Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Biotécnicas da Reprodução e Obstetrícia – Amaríntia Rezende Araujo DISTOCIAS CAUSA MATERNA Anomalias: pélvicas, vulvares, vaginais, cervicais. Atonia uterina CAUSA FETAL Deficiência de cortisol fetal Tamanho do feto Deformações do feto Alterações na estática fetal CAUSA MATERNA ANOMALIAS PÉLVICAS Pelve juvenil: pelve muito pequena e começa muito cedo na vida reprodutiva Exostoses: crescimento ósseo benigno Luxações sacro ilíaca: pode obstruir a passagem Osteodistrofia: ANOMALIAS VULVARES Estreitamento por cicatrizes, tumores, edema excessivo, defeitos anatômicos, infantilismo. Vulvoplastia: cirurgias para corrigir das patologias da região (fechar, corrigir angulação) ANOMALIAS VAGINAIS Cicatrizes Dilatação insuficiente Edema ANOMALIAS CERVICAIS Dilatação insuficiente da cérvix Alterações físicas, fibroses, problemas com hormônios relaxina. Ruminantes tem mais problemas com a cérvix por ser cartilaginosa e rígida. Soluções: o Feto vivo – cesariana. A tração forçada pode levar a laceração cervical o Partos demorados – progressiva involução da cérvix ATONIA UTERINA Atonia: falta de contração uterina PRIMÁRIA Disfunção hormonal: estrógeno, ocitocina, relaxina Obesidade Hipocalcemia, hipomagnesemia, hipoglicemia Hidropisia dos envoltórios fetais Gestação múltipla patológica Gestação prolongada Aplasia ou hipoplasia hipofisária fetal Ruptura uterina ou do tendão pré-púbico SECUNDÁRIA Exaustão muscular Distocias de causa fetal HIPERTONIA Éguas Estresse e hipóxia fetal Ruptura ou prolapso uterino Lacerações de via fetal mole Prolapso retal e de vesícula urinária INVERSÃO E PROLAPSO UTERINO Reversão do útero podendo exteriorizar-se pela vulva Causas: distocias, retenção de placenta – tração forçada Edema e laceração do órgão exposto (endométrio) Reposicionar o útero, colocar líquido no útero para pesar e ele voltar para o lugar 2 Biotécnicas da Reprodução e Obstetrícia – Amaríntia Rezende Araujo CAUSA FETAL DEFICIÊNCIA DE CORTISOL FETAL Deficiência na adrenal do feto TAMANHO DO FETO Raça, gestação prolongada, Biotécnicas (FIV e clonagem). DEFORMAÇÕES NO FETO Defeitos genético e de desenvolvimento Duplicação de membros ou de cabeça Ascite Anasarca Hidrocefalia ESTÁTICA FETAL Disposição do feto durante a gestação Situação do feto quando se insinua na pelve do momento do parto Diagnóstico, prognóstico e tratamento APRESENTAÇÃO DO FETO Eixo longitudinal do feto em relação ao eixo longitudinal materno Coluna vertebral Apresentação longitudinal – anterior ou posterior Apresentação transversa horizontal – dorsal ou ventral Apresentação transversa vertical – dorsal ou ventral 3 Biotécnicas da Reprodução e Obstetrícia – Amaríntia Rezende Araujo POSIÇÃO Relação com o dorso do feto com o dorso da mãe Dorsal (superior) ou ventral (inferior) Laterais direita ou esquerda ATITUDE OU POSTURA Relaciona as extremidades do feto cm o seu próprio corpo Membros anteriores, posteriores, cabeça e pescoço Estendidas ou flexionada CORREÇÃO DE ESTÁTICA FETAL Retropulsão: recolocar o feto para dentro do útero Extensão: estender partes flexionadas Tração: tracionar o feto pelas suas partes insinuadas. Rotação: girar o feto sobre seu eixo longitudinal – alterar posição Versão: alterar da apresentação transversal para longitudinal Avaliar espécie do animal, tempo de evolução do parto, viabilidade fetal, dilatação das vias fetais, equipamento disponível, experiência e preparo do veterinário e pessoal de apoio. Exame obstétrico.
Compartilhar