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Didatica do Ensino Superior

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DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
PROFESSORA EDMILA OLIVEIRA
MESTRA EM EDUCAÇÃO
MATERIAL DE APOIO
O que é Didática?
 A Didática e o trabalho docente
 Formação do professor universitário
O planejamento de ensino
Desafios na formação de professores para o ensino superior
 Aula bônus
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Eixos de discussão
Termo associado à arrumação, ordem, logicidade, clareza,
simplificação.
A história da Didática está relacionada ao aparecimento do
ensino no decorrer da evolução da sociedade.
O que é Didática?
Conforme Carneiro, Freitas e Fernandes (2019), embora a
Didática, enquanto disciplina, tenha ganhado mais destaque e
visibilidade nos dias atuais, o termo “didática” ou “didático”
não é recente, tendo sua origem e seu significado vinculado à
Antiguidade Grega.
O que é Didática?
Comenius (1562-1670) - obra Didática Magna – Tratado da arte
universal de ensinar tudo a todos.
 Um dos objetivos principais da didática, em seu nascimento,
era romper com a visão hegemônica de educação presente na
Idade Média, tendo, portanto, uma característica política bem
acentuada. (CARNEIRO, FREITAS E FERNANDES, 2019) 
O que é Didática?
Pesquisadores como Candau e Leite (2007), Libâneo (2010) e Veiga et
al. (2010) têm apontado características e propostas da Didática
enquanto uma disciplina importante na orientação da prática
pedagógica de futuros docentes.
POTENCIALIZAR A FORMAÇÃO DE PROFESSORES
O que é Didática?
Busca do conhecimento necessário para o entendimento da
prática pedagógica;
 Elaboração de formas adequadas de intervenção
 
Ações importantes
A Didática deve induzir o pensamento do aluno.
A didática trata dos objetivos, condições e meios de
realização do processo de ensino, ligando meios
pedagógico-didáticos a objetivos sociopolíticos.
(LIBÂNEO, 2001)
 
A Didática e o trabalho docente
Gosto desse
professor porque ele
tem didática. Com essa professora
a gente tem mais
facilidade de
aprender!
O QUE ISSO QUER DIZER?
O principal objetivo do trabalho do professor é
conseguir que seus alunos aprendam da melhor
forma possível.
 
Responsabilidade em proporcionar aos alunos
um bom ensino.
 
Aprendizagem mecânica
Estudante não desenvolve raciocínio próprio, não forma
generalizações conceituais, não é capaz de fazer relações entre um
conceito e outro, não sabe aplicar uma relação geral para casos
particulares.
 
 
 
Professor tradicional
 
O aluno não dá conta de explicar uma ideia, uma definição com suas
próprias palavras;
Não sabe aplicar o conhecimento em situações novas ou diferentes;
A participação do aluno é pouco solicitada;
Ensino meramente expositivo, 
empírico, repetitivo, memorístico
Professor tradicional
Se julga mais atualizado nas metodologias de ensino;
Diálogo; Inovação;
Em muitos casos, a atividade mental 
continua pouco reflexiva;
Professor facilitador
Muitos professores não sabem como ajudar o aluno a, através
de formas de mobilização de sua atividade mental, elaborar de
forma consciente e independente o conhecimento para que
possa ser utilizado nas várias situações da vida prática. 
 
 
INDEPENDÊNCIA
CRIATIVIDADE
Uma "boa didática", na perspectiva da mediação, é aquela que promove
e amplia o desenvolvimento das capacidades intelectuais dos alunos
por meio dos conteúdos.
Lev Vygotsky - o objetivo do ensino é o desenvolvimento das
capacidades mentais e da subjetividade dos alunos através da
assimilação consciente e ativa dos conteúdos, em cujo processo se leva
em conta os motivos dos alunos
 
Professor mediador
Um professor mediador contribui para o desenvolvimento da
autonomia perante o conhecimento, estimulando a formação de
cidadãos críticos.
Os estudantes também são protagonistas do processo.
 
Professor mediador
A Didática e o trabalho docente visam um ensino satisfatório,
aquele em que o professor põe em prática e dirige as
condições e os modos que asseguram um processo de
construção de conhecimento pelo aluno. 
 
Formação do professor universitário
O docente do ensino superior o precisa desenvolver habilidades e
competências que possam prepará-lo para o desafio de atender à
demanda massiva que se instaura no ensino superior.
O mundo globalizado exige saberes cada vez mais
polidisciplinares, multidimensionais, transnacionais, globais,
planetários. (MORIN, 2003, p.9)
Formação rápida e sem consistência teoria/prática;
Segundo Philippe Perrenoud (2008, p.10), a
“proletarização” do ofício do professor reduz sua
prática a meros executores de diretrizes impostas
tanto pela a autoridade escolar tradicional quanto
por grupos de especialistas que planejam o
currículo.
Precisamos pensar sobre...
Muitos intelectuais estão fora de sala de aula!
 
Precisamos pensar sobre...
Professor que convive com os reais problemas da educação.
Refletir “em” e “sobre” nossa ação
Postura teórico-metodológica
Ampliar as bases científicas da prática;
Entender que racionalidade científica e prática reflexiva são duas
faces da mesma moeda;
 
Relacionar a “epistemologia da prática profissional” à prática
profissional, visto que essa epistemologia refere-se ao “(...) estudo
do conjunto dos saberes utilizados realmente pelos profissionais
em seu espaço de trabalho cotidiano, para desempenharem todas
as suas tarefas”. (TARDIF, 2012). 
DESAFIOS
Estudos/pesquisas dão suporte ao professor universitário na
tarefa de refletir e modificar sua prática;
Oportunidade de refletir na ação docente, uma reflexão
sobre a ação docente e uma reflexão sobre a reflexão da ação. 
Ensinar no século XXI requer uma prática transformadora,
reconstrutiva
A pesquisa é fundamental para que o professor possa ultrapassar a
posição de mero reprodutor de conhecimentos e torne um mestre/
orientador e isso só será possível se o professor promover a relação entre
o conhecimento teórico adquirido na academia, o contexto educativo no
qual está inserido e sua prática. (DEMO, 1996)
A discussão em torno da necessidade da prática de pesquisa na formação
do professor inicia-se no final do século passado 
É imprescindível que professores do ensino superior desenvolvam
habilidades e competências para trabalhar com o ensino/pesquisa;
Necessitamos de um arcabouço de conhecimento teórico, conceitos e
hipóteses específicos, vocabulário próprio, dispor de tempo, trabalhar
em um ambiente que possibilite uma atitude investigativa.
 Para se ter bons professores,
munidos de saberes pedagógicos,
precisa-se formá-los.
Planejamento de ensino
Se você não sabe onde quer ir, qualquer
caminho serve.
 
Lewis Carroll
 
Para início de conversa...
Planejamento de ensino
PLANEJAR PENSAR
ORGANIZAÇÃO
O professor necessita planejar, refletir sobre sua ação, pensar sobre o
que faz, antes, durante e depois.
O planejamento é um processo, um ato político pedagógico e, por
conseguinte não tem neutralidade porque sua intencionalidade se
revela nas ações de ensino.
Ensino superior
FORMAÇÃO DO CIDADÃO
SUJEITO ENQUANTO PESSOA
FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL
FORMAÇÃO PARA A VIDA
FORMAÇÃO PARA O TRABALHO
Pensar a ação docente refletindo:
Os objetivos
Os conteúdos
Os procedimentos metodológicos
A avaliação do aluno
A avaliação do professor
Mas como planejar? 
Quais as ações presentes e como proceder do ponto de vista operacional? 
O que pretendemos desenvolver? Qual cidadão desejamos formar? 
Qual sociedade queremos ajudar a construir?
 
Contexto didático-pedagógico
Averiguar a quantidade de alunos
Novos desafios impostos pela sociedade
Condições físicas da instituição
Recursos disponíveis
 Possíveis estratégias de inovação
Expectativas do aluno
Nível intelectual, condições socioeconômicas 
Cultura institucional, a filosofia da universidade e/ou da instituição de
ensino superior.
 
Contexto didático-pedagógico
EMENTA: Resumo dos conteúdos que irão ser trabalhados no Projeto. 
OBJETIVOS DE ENSINO:
Objetivo geral - alcançável em longo prazo
Objetivosespecíficos - expressam uma habilidade específica a ser pretendida
Para deixar claras as ações pretendidas os objetivos, de uma maneira geral, eles devem
iniciar com o verbo no infinitivo, porque irão indicar a habilidade desejada.
 A formulação de objetivos está diretamente relacionada à seleção de conteúdo. 
 
CONTEÚDOS: Estão relacionados ao saber
sistematizado, aos hábitos, atitudes, valores e
convicções.
Além do conhecimento da ciência, o professor, por
exercer uma função formadora, deve inserir outros
conteúdos: socialização, valores, solidariedade, respeito,
ética, política, cooperação, cidadania, etc.
Contexto didático-pedagógico
Contexto didático-pedagógico
METODOLOGIA: Conjunto de métodos aplicados à situação didática pedagógica.
Ao elaborar o projeto de ensino, no planejamento, o professor antevê quais os
métodos e as técnicas que poderá desenvolver com seu aluno em sala de aula na
perspectiva de promover a aprendizagem. E, juntamente com os alunos, avaliará
quais são os mais adequados aos diferentes saberes, ao perfil do grupo, aos objetivos
e aos alunos como sujeitos individuais.
O professor deve refletir didaticamente sobre sua prática, pensar no cotidiano sobre
o saber-fazer em sala de aula, para não escorregar na mesmice metodológica de
utilização dos mesmos recursos e das invariáveis técnicas de ensino.
Contexto didático-pedagógico
RECURSOS: São os materiais de diversas naturezas que os professores
podem utilizar nas aulas.
Ao planejar, o professor deverá levar em conta as reais condições dos
alunos, os recursos disponíveis pelo aluno e na instituição de ensino, a
fim de organizar situações didáticas em que possam utilizar as novas
tecnologias.
 
Contexto didático-pedagógico
AVALIAÇÃO: etapa presente quotidianamente em sala de aula, exerce
uma função fundamental, que é a função diagnóstica
A avaliação deverá considerar o avanço que aquele aluno obteve durante
o curso. 
Avaliar é uma ação reflexiva, que exige do professor permanente
investigação e atualização didático-pedagógica.
Planejar, então, é a previsão
sobre o que irá acontecer, é um
processo de reflexão sobre a
prática docente, sobre seus
objetivos, sobre o que está
acontecendo, sobre o que
aconteceu.
Desafios na formação de professores 
para o ensino superior
Formação didática não consiste em ensinar
“receitas prontas” para o fazer docente, mas
em apresentar os fundamentos didáticos à
prática docente.
O professor precisa saber organizar uma aula; planejar uma
unidade de ensino; precisa dispor de exemplos e
argumentos daquilo que está ensinando; precisa das
referências, oferecer perspectivas através de sua disciplina,
do campo de saber. Espera-se que um professor saiba
dialogar e saiba criar um espaço de pensar e aprender, com
disciplina e rigor científico. (FRANCO, 2013, p. 152).
 
Investir no aprimoramento profissional através da participação em
cursos em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas
de Mestrado e Doutorado, participação em cursos de formação
pedagógica;
 
Participação em congressos, seminários, colóquios, entre outros
IMPORTANTE
Lançar mão dos saberes didáticos para compreender as
demandas que a atividade de ensino produz
 
Desmistificar a ideia de que a docência é um dom e a de que
quem sabe fazer, sabe ensinar.
IMPORTANTE
Kreuz (1986, p. 16) procura desmistificar a concepção de magistério
como um sacerdócio e afirma que essa concepção “dificulta a
participação efetiva dos professores na organização da categoria
profissional [...], cria a resistência da própria sociedade [...] pois lhe
cobra uma postura vocacional, de doação”. 
 
 É necessário que haja formação sólida que lhes permita aprender
sobre seu ofício e sobre as ferramentas que encontram a sua
disposição no decorrer da sua trajetória docente. 
 
Os saberes didáticos são essenciais para o ensino nas diversas áreas de
conhecimento, já que articulam teoria da educação e teoria de ensino
com outros saberes. 
 
 
O desconhecimento das práticas de ensino e dos procedimentos
didáticos transforma o professor em um “palanqueiro” e retórico, com
discursos muitas vezes vazios, abusando dos recursos audiovisuais e
da moderna tecnologia, tentando cumprir seu papel de transmissor de
informações, que dificilmente se transformarão em conhecimento.
(PASSOS, 2009)
 
 
Docência no ensino superior - domínio de conhecimentos
específicos em uma determinada área a serem mediados por um
professor para os seus alunos. 
 
 
 O(a) professor (a) universitário (a) é um (a)
profissional da educação na atividade docente, e como
tal não pode minimizar o valor e a necessidade de uma
sólida formação pedagógica. (MASETO, 2008)
AULA BÔNUS
Perfil do docente universitário
 
Preparação pedagógica
Maseto (2009) Salienta a precariedade da formação do professor
universitário em virtude da falta de formação adequada; da participação
de programas de aperfeiçoamento;
 
É comum o professor universitário dominar conhecimentos de sua área,
ser atualizado, mas em contrapartida não consegue ensinar com
destreza, e ainda tem dificuldades para definir métodos e técnicas de
avaliação de aprendizagem.
Três requisitos básicos para exercer seu ofício: 
a) requisitos legais; 
b) requisitos pessoais - qualificação básica de pós-
graduação comprovada; 
c) requisitos técnicos – conhecer em profundidade a
disciplina que irá lecionar;
 
Quais conhecimentos devem ser ensinados em uma sala de aula? O que o
aluno deve saber? Qual conhecimento ou saber é considerado importante ou
válido ou essencial para merecer ser considerado parte do currículo? 
Trata-se, pois, de uma “ferramenta” que pode ser utilizada tanto para a
promoção de uma educação libertadora, transformadora quanto para a
manutenção do status quo. (Fonseca, 2007)
 
Professor como conceptor e gestor de currículo
Professor como mediador, assumindo, em todas as situações, uma
postura crítica diante do saber e da sociedade. 
"Ser docente no cotidiano nada mais é “[...] do que um conjunto de
interações personalizadas com os alunos, a fim de obter participação
deles em seu próprio processo de formação e atender às diferentes
necessidades”. (Tardif e Lessard (apud Costa 2008)
Relação professor-aluno e aluno-aluno 
no processo de aprendizagem
Necessidade estabelecida pelo ofício de ser professor.;
O desenvolvimento de projetos interdisciplinares de pesquisa
evidencia que o trabalho docente e os procedimentos didáticos não se
limitam à sala de aula, superando a visão de um conhecimento
estático, pronto e acabado. 
 
Trabalho em equipe
Ser educador: [...] não é ser um indivíduo enclausurado dentro de
suas próprias ideias e verdades adquiridas no decorrer dos anos de
profissão, ao contrário, é estar aberto para o novo, “[...] é se colocar
em jogo como integrante nas interações com os estudantes.”
(TARDIF; LESSARD 2005, p. 268). 
Trabalhar COM e PARA os alunos.
 
Os usos de várias técnicas podem dinamizar as aulas e torná-las mais “vivas”,
transformando-as em espaço privilegiado de aprendizagem. 
É preciso estar atento para os possíveis riscos, ciladas, vantagens e desvantagens. Por
isso é importante que o professor busque aprender a lidar com essas ferramentas.
Segundo Masetto (apud Costa 2008), “[...] ter domínio sobre a tecnologia educacional é
percebê-la como um meio para que as aulas possam acontecer de maneira dinâmica,
isto não significa permitir que se façam melhor as coisas velhas, ao contrário do que
se pensa, ela forçará aos docentes a fazer melhor as coisas novas.
Domínio da tecnologia educacional: 
O uso de diferentes linguagens no ensino para qualquer área do conhecimento amplia
o olhar do docente, favorece o diálogo e o enriquecimento do conteúdo dado,
tornando o processo de produção e transmissão de conhecimentos interdisciplinar,
dinâmico e flexível. 
Segundo Fonseca (2005, p.164): O professor não é mais aquele que apresenta um
monólogo para alunos ordeirose passivos que, por sua vez, “decoram” o conteúdo.
Ele tem o privilégio de mediar às relações entre os sujeitos, o mundo e suas
representações, e o conhecimento, pois as diversas linguagens expressam relações
sociais, relações de trabalho e poder, identidades sociais, culturais, étnicas, religiosas,
universos mentais constitutivos da memória social e coletiva. 
Renovação nas propostas metodológicas
Estimular a pesquisa, incentivando e contribuindo com o
desenvolvimento intelectual de nossos alunos. 
 
Que nosso preparo científico coincida com a nossa
retidão ética, respeito aos outros, coerência, capacidade
de viver e aprender com o diferente!!
 
 
REFERÊNCIAS 
 CUNHA, Maria Isabel da. Inovações pedagógicas e a renovação de saberes no ensinar e no aprender na
universidade. In: VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de ciências sociais.
ANDRÉ, Marli. O papel mediador da pesquisa no ensino da didática. In: ANDRÉ, M.; OLIVEIRA, M. R.
(Orgs.). Alternativas do ensino da didática. Campinas/SP: Papirus, 1997. p. 19-36.
 CARVALHO, A. D. Novas metodologias em educação, Coleção Educação, São Paulo, Porto. [s.d].
CASTRO, Amélia A.: O professor e a didática, Revista Educação, Brasília, 1981
CUNHA, Maria Isabel da. Inovações pedagógicas e a renovação de saberes no ensinar e no aprender na
universidade. In: VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de ciências sociais. Coimbra, 2004. 
CUNHA, Maria Isabel: O bom professor e sua prática, Campinas, Papirus, 1989. D’ÁVILA, Cristina.
Decifra-me ou te devorarei: o que pode o professor frente ao livro didático? Salvador:
EDUNEB/EDUFBA, 2008.
REFERÊNCIAS 
FONSECA, Selva G. Ensinar História no século XXI: em busca do tempo entendido. Campinas, Papirus,
2005. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 30. ed. São Paulo,
2011. 
GARCIA, M. M.ª: A didática do ensino superior, Campinas, Papirus, 1994
LIBÂNEO, José C. A didática e a aprendizagem do pensar e do aprender: a teoria histórico-cultural da
atividade e a contribuição de Vasili Davydov. In: Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 27,
2004. 
LIBÂNEO, José C. Didática e epistemologia: para além do embate entre a didática e as didáticas
específicas. In: VEIGA, Ilma P. A. e d’Ávila, Cristina (orgs.). Profissão docente: novos sentidos, novas
perspectivas. Campinas: Papirus Editora, 2008). 
LIBÂNEO, José Carlos: Didática, São Paulo, Cortez, 1994.
REFERÊNCIAS 
LOPES, Antônia: Repensando a Didática. Campinas, Ed. Papirus, 2.ed. Cortez,2009. MASETTO, Marcos
Tarciso (Org.) Docência na universidade. 9. ed. Campinas: Papirus, 2008
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez/Unesco, 2000.
 MORRISA, W.: O ensino superior: teoria e prática, Rio de Janeiro, Zahar, 1972. NÓVOA, Antônio
(coord.). Os professores e sua formação, 2. ed., Lisboa, Nova Enciclopédia, 2012.
 OLIVEIRA, M. R. N. S. (orgs): Confluências e divergências entre didática e currículo, Campinas/SP:
Papirus, 1997
VEIGA, Ilma (coord.). Planejamento do ensino numa perspectiva crítica de educação. In: São Paulo,
2012. 
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org). Didática o ensino e suas relações. Campinas, SP; 2011.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fonte, 1984.
ATÉ A PRÓXIMA!
Contato:
Edmila Oliveira - Mestra em Educação/UESB
edmilaoliveira@hotmail.com

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