes momentos históricos.
III. Só poderemos entender a história da
humanidade se conseguirmos apreender como, nos
diferentes momentos históricos, os homens foram
atendendo suas necessidades básicas, isto é, foram
construindo sua existência.
IV. A questão da deficiência e emergência da
educação especial nunca foram e dificilmente
poderão ser compreendidas pela raça humana, uma
vez que, desde as sociedades mais primitivas,
pessoas com deficiências foram segregadas ou
excluídas.
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 Apenas a definição IV está correta. 
 Apenas a definição I está correta. 
 As definições I, II e III estão corretas. Correto!Correto!
 As definições III e IV estão corretas. 
 As definições II e III estão corretas. 
A afirmação I está correta, pois, segundo o
autor, nos confrontamos com visões acerca
da pessoa humana concebidas de forma
fragmentada, ora negando o corpo, ora
supervalorizando-o em aspectos parciais. A
afirmação II está correta, pois, a partir do
padrão pré-estabelecido, corpos que não se
adequam aos padrões pré-estabelecidos
submetem-se a intervenções, como por
exemplo, cirurgias plásticas. A afirmação III
também está correta, uma vez que os
homens atendem suas necessidades dada a
sua capacidade ímpar de planejamento,
podendo potencialmente resolver problemas
referentes à alimentação, habitação,
vestuário, transporte, educação, de acordo
com as potencialidades e empecilhos que as
suas relações e o meio foram criando, e
continuam a criar, historicamente.
Finalmente, a afirmação IV está incorreta
porque a questão da deficiência e
emergência da educação especial só será
compreendida se inserida no amplo espectro
do processo histórico de como os homens
foram atendendo suas necessidades básicas
e, por decorrência, como foram construindo a
sua existência desde as sociedades
primitivas, entendendo quais meios e
concepções foram utilizados para a
integração ou exclusão/segregação das
pessoas com deficiência.

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