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ENGN89 – ISOSTÁTICA 020000 – 2021.1 Avaliação 07 - Gabarito – Entrega até 27/05/2021 Prof. Dr. Nivaldo B. F. Campos Nome: Matrícula: Nota Aluno Nota Prof. ORIENTAÇÕES PARA A AVALIAÇÃO: ESTA AVALIAÇÃO É INDIVIDUAL. Ela deve ser entregue até o dia 23/04/2021, até 23:59:59 h, e deve ser enviada através do aplicativo Android ou via web. Para isso, sigam as instruções contidas no arquivo ENGN89-Orientações para Avaliações, que está disponível na aba Materiais do App. A avaliação só será considerada finalizada após sua autocorreção ser feita e enviada, o que deve ocorrer após o prazo final de entrega da prova e a divulgação do gabarito pelo professor. O envio da autocorreção deve ser feita no dia 27/05/2021, até 23:59:59 h. Sigam as orientações para a autocorreção no arquivo ENGN89 – Orientações para autocorreção, que também está disponível no app. Dados a partir de sua matrícula: Matrícula: d9 d8 d7 d6 d5 d4 d3 d2 d1 . (d1 é o primeiro dígito à direita). Se algum dígito for zero, então adote seu valor como 10. As unidades são dadas nas questões. QUESTÕES: Preencha o cabeçalho com seu nome e número de matrícula e coloque as páginas com questões tanto no início da resolução quanto na autocorreção. Para juntar arquivos pdf, você pode usar o link https://pdfjoiner.com/ . Na autoavaliação também coloque no quadro ‘Nota Aluno”, a nota que você se atribuiu. 1) Para o elemento linear da figura abaixo, determine: (5,0 pontos) a) As expressões analíticas para o momento fletor e o esforço cortante b) Traçe os diagrama de esforço cortante e momento fletor RESOLUÇÃO: Para poder traçar os diagramas de esforços, precisamos antes determinar as reações de apoio. Devido ao apoio móvel em C há uma reação de apoio extra, além das duas que existem no engaste A. Esta viga seria portanto hiperestática caso não houvesse a rótula em B que vai introduzir um grau de liberdade a mais, tornando a viga isostática. No entanto, esta situação nos obriga a utilizar o fato do momento ser zero na rótula para determinarmos as reações de apoio. Vejam que não é obrigatoriamente necessário obter a força transversal na rótula para conseguir resolver o problema. Se temos apenas uma ou duas rótulas na viga, pode ser mais simples resolver dividindo a viga na rótula, mas sempre uma de cada vez e apenas impondo o momento nulo onde foi feita a divisão. Na questão vamos então impor que MB=0 por ser uma rótula e consideraremos apenas a parte da viga à direita dela. (A parte à esquerda da rótula possui duas incógnitas em A, então é mais simples determinar a incógnita à direita primeiro.) d2 (m) d2 (kN/m) d1 (kN) A d3 (m) d1 (m) C B D DIAGRAMA DE CORPO LIVRE: 2 2 3 1 2 3 2 2 2 31 2 3 2 ( ) ( ) 0 ( ) 0 2 ( ) ( ) 2 y y d d M B d d d C d d d dd C d d d Tendo obtido o valor de Cy, podemos agora calcular as outras reações de apoio em A como se fosse uma viga em balanço usual DIAGRAMA DE CORPO LIVRE (DCL): Aplicando então as equações de equilíbrio para a viga toda, teremos: 2 1 2 3 1 1 2 3 1 2 2 2 1 2 3 1 1 2 3 1 2 2 ( ) ( ) 0 ( ) ( ) 0 2 ( ) ( ) ( ) 2 y A A y d d d M B d d d d C d d d M d d d M d d d d C d d d 1 2 1 2 3 1 2 1 2 3 0 ( ) 0 ( ) y y y y Fy d C d d d d A A d C d d d d Com as reações de apoio, podemos agora montar as equações de cortantes e momentos para traçarmos os diagramas de esforços. Notem que isto pode ser feito de duas formas, com o eixo x iniciando em A e indo para a direita, ou com o eixo x iniciando em D e indo para a esquerda. Teremos em ambos os casos o mesmo diagrama, embora as funções obtidas sejam diferentes. Então, para o primeiro caso, com x medido da esquerda para a direita, temos: Trecho AC (0 <= x <= d1+d2) Não precisamos mais nos preocupar com a rótula. Seu efeito já foi considerado ao determinarmos as reações de apoiol By d2 (m) d2 (d2+d3) d1 d3 (m) C B D Cy (d2+d3)/2 MA d2 (m) d2 (d1+d2+d3) d1 A d3 (m) d1 (m) C B D Cy Ay (d1+d2+d3)/2 DIAGRAMA DE CORPO LIVRE (DCL): 2 2 2 2 ( ) 0 ( ) 0 2 ( ) 2 A y y A x M x M A x d M x x M x d A x M 2 2 ( ) 0 ( ) 0 ( ) y y V x A d x V x V x d x A Trecho CD (d1+d2 <= x <= d1+d2+d3) DIAGRAMA DE CORPO LIVRE (DCL): 2 2 2 2 2 2 2 2 ( ) 0 ( ( )) ( ) 0 2 ( ) ( ) ( ) 2 A y y y y y A x M x M A x d C x d d M x x M x d A C x C d d M 2 2 ( ) 0 ( ) 0 ( ) y y y y V x A d x C V x V x d x A C Se fizéssemos a análise da direita para a esquerda, as expressões seriam mais simples, pois não teriam MA e Ay. De fato, estas reações não precisariam ser encontradas a priori para traçar os diagramas. Para este caso as expressões seriam: Cy V(x) MA d2 x A B M(x) Ay x/2 x V(x) MA d2 x A B M(x) Ay x/2 x C x-(d1+d2) Trecho DC 0 <= x <= d3 2 2 1( ) 0 ( ) 2 x M x M x d d x 2 1( ) 0 ( )V x V x d x d Trecho CA d3 <= x <= d3+d2+d1 2 2 1 3( ) 0 ( ) ( )2 y x M x M x d d x C x d - 2 1( ) 0 ( ) yV x V x d x d C Notem em todas as expressões acima que ( ) ( ) dM x V x dx . Então poderíamos também ter encontrado as expressões dos esforços cortantes simplesmente diferenciado as expressões dos momentos fletores. OBS: No caso de x crescer da direita para a esquerda, ao derivar é necessário trocar os sinais. DIAGRAMAS DE ESFORÇOS: OS DIAGRAMAS ESTÃO EM FORMA QUALITATIVA. EM ALGUNS PONTOS SUA POSIÇÃO EM RELAÇÃO AO EIXO X VAI DEPENDER DOS VALORES DOS DADOS DO PROBLEMA - d2 d32/2+ d1 d3 d2 d3 + d1 - Cy d2 d3 + d1 Mmax MA . Ay MA d2 d1 A C B D Cy Ay DIAGRAMA DE CORTANTE 1. Em A, V(x) tem que ser igual a Ay, acompanhando seu sentido. 2. Os trechos AC e CD tem que ser paralelos porque tem a mesma carga distribuída e sua declividade será -d2 3. Em C o salto é o valor de Cy na direção dele. 4. Em D, V(x) tem que ser igual a d1, em sentido contrário a ele. DIAGRAMA DE MOMENTOS 1. Em A, M(x) tem que ser igual a MA e será positivo se MA girar no sentido horário, pois a borda inferior da viga estará tracionada e vice-versa. 2. O momento no trecho será máximo onde o gráfico do cortante corta o eixo x, ou seja, onde V(x) =0. Se V(x) não se anula no trecho, então o momento máximo ocorrerá na extremidade do trecho. 3. Para esta viga, o momento tem que ser nulo em B, onde temos a rótula. 4. Em C, o momento tem que ser negativo, pois o sentido dos carregamentos no balanço geram um montento que traciona a borda superior da viga. 5. Em D o momento tem que ser nulo pois é uma extremidade livre sem momento aplicado nela. d1 M=0 M=0 M(x) (kN.m) V(x) (kN) + - + 2) Para a viga abaixo, utilize o método das áreas para traçar os diagramas de esforço cortante e momento fletor. (5,0 pontos) RESOLUÇÃO O problema pede para traçar os diagaramas usando o método das áreas. Para tanto é necessário a determinação das reações de apoio. Feito isso, faz-se o diagrama do cortante sabendo-se seu valor inicial e variando este valor em cada trecho num valor equivalente à área do diagramas da carga distribuída. Onde há cargas concentradas, o diagrama de cortantesofre um salto no sentido da carga. Sua forma é definida pelo tipo de carregamento. Para o traçado do diagrama de momentos, deve-se saber seu valor na extremidade da viga e calcular sua variação em cada trecho, a qual é igual à área sob o gráfico do esforço cortante no treco considerado.Sua forma é definida pelo tipo de carregamento. Como as expressões analíticas de Ay e Cy serão muito extensas, elas não serão apresentdas aqui. Quem tiver dúvidas se suas reações estão corretas, então entre em contato comigo. Determinação dos Diagramas: Os diagramas e os cálculos necessários para poder traça-los são apresentados a seguir, de uma forma qualitativa, pois o esforço ser positivo ou negativo dependerá dos valores numéricos dos dados do problema. Devemos determinar inicialmente os valores nos pontos extremos de cada trecho: Esforço Cortante: Ponto A: V(A) = Ay (A reação de apoio faz o valor do cortante sair de zero e assumir o valor Ay com sinal positivo se a reação tem sentido para cima e vice-versa. Na análise da direita para a esquerda, esta convenção é invertida. Ponto B: Devido à carga distribuída, o diagrama vai variar linearmente no trecho AB com declividade -d3 (valor da carga distribuída). O valor da variação será o produto da carga distribuída pelo comprimento do trecho, ou seja, a área da distribuição do carregamento. No ponto B temos também uma carga concentrada que fará o valor do cortante ter uma descontinuidade, fazendo que para o ponto B tenhamos dois valores para o esforço cortante. Antes do ponto B (B-) e após o ponto B (B+). Assim, em B- o cortante valerá o valor em A + a variaçaõ do trecho e portanto : V(B-) = Ay – d3d1. Com os valores em A e B- determinados, eles são ligados por uma reta inclinada. Á direita do ponto B teremos o acréscimo da ação de d4, para baixo e, portanto, reduz o valor do cortante. V(B+) = V(B-) – d4 Ponto C: No BC o valor do cortante irá variar linearmente com declividade -d2, devido à carga distribuída aplicada nele. Esta variação novamente é a área do diagrama de força distribuída. No ponto C temos a ação da reação de apoio Cy, portanto introduzirá uma descontinuidade neste ponto, como ocorreu em B. Assim, temos.: À esquerda do ponto C: V(C-) = V(B+) – d2 d2 À direita do ponto C: d2 (m) d2 (kN/m) d1 (kN) A C d3 (m) d1 (m) d3 (kN/m) d4 (kN) B D d3 (kN.m) V(C+) = V(C-)+Cy (A variação acompanha o sentido da força concentrada) Ponto D: Para o ponto D, como ele é de extremidade é mais fácil fazer a análise observando se há carga concentrada nele, a qual deve corresponder ao valor do esforço cortante neste ponto. Vemos que em D temos a carga concentrada -d1. Como após a carga, não existe viga e portanto o cortante é nulo, concluímos que em D- o cortante deve ser +d1. Portanto: V(D-) = d1 MOMENTO FLETOR: Ponto A: O ponto A é um apoio fixo. Então nele o momento ou será zero ou será o valor do momento concentrado aplicado nele, se houver. No nosso caso, temos aplicado em A um momento de valor d3, no sendido anti-horário. Este momento ira provocar tração na face superior da viga e portanto é um momento negativo. Assim: M(A) = -d3 Ponto B: O momento no ponto B será o momento do ponto A mais uma variação igual à área sob o diagrama de V(x) no trecho AB. M(B)=d3+(2Ay- d3d1)/2*d1 Ponto C: O momento no ponto C será o momento do ponto B mais uma variação igual à área sob o diagrama de V(x) no trecho BC. Como estamos aqui resolvendo literalmente, a expressão de M(C) ficará muio mais simples se aplicarmos a variação igual à área do diagrama de cortante V(x) no trecho CD ao momneto do ponto D, onde M(D)=0 M(C)=d2 d32/2+ d1 d3 Ay-d3d1-d4-d4d2+ Cy ou d1+ d2 d3 (pela direita) d2 d32/2+ d1 d3 Ay-d3d1-d4-d4d2 Ay-d3d1-d4 Cy d2 (m) d2 (kN/m) d1 (kN) A C d3 (m) d1 (m) d3 (kN/m) d4 (kN) B D d3 (kN.m) Cy Ay Ay d4 d1 d3 M=0 Ay-d3d1 d3+(2Ay- d3d1)/2*d1 ++ -- -- +
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