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SARS-COV 2 NOME DA DOENÇA -Covid 2019 (coronavírus disease) AGENTE ETIOLÓGICO -Sars-Cov 2 GRUPO QUE O VÍRUS PERTENCE- coronavírus TIPOS DE CORONAVÍRUS - 4 gêneros de coronavírus: ALFA / BETA / GAMA / DELTA - Alfa: endemia humana - Beta: zoonótico ex: sars-cov - Atinge animais (aves, mamíferos) e humanos, ou seja, podendo causar doença em ambos - 7 tipos de coronavírus atingem o homem: - 4 resfriados leves - 3 sintomas respiratórios graves ORIGEM 1. Animal - humano 2. Animal infectado - animal intermediário infectado - humano 3. Alimentos contaminados (congelados) - humano MORFOLOGIA - Vírus envelopado com composição Lipídica(menos resistente ao meio ambiente/transmissão direta) - Capsídeo com composição Proteica(capsídeo helicoidal) - Genoma ssRNA (+): mais instável, portanto, mais mutável. Possui alta replicação viral e tem um padrão de infecção aguda. DOMÍNIO ● S1 - se liga ao receptor celular ECA2(ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA 2), possui um subdomínio chamado de RBD (receptor binding domain), é através desses anticorpos RBD que Sars Cov 2 consegue ADSORVER E INVADIR a célula! ● S2 - se liga ao receptor celular TMPRSS2 (serina protease transmembrana 2) ou Furina OBS: É importante salientar que osANTICORPOS ANTI RBD SÃO NEUTRALIZANTES - ou seja, impedem a entrada do vírus na célula! - Sorologias convencionais: detecção de anticorpos anti-proteína N ou proteína S (não neutralizantes). Atesta contato prévio - Vantagens da sorologia que detecta anti RBD, sensibilidade, especificidade e atesta imunidade COMO O SABÃO DESTRÓI O CORONAVÍRUS? 1. O vírus está envolto em uma membrana lipídica de gordura que protege seu material genético 2. As proteínas o ajudam a infectar as células humanas 3. Logo as moléculas de sabão que possuem - Cabeça hidrofílica: interage com a água - Cauda hidrofóbica: interage com os óleos e a gordura 4. No entanto, a cauda das moléculas de sabão se conectam com a membrana lipídica do vírus e a rompe 5. As proteínas e outros fragmentos do vírus são ARRASTADOS pela água. REPLICAÇÃO (quanto mais o vírus dissemina, mais ele replica, permitindo o surgimento de variantes) ETAPAS DA REPLICAÇÃO 1. Reconhecimento e adsorção 2. Penetração (fusão ou endocitose) 3. Desnudamento 4. Biossíntese 5. Montagem 6. Liberação (exocitose) RESPOSTA IMUNE CONTRA O VÍRUS ● Barreiras - vibrissas, epitélio mucociliado ● Resposta inata - célula NK e IFN-1 ● Resposta adaptativa celular - linfócito TCD8, linfócito TCD4 (ativando linfócito B) ● Resposta adaptativa humoral - linfócito B e anticorpos IMPORTÂNCIA DO IDN-1 Os intérferons são glicoproteínas com alta atividade antiviral produzidas em nosso corpo. São consideradas um dos principais biomarcadores para mortalidade por Covid 19. Eles lutam contra os efeitos que os vírus produzem, tentando reduzir seus efeitos, ou seja, quando uma pessoa se infecta com um vírus, as células atuam defendo o organismo, e essa ação é mediada por essas proteínas INTERFERONS, os quais, reagem rapidamente durante o processo de uma infecção viral TRANSMISSÃO Ocorre por contato direto - Espirro - Tosse - Catarro - Gotículas de saliva - Contato físico com pessoa infectada - Contato com objetos ou superfícies contaminadas PATOGÊNESE E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS As infecções variam de leves a graves, incluindo casos fatais, os sintomas ocorrem de 2 a 14 dias após a exposição viral (febre, tosse, falta de ar, pneumonia, insuficiência respiratória) Grupos de risco: idosos, indivíduos com doenças de base (crônicas) 1. Causa CITOTOXICIDADE na célula que infecta 2. Desregulação do sistema RENINA ANGIOTENSINA ALDOSTERONA 3. Tromboinflamação 4. Desregulação da resposta imune Tropismo celular - faringe - epitélio respiratório - pneumócitos tipo II - parênquima pulmonar - endotélio - miocárdio - células nervosas - bulbo olfatório - rins - trato gastrointestinal - células que possuem ACE2 (proteína que facilita a entrada do SARS-COV 2) DESREGULAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE ● Linfopenia (diminuição da resposta imune Th1) - em muitos casos - as causas podem ser: 1. . modulação da resposta imune pelo vírus 2. replicação do vírus em linfócitos 3. destruição de baço e tecidos linfoides pelo vírus ● Neutrofilia (presença resposta imune Th17) - em alguns casos - as causas podem ser: 1. modulação da resposta imune pelo vírus 2. infecção secundária bacteriana ● Tempestade de citocinas - IL-6, TNF-alfa, IL-12, IL-17 DIAGNÓSTICO Direto - pesquisa do vírus - RT PCR (material genético viral): é considerado padrão ouro, cuja confirmação é obtida através da detecção do RNA do SARS COV 2 na amostra analisada, preferencialmente obtida de raspado de nasofaringe. - passo a passo: 1. transforma RNA do vírus em DNA 2. DNA amplificado 3. Se houver material genético do SARS COV 2 na amostra, sondas específicas detectam a sua presença e emitem um sinal, que é capacitado pelo equipamento em traduzido em resultado positivo 4. em caso de resultado positivo, a suspeita de COVID 19 é confirmada - Antígeno (proteína viral) - teste rápido Indireto - pesquisa de anticorpos contra o vírus - Sorologia (podendo ser teste rápido ou não): verifica a resposta imunológica do corpo em relação ao vírus! A partir da detecção de anticorpos IgA, IgM e IgG em pessoas que foram expostas ao SARS COV 2. Nesse caso, o exame é realizado através daamostra de sangue do paciente. Para que o teste tenha maior sensibilidade, é recomendado que seja realizado, pelo menos, 10 dias após o início dos sintomas, isso se deve ao fato de que a produção de anticorpos no organismo só ocorre depois de um período mínimo após a exposição do vírus. - IgM (paciente pode estar com o vírus - IgG (teve contato com o vírus) VACINAS INFECÇÕES BACTERIANAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR E INFERIOR CASO CLÍNICO 1 Paciente do sexo masculino, 7 anos, deu entrada em pronto atendimento com dor de garganta, febre e um pouco de tosse. Ao exame físico, apresentou garganta avermelhada purulenta (figura 1) e linfonodos cervicais aumentados. Dois dias depoisevoluiu com erupção cutânea eritematosa difusa micropapular (figura 2) inicialmente no pescoço, propagando-se para o restante do corpo, sendo proeminente nas dobras. O exantema era áspero como “lixa” que depois sofreu descamação após 7 dias. A criança estava com falta de apetite, provavelmente devido à hipertrofia e vermelhidão nas papilas gustativas (língua em “framboesa”), conforme figura 3. Foi detectada a bactéria de ação local,catalase negativa, conforme ilustração 4. O paciente foi diagnosticado com Faringite e posteriormente, com Escarlatina 1. Qual o local do trato respiratório que a bactéria acomete? No trato respiratório SUPERIOR - FARINGE. 2. Nome da bactéria (principal agente etiológico da faringite)? Streptococcus pyogenes (inflamação piogênica) 3. Doença local ou sistêmica? Local, começou na garganta, porém virou sistêmica, ou seja a faringite tinha uma ação local e a escarlatina possui característica sistêmica. 4. O que faz você desconfiar de infecção bacteriana e não viral? A presença de pus 5. Característica da bactéria - forma: cocos, arranjo: cadeias - Estreptococo (cocos em cadeia, ou dois cocos arranjados - duplococo) Gram + (camada de peptideoglicano espessa e ácido teicóico). Tem enzima catalase. 6. Se a bactéria possui ação local, como justificar os sintomas sistêmicos? faringite - bactérias causam. Escarlatina foram as toxinas da bactéria (sendo uma complicação da faringite). 7. Fator de virulência associado ao eitema da escarlatina? - Toxina eritrogênica: explica a vermelhidão - Exotoxina: bactérias gram negativas 8. Tem vacina? Não tem. ● A proteína M inativa a ação de anticorpos - evasina do sistema imune OBS: Associar o fator de virulência com a manifestação clínica! CASO CLÍNICO 2 Homem, 24 anos, chega a um hospital de Pacaraima/RR (fronteira com a Venezuela), apresentando os seguintes sinais e sintomas: odinofagia há três dias, febre (38o C) e calafrios. Oroscopia apresentou hiperemia, edema e presença de placaspseudomembranosas branco-acinzentadas (ilustração abaixo), aderentes à região da úvula. Calendário vacinal não apresentado. O médico ficou preocupado ao levantar a hipótese diagnóstica de Difteria, uma doença de notação obrigatória, toxi-infecciosa aguda, contagiosa, potencialmente letal e imunoprevenível. Evoluiu com piora clínica, sendo iniciado tratamento com soro anti- sérico e antibioterapia. A amostra de sangue revelou a presença de toxina diftérica (inibe a síntese protéica de células do miocárdio, supra renais, rins e sistema nervoso) e coleta e cultura da lesão revelou a presença da bactéria catalase positiva, ilustrada abaixo Placa pseudomembranosa branco-acizentada (sinal patognomônico da difteria) Fibrina + patógeno + células inflamatórias (ação da toxina) 1. Qual o local do trato respiratório que a bactéria acomete? Acomete o trato respiratório SUPERIOR - continua na região da faringe, pus e placa pseudomembranosa 2. Nome da bactéria (agente etiológico)? Corynebacterium diphtheriae 3. A lesão na faringe daria para confundir com Faringite causada por Streptococcus pyogenes? Caso dê para confundir, pela morfologia bacteriana daria para diferenciar? Teria mais algum recurso para diferenciar? Não. Sim. A prova bioquímica da Catalase - neutralizar espécies reativas de oxigênio, é muito bom para bactéria ter, ou seja, por que ela não morre, permanece viva, continuando a causar a doença. 4. Doença local ou sistêmica? Manifestação local, porém é sistêmica 5. Característica da bactéria: Forma - bacilo, arranjo - paliçada, ou letra chinesa. 6. Fator de virulência associado à placa pseudomembranosa e ao quadro sistêmico da Difteria? Catalase - sua função é neutralizar o peróxido de hidrogênio transformando em água e hidrogênio. Toxina diftérica - inibe a síntese proteica. 7. Tem vacina? Tem vacina, vacina de toxóides, sendo uma proteína que desenvolve resposta T dependente. CASO CLÍNICO 3 Uma lactente de 4 meses apresenta tosse espasmódica, cianose ao redor dos lábios e dedos durante a tosse e vômito pós-tosse. Os pais relatam que ela está com sintomas de resfriado há aproximadamente 3 semanas e que houve diminuição do apetite. A mãe da lactente relata que ela também está com coriza e febre branda há 3 semanas. Os registros de vacinação da lactente estão incompletos. O médico desconfiou de Coqueluche, uma doença causada pela bactéria, ilustrada abaixo. Vale ressaltar que a bactéria não foi encontrada na cultura de secreção respiratória (considerada fastidiosa), mas o médico insistiu e solicitou um exame molecular PCR, confirmando a doença. 1. Qual o local do trato respiratório que a bactéria acomete? acomete o trato respiratório INFERIOR, bactéria que fica geralmente em brônquios e traqueias 2. Nome da bactéria (agente etiológico)? Mycobacterium tuberculosis 3. Quem pode ter transmitido a bactéria ao bebê? A mãe está com coqueluche e acabou passando para o filho o qual desenvolveu a tuberculose. 4. Porque será que os anticorpos maternos não são suficientes para evitar a Difteria no paciente? Através da resposta imunológica, a mãe passou via placenta, anticorpos para o bebe porém nem sempre a resposta humoral 5. Característica da bactéria? Forma: cocobacilo, Gram negativo. Camada de peptidoglicano, 6. Fatores de virulência associados à tosse paroxística?Bordetella pertussis (substância colocada dentro da vacina - TOXINA LPS (pirogênica - causa febre) - TOXINA PERTUSSIS desregula a produção do núcleo - CITOTOXINA TRAQUEAL - ADESINAS - Adesão (forte tropismo por cílios da mucosa respiratória) - ENDOTOXINA - LPS 7. Tem vacina? Sim - DTPa - DTPw - DpTa CASO CLÍNICO 4 Paciente do sexo feminino, 55 anos, procurou Unidade de Pronto Atendimento com queixas de tosse e febre há 3 dias. Paciente relata ter apresentado quadro prévio de resfriado há 8 dias. Refere que há cerca de 3 dias apresenta tosse produtiva com expectoração amarelo esverdeado, além de febre alta (mensurada 39oc). Evoluiu com complicações respiratórias. Realizou exames para Pneumonia e Tuberculose. O cultivo revelou uma bactéria diplococo gram positivo, caracterizando uma PAC(Pneumonia Adquirida na Comunidade) Típica. O tratamento foi realizado com amoxicilina 500 mg, 3 vezes ao dia durante 7. Descubra a bactéria do paciente! Te vacina para as bactérias abaixo? Descubra a bactéria do paciente! Tem vacina para as bactérias abaixo? -Streptococcus pneumoniae PAC- Pneumonia adquirida na comunidade: considerada típica ( streptococcus pneumoniae : agente etiológico predominante na tuberculose -Haemophilus influenzae - pneumonia atípica Diplococo gram positivo Camada de peptideoglicano espessa Tem vacina : Vacina não conjugada: cápsula de polissacarídeo, composta e carboidrato- não é uma molécula boa para fazer vacina, pois não induz a resposta T dependente, só a T dependente : Produz IgM mas não IgG. Vacina conjugada: Conjugado a cápsula da bactéria por uma proteína ( com o objetivo de produzir uma resposta T dependente ) -RESPOSTA Fator de virulência da pneumonia Anaeróbia (precisa chegar no pulmão):hialuronidase ( destrói o ácido hialurónico, abrindo espaço para invadir e chegar no pulmão). Toxina pneumolisina ( destrói células pulmonares ) Degrada IgA ( proteção de mucosa comprometida ) TUBERCULOSE CASO CLÍNICO Paciente do sexo masculino, 73 anos, ex-fumante há 10 anos, permaneceu com quadro clínico, durante 6 meses, de crises diárias de tosse seca e dispneia, quadro que o levou a idas frequentes ao pronto-atendimento. Negava febre, dor torácica ou escarro. A TC do tórax evidenciava uma massa tumoral hipodensa, localizada no lobo superior direito, com o maior eixo direcionado para o hilo pulmonar. Exames laboratoriais negativos para patógenos fúngicos. Após biópsia inconclusiva, optou-se pela abordagem cirúrgica. A análise anatomopatológica da massa circunscrita do lobo superior direito do pulmão revelou um denso infiltrado inflamatório crônico granulomatoso e exsudativo, associado a extensas áreas de necrose caseosa, fibrose e reação gigantocelular, assim como ausência de critérios histopatológicos para malignidade. As colorações para a pesquisa de BAAR foram positivas. O exame de cultura revelou a presença do agente etiológico da tuberculose e, a partir dos aspectos clínicos e dos exames laboratoriais, o paciente foi diagnosticado com tuberculose. De acordo com o relato do caso, responda as questões abaixo. MICOBACTÉRIAS Micobactérias - causa hanseníase - Bacilo que não possui flagelo; - Crescimento lento (demora semanas); - Parede celular complexa (possui pouquíssimo peptideoglicano); - Não tem cápsula - sendo facilmente fagocitada pelos macrofagos; - Aeróbios obrigatórios - Intracelular (dentro da célula) - Não pode ser classificada como gram positiva ou negativa, pelo fato da sua parede celular ser formada por lipídios (60%) - Resiste a fagocitose - conseguindo se proliferar no interior de macrófagos - sendo o seu maior fator de virulência. OBS: Como ela consegue se reproduzir no interior dos macrófagos? através da emissão de bacilos, com grande quantidade de gotículas, que emitem aerossóis, entrando no trato respiratório (orofaringe), o bacilo deve resistir ao muco, ao cílios para cair no trato respiratório inferior, chegando lá encontra o macrofago alveolar, o qual fagocita a bacteria e tenta conter a infecção. ● Macrofago alveolar - vai fagocitar a mycobacterium na tentativa de conter a infecção. Existe uma coloração especial para as micobactérias- coloração Ziehl-Neelsen ● Técnica utilizada para bactérias que são MÁ CORADAS pela coloração de Gram (Mycobacterium e Nocardia). Procura bacilo no escarro, com o objetivo de encontrar o bacilo. - O corante fucsina entra em todas as células, colorindo todas as bactérias de rosa; - O fogo é utilizado para ´´fixar´´ o corante, garantindo que a bactéria fique rosa; - Utiliza-se uma solução de álcool ácido (ácido clorídrico), esse álcool é aplicado nas bactérias rosas; - o álcool e o ácido destrói a parede celular de micobactérias; - o álcool ácidodesfaz a parede celular; - Quando colocado o álcool ácido ele destrói as paredes gram positivas e negativas, consequentemente descolorindo-as. - o tempo de aplicação do álcool ácido não é suficiente para destruir a bactéria, fazendo dela muito resistente; - em seguida, usa-se o contra corante: azul de metileno - gram positivo e negativo, pode ver bacilo rosa (ácido) e bacilo corado negativo (não ácido); 1. Identificar o patógeno; 2. Analisar o escarro 3. Técnica de Ziehl Neelsen- bacilo álcool ácido resistente 4. Fucsina - cora tudo de rosa 5. FOGO 6. Solução álcool e ácido (desfaz a parede celular e a bactéria sai); 7. Bactérias gram positiva e negativos, desfaz sua parede, o que fica colorido são os bacilos - rosa 8. Quando está tudo corado em azul não possui bacilo álcool ácido resistente; 1. Fagocita a bactéria 2. A bactéria fica no fagossomo 3. E quando ocorre a fusão dos lisossomos + fagossomo = forma-se o fagolissomo (formado quando o fagossomo é fusionado com o lisossomo), possui também espécies reativas de oxigênio. Sendo possível dirigir literalmente o microrganismo. 4. Quando o macrofago fagocita a mycobacterium forma o fagossomo 5. Fagossomo (bactéria fagocitada e membrana plasmática fagocitada que pode matar a bactéria); 6. Quando o macrofago fagocita a mycobacterium forma o fagossomo 7. Fator de virulência - inibe a fusão de lisossomos + fagossomos, não formando a fagolissomo (resiste a fagocitose e replica-se no interior dos macrófagos); GRANULOMA ● Barreira que evita a disseminação da bactéria, isto é uma tentativa de conter a disseminação. ● Característica da tuberculose - ação granulomatosa; ● Linfócitos são replicados nos linfonodos e migram para o parênquima pulmonar; ● No pulmão a célula dendrítica fagocita a bactéria e apresenta antígeno para o linfócito T; ○ para o alvéolo pulmonar migram: linfócito B, linfócito CD8, CD4, macrófagos as quais formam uma estrutura chamada GRANULOMA=barreira para evitar a disseminação da bac. (resposta do sistema imune na tentativa de conter a bactéria); ○ formação de granuloma SEMPRE acontece na Tuberculose; ○ Th1 - granuloma denso - irá se resolver ao longo do tempo - toda vez que houver padrão TH1 terá granuloma DENSO. ● O M. tuberculosis permanece dentro dos fagossomos e iniciam sua replicação ● Formação devido à presença de fagócitos, bacilos, células do parênquima pulmonar. (Necrose caseosa) ● Se as células formadoras do granuloma não mantêm constante renovação celular, o mesmo fica frouxo e os bacilos ficam livres. ● Ao redor do granuloma terá - macrófago, TCD8, NK, TCD4 ● Só os granulomas densos se desfazem com o tempo, ou seja, se ele é denso, ele é th1, o qual libera interferon gama: ● INTÉRFERON GAMA - pega os macrofagos alveolares que ainda não foram infectados, e se eles fagocitarem o mycobacterium, eles irão matar a bactéria. ○ Interferón GAMA aumenta a capacidade microbicida do macrófago; ○ Ativa NK e CD8 e pega os macrófagos não infectados e garantem que se esses forem infectados pela bactéria irão morrer. ○ Pacientes que entram em contato com a Tuberculose e desenvolvem resposta Th1 eles se ´´recuperam´´, pois já é suficiente para realizar resposta imune, onde o interferon gama atua sobre os macrófagos desenvolvendo para a cura; ○ Pacientes que desenvolvem tuberculose tem resposta TH2 ● Pois Th2 desenvolve granuloma FROUXO, o qual não se resolve com o tempo, ele PERSISTE! Ficando com o indivíduo por muito tempo. Entretanto, em algum momento da vida, o paciente, vai manifestar esses sintomas. ● PERFIL Th2: libera IL-4 (recruta linfócitos B e eosinófilo), ajuda o linfócito B a produzir anticorpos; ○ via eosinófilo NÃO libera bactéria, pois ele é bom para VERME; ○ com o tempo o granuloma fica cada vez mais frouxo, fazendo com que as células morram (pois não elimina nenhuma bactéria além de deixar ela ´´escapar´´); ● Sintomas da tuberculose- tosse seca; ● Necrose caseosa - bactérias escapam do granuloma e se replicam, escapando do parênquima pulmonar (processo crônico associado ao m. tuberculosis) ○ Se desenvolver no futuro- TUBERCULOSE SECUNDÁRIA (granuloma frouxo) não cura!!! Pois desenvolve Th2. SINAIS E SINTOMAS DA TUBERCULOSE. Tuberculose primária - evolução morfológica: reação exsudativa - necrose caseosa - fibrose - calcificação - evolução clínica: cura (a maioria das pessoas) com calcificação, com retração pleural - evolução desfavorável: rara - tuberculose primária progressiva - disseminação broncopulmonar e ganglionar com extensa necrose caseosa. (meningite tuberculosa). ○ Tuberculose grave - invade muitas partes do pulmão ○ indivíduo imunocomprometido - menos propício a desenvolver th1, sendo alvo de patógenos e respostas Th2. Paciente que possui granuloma frouxo, com o tempo ele vai se desfazendo, e a bactéria vai se disseminar, progredindo a doença; Formação dos granulomas ou tubérculo após implantação A formação de granulomas é uma das principais características clínicas da tuberculose ● O M. tuberculosis permanece dentro dos fagossomos e iniciam sua replicação; ● Formação devido presença de fagócitos, bacilos, células do parênquima pulmonar (comprometimento do pulmão): necrose caseosa; ● Se as células formadoras do granuloma não mantém constante renovação celular, o mesmo fica frouxo e os bacilos ficam livres; Tuberculose secundária pulmonar- dormência e reativação ● Exposição ao M. tuberculosis ○ estabelecimento da infecção e geração da resposta imune do hospedeiro para controlar o bacilo, forçando um estado de quiescência: ■ diminuição do metabolismo bacteriano (não erradica a infecção); ■ TB não é infecciosa; ● A TUBERCULOSE SECUNDÁRIA (Adulto, pós-primária ou de reativação), ocorre por reativação do foco primário (por queda da imunidade-ex. HIV) ou por reinfecção exógena (o indivíduo entra uma vez mais em contato com bacilo da tuberculose); Formas evolutivas: ● cavernas pulmonares; ● tuberculose pleural; ● tuberculose miliar; ● intestinal; TUBERCULOSE ● transmissão: partículas infectantes- paciente com TB ativa (inflamação crônica e disseminação para novos hospedeiros): ○ contato direto (perdigotos, saliva); ○ inalação de aerossol (tosse, espirro, fala); ○ perdigotos no ar: suspenso por horas (alto contágio-1-10 bacilos, suficientes para infecção); ○ bacilos inalados: fagocitados por macrófagos alveolares; ● Contágio: ○ Um indivíduo bacilífero de uma comunidade pode infectar 10 e 15 pessoas num ano . Convivência aumenta a possibilidade de infecção; ● Não há transmissão por roupas, lençóis, copos e outros objetos, pois os bacilos dificilmente se dispersarão em aerossóis; Hipersensibilidade do tipo 4- TARDIA (mediada por linfócito T); ● Diagnóstico (clínico): ○ contato com pessoas com TB (infecção bacilíferos); ○ sintomas e sinais sugestivos: ■ tosse seca ou produtiva por 3 semanas ou +; ■ febre vespertina; ■ perda de peso; ■ sudorese noturna; ■ dor de cabeça; ○ história de tratamento anterior para Tuberculose; ○ presença de fatores de risco: pessoas que vivem com HIV (PVHIV). câncer, etilismo; PROVA DA TUBERCULINA (PT) - mantoux LINK: https://www.sanarmed.com/entendendo-a-prova-tuberculinica-colunistas A prova é realizada através da injeção de um derivado proteico purificado do M. tuberculosis (PPD – Purified Derivate) na qual há 7 cepas deste antigo. Baseado na hipersensibilidade mediada pelos linfócitos T, a inoculação intradérmica da tuberculina resulta no aumento da vascularização local, de modo que há o aparecimento de uma área resistente, com edema de permeabilidade e eritema. Tal reação tem pico entre 48h e 72h, período no qual deve ser médio, em milímetros, o diâmetro transverso da área, sem considerar a área eritematosa. O valor obtido será utilizado para análise e interpretação do teste. - imunodiagnóstico: teste de tuberculina - proteínas de transporte e porinas da parede (teste cutâneo) - presença de infecção latente - contato com o bacilo - não suficiente para diagnóstico da Tb doença - falso positivo: vacina BCG, micobactériasnão TB - falso negativo: imunodeprimidos, gestação A medida utilizada como parâmetro para prova tuberculínica é de 5mm OBS: pacientes imunocomprometidos como por exemplo pessoas infectadas pelo HIV tem a proteção individual, de modo que ativam o contato com o indivíduo portador de tuberculose, mesmo na medida inferior ao valor de referência, a prova tuberculínica deve ser positiva. HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV; ● Tratamento da tuberculose; ○ esquema básico para o tratamento de adultos e adolescentes (≥10 anos de idade); ○ duração: 06 meses ○ dose supervisionada (DOTS); ○ Após 15 dias, não ocorre transmissão do M. tuberculosis; A vacina BCGé elaborada a partir da bactéria atenuada de origem bovina M. bovis, que é semelhante a M. tuberculosis. A BCG impede a infecção e nem o desenvolvimento da tuberculose pulmonar, mas pode conferir certo grau de proteção para meningite tuberculosa e para as formas disseminadas da doença; Conduta nos casos confirmados de tuberculose ● notificação do caso; ● tratamento efetivo; ● pesquisa dos contactantes; ● oferecer sorologia anti HIV; FUNGOS OPORTUNISTAS DO RESPIRATÓRIO Se aproveitam da fraqueza do sistema imunológico. Pacientes com imunodeficiência comprometido: com AIDS, imunossuprimidos, imunoterapia; - Não possuem fator de virulência, ou seja, ele só vai conseguir se instalar, em pessoas imunocomprometidas - Morfologia: leveduras, hifas DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS ● Rinite fúngica (aspergilose); ● Sinusite fúngica (aspergilose); ● Asma (aspergilose); ● Pneumonias (dimórficas e oportunistas); ○ pneumonia, viral e fúngica; FUNGOS OPORTUNISTAS Aspergillus Pneumocystis FUNGO ASPERGILLUS ASPERGILOSE ● aspergillus fumigatus ● aspergillus flavus ● aspergillus niger ● aspergillus terréus Fungos filamentosos TERMOTOLERANTE (>50°c) - Ampla distribuição: solo, ar, plantas e em matéria orgânica, e são contaminantes comuns em laboratórios e hospitais ASPERGILOSE PULMONAR: É fracamente invasiva, os aspergillus colonizam os seios paranasais e das vias aéreas inferiores podendo resultar em aspergilose invasiva. - Pacientes altamente neutropênicos - Sendo rara em hospedeiros imunocompetentes - achado clínico- ASPERLOGILOMAS (tomografia computadorizada de alta resolução); Os achados clínicos são específicos e incluem febre, tosse e dor pleurítica. É necessário um alto índice de suspeita para o diagnóstico precoce; LINK: https://agencia.fapesp.br/pesquisadores-descobrem-fungo-hibrido-envolvido-em-infeccoes-pul monares/33426/ FUNGO PNEUMOCYSTIS JIROVECII Pneumocistose: Pneumonia por Pneumocystis jirovecii é a causa mais comum de doença pulmonar oportunista em imunodeprimidos pelo HIV, ocorrendo na grande maioria dos casos em pacientes com contagem de LTCD4+ inferior a 200 células/mm3; Manifestações clínicas mais comuns: febre (mais de 80% dos casos), tosse seca e dispneia progressiva; Não há características clínicas ou imagem radiológica específicas, sendo seu diagnóstico geralmente presuntivo, baseado em dados clínicos, laboratoriais e de imagem compatíveis;
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