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CLASSE V e CLAREAMENTO

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Restaurações classe V 
 Conceito 
 ⇨ São cavidades envolvendo o terço cervical das 
 faces vestibular e lingual de todos os dentes. 
 Origem 
 Origem congênita : hereditária 
 Origem adquirida : 
 ⇨ Deficiências alimentares 
 ⇨ Influência de substância química 
 ⇨ Distúrbios do metabolismo e infecções de 
 etiologia bacteriana 
 ⇨ Perdas de estrutura de etiologia não 
 bacteriana (abrasão, erosão, abfração e atrição) 
 Diagnóstico 
 Através do exame clínico: jogo clínico, luz e 
 seringa tríplice. 
 Lesões cariosas 
 Lesões cervicais não cariosas (LCNC) 
 ⇨ Erosão 
 ⇨ Abrasão 
 ⇨ Abfração 
 Restaurações insatisfatórias ou deficientes 
 Importante saber diagnosticar a causa da lesão: 
 ⇨ Estado geral do paciente 
 ⇨ Prevenir o desenvolvimento de novas lesões 
 ⇨ Interromper a progressão de novas lesões 
 ⇨ Montar plano de tratamento ideal 
 Lesão cariosa 
 Região cervical do elemento dentário é onde 
 ocorre o maior acúmulo de placa nas superfícies 
 livres, propiciando o desenvolvimento de cárie. 
 Facilmente identificáveis. 
 Sejam cavitadas ou não cavitadas, o acesso é 
 direto às lesões e ela pode ser controlada e o 
 processo carioso paralisado. 
 Mais fácil de prevenir do que a LCNC. 
 Lesão cervical não cariosa 
 Perda irreversível de tecido dental mineralizado 
 causada por associação de fatores sem 
 envolvimento de bactérias. 
 Só é identificada quando já houve perda dentária 
 e lesão visível, então só podemos evitar que 
 aumente o tamanho ou afete outros dentes. 
 Produzem efeito deletério na região cervical por 
 ser o local onde o momento fletor é máximo, com 
 concentração de tensões na região de vetores 
 não absorvidos pelo periodonto que são 
 acumulados e geram tensão na região cervical 
 causando micro trincas de esmalte por ser a 
 região com menor espessura de esmalte, sendo 
 mais suscetível à fratura. Resultado do seu 
 menor diâmetro, explicando a maior incidência 
 em dentes inferiores. 
 Ocorre um ciclo negativo destruidor: o esmalte 
 fino começa a sofrer microtrincas quebrando as 
 forças de ligação química e física, na presença 
 da umidade da saliva estas microtrincas 
 aumentam com o dente, uma vez que as forças 
 negativas sobre o dente não são removidas, a 
 junção desses fatores gera esse ciclo. 
 Fatores: 
 ⇨ Oclusão: contato inadequado de dentes 
 antagonistas 
 ⇨ Alimentação rica em ácidos (frutas cítricas e 
 refrigerantes) ou ácidos do organismo 
 (estômago-refluxo) 
 ⇨ Escovação com técnica inadequada 
 Teoria da flexão dentária: 
 Yeitram; Wright; Pickard: 
 A estrutura dentária e os tecidos de suporte 
 apresentam diferentes propriedades mecânicas 
 que influenciam na distribuição de forças. 
 O esmalte próximo a JAC fica altamente 
 estressado, em razão da reação das forças que 
 fluem por essa fina estrutura. 
 Lee; Eakle: 
 Lesões cervicais em forma de cunha podem 
 indicar o estresse oclusal é o principal fator 
 desencadeante dessas lesões e que outros 
 fatores locais desempenham um papel 
 secundário na dissolução da estrutura dentária, 
 criando a lesão. 
 Quando há uma força incidindo sobre o dente 
 fora do seu longo eixo, ocorre um movimento de 
 alavanca que causa lesão em regiões do dente 
 com concentração de forças de compressão e 
 outras onde há forças de tensão, localizando-se 
 próximo ao fulcro do dente e está na região 
 cervical. 
 Estresse oclusal é importante para a formação, 
 mas precisa de fatores adicionais, sendo de 
 etiologia multifatorial. 
 Erosão 
 Lesão com depressão central côncava na 
 dentina, cercada por margem elevada de 
 esmalte. Sendo rasa, lisa, polida e localizada nas 
 faces lingual ou palatina. 
 É uma perda patológica de tecido dentário de 
 forma crônica e indolor provocada por 
 substâncias químicas ou processos eletrolíticos, 
 sem envolver bactérias. 
 ⇨ Verificar as medicações usadas pelo paciente 
 e seus efeitos colaterais: característica ácida, 
 causa vômito, forma de administração (bochecho, 
 intravenosa, IM). 
 ⇨ Perguntar se apresenta problemas no 
 estômago ou vomitar com frequência, vomitar um 
 tempo depois de comer. 
 Ilhotas de amálgama: a restauração não é 
 afetada pelos ácidos, reduzindo apenas a 
 estrutura dentária ao redor e causando ilhas. 
 Ácidos endógenos: bulimia, anorexia e refluxo 
 gastroesofágico ⇨ não adianta apenas restaurar 
 sem remover os fatores causais. 
 Ácidos exógenos: presentes no ar (trabalho, 
 indústrias), água de piscina (nadadores), 
 medicamentos ácidos, dieta excessiva em ácidos 
 (refrigerante, suco, vinagre) 
 Protocolo para prevenção e 
 acompanhamento: 
 Prevenção Ações 
 Dieta diminuir a frequência 
 e severidade do meio 
 ácido 
 Saliva aumento dos 
 mecanismos de 
 proteção orgânicos - 
 fluxo salivar 
 Remineralização 
 dental 
 flúor 
 Proteção química neutralização dos 
 ácidos no meio oral 
 (verificar o pH) 
 Escovação reduzir forças 
 abrasivas 
 Proteção mecânica RC 
 Acompanhamento documentação 
 Abrasão 
 Área de lesão cervical em forma de V, com 
 aspecto liso e brilhante, geralmente localizada 
 nas faces vestibulares, de forma difusa ou 
 localizada. 
 Remoção de tecido dental por forças patológicas 
 excessivas e repetitivas causadas por objetos ou 
 substâncias externas. 
 Lesão profunda, de bordos não definidos, 
 superfície lisa e dura e pode ter ranhuras. 
 Observado nos dentes com maior proeminência 
 vestibular (incisivos, caninos, PM e dentes 
 adjacentes a áreas edêntulas) e no lado do arco 
 oposto a mão dominante que sustenta a escova 
 dentária. 
 Causas: 
 ⇨ Grande força na escovação 
 ⇨ Dentifrícios abrasivos 
 ⇨ Escovas de cerdas duras 
 ⇨ Fricção de objetivo. 
 Cavidade maior que a erosão. 
 Tratamento: remoção dos fatores 
 Orientação de higiene bucal, técnica de 
 escovação sem uso de força, com cerdas macias 
 e dentifrícios menos abrasivos. 
 Para restituir a estrutura perdida: restaurações 
 com CIV ou RC, desde que o tamanho da 
 cavidade permita a inserção dos materiais. 
 Sistema de Informação em marketing - aula 01 
 Abfração 
 Forma especial de defeito em forma de cunha ou 
 V profundo na região cervical de um dente, que 
 se concentra na junção cemento-esmalte. 
 Muito bem definida, podendo observar o 
 limite/bordo do desgaste. 
 Perda patológica de estrutura dentária devido a 
 um estresse oclusal, que por flexão dental 
 repetida provoca falha no esmalte e dentina. 
 Podem afetar um dente ou mais de um hemiarco. 
 Mais comum em PM, 1°M e CS. 
 Geralmente ocorre em superfícies cervicais 
 vestibulares de dentes bem suportados 
 periodontalmente. 
 Etiologia: sobrecarga oclusal mastigatória, má 
 oclusão e bruxismo. 
 Tratamento: 
 ⇨ Análise e ajuste oclusal 
 ⇨ Placa miorrelaxante em bruxismo 
 ⇨ Cirurgia ortognática 
 ⇨ Terapia ortodôntica 
 ⇨ Restauração com CIV ou RC, desde que o 
 tamanho da cavidade permita a inserção dos 
 materiais. 
 Hipersensibilidade dentinária cervical (HSDC) 
 É uma sintomatologia dolorosa que alerta para o 
 dente estar com desgaste em esmalte ou 
 cemento, mesmo sem formar cavidade. 
 É definida como a exacerbação da resposta 
 pulpar a estímulos externos físicos e químicos. 
 Teoria hidrodinâmica: o cemento da porção 
 radicular que recobre a área cervical do dente é 
 mais fino sendo facilmente removido, expondoa 
 dentina e os prolongamentos odontoblásticos, 
 onde o movimento do fluido tubular e dos 
 odontoblastos causa excitação das fibras 
 nervosas e sensibilidade. 
 A dor é provocada e localizada, cessando com a 
 remoção do estímulo. 
 Tratamento: 
 Necessidade de diagnóstico diferencial entre 
 hipersensibilidade dentinária, lesões cariosas, 
 restaurações deficientes, elementos fraturados, 
 alterações endodônticas, DP, traumatismos 
 oclusais e LCNC. 
 O tratamento visa obliterar a luz dos túbulos 
 dentinários para diminuir a movimentação fluídica 
 e diminuir o limiar de excitação das fibras 
 nervosas. 
 ⇨ Fluoretos: sódio, estanhoso, acidulado, de 
 sódio a 33%. 
 ⇨ Fosfato de cálcio 
 ⇨ Solução de glutaraldeído a 2% 
 ⇨ Oxalato de potássio: muito bem aceito 
 ⇨ Nitrato de potássio 
 ⇨ Oxalato de ferro 
 ⇨ Lasers de baixa potência: atuam como 
 bioestimulador diminuindo a excitação das fibrilas 
 nervosas 
 ⇨ Dentifrícios 
 ⇨ Vernizes fluoretados 
 ⇨ Sistemas adesivos 
 ⇨ Procedimentos restauradores 
 ⇨ Cirurgia periodontal. 
 Tratamento de lesões cervicais 
 CIV: 
 ⇨ Adesão química à estrutura dentária, 
 favorecendo um melhor vedamento evitando 
 microinfiltração. 
 ⇨ Biocompatibilidade 
 ⇨ Excelente módulo de elasticidade com o 
 somatório das forças que incidem no dente 
 funcionando respeitando as forças e seguindo o 
 dente, não se fraturando como o esmalte 
 fraturaria. Propicia acompanhar a flexão dentária 
 evitando que haja rompimento de sua ligação 
 com a estrutura dentária. 
 Resina microparticulada ou nanoparticulada: 
 ⇨ Maior polimento e lisura superficial da região, 
 sendo compatível com a gengiva (mas não é 
 biocompatível como o CIV) 
 ⇨ Em casos onde a estética é necessária, de 
 preferência com base em CIV, esse material é 
 mais compatível com a cor do dente. 
 Proximidade com a gengiva: 
 Será satisfatório se respeitar: 
 ⇨ Aspectos mecânicos, biológicos e estéticos 
 Estabilidade 
 oclusal 
 Integridade do 
 tecido central 
 Saúde dos 
 tecidos de 
 proteção e 
 suporte 
 Restauração Supragengival: 
 ⇨ Favorece a higienização da interface 
 dente-restauração. 
 ⇨ Tratamento restaurador dentro dos padrões 
 ideais 
 ⇨ Margens bem adaptadas 
 ⇨ Contorno adequado 
 ⇨ Evitar o acúmulo de bactérias 
 Deve ser feito o afastamento gengival com 
 grampo e isolamento absoluto ou fio retractor, 
 afastador bucal e rolos de algodão no isolamento 
 relativo. 
 Espaço biológico 
 Distância entre a gengiva marginal e a crista 
 óssea alveolar, abrangendo a inserção 
 conjuntiva, epitélio juncional e o epitélio do sulco 
 gengival. 
 Margem de segurança: 3 mm para manter a 
 integridade do epitélio juncional e inserção 
 conjuntiva e aderência dessas estruturas na 
 estrutura dentária. 
 Se houver invasão: 
 Realizar aumento de coroa clínica com 
 gengivectomia ou osteotomia. 
 ⇨ É o procedimento periodontal que permite 
 exposição coronal para obter uma coroa clínica 
 com margens cervicais íntegras e acima da crista 
 óssea alveolar. 
 ⇨ Melhorar a adaptação da restauração 
 ⇨ Restabelecer o espaço biológico 
 ⇨ Saúde aos tecidos de sustentação 
 Técnica previamente ao processo 
 restaurador : 
 Medição do espaço biológico com sonda 
 periodontal ⇨ incisão em bisel, intrasulcular e 
 interdental (2) ⇨ rebatimento de retalho e 
 periósteo (3) ⇨ osteotomia e osteoplastia (4) ⇨ 
 sutura/CIV provisoriamente para estabelecer 
 contorno da coroa dental, ajudando no 
 condicionamento gengival prévio a definitiva (5) 
 ⇨ 3 meses faz restauração definitiva (6). 
 Técnica de restauração transcirúrgica: 
 Restauração associada a procedimentos 
 cirúrgicos periodontais para restabelecer função 
 e estética em menor tempo. 
 Não é a mais indicada por não possibilitar a 
 maturação do recido conjuntivo e 
 restabelecimento final da altura da crista 
 gengival. 
 Preparo cavitário 
 Lesão cariosa: 
 Remoção de tecido cariado e acabamento da 
 cavidade 
 LCNC: 
 Não é necessário o preparo cavitário, mas 
 pode-se regularizar o desgaste do dente, bordas, 
 pigmentação. 
 BISEL : 
 O bordo mais cervical da cavidade já apresenta 
 pouco esmalte, então não faz bisel no cavo 
 superficial cervical para manter o esmalte. 
 Se tiver necessidade estética, faz o bisel no 
 ângulo cavo superficial incisal/oclusal. 
 Condicionamento ácido e adesão 
 Indicação: 
 Extensão da lesão, tipo de substrato e material 
 restaurador usado. 
 Em LCNC , geralmente o tecido dentário se 
 apresenta esclerótico (hipermineralizado) e 
 alguns autores sugerem maior tempo de 
 condicionamento ácido. 
 Convencional: 
 Ácido fosfórico em esmalte e aplicar na dentina 
 (15s) 
 Lavar pelo dobro do condicionamento 
 Secagem com bolinha de algodão ou papel 
 absorvente estéril 
 Dentina deve apresentar brilho úmido 
 Aplicar sistema adesivo 
 Autocondicionantes 
 Condicionar previamente com ácido para melhor 
 retenção da restauração para a maioria dos 
 autocondicionantes. Exceto o universal, em que a 
 vedação piora. 
 Restauração: 
 Primeiro incremento nas paredes cervical e axial 
 Segundo incremento na oclusal e axial 
 Terceiro incremento une os outros dois e 
 restabelece a anatomia 
 Gel isolante e polimerização final 
 Acabamento e polimento: 
 Pontas diamantadas finas e extrafinas ponta de 
 lápis. 
 Brocas multilaminadas com formato semelhante 
 Discos de borracha de abrasividade decrescente 
 Disco de feltro + pasta de polimento. 
 Se tiver muito excesso: maior granulação 
 Se tiver pouco excesso: usar menos granulação, 
 fino ou extrafino ou multilaminado com mais 
 lâminas. 
 Conclusão 
 Para um tratamento restaurador satisfatório é 
 necessário um diagnóstico correto, conhecendo 
 os fatores etiológicos inter relacionados e com 
 plano de tratamento, eliminando o agente 
 agressor. Somente após, será aplicado o 
 tratamento para hiperestesia e restabelecimento 
 dental funcional e estético. 
 Clareamento dental 
 Origem das alterações de cor 
 Saber origem, natureza e composição da 
 mancha. 
 Pré eruptiva: intrínseca, onde o dente erupciona 
 dessa forma. 
 Pós eruptivas:: extrínsecas e intrínsecas 
 Manchas pré-eruptivas 
 Localizadas : 
 ⇨ Traumatismos em dentes em desenvolvimento 
 ⇨ Infecção periapical e trauma no dente decíduo 
 Generalizadas : 
 ⇨ Infecções sistêmicas (febre alta) 
 ⇨ Terapias medicamentosas 
 Hipoplasia do esmalte : 
 ⇨ Perda de esmalte na região, de forma 
 localizada. 
 Ameloblastos sensíveis a quaisquer alterações 
 no organismo, paralisando a produção de 
 esmalte temporariamente. 
 Alteração na formação da matriz do esmalte, que 
 apresenta rigidez normal mas em quantidade 
 reduzida. 
 Presença de sulcos ou fissuras horizontais na 
 vestibular dos dentes atingidos ou ausência 
 parcial ou total do esmalte 
 Acomete dentes permanentes e decíduos 
 Tratamento: microabrasão ou clareamento + 
 restaurações estéticas 
 Hipocalcificação/Hipomineralização do 
 esmalte : 
 ⇨ Espessura normal do esmalte ao erupcionar, 
 porém é facilmente removido, pouco 
 mineralizado, pode haver grandes perdas de 
 estruturas, esmalte permeável/poroso. 
 Coloração branco-opaco. 
 Fluorose: 
 Tipo de hipocalcificação generalizada pela alta 
 ingestão de flúor no período de formação dos 
 dentes, que gera alterações metabólicas nos 
 ameloblastos e hipomineralização do esmalte. 
 Período crítico:4° mês de gestação até 8 anos 
 de idade. 
 Acomete dentes decíduos ou permanentes 
 homólogos 
 Manchas simétricas (em dentes homólogos), 
 opacas, difusas e transversais. 
 Cor: amarelo, marrom ou preto devido a 
 absorção de corantes. 
 Casos mais severos observam-se erosão. 
 A severidade depende da vulnerabilidade 
 genética, intensidade e duração da exposição ao 
 flúor e do desenvolvimento do esmalte quando 
 ocorre a exposição. 
 Tratamento: clareamento, microabrasão, 
 restauração com resina ou facetas, 
 Hipoplasia/Hipocalcific 
 ação 
 Fluorose 
 Manchas brancas até 
 castanho escura 
 Manchas branco 
 opaca a marrom 
 Redução na 
 espessura/quantidade 
 de esmalte 
 Defeitos no esmalte 
 em alguns casos 
 Origem sistêmica 
 (febre alta) ou 
 localizada 
 (trauma/infecção 
 periapical de 
 decíduos) 
 Origem sistêmica 
 ingestão de flúor 
 durante a formação 
 dos dentes 
 permanentes 
 Acomete um ou mais 
 dentes, mas não 
 necessariamente 
 homólogos 
 Acomete um grupo de 
 dentes homólogos 
 com a mesma fase de 
 formação. 
 Tetraciclina: 
 Apresenta afinidade pelos tecidos calcificados 
 coloração cinza acastanhada dos dentes 
 Período crítico: decíduos do 4°ao 6° mÊs de vida 
 intra-uterina até 9-10 meses após o nascimento e 
 permanentes do 7° mês de vida até 7-8 anos 
 após o nascimento. 
 Grau 1: amarelo ou cinza claro, com 
 manchamento mínimo, distribuição uniforme, sem 
 concentração evidente e prognóstico favorável. 
 Grau 2: amarelo escuras, com manchamento 
 mais intenso, distribuição uniforme, sem 
 concentração evidente e prognóstico favorável. 
 Grau 3: cinza escuro/azul com faixas definidas e 
 bandas na região cervical, com manchamento 
 intenso e prognóstico desfavorável. 
 Grau 4: manchas muito escuras com faixas ou 
 bandas bem demarcadas, com manchamento 
 intenso e prognóstico desfavorável. 
 Tratamento: clareamento + facetas ou coroas 
 Isotretinoína: 
 Utilizado no tratamento de acne (Roacutan) 
 Possui metais pesados que possuem afinidade 
 por tecido ósseo e dentina 
 Pode ser incorporada ao dente mesmo após sua 
 formação 
 Sucesso do clareamento imprevisível 
 Manchas pós-eruptivas 
 Acúmulo de placa, cálculo e tabaco 
 Bebidas, alimentos e corantes: 
 Clorexidina por um longo período 
 Tabagismo 
 Bactérias cromogênicas: actinomyces e 
 prevotella melaninogenica - bactérias 
 cromogênicas que geram manchas castanhas. 
 Penicillium e aspergillus: manchas esverdeadas 
 Tratamento: profilaxia remove essa pigmentação 
 extrínseca. 
 Uma pigmentação extrínseca com período 
 prolongado se torna intrínseca. 
 Tratamento endodôntico inadequado: 
 remanescentes pulpares ou material obturador 
 Pigmentação por amálgama ou NMF. 
 Pigmentações intrínsecas: 
 Ocorrem no interior da câmara pulpar 
 ⇨ Idade do paciente: deposição de dentina, 
 redução da espessura do esmalte, redução da 
 câmara pulpar. 
 ⇨ Calcificação distrófica da polpa 
 ⇨ Abertura coronária insuficiente (restos de 
 remanescente pulpar sofrem hemólise) 
 ⇨ Materiais obturadores na câmara pulpar 
 ⇨ Hemorragias: trauma ou durante pulpotomia e 
 pulpectomia sem lavagem adequada. 
 Indicações 
 ⇨ Dentes naturalmente amarelados ou 
 escurecidos 
 ⇨ Dentes manchados ou escurecidos por 
 corantes da dieta ou tabaco 
 ⇨ Dentes moderadamente manchados por 
 tetraciclina 
 ⇨ Dentes com alteração de cor por traumatismo 
 ⇨ Dentes escurecidos pela perda parcial de 
 esmalte pela idade 
 ⇨ Dentes com necrose pulpar e escurecimento 
 da coroa dental 
 ⇨ Dentes com alteração intrinseca de cor 
 provocada por doença sistêmica (sarampo, 
 eritroblastose feral, escarlatina. 
 Modalidades 
 Externo: dentes vitais e não-vitais 
 Interno: dentes não vitais 
 Microabrasão 
 Clareamento Externo 
 Técnica: 
 Caseiro: supervisionado ou não supervisionado 
 Consultório 
 Apresentação dos agentes clareadores: 
 Gel (seringas) 
 Pó-líquido 
 Espessante e líquido 
 Fitas 
 Líquido (pincel) 
 Natureza da droga 
 Peróxido de hidrogênio: 
 ⇨ Concentração de 1,5-9% 
 ⇨ Se degrada rapidamente por liberar o oxigênio 
 rapidamente. 
 ⇨ Maior sensibilidade 
 Peróxido de hidrogênio se degrada em íons 
 oxigênio (responsáveis pelo clareamento) e água. 
 Peróxido de carbamida 
 ⇨ concentração de 10-22% caseiro e 35% 
 consultório. 
 ⇨ O peróxido de carbamida se transforma em 
 peróxido de hidrogênio em uma concentração 
 menor 
 ⇨ Carbopol: aumenta a viscosidade, com maior 
 aderência do gel a estrutura dental para agir 
 sobre o dente e prolonga a liberação do oxigênio, 
 responsável pelo clareamento. 
 ⇨ Menor sensibilidade. 
 ⇨ Carbamida se degrada em peróxido de 
 hidrogênio e uréia (neutralizar o pH do meio) que 
 se divide em dióxido de carbono e amônia 
 (aumenta a permeabilidade do dente) 
 Mecanismo de ação: 
 Dentes escuros tem moléculas escuras e 
 grandes que absorvem a luz. 
 O oxigênio tem baixo peso molecular age em 
 pigmentos de alto peso molecular gerando 
 moléculas menores e mais claras que são 
 eliminadas por difusão ⇨ dentes mais claros. 
 O2 do agente clareador age nos anéis de 
 carbono altamente pigmentados ⇨ formam 
 cadeias abertas e mais simples de ligações 
 duplas (pouco pigmentadas) ⇨ formam grupos 
 hidroxilas (incolores) ⇨ dentes clareados ⇨ 
 prossegue até restarem estruturas bem claras. 
 Ponto de saturação: 
 Após esse ponto, o clareamento ocorre 
 lentamente pois não tem mais 
 moléculas/pigmentos para serem quebradas que 
 gera degradação da matriz do esmalte. 
 Checar a cor semanalmente. 
 Caseiro: 
 3-4 semanas, 6-8 horas por noite. 
 Age de 30 min até 4 horas/dia que é o tempo de 
 liberação total do oxigênio. 
 Vantagens: 
 ⇨ Técnica simples e de fácil execução 
 ⇨ Pouco tempo de atendimento clínico 
 ⇨ Custo reduzido 
 ⇨ Agentes clareadores menos concentrados 
 ⇨ Não usa calor 
 ⇨ Tratamento estético altamente conservador 
 ⇨ Fácil reaplicação nos casos de recidiva a cor 
 ⇨ Maior tempo de evidência científica 
 Limitações: 
 ⇨ Paciente não colaborador 
 ⇨ Dentes com manchas brancas ou opacas 
 ⇨ Manchas extremamente escuras por 
 tetraciclina 
 ⇨ Tempo de tratamento mais longo 
 ⇨ Hipersensibilidade em alguns pacientes 
 ⇨ Dentes com restaurações extensas 
 ⇨ Grávidas ou amamentação 
 ⇨ Alérgicos ao material restaurador 
 ⇨ Menores de 18 anos: evitar dano pulpar 
 Protocolo: 
 1. Profilaxia 
 2. Exame clínico e RG 
 ⇨ Presença de restaurações deficientes 
 ⇨ Restos de material resinoso sobre a 
 superfície dental 
 ⇨ LCNC 
 ⇨ Recessão gengival 
 ⇨ Dentes tratados endodonticamente 
 ⇨ Lesões periapicais e cárie 
 3. Diagnóstico da alteração de cor 
 4. Registro da cor inicial e fotografias iniciais 
 ⇨ Incisivos e caninos de ambos arcos. 
 ⇨ Registro do tratamento: sorriso, vistas 
 frontal e laterais. 
 5. Moldagem 
 ⇨ Alginato e gesso pedra 
 ⇨ Recortar a desgastar em forma de sela, 
 removendo irregularidades e fazendo alívios. 
 ⇨ O alívio visa criar um reservatório para 
 o gel clareador e melhorar o assentamento da 
 moldeira, com esmalte de unha ou RC vencida. 
 ⇨ Realizado no modelo de gesso, na face 
 vestibular dos dentes se estendendo 1mm aquém 
 da margem gengival. 
 6. Confecção das moldeiras 
 ⇨ Recorte da moldeira: maior 
 estabilidade, melhor vedamento marginal, evita o 
 extravasamento de gel para o meio bucal e maior 
 facilidade no recorte. 
 7. Prova das moldeiras 
 ⇨ Verificar área de incômodo ao paciente 
 e recortar com tesoura. 
 8. Ajuste das moldeiras 
 9.Instruções e acompanhamento semanal 
 ⇨ Higiene bucal antes de usar o gel 
 clareador 
 ⇨ Remover excesso de gel com gaze ao 
 colocar a moldeira em posição 
 ⇨ Não ingerir o gel 
 ⇨ Não ingerir líquidos ou alimentos com a 
 moldeira em posição 
 ⇨ Não fumar durante o tratamento 
 ⇨ Evitar ingestão de alimentos cítricos ou 
 com corantes: refrigerante, vinho tinto, café, 
 molho de tomate, chá, beterraba, 
 quentes/gelados, ácidos, batons escuros. 
 ⇨ Ao remover a moldeira, limpar os 
 dentes com água para remover restos de gel 
 clareador. 
 ⇨ Limpar a moldeira com escova de 
 dente e água e guardar em recipiente adequado 
 ⇨ Em caso de sensibilidade: bochecho 
 ocm flúor 
 ⇨ Colocar quantidade de gel 
 recomendado em cada dente – do elemento ___ 
 ao ___. Utilizar a moldeira com gel por ___hs/dia, 
 durante ___ dias a noite/dia. 
 ⇨ Você está fazendo clareamento caseiro 
 com gel de ___ (nome, concentração e marca). 
 Lembre-se: o sucesso do tratamento depende em 
 boa parte da sua cooperação e disciplina, 
 qualquer efeito adverso (sensibilidade, dor, 
 queimação), avisar imediatamente ao seu 
 dentista. 
 10. Polimento e flúor 
 ⇨ Alisar a superfície de esmalte 
 ⇨ Remineralizar a estrutura dentária 
 ⇨ Borrachas abrasivas e discos de feltro 
 Flúor neutro 0,2 % por 4 minutos. 
 11. Registro e fotografias da cor final 
 Tempo de clareamento: 
 30-45 min por dia com retorno semanal 
 3-6 semanas com os primeiros resultados 1-2 
 semanas. 
 Depende do grau de manchamento dos dentes: o 
 manchamento por tetraciclina pode ser de até 6 
 meses. 
 Recidiva de 2-3 anos: evitar corantes 
 Consultório 
 Uso de peróxidos em altas concentrações devido 
 à maior possibilidade de controle do 
 extravasamento para tecidos moles 
 Aplicação de fonte de calor (luz) ou luz violeta 
 (fotólise) 
 ⇨ Calor – pouca participação no clareamento; 
 acelera o processo do clareamento pela ativação 
 das moléculas e liberação mais rápida do 
 oxigênio (mas não é essencial) 
 ⇨ Luz violeta – comprimento de onda que 
 corresponde ao pico de absorção das moléculas 
 pigmentadas (age por fotólise) sem ação de um 
 produto clareador, porém é um clareamento 
 lento. Combinado com produto químico funciona 
 melhor 
 Aplicação de fonte de calor (luz) ou luz violeta 
 (fotólise) das moléculas pigmentadas, mas é um 
 clareamento lento. 
 Vantagens: 
 Maior controle da técnica e não depende da 
 colaboração do paciente 
 Maior controle dos locais de aplicação - recessão 
 gengival e trincas 
 Menor tempo de tratamento 
 Tratamento estético altamente conservador 
 Indicações: 
 Pacientes que sentem desconforto ao usarem 
 moldeira 
 Clareamento de dentes isolados 
 Empurrão inicial com a técnica caseira 
 (associação) 
 Limitações: 
 Maior tempo de atendimento clínico 
 Necessidade de isolamento do campo 
 Manchas extremamente escuras 
 Maior custo 
 Maior hipersensibilidade 
 Dentes com restaurações extensas 
 Grávidas 
 Menores de 18 anos 
 Protocolo 
 1. Profilaxia 
 2. Exame clínico e RG 
 3. Diagnóstico da alteração de cor 
 4. Registro da cor inicial e fotografias iniciais 
 5. Isolamento absoluto 
 6. Aplicação do agente clareador: proporção 
 3:1; espessura de 0,5-1mm 
 7. Aplicação de luz: geração de calor para 
 acelerar a liberação de O2, mas não há 
 diferença no resultado final. Aplica caso 
 haja recomendação do fabricante. 
 ⇨ Lâmpada halógena (maior degradação 
 pelo superaquecimento), laser de iôdo ou LED, 
 em uma distância de 5-10mm do gel. 
 ⇨ Tempo de ação do produto: 15 min por 
 aplicação. 
 ⇨ Tempo de fotoativação em cada 
 elemento: 2 x 20s 
 ⇨ Número de aplicações por gel: 2-3 
 aplicações 
 8. Remoção do material 
 ⇨ Seringa de aspiração, algodão, 
 cotonete, gaze, lavagem abundante. 
 9. Aplicação de dessensibilizante 
 ⇨ FK 2%: nitrato de potássio 5% e 
 fluoreto de sódio 2% por 10 min 
 10. Polimento 
 11. Instruções e acompanhamento semanal 
 12. Registro e fotografias da cor final 
 Obs ⇨ SEM USO DE LUZ: 
 Whitegold office – peróxido de hidrogênio 35% 
 ▪ Dispensa uso de luz 
 ▪ pH se mantém neutro por até 45 min; dispensa 
 reaplicações durante a mesma sessão 
 ▪ Sistema de seringas Easy Mix 
 ▪ Única aplicação por sessão (45min); para 
 dentes sensíveis (30min) 
 2ª e 3ª sessões 
 1. Resina fluida fotoativável – 20 a 30s (barreira 
 gengival) 
 2. Isolamento do campo com barreira gengival 
 ⇨ Vaselinar lábios 
 ⇨ Utilizar afastador labial 
 ⇨ Fazer isolamento relativo com roletes 
 de algodão 
 ⇨ Secar a gengiva 
 ⇨ Proteger língua com gaze 
 ⇨ Manter sugador acionado 
 ⇨ Checar barreira gengival após 
 fotoativação (reparo de locais desprotegidos) 
 ⇨ Proteção de regiões com trincas, 
 fissuras, recessões gengivais, lesões 
 cervicais não cariosas, bordas incisais, 
 áreas interproximais 
 ⇨ Clareamento simultâneo de ambos 
 arcos sup e inf 
 3. Espessura do material: 0,5 a 1 mm sobre 
 dente – proteger região do sulco do gel para não 
 causar dor. 
 4. Tempo de ação do produto – 15 min por 
 aplicação 
 5. Quantidade de aplicação: 2-3 por sessão 
 6. Alteração de cor do produto após aplicação 
 7. Remoção do material clareador 
 ⇨ Seringa de aspiração, algodão, 
 cotonete, gaze, lavagem abundante. 
 8. Aplicação de dessensibilizante 
 ⇨ KF 2% - nitrato de potássio 5% + 
 fluoreto de sódio 2% por 10 min 
 9. Polimento 
 Associação caseiro + consultório 
 Peróxido de carbamida 16% 
 4 semanas de uso noturno – 6 a 8h/noite 
 Vantagens 
 ⇨ Possibilidade de efeito sinérgico pela 
 associação das duas técnicas 
 ⇨ Possibilidade de diminuição do tempo total de 
 tratamento 
 ⇨ Possibilidade de maior estabilização da cor 
 final (pelo fato do caseiro ser mais lento) 
 Limitações 
 ⇨ As mesmas descritas para as duas técnicas 
 Restaurações 
 Após 14 dias do clareamento 
 Oxigênio residual nos túbulos dentinário causa 
 inibição da polimerização adequada dos sistemas 
 adesivos gerando decréscimo da resistência de 
 união com restaurações defeituosas, 
 sensibilidade pós operatória e infiltração 
 marginal. 
 Restaurações defeituosas extensas, deve-se 
 antes fazer um reparo ou uma nova restauração 
 para evitar penetração de agente clareador nas 
 margens não seladas (antes do clareamento e 
 usa resina mais clara) 
 Se substituir totalmente, preferir resinas mais 
 claras que o dente, para que o contraste após 
 clareamento seja menor 
 Clareamento caseiro X Clareamento consultório 
 Eficiência clínica similar em esmalte 
 Clareamento caseiro é mais efetivo em tecidos 
 profundos (dentina) com efeito mais duradouro 
 com menor sensibilidade 
 Clareamento de consultório em sessão única = 
 fracasso 
 Efeitos Adversos 
 Sensibilidade 
 O oxigênio atinge a polpa pelos túbulos 
 dentinários causando uma pulpite irreversível. 
 Quanto maior a concentração do gel, maior a 
 chance de sensibilidade. 
 Aplicação de flúor e nitrato de potássio (efeito 
 anestésico nas fibras nervosas) diminui a 
 sensibilidade. 
 Reduzir a concentração do gel ou aumentar os 
 intervalos 
 Observar a presença de trincas e recessões 
 Uso de fluoretos para reduzir a permeabilidade 
 Laserterapia com diodo na coroa, colo cervical e 
 ápice da raiz pois tem efeito bioestimulador e 
 antiinflamatório para a polpa. 
 Uso de antiinflamatórios 
 Queimaduras em mucosas: 
 Causas: 
 ⇨ Moldeiras mal adaptadas⇨ Excesso de agente clareador 
 ⇨ Trauma da moldeira 
 ⇨ Falha no isolamento 
 Tratamento: 
 ⇨ Aplicação de água bicarbonatada 10% por 1 
 min sobre a lesão. 
 Efeitos no esmalte e restaurações : aumento da 
 rugosidade e necessidade de polimento. 
 ⇨ Torna a superfície de esmalte mais suscetível 
 ao processo de abrasão, sendo necessário o 
 polimento e remineralização com flúor. 
 ⇨ Por tempo prolongado pode levar a friabilidade 
 do esmalte, com o aumento da porosidade, 
 depressões e remoção parcial dos prismas de 
 esmalte pelos agentes clareadores. Analisar a %, 
 pH e tempo de uso. 
 Efeito carcinogênico : EM ROEDORES 
 Os radicais livres do peróxido de hidrogênio + 
 DMBA (cigarros) ⇨ em associação podem levar a 
 efeitos carcinogênicos nos tecidos moles ⇨ evitar 
 ou diminuir o fumo durante o clareamento. 
 ⇨ Indicar o clareamento de consultório, onde o 
 produto será administrado apenas sobre os 
 dentes, não afetando os tecidos moles. 
 ⇨ Atenção ao histórico de câncer no TGI. 
 Clareamento Interno - dentes não vitais 
 Indicações 
 1. Hemorragia pulpar pós traumatismo (sulfato de 
 ferro) 
 2. Necrose pulpar 
 3. Problemas durantes procedimentos 
 endodônticos (abertura coronária deficiente, 
 soluções irrigadoras ou limpeza insuficiente. 
 4. Materiais obturadores e restauradores (óxido 
 de zinco e eugenol ou à base de prata) 
 5. Pigmentação por cárie dentária 
 6. Perda das propriedades ópticas devido ao 
 próprio tratamento endodôntico. 
 Etiologia 
 1. Hemorragia pulpar após trauma 
 2. Decomposição do tecido pulpar 
 3. Abertura coronária insuficiente, permanecendo 
 restos de tecido pulpar. 
 4. Limpeza insuficiente da câmara pulpar 
 Com um trauma, há o extravasamento de 
 sangue, inclusive na dentina e no interior dos 
 túbulos dentinários ⇨ a hemácia sofre hemólise 
 ⇨ libera hemoglobina ⇨ quebra da hemoglobina 
 ⇨ libera ferro e sulfeto de hidrogênio ⇨ 
 produzem sulfeto de ferro ⇨ composto negro que 
 penetra pelos canalículos dos túbulos 
 dentinários. 
 Evitar o escurecimento na endodontia: 
 1. Abertura ampla 
 2. Irrigações sucessivas 
 3. Limpeza da câmara pulpar após a obturação 
 dos condutos radiculares. 
 Contra-indicações: 
 1. Dentes amplamente restaurados ou cariados 
 (pouca estrutura dentária). 
 2. Dentes com presença de trincas de esmalte 
 3. Dentes com restaurações deficientes 
 4. Dentes com problemas periodontais 
 5. Dentes com tratamento endodôntico 
 insatisfatório. 
 obs: no clareamento interno de dente fica muito 
 suscetível à fratura. 
 Pré-requisitos: 
 1. Canal radicular em obturado para não haver 
 extravasamento do material na região periapical 
 2. Normalidade periapical e periodontal 
 3. Remoção de toda dentina cariada e resíduo de 
 material obturador da câmara pulpar 
 Remoção de todo material obturador e 
 restaurador da câmara pulpar (limpeza para ação 
 do produto clareador) 
 4. Eliminação de áreas retentivas de toda câmara 
 pulpar para que todos os detritos sejam 
 removidos durante a limpeza da câmara. 
 5. Execução de um tampão cervical biomecânico 
 (barreira cervical para prevenir que os agentes 
 clareadores atinjam a região cervical do dente via 
 canal radicular ou periodonto e gere uma 
 resposta inflamatória e reabsorção cervical 
 externa) 
 Efeitos adversos: 
 1. Reabsorção cervical externa: 
 O extravasamento do peróxido de hidrogênio ao 
 nível cervical diminui o pH da regiao, 
 desnaturando a dentina cervical, que ao ficar 
 exposta sofre ação de metaloproteases, pois 
 durante a sua formação ela não é apresentada 
 ao sistema imunológico. Então a dentina se torna 
 um corpo estranho. 
 A saída do agente clareador pelas janelas 
 cervicais de dentina induz um processo 
 inflamatório subclínico na área cervical gengival, 
 dissolvendo a MEC ou o cemento afibrilar que 
 protegem a superfície dentinária da exposição 
 aos elementos celulares do tecido conjuntivo e 
 das células reconhecedoras de antígeno. 
 Junção amelocementária: áreas que o esmalte e 
 o cemento não se encontram, ficando “janelas”. 
 Pode apresentar mesmo após alguns anos de 
 tratamento, associados a fonte de calor e trauma 
 prévio. 
 Tampão cervical biomecânico: 
 ⇨ Remove 2-3mm da guta percha da 
 região cervical indo em direção ao ápice do 
 dente, protege de 0,5-1mm com hidróxido de 
 calcio PA e 2mm de CIV de forma INCLINADA 
 para deixar a região vestibular mais exposta na 
 região cervical. 
 ⇨ Materiais: cimento de fosfato de zinco, 
 CIV convencional ou modificado por resina, RC 
 flow, Coltosol (óxido de zinco com presa por 
 água). 
 2. Aumento da rugosidade superficial do 
 substrato dental 
 3. Diminuição da resistência de união aos 
 materiais adesivos 
 4. Diminuição da microdureza do 
 remanescente dental - maior risco de fratura 
 dental 
 Técnicas 
 Imediata Termocatalítica 
 Peróxido de hidrogênio 30% + perborato de sódio 
 + instrumento aquecido no interior da câmara 
 pulpar ⇨ leva a uma reação inflamatória do 
 periodonto. 
 Mediata 
 Perborato de sódio + soro ou água destilada ou 
 água oxigenada. 
 ⇨ Pó misturado com água, que se quebra 
 em perborato hidrogenado de sódio e peróxido 
 de hidrogênio, que ao ser degradado libera 
 radicais livres e oxigênio nascente responsável 
 ação clareadora. 
 ⇨ Não cáustico 
 ⇨ pH alcalino: menos agressivo ao 
 periodonto 
 ⇨ Clareamento contínuo 
 Peróxido de hidrogênio 30-35% 
 Peróxido de carbamida 37% 
 Associação 
 Protocolo Técnica Mediata 
 1ª SESSÃO: 
 Anamnese, diagnóstico e planejamento: 
 expectativa, causas da alteração, necessidade de 
 substituição de restaurações e termo de 
 esclarecimento. 
 Profilaxia 
 Registro da cor inicial e fotografias iniciais 
 Proteção dos tecidos moles com isolamento 
 absoluto ou topdam 
 Acesso à câmara pulpar e canal radicular: medir 
 altura da coroa clínica + 3mm e remoção com 
 gates glidden da guta-percha. 
 Tampão cervical biomecânico 
 Limpeza da câmara pulpar com ácido fosfórico 
 por 15s 
 Aplicação do agente clareador: curativo de 
 demora 
 Restauração temporária 
 Checagem da oclusão 
 Recomendações: evitar sobrecarga de mordida 
 devido a fragilidade da câmara oca, cuidado com 
 dieta, possibilidade de desconforto pela pressão 
 interna excessiva na câmara pulpar. 
 2ª SESSÃO: 72h ou 1x/semana 
 Clareamento insuficiente: remoção do material, 
 limpeza da câmara e recolocação do material por 
 no máximo 4 semanas. 
 Clareamento satisfatório: remoção do material, 
 limpeza da câmara e curativo com hidróxido de 
 cálcio por 7-14 dias para neutralização da região. 
 Após 7-14 dias do tratamento concluído 
 Restauração final 
 Esperar devido: 
 ⇨ A diminuição da resistência de união 
 em restaurações imediatamente após o 
 clareamento 
 ⇨ Aumento da microinfiltração marginal, 
 sensibilidade dental e cárie secundária em 
 restaurações imediatamente após o clareamento. 
 Tampão cervical biomecânico é mantido. 
 Protocolo Técnica Imediata 
 1ª SESSÃO: 
 Anamnese, diagnóstico e planejamento: 
 expectativa, causas da alteração, necessidade de 
 substituição de restaurações e termo de 
 esclarecimento. 
 Profilaxia 
 Registro da cor inicial e fotografias iniciais 
 Proteção dos tecidos moles com isolamento 
 absoluto ou topdam 
 Acesso à câmara pulpar e canal radicular: mediraltura da coroa clínica + 3mm e remoção com 
 gates glidden da guta-percha. 
 Tampão cervical biomecânico 
 Limpeza da câmara pulpar com ácido fosfórico 
 por 15s 
 Aplicação do agente clareador no interior e 
 exterior na câmara pulpar e remoção. 
 Restauração temporária 
 Checagem da oclusão 
 Recomendações: evitar sobrecarga de mordida 
 devido a fragilidade da câmara oca, cuidado com 
 dieta, possibilidade de desconforto pela pressão 
 interna excessiva na câmara pulpar. 
 Protocolo Técnica Associada 
 Objetivo de reduzir o tempo de tratamento. 
 1ª SESSÃO: 
 Anamnese, diagnóstico e planejamento: 
 expectativa, causas da alteração, necessidade de 
 substituição de restaurações e termo de 
 esclarecimento. 
 Profilaxia 
 Registro da cor inicial e fotografias iniciais 
 Proteção dos tecidos moles com isolamento 
 absoluto ou topdam 
 Acesso à câmara pulpar e canal radicular: medir 
 altura da coroa clínica + 3mm e remoção com 
 gates glidden da guta-percha. 
 Tampão cervical biomecânico 
 Limpeza da câmara pulpar com ácido fosfórico 
 por 15s 
 Aplicação do agente clareador no interior e 
 exterior na câmara pulpar e remoção juntamente 
 com a colocação do curativo de demora. 
 Restauração temporária 
 Checagem da oclusão 
 Recomendações: evitar sobrecarga de mordida 
 devido a fragilidade da câmara oca, cuidado com 
 dieta, possibilidade de desconforto pela pressão 
 interna excessiva na câmara pulpar.

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