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Vulvodinia

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A vulvodínia é uma dor vulvar crônica, que se caracteriza por uma dor intensa ou descrita como queimação ou ardência na região do vestíbulo vulvar, capaz de afetar diversas fases da vida da mulher, a nível social e pessoal, afetando sua sexualidade, por isso é importante que os profissionais de saúde tenham consciência do impacto que essa doença pode causar na vida das mulheres e traçar o melhor plano de tratamento.
Assim, a melhor abordagem de tratamento engloba uma perspectiva interdisciplinar, incluindo o tratamento psicológico, promoção da saúde vulvar, terapia farmacológica, fisioterapia e cirurgia. Aproximadamente 1 em cada 10 pacientes com vulvodínia evolui com remissão espontânea, com base ensaios clínicos randomizados, nenhum tratamento para vulvodinía é considerado superior, uma vez que são utilizadas uma combinação de várias modalidades clínicas de tratamento, que podem ser estabelecida de acordo com cada paciente, visando a estabilidade e a melhora dos sintomas. Somente na ausência da melhora do tratamento clínico é indicado a cirurgia como a opção final. ( HOFFMANN, et al. 2014).
De acordo com Matzuna- Kasano, et al. 2018, para se ter um tratamento útil, deve se alertar e ajudar as pacientes a entender o tratamento, que é um processo lento que exigirá vários testes antes de se encontrar o tratamento certo. Por isso a intervenção psicológicas vai ser muito importante nesses casos, vai atuar no controle emocional, na melhora do comportamento, redução da dor, restaurar a função sexual e fortalecer o relacionamento do casal por meio de uma orientação. A terapia com genitivo comportamental é a intervenção psicológica mais utilizada até o momento, estudos mostram que há uma melhora e satisfação, além da redução da dor e melhora da função sexual em todas as mulheres que participam da terapia, sendo uma opção válida, segura e não invasivo. 
A fisioterapia é alternativa mais eficiente para o tratamento da vulvodínia, uma vez que as mulheres com essa doença, normalmente apresentam hipersensibilidade dos músculos do assoalho pélvico devido a inflamação e a perfusão prejudicada, a fisioterapia irá utilizar de todas as suas técnica de mobilização e estabilização pélvica, bem como todos os recursos disponíveis para auxiliar nesse tipo de tratamento. Alguns estudos pilotos com evidências científicas apontam que a fisioterapia manual, fisioterapia multimodal como; educação, alongamentos, terapia manual, musculação do assoalho pélvico, biofeedback, TENS, técnica de deslizamento neural, dilatação vaginal, estimulação elétrica, exercícios respiratórios e relaxamento, termoterapia infravermelho, exercícios domiciliares têm grande importância no resultado do tratamento. São técnicas usadas para diminuir as restrições nos tecidos, músculos e nervos, podendo implicar na melhora da circulação do fluxo sanguíneo ou melhorar congestão pélvica, essas técnicas aumentam e facilitam na mobilidade e no movimento das estruturas da pelve. 
As técnicas de terapia manual; mobilização articular e cicatricial e a redução neuromuscular, mostram-se eficientes para a redução da aderência do tecido e a restaurar o alinhamento esquelético, e a memória muscular adequada. Os dilatadores vaginais também são bem vistos, pois eles ajudam a normalizar o tônus muscular, dessensibilizar a áreas hipersensiveis da vulva e da vagina, além de ajudar a restaurar a função sexual. ( PENEDO, et al. 2019) 
O TENS tem se mostrado uma ferramenta muito importante no tratamento da vulvodínia, apresentando melhoras significativas no quadro de dor aguda e crônica, e tem se mostrado eficiente na melhora da dor e da dessensibilização da região vulvar. A fisioterapia multimodal também tem dado resultados positivos no tratamento da vulvodínia, com que promovem a elasticidade das fibras aderidas, o que contribui na diminuição da dor, dilatação vaginal, trabalho no alongamento e relaxamento melhorando a percepção e proporcionando a redução da dor na região. O fortalecimento muscular do assoalho pélvico vai ter como objetivo a prevenção e tratamento de disfunções, melhorando a força desse grupo muscular e prevenção das disfunções e alterações. 
O laser de diodo de baixa potência também apresentou resultados positivos, gerando algesia, com a redução do processo inflamatório e inibição seletiva dos nervos periféricos, com parâmetros de irradiação utilizados de acordo com cada paciente. ( SILVA et al.,2020). O estudo apontou ainda, que eu uso de eletroestimulação transcutânea por corrente contínua (TDCS) e eficaz para o tratamento da dor, pois é capaz de alterar os impulsos excitatório ou inibitório do sistema nervoso central, o que propociona analgesia e diminuição da intensidade da dor, e é associado a outra terapia motora. 
Conclusão
Em virtude dos fatos mencionados o tratamento fisioterapêutico para vulvodínia tem se mostrado de suma importância, por meu dos seus recursos e técnicas terapêuticas, para assegurar a melhora dos pacientes com vulvodínia. O TENS tem se mostrado um aliado fundamental no tratamento da dor aguda e crônica, em conjunto com diferentes técnicas, Técnicas manuais, alongamentos e fortalecimento muscular do assoalho pélvico, o tratamento com lesar se mostrou promissor na qual apresentou melhoras significativas no processo de redução da inflamação, bem como alívio da dor. Assim como um acompanhamento psicológico tem grande importância para o tratamento.
MATZUMURA-KASANO, Juan P; GUTIERREZ-CRESPO, Hugo F; ZAMUDIO-ESLAVA, Luisa A. Vulvodinia: uma puesta al día. Na. Fac. Med., Lima , v. 79, n. 1, p. 53-59, enero 2018 . Disponible em http://www.scielo.org.pe/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1025-55832018000100010&lng=es&nrm=iso. Accedido em 19 nov. 2021. http://dx.doi.org/10.15381/anales.v79i1.14593.
PENEDO, Emma Dafne López. Eficacia del tratamiento de fisioterapia em mujeres com vulvodinia. 2019. Disponível em: home/chronos/u-159310f1c0969ea957dd0f6ad84dacc7c226c31f/MyFiles/Downloads/LopezPenedo_EmmaDafne_TFG_2019%20(2).pdf. Acesso em: 18 nov. 2021.

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