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Restaurações classe V Conceito ⇨ São cavidades envolvendo o terço cervical das faces vestibular e lingual de todos os dentes. Origem Origem congênita : hereditária Origem adquirida : ⇨ Deficiências alimentares ⇨ Influência de substância química ⇨ Distúrbios do metabolismo e infecções de etiologia bacteriana ⇨ Perdas de estrutura de etiologia não bacteriana (abrasão, erosão, abfração e atrição) Diagnóstico Através do exame clínico: jogo clínico, luz e seringa tríplice. Lesões cariosas Lesões cervicais não cariosas (LCNC) ⇨ Erosão ⇨ Abrasão ⇨ Abfração Restaurações insatisfatórias ou deficientes Importante saber diagnosticar a causa da lesão: ⇨ Estado geral do paciente ⇨ Prevenir o desenvolvimento de novas lesões ⇨ Interromper a progressão de novas lesões ⇨ Montar plano de tratamento ideal Lesão cariosa Região cervical do elemento dentário é onde ocorre o maior acúmulo de placa nas superfícies livres, propiciando o desenvolvimento de cárie. Facilmente identificáveis. Sejam cavitadas ou não cavitadas, o acesso é direto às lesões e ela pode ser controlada e o processo carioso paralisado. Mais fácil de prevenir do que a LCNC. Lesão cervical não cariosa Perda irreversível de tecido dental mineralizado causada por associação de fatores sem envolvimento de bactérias. Só é identificada quando já houve perda dentária e lesão visível, então só podemos evitar que aumente o tamanho ou afete outros dentes. Produzem efeito deletério na região cervical por ser o local onde o momento fletor é máximo, com concentração de tensões na região de vetores não absorvidos pelo periodonto que são acumulados e geram tensão na região cervical causando micro trincas de esmalte por ser a região com menor espessura de esmalte, sendo mais suscetível à fratura. Resultado do seu menor diâmetro, explicando a maior incidência em dentes inferiores. Ocorre um ciclo negativo destruidor: o esmalte fino começa a sofrer microtrincas quebrando as forças de ligação química e física, na presença da umidade da saliva estas microtrincas aumentam com o dente, uma vez que as forças negativas sobre o dente não são removidas, a junção desses fatores gera esse ciclo. Fatores: ⇨ Oclusão: contato inadequado de dentes antagonistas ⇨ Alimentação rica em ácidos (frutas cítricas e refrigerantes) ou ácidos do organismo (estômago-refluxo) ⇨ Escovação com técnica inadequada Teoria da flexão dentária: Yeitram; Wright; Pickard: A estrutura dentária e os tecidos de suporte apresentam diferentes propriedades mecânicas que influenciam na distribuição de forças. O esmalte próximo a JAC fica altamente estressado, em razão da reação das forças que fluem por essa fina estrutura. Lee; Eakle: Lesões cervicais em forma de cunha podem indicar o estresse oclusal é o principal fator desencadeante dessas lesões e que outros fatores locais desempenham um papel secundário na dissolução da estrutura dentária, criando a lesão. Quando há uma força incidindo sobre o dente fora do seu longo eixo, ocorre um movimento de alavanca que causa lesão em regiões do dente com concentração de forças de compressão e outras onde há forças de tensão, localizando-se próximo ao fulcro do dente e está na região cervical. Estresse oclusal é importante para a formação, mas precisa de fatores adicionais, sendo de etiologia multifatorial. Erosão Lesão com depressão central côncava na dentina, cercada por margem elevada de esmalte. Sendo rasa, lisa, polida e localizada nas faces lingual ou palatina. É uma perda patológica de tecido dentário de forma crônica e indolor provocada por substâncias químicas ou processos eletrolíticos, sem envolver bactérias. ⇨ Verificar as medicações usadas pelo paciente e seus efeitos colaterais: característica ácida, causa vômito, forma de administração (bochecho, intravenosa, IM). ⇨ Perguntar se apresenta problemas no estômago ou vomitar com frequência, vomitar um tempo depois de comer. Ilhotas de amálgama: a restauração não é afetada pelos ácidos, reduzindo apenas a estrutura dentária ao redor e causando ilhas. Ácidos endógenos: bulimia, anorexia e refluxo gastroesofágico ⇨ não adianta apenas restaurar sem remover os fatores causais. Ácidos exógenos: presentes no ar (trabalho, indústrias), água de piscina (nadadores), medicamentos ácidos, dieta excessiva em ácidos (refrigerante, suco, vinagre) Protocolo para prevenção e acompanhamento: Prevenção Ações Dieta diminuir a frequência e severidade do meio ácido Saliva aumento dos mecanismos de proteção orgânicos - fluxo salivar Remineralização dental flúor Proteção química neutralização dos ácidos no meio oral (verificar o pH) Escovação reduzir forças abrasivas Proteção mecânica RC Acompanhamento documentação Abrasão Área de lesão cervical em forma de V, com aspecto liso e brilhante, geralmente localizada nas faces vestibulares, de forma difusa ou localizada. Remoção de tecido dental por forças patológicas excessivas e repetitivas causadas por objetos ou substâncias externas. Lesão profunda, de bordos não definidos, superfície lisa e dura e pode ter ranhuras. Observado nos dentes com maior proeminência vestibular (incisivos, caninos, PM e dentes adjacentes a áreas edêntulas) e no lado do arco oposto a mão dominante que sustenta a escova dentária. Causas: ⇨ Grande força na escovação ⇨ Dentifrícios abrasivos ⇨ Escovas de cerdas duras ⇨ Fricção de objetivo. Cavidade maior que a erosão. Tratamento: remoção dos fatores Orientação de higiene bucal, técnica de escovação sem uso de força, com cerdas macias e dentifrícios menos abrasivos. Para restituir a estrutura perdida: restaurações com CIV ou RC, desde que o tamanho da cavidade permita a inserção dos materiais. Sistema de Informação em marketing - aula 01 Abfração Forma especial de defeito em forma de cunha ou V profundo na região cervical de um dente, que se concentra na junção cemento-esmalte. Muito bem definida, podendo observar o limite/bordo do desgaste. Perda patológica de estrutura dentária devido a um estresse oclusal, que por flexão dental repetida provoca falha no esmalte e dentina. Podem afetar um dente ou mais de um hemiarco. Mais comum em PM, 1°M e CS. Geralmente ocorre em superfícies cervicais vestibulares de dentes bem suportados periodontalmente. Etiologia: sobrecarga oclusal mastigatória, má oclusão e bruxismo. Tratamento: ⇨ Análise e ajuste oclusal ⇨ Placa miorrelaxante em bruxismo ⇨ Cirurgia ortognática ⇨ Terapia ortodôntica ⇨ Restauração com CIV ou RC, desde que o tamanho da cavidade permita a inserção dos materiais. Hipersensibilidade dentinária cervical (HSDC) É uma sintomatologia dolorosa que alerta para o dente estar com desgaste em esmalte ou cemento, mesmo sem formar cavidade. É definida como a exacerbação da resposta pulpar a estímulos externos físicos e químicos. Teoria hidrodinâmica: o cemento da porção radicular que recobre a área cervical do dente é mais fino sendo facilmente removido, expondoa dentina e os prolongamentos odontoblásticos, onde o movimento do fluido tubular e dos odontoblastos causa excitação das fibras nervosas e sensibilidade. A dor é provocada e localizada, cessando com a remoção do estímulo. Tratamento: Necessidade de diagnóstico diferencial entre hipersensibilidade dentinária, lesões cariosas, restaurações deficientes, elementos fraturados, alterações endodônticas, DP, traumatismos oclusais e LCNC. O tratamento visa obliterar a luz dos túbulos dentinários para diminuir a movimentação fluídica e diminuir o limiar de excitação das fibras nervosas. ⇨ Fluoretos: sódio, estanhoso, acidulado, de sódio a 33%. ⇨ Fosfato de cálcio ⇨ Solução de glutaraldeído a 2% ⇨ Oxalato de potássio: muito bem aceito ⇨ Nitrato de potássio ⇨ Oxalato de ferro ⇨ Lasers de baixa potência: atuam como bioestimulador diminuindo a excitação das fibrilas nervosas ⇨ Dentifrícios ⇨ Vernizes fluoretados ⇨ Sistemas adesivos ⇨ Procedimentos restauradores ⇨ Cirurgia periodontal. Tratamento de lesões cervicais CIV: ⇨ Adesão química à estrutura dentária, favorecendo um melhor vedamento evitando microinfiltração. ⇨ Biocompatibilidade ⇨ Excelente módulo de elasticidade com o somatório das forças que incidem no dente funcionando respeitando as forças e seguindo o dente, não se fraturando como o esmalte fraturaria. Propicia acompanhar a flexão dentária evitando que haja rompimento de sua ligação com a estrutura dentária. Resina microparticulada ou nanoparticulada: ⇨ Maior polimento e lisura superficial da região, sendo compatível com a gengiva (mas não é biocompatível como o CIV) ⇨ Em casos onde a estética é necessária, de preferência com base em CIV, esse material é mais compatível com a cor do dente. Proximidade com a gengiva: Será satisfatório se respeitar: ⇨ Aspectos mecânicos, biológicos e estéticos Estabilidade oclusal Integridade do tecido central Saúde dos tecidos de proteção e suporte Restauração Supragengival: ⇨ Favorece a higienização da interface dente-restauração. ⇨ Tratamento restaurador dentro dos padrões ideais ⇨ Margens bem adaptadas ⇨ Contorno adequado ⇨ Evitar o acúmulo de bactérias Deve ser feito o afastamento gengival com grampo e isolamento absoluto ou fio retractor, afastador bucal e rolos de algodão no isolamento relativo. Espaço biológico Distância entre a gengiva marginal e a crista óssea alveolar, abrangendo a inserção conjuntiva, epitélio juncional e o epitélio do sulco gengival. Margem de segurança: 3 mm para manter a integridade do epitélio juncional e inserção conjuntiva e aderência dessas estruturas na estrutura dentária. Se houver invasão: Realizar aumento de coroa clínica com gengivectomia ou osteotomia. ⇨ É o procedimento periodontal que permite exposição coronal para obter uma coroa clínica com margens cervicais íntegras e acima da crista óssea alveolar. ⇨ Melhorar a adaptação da restauração ⇨ Restabelecer o espaço biológico ⇨ Saúde aos tecidos de sustentação Técnica previamente ao processo restaurador : Medição do espaço biológico com sonda periodontal ⇨ incisão em bisel, intrasulcular e interdental (2) ⇨ rebatimento de retalho e periósteo (3) ⇨ osteotomia e osteoplastia (4) ⇨ sutura/CIV provisoriamente para estabelecer contorno da coroa dental, ajudando no condicionamento gengival prévio a definitiva (5) ⇨ 3 meses faz restauração definitiva (6). Técnica de restauração transcirúrgica: Restauração associada a procedimentos cirúrgicos periodontais para restabelecer função e estética em menor tempo. Não é a mais indicada por não possibilitar a maturação do recido conjuntivo e restabelecimento final da altura da crista gengival. Preparo cavitário Lesão cariosa: Remoção de tecido cariado e acabamento da cavidade LCNC: Não é necessário o preparo cavitário, mas pode-se regularizar o desgaste do dente, bordas, pigmentação. BISEL : O bordo mais cervical da cavidade já apresenta pouco esmalte, então não faz bisel no cavo superficial cervical para manter o esmalte. Se tiver necessidade estética, faz o bisel no ângulo cavo superficial incisal/oclusal. Condicionamento ácido e adesão Indicação: Extensão da lesão, tipo de substrato e material restaurador usado. Em LCNC , geralmente o tecido dentário se apresenta esclerótico (hipermineralizado) e alguns autores sugerem maior tempo de condicionamento ácido. Convencional: Ácido fosfórico em esmalte e aplicar na dentina (15s) Lavar pelo dobro do condicionamento Secagem com bolinha de algodão ou papel absorvente estéril Dentina deve apresentar brilho úmido Aplicar sistema adesivo Autocondicionantes Condicionar previamente com ácido para melhor retenção da restauração para a maioria dos autocondicionantes. Exceto o universal, em que a vedação piora. Restauração: Primeiro incremento nas paredes cervical e axial Segundo incremento na oclusal e axial Terceiro incremento une os outros dois e restabelece a anatomia Gel isolante e polimerização final Acabamento e polimento: Pontas diamantadas finas e extrafinas ponta de lápis. Brocas multilaminadas com formato semelhante Discos de borracha de abrasividade decrescente Disco de feltro + pasta de polimento. Se tiver muito excesso: maior granulação Se tiver pouco excesso: usar menos granulação, fino ou extrafino ou multilaminado com mais lâminas. Conclusão Para um tratamento restaurador satisfatório é necessário um diagnóstico correto, conhecendo os fatores etiológicos inter relacionados e com plano de tratamento, eliminando o agente agressor. Somente após, será aplicado o tratamento para hiperestesia e restabelecimento dental funcional e estético. Clareamento dental Origem das alterações de cor Saber origem, natureza e composição da mancha. Pré eruptiva: intrínseca, onde o dente erupciona dessa forma. Pós eruptivas:: extrínsecas e intrínsecas Manchas pré-eruptivas Localizadas : ⇨ Traumatismos em dentes em desenvolvimento ⇨ Infecção periapical e trauma no dente decíduo Generalizadas : ⇨ Infecções sistêmicas (febre alta) ⇨ Terapias medicamentosas Hipoplasia do esmalte : ⇨ Perda de esmalte na região, de forma localizada. Ameloblastos sensíveis a quaisquer alterações no organismo, paralisando a produção de esmalte temporariamente. Alteração na formação da matriz do esmalte, que apresenta rigidez normal mas em quantidade reduzida. Presença de sulcos ou fissuras horizontais na vestibular dos dentes atingidos ou ausência parcial ou total do esmalte Acomete dentes permanentes e decíduos Tratamento: microabrasão ou clareamento + restaurações estéticas Hipocalcificação/Hipomineralização do esmalte : ⇨ Espessura normal do esmalte ao erupcionar, porém é facilmente removido, pouco mineralizado, pode haver grandes perdas de estruturas, esmalte permeável/poroso. Coloração branco-opaco. Fluorose: Tipo de hipocalcificação generalizada pela alta ingestão de flúor no período de formação dos dentes, que gera alterações metabólicas nos ameloblastos e hipomineralização do esmalte. Período crítico:4° mês de gestação até 8 anos de idade. Acomete dentes decíduos ou permanentes homólogos Manchas simétricas (em dentes homólogos), opacas, difusas e transversais. Cor: amarelo, marrom ou preto devido a absorção de corantes. Casos mais severos observam-se erosão. A severidade depende da vulnerabilidade genética, intensidade e duração da exposição ao flúor e do desenvolvimento do esmalte quando ocorre a exposição. Tratamento: clareamento, microabrasão, restauração com resina ou facetas, Hipoplasia/Hipocalcific ação Fluorose Manchas brancas até castanho escura Manchas branco opaca a marrom Redução na espessura/quantidade de esmalte Defeitos no esmalte em alguns casos Origem sistêmica (febre alta) ou localizada (trauma/infecção periapical de decíduos) Origem sistêmica ingestão de flúor durante a formação dos dentes permanentes Acomete um ou mais dentes, mas não necessariamente homólogos Acomete um grupo de dentes homólogos com a mesma fase de formação. Tetraciclina: Apresenta afinidade pelos tecidos calcificados coloração cinza acastanhada dos dentes Período crítico: decíduos do 4°ao 6° mÊs de vida intra-uterina até 9-10 meses após o nascimento e permanentes do 7° mês de vida até 7-8 anos após o nascimento. Grau 1: amarelo ou cinza claro, com manchamento mínimo, distribuição uniforme, sem concentração evidente e prognóstico favorável. Grau 2: amarelo escuras, com manchamento mais intenso, distribuição uniforme, sem concentração evidente e prognóstico favorável. Grau 3: cinza escuro/azul com faixas definidas e bandas na região cervical, com manchamento intenso e prognóstico desfavorável. Grau 4: manchas muito escuras com faixas ou bandas bem demarcadas, com manchamento intenso e prognóstico desfavorável. Tratamento: clareamento + facetas ou coroas Isotretinoína: Utilizado no tratamento de acne (Roacutan) Possui metais pesados que possuem afinidade por tecido ósseo e dentina Pode ser incorporada ao dente mesmo após sua formação Sucesso do clareamento imprevisível Manchas pós-eruptivas Acúmulo de placa, cálculo e tabaco Bebidas, alimentos e corantes: Clorexidina por um longo período Tabagismo Bactérias cromogênicas: actinomyces e prevotella melaninogenica - bactérias cromogênicas que geram manchas castanhas. Penicillium e aspergillus: manchas esverdeadas Tratamento: profilaxia remove essa pigmentação extrínseca. Uma pigmentação extrínseca com período prolongado se torna intrínseca. Tratamento endodôntico inadequado: remanescentes pulpares ou material obturador Pigmentação por amálgama ou NMF. Pigmentações intrínsecas: Ocorrem no interior da câmara pulpar ⇨ Idade do paciente: deposição de dentina, redução da espessura do esmalte, redução da câmara pulpar. ⇨ Calcificação distrófica da polpa ⇨ Abertura coronária insuficiente (restos de remanescente pulpar sofrem hemólise) ⇨ Materiais obturadores na câmara pulpar ⇨ Hemorragias: trauma ou durante pulpotomia e pulpectomia sem lavagem adequada. Indicações ⇨ Dentes naturalmente amarelados ou escurecidos ⇨ Dentes manchados ou escurecidos por corantes da dieta ou tabaco ⇨ Dentes moderadamente manchados por tetraciclina ⇨ Dentes com alteração de cor por traumatismo ⇨ Dentes escurecidos pela perda parcial de esmalte pela idade ⇨ Dentes com necrose pulpar e escurecimento da coroa dental ⇨ Dentes com alteração intrinseca de cor provocada por doença sistêmica (sarampo, eritroblastose feral, escarlatina. Modalidades Externo: dentes vitais e não-vitais Interno: dentes não vitais Microabrasão Clareamento Externo Técnica: Caseiro: supervisionado ou não supervisionado Consultório Apresentação dos agentes clareadores: Gel (seringas) Pó-líquido Espessante e líquido Fitas Líquido (pincel) Natureza da droga Peróxido de hidrogênio: ⇨ Concentração de 1,5-9% ⇨ Se degrada rapidamente por liberar o oxigênio rapidamente. ⇨ Maior sensibilidade Peróxido de hidrogênio se degrada em íons oxigênio (responsáveis pelo clareamento) e água. Peróxido de carbamida ⇨ concentração de 10-22% caseiro e 35% consultório. ⇨ O peróxido de carbamida se transforma em peróxido de hidrogênio em uma concentração menor ⇨ Carbopol: aumenta a viscosidade, com maior aderência do gel a estrutura dental para agir sobre o dente e prolonga a liberação do oxigênio, responsável pelo clareamento. ⇨ Menor sensibilidade. ⇨ Carbamida se degrada em peróxido de hidrogênio e uréia (neutralizar o pH do meio) que se divide em dióxido de carbono e amônia (aumenta a permeabilidade do dente) Mecanismo de ação: Dentes escuros tem moléculas escuras e grandes que absorvem a luz. O oxigênio tem baixo peso molecular age em pigmentos de alto peso molecular gerando moléculas menores e mais claras que são eliminadas por difusão ⇨ dentes mais claros. O2 do agente clareador age nos anéis de carbono altamente pigmentados ⇨ formam cadeias abertas e mais simples de ligações duplas (pouco pigmentadas) ⇨ formam grupos hidroxilas (incolores) ⇨ dentes clareados ⇨ prossegue até restarem estruturas bem claras. Ponto de saturação: Após esse ponto, o clareamento ocorre lentamente pois não tem mais moléculas/pigmentos para serem quebradas que gera degradação da matriz do esmalte. Checar a cor semanalmente. Caseiro: 3-4 semanas, 6-8 horas por noite. Age de 30 min até 4 horas/dia que é o tempo de liberação total do oxigênio. Vantagens: ⇨ Técnica simples e de fácil execução ⇨ Pouco tempo de atendimento clínico ⇨ Custo reduzido ⇨ Agentes clareadores menos concentrados ⇨ Não usa calor ⇨ Tratamento estético altamente conservador ⇨ Fácil reaplicação nos casos de recidiva a cor ⇨ Maior tempo de evidência científica Limitações: ⇨ Paciente não colaborador ⇨ Dentes com manchas brancas ou opacas ⇨ Manchas extremamente escuras por tetraciclina ⇨ Tempo de tratamento mais longo ⇨ Hipersensibilidade em alguns pacientes ⇨ Dentes com restaurações extensas ⇨ Grávidas ou amamentação ⇨ Alérgicos ao material restaurador ⇨ Menores de 18 anos: evitar dano pulpar Protocolo: 1. Profilaxia 2. Exame clínico e RG ⇨ Presença de restaurações deficientes ⇨ Restos de material resinoso sobre a superfície dental ⇨ LCNC ⇨ Recessão gengival ⇨ Dentes tratados endodonticamente ⇨ Lesões periapicais e cárie 3. Diagnóstico da alteração de cor 4. Registro da cor inicial e fotografias iniciais ⇨ Incisivos e caninos de ambos arcos. ⇨ Registro do tratamento: sorriso, vistas frontal e laterais. 5. Moldagem ⇨ Alginato e gesso pedra ⇨ Recortar a desgastar em forma de sela, removendo irregularidades e fazendo alívios. ⇨ O alívio visa criar um reservatório para o gel clareador e melhorar o assentamento da moldeira, com esmalte de unha ou RC vencida. ⇨ Realizado no modelo de gesso, na face vestibular dos dentes se estendendo 1mm aquém da margem gengival. 6. Confecção das moldeiras ⇨ Recorte da moldeira: maior estabilidade, melhor vedamento marginal, evita o extravasamento de gel para o meio bucal e maior facilidade no recorte. 7. Prova das moldeiras ⇨ Verificar área de incômodo ao paciente e recortar com tesoura. 8. Ajuste das moldeiras 9.Instruções e acompanhamento semanal ⇨ Higiene bucal antes de usar o gel clareador ⇨ Remover excesso de gel com gaze ao colocar a moldeira em posição ⇨ Não ingerir o gel ⇨ Não ingerir líquidos ou alimentos com a moldeira em posição ⇨ Não fumar durante o tratamento ⇨ Evitar ingestão de alimentos cítricos ou com corantes: refrigerante, vinho tinto, café, molho de tomate, chá, beterraba, quentes/gelados, ácidos, batons escuros. ⇨ Ao remover a moldeira, limpar os dentes com água para remover restos de gel clareador. ⇨ Limpar a moldeira com escova de dente e água e guardar em recipiente adequado ⇨ Em caso de sensibilidade: bochecho ocm flúor ⇨ Colocar quantidade de gel recomendado em cada dente – do elemento ___ ao ___. Utilizar a moldeira com gel por ___hs/dia, durante ___ dias a noite/dia. ⇨ Você está fazendo clareamento caseiro com gel de ___ (nome, concentração e marca). Lembre-se: o sucesso do tratamento depende em boa parte da sua cooperação e disciplina, qualquer efeito adverso (sensibilidade, dor, queimação), avisar imediatamente ao seu dentista. 10. Polimento e flúor ⇨ Alisar a superfície de esmalte ⇨ Remineralizar a estrutura dentária ⇨ Borrachas abrasivas e discos de feltro Flúor neutro 0,2 % por 4 minutos. 11. Registro e fotografias da cor final Tempo de clareamento: 30-45 min por dia com retorno semanal 3-6 semanas com os primeiros resultados 1-2 semanas. Depende do grau de manchamento dos dentes: o manchamento por tetraciclina pode ser de até 6 meses. Recidiva de 2-3 anos: evitar corantes Consultório Uso de peróxidos em altas concentrações devido à maior possibilidade de controle do extravasamento para tecidos moles Aplicação de fonte de calor (luz) ou luz violeta (fotólise) ⇨ Calor – pouca participação no clareamento; acelera o processo do clareamento pela ativação das moléculas e liberação mais rápida do oxigênio (mas não é essencial) ⇨ Luz violeta – comprimento de onda que corresponde ao pico de absorção das moléculas pigmentadas (age por fotólise) sem ação de um produto clareador, porém é um clareamento lento. Combinado com produto químico funciona melhor Aplicação de fonte de calor (luz) ou luz violeta (fotólise) das moléculas pigmentadas, mas é um clareamento lento. Vantagens: Maior controle da técnica e não depende da colaboração do paciente Maior controle dos locais de aplicação - recessão gengival e trincas Menor tempo de tratamento Tratamento estético altamente conservador Indicações: Pacientes que sentem desconforto ao usarem moldeira Clareamento de dentes isolados Empurrão inicial com a técnica caseira (associação) Limitações: Maior tempo de atendimento clínico Necessidade de isolamento do campo Manchas extremamente escuras Maior custo Maior hipersensibilidade Dentes com restaurações extensas Grávidas Menores de 18 anos Protocolo 1. Profilaxia 2. Exame clínico e RG 3. Diagnóstico da alteração de cor 4. Registro da cor inicial e fotografias iniciais 5. Isolamento absoluto 6. Aplicação do agente clareador: proporção 3:1; espessura de 0,5-1mm 7. Aplicação de luz: geração de calor para acelerar a liberação de O2, mas não há diferença no resultado final. Aplica caso haja recomendação do fabricante. ⇨ Lâmpada halógena (maior degradação pelo superaquecimento), laser de iôdo ou LED, em uma distância de 5-10mm do gel. ⇨ Tempo de ação do produto: 15 min por aplicação. ⇨ Tempo de fotoativação em cada elemento: 2 x 20s ⇨ Número de aplicações por gel: 2-3 aplicações 8. Remoção do material ⇨ Seringa de aspiração, algodão, cotonete, gaze, lavagem abundante. 9. Aplicação de dessensibilizante ⇨ FK 2%: nitrato de potássio 5% e fluoreto de sódio 2% por 10 min 10. Polimento 11. Instruções e acompanhamento semanal 12. Registro e fotografias da cor final Obs ⇨ SEM USO DE LUZ: Whitegold office – peróxido de hidrogênio 35% ▪ Dispensa uso de luz ▪ pH se mantém neutro por até 45 min; dispensa reaplicações durante a mesma sessão ▪ Sistema de seringas Easy Mix ▪ Única aplicação por sessão (45min); para dentes sensíveis (30min) 2ª e 3ª sessões 1. Resina fluida fotoativável – 20 a 30s (barreira gengival) 2. Isolamento do campo com barreira gengival ⇨ Vaselinar lábios ⇨ Utilizar afastador labial ⇨ Fazer isolamento relativo com roletes de algodão ⇨ Secar a gengiva ⇨ Proteger língua com gaze ⇨ Manter sugador acionado ⇨ Checar barreira gengival após fotoativação (reparo de locais desprotegidos) ⇨ Proteção de regiões com trincas, fissuras, recessões gengivais, lesões cervicais não cariosas, bordas incisais, áreas interproximais ⇨ Clareamento simultâneo de ambos arcos sup e inf 3. Espessura do material: 0,5 a 1 mm sobre dente – proteger região do sulco do gel para não causar dor. 4. Tempo de ação do produto – 15 min por aplicação 5. Quantidade de aplicação: 2-3 por sessão 6. Alteração de cor do produto após aplicação 7. Remoção do material clareador ⇨ Seringa de aspiração, algodão, cotonete, gaze, lavagem abundante. 8. Aplicação de dessensibilizante ⇨ KF 2% - nitrato de potássio 5% + fluoreto de sódio 2% por 10 min 9. Polimento Associação caseiro + consultório Peróxido de carbamida 16% 4 semanas de uso noturno – 6 a 8h/noite Vantagens ⇨ Possibilidade de efeito sinérgico pela associação das duas técnicas ⇨ Possibilidade de diminuição do tempo total de tratamento ⇨ Possibilidade de maior estabilização da cor final (pelo fato do caseiro ser mais lento) Limitações ⇨ As mesmas descritas para as duas técnicas Restaurações Após 14 dias do clareamento Oxigênio residual nos túbulos dentinário causa inibição da polimerização adequada dos sistemas adesivos gerando decréscimo da resistência de união com restaurações defeituosas, sensibilidade pós operatória e infiltração marginal. Restaurações defeituosas extensas, deve-se antes fazer um reparo ou uma nova restauração para evitar penetração de agente clareador nas margens não seladas (antes do clareamento e usa resina mais clara) Se substituir totalmente, preferir resinas mais claras que o dente, para que o contraste após clareamento seja menor Clareamento caseiro X Clareamento consultório Eficiência clínica similar em esmalte Clareamento caseiro é mais efetivo em tecidos profundos (dentina) com efeito mais duradouro com menor sensibilidade Clareamento de consultório em sessão única = fracasso Efeitos Adversos Sensibilidade O oxigênio atinge a polpa pelos túbulos dentinários causando uma pulpite irreversível. Quanto maior a concentração do gel, maior a chance de sensibilidade. Aplicação de flúor e nitrato de potássio (efeito anestésico nas fibras nervosas) diminui a sensibilidade. Reduzir a concentração do gel ou aumentar os intervalos Observar a presença de trincas e recessões Uso de fluoretos para reduzir a permeabilidade Laserterapia com diodo na coroa, colo cervical e ápice da raiz pois tem efeito bioestimulador e antiinflamatório para a polpa. Uso de antiinflamatórios Queimaduras em mucosas: Causas: ⇨ Moldeiras mal adaptadas⇨ Excesso de agente clareador ⇨ Trauma da moldeira ⇨ Falha no isolamento Tratamento: ⇨ Aplicação de água bicarbonatada 10% por 1 min sobre a lesão. Efeitos no esmalte e restaurações : aumento da rugosidade e necessidade de polimento. ⇨ Torna a superfície de esmalte mais suscetível ao processo de abrasão, sendo necessário o polimento e remineralização com flúor. ⇨ Por tempo prolongado pode levar a friabilidade do esmalte, com o aumento da porosidade, depressões e remoção parcial dos prismas de esmalte pelos agentes clareadores. Analisar a %, pH e tempo de uso. Efeito carcinogênico : EM ROEDORES Os radicais livres do peróxido de hidrogênio + DMBA (cigarros) ⇨ em associação podem levar a efeitos carcinogênicos nos tecidos moles ⇨ evitar ou diminuir o fumo durante o clareamento. ⇨ Indicar o clareamento de consultório, onde o produto será administrado apenas sobre os dentes, não afetando os tecidos moles. ⇨ Atenção ao histórico de câncer no TGI. Clareamento Interno - dentes não vitais Indicações 1. Hemorragia pulpar pós traumatismo (sulfato de ferro) 2. Necrose pulpar 3. Problemas durantes procedimentos endodônticos (abertura coronária deficiente, soluções irrigadoras ou limpeza insuficiente. 4. Materiais obturadores e restauradores (óxido de zinco e eugenol ou à base de prata) 5. Pigmentação por cárie dentária 6. Perda das propriedades ópticas devido ao próprio tratamento endodôntico. Etiologia 1. Hemorragia pulpar após trauma 2. Decomposição do tecido pulpar 3. Abertura coronária insuficiente, permanecendo restos de tecido pulpar. 4. Limpeza insuficiente da câmara pulpar Com um trauma, há o extravasamento de sangue, inclusive na dentina e no interior dos túbulos dentinários ⇨ a hemácia sofre hemólise ⇨ libera hemoglobina ⇨ quebra da hemoglobina ⇨ libera ferro e sulfeto de hidrogênio ⇨ produzem sulfeto de ferro ⇨ composto negro que penetra pelos canalículos dos túbulos dentinários. Evitar o escurecimento na endodontia: 1. Abertura ampla 2. Irrigações sucessivas 3. Limpeza da câmara pulpar após a obturação dos condutos radiculares. Contra-indicações: 1. Dentes amplamente restaurados ou cariados (pouca estrutura dentária). 2. Dentes com presença de trincas de esmalte 3. Dentes com restaurações deficientes 4. Dentes com problemas periodontais 5. Dentes com tratamento endodôntico insatisfatório. obs: no clareamento interno de dente fica muito suscetível à fratura. Pré-requisitos: 1. Canal radicular em obturado para não haver extravasamento do material na região periapical 2. Normalidade periapical e periodontal 3. Remoção de toda dentina cariada e resíduo de material obturador da câmara pulpar Remoção de todo material obturador e restaurador da câmara pulpar (limpeza para ação do produto clareador) 4. Eliminação de áreas retentivas de toda câmara pulpar para que todos os detritos sejam removidos durante a limpeza da câmara. 5. Execução de um tampão cervical biomecânico (barreira cervical para prevenir que os agentes clareadores atinjam a região cervical do dente via canal radicular ou periodonto e gere uma resposta inflamatória e reabsorção cervical externa) Efeitos adversos: 1. Reabsorção cervical externa: O extravasamento do peróxido de hidrogênio ao nível cervical diminui o pH da regiao, desnaturando a dentina cervical, que ao ficar exposta sofre ação de metaloproteases, pois durante a sua formação ela não é apresentada ao sistema imunológico. Então a dentina se torna um corpo estranho. A saída do agente clareador pelas janelas cervicais de dentina induz um processo inflamatório subclínico na área cervical gengival, dissolvendo a MEC ou o cemento afibrilar que protegem a superfície dentinária da exposição aos elementos celulares do tecido conjuntivo e das células reconhecedoras de antígeno. Junção amelocementária: áreas que o esmalte e o cemento não se encontram, ficando “janelas”. Pode apresentar mesmo após alguns anos de tratamento, associados a fonte de calor e trauma prévio. Tampão cervical biomecânico: ⇨ Remove 2-3mm da guta percha da região cervical indo em direção ao ápice do dente, protege de 0,5-1mm com hidróxido de calcio PA e 2mm de CIV de forma INCLINADA para deixar a região vestibular mais exposta na região cervical. ⇨ Materiais: cimento de fosfato de zinco, CIV convencional ou modificado por resina, RC flow, Coltosol (óxido de zinco com presa por água). 2. Aumento da rugosidade superficial do substrato dental 3. Diminuição da resistência de união aos materiais adesivos 4. Diminuição da microdureza do remanescente dental - maior risco de fratura dental Técnicas Imediata Termocatalítica Peróxido de hidrogênio 30% + perborato de sódio + instrumento aquecido no interior da câmara pulpar ⇨ leva a uma reação inflamatória do periodonto. Mediata Perborato de sódio + soro ou água destilada ou água oxigenada. ⇨ Pó misturado com água, que se quebra em perborato hidrogenado de sódio e peróxido de hidrogênio, que ao ser degradado libera radicais livres e oxigênio nascente responsável ação clareadora. ⇨ Não cáustico ⇨ pH alcalino: menos agressivo ao periodonto ⇨ Clareamento contínuo Peróxido de hidrogênio 30-35% Peróxido de carbamida 37% Associação Protocolo Técnica Mediata 1ª SESSÃO: Anamnese, diagnóstico e planejamento: expectativa, causas da alteração, necessidade de substituição de restaurações e termo de esclarecimento. Profilaxia Registro da cor inicial e fotografias iniciais Proteção dos tecidos moles com isolamento absoluto ou topdam Acesso à câmara pulpar e canal radicular: medir altura da coroa clínica + 3mm e remoção com gates glidden da guta-percha. Tampão cervical biomecânico Limpeza da câmara pulpar com ácido fosfórico por 15s Aplicação do agente clareador: curativo de demora Restauração temporária Checagem da oclusão Recomendações: evitar sobrecarga de mordida devido a fragilidade da câmara oca, cuidado com dieta, possibilidade de desconforto pela pressão interna excessiva na câmara pulpar. 2ª SESSÃO: 72h ou 1x/semana Clareamento insuficiente: remoção do material, limpeza da câmara e recolocação do material por no máximo 4 semanas. Clareamento satisfatório: remoção do material, limpeza da câmara e curativo com hidróxido de cálcio por 7-14 dias para neutralização da região. Após 7-14 dias do tratamento concluído Restauração final Esperar devido: ⇨ A diminuição da resistência de união em restaurações imediatamente após o clareamento ⇨ Aumento da microinfiltração marginal, sensibilidade dental e cárie secundária em restaurações imediatamente após o clareamento. Tampão cervical biomecânico é mantido. Protocolo Técnica Imediata 1ª SESSÃO: Anamnese, diagnóstico e planejamento: expectativa, causas da alteração, necessidade de substituição de restaurações e termo de esclarecimento. Profilaxia Registro da cor inicial e fotografias iniciais Proteção dos tecidos moles com isolamento absoluto ou topdam Acesso à câmara pulpar e canal radicular: mediraltura da coroa clínica + 3mm e remoção com gates glidden da guta-percha. Tampão cervical biomecânico Limpeza da câmara pulpar com ácido fosfórico por 15s Aplicação do agente clareador no interior e exterior na câmara pulpar e remoção. Restauração temporária Checagem da oclusão Recomendações: evitar sobrecarga de mordida devido a fragilidade da câmara oca, cuidado com dieta, possibilidade de desconforto pela pressão interna excessiva na câmara pulpar. Protocolo Técnica Associada Objetivo de reduzir o tempo de tratamento. 1ª SESSÃO: Anamnese, diagnóstico e planejamento: expectativa, causas da alteração, necessidade de substituição de restaurações e termo de esclarecimento. Profilaxia Registro da cor inicial e fotografias iniciais Proteção dos tecidos moles com isolamento absoluto ou topdam Acesso à câmara pulpar e canal radicular: medir altura da coroa clínica + 3mm e remoção com gates glidden da guta-percha. Tampão cervical biomecânico Limpeza da câmara pulpar com ácido fosfórico por 15s Aplicação do agente clareador no interior e exterior na câmara pulpar e remoção juntamente com a colocação do curativo de demora. Restauração temporária Checagem da oclusão Recomendações: evitar sobrecarga de mordida devido a fragilidade da câmara oca, cuidado com dieta, possibilidade de desconforto pela pressão interna excessiva na câmara pulpar.
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