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TRANSMISSÃO DE CALOR Aula 1 – Escoamento Externo PLACA PLANA EMENTAEMENTA 11 Escoamento Externo – PLACA PLANA 22 PLACA PLANA – Metodologia de Cálculo 33 Escoamento Cruzado 44 Escoamento Cruzado - Matriz Tubular 55 Escoamento Interno 66 Escoamento Laminar Interno - Tubos Circulares 77 Trocador de Calor 88 Análise do Trocador de Calor BREVE REVISÃO ● Transferência de calor através de um líquido ou gás (fluido): – Estacionário → ocorre por condução (caso limite da convecção) – Movimento → ocorre por convecção ● CONVECÇÃO – Natural (ou, livre) → movimento causado por meios naturais (empuxo) - fluidos quentes subindo e fluidos frios descendo. – Convecção ForçadaConvecção Forçada → fluido é forçado a escoar sobre uma superfície ou dentro de um tubo por meios externos, como bombas e ventiladores. BREVE REVISÃO ● Transferência de calor por convecção é complicada, pois envolve: – Movimento do fluido ● Aumenta a transferência de calor → mais partes quentes e frias entram em contato ● Altas taxas de condução são obtidas, devido ao maior número de pontos do fluido – condução de calor ● Conclusão → taxa de transferência de calor em um fluido é mais elevada por convecção que por condução – Quanto maior for a velocidade do fluido, maior será a taxa de transferência de calor BREVE REVISÃO ● Parâmetros experimentais demonstraram que a transferência de calor por convecção, depende fortemente das seguintes propriedades dos fluidos: – viscosidade cinemática (ν ), condutividade térmica (k), densidade (ou, massa específica, ρ ), calor específico (cp), velocidade do fluido (v), geometria, rugosidade da superfície sólida e tipo de escoamento do fluido (laminar ou turbulento) ● Taxa de transferência de calor por convecção → proporcional à diferença de temperatura e expressa pela lei de Newton, Q̇conv=h⋅As⋅(Ts−T∞) [W ] q̇conv=h⋅(Ts−T∞) [W /m 2] h=coeficiente de transferência de calor por convecção (W /m2⋅K ) As=área da superfície de transferência de calor (m 2) TS=temperatura da superfície (. ∘C) T∞=temperatura do fluido suficientemente longe da superfície (. ¿C) Escoamento de fluido SOBRE superfície... ● Superfície de um sólido → fenômenos físicos do escoamento: – Força de Arrasto – Força de Sustentação – Deslocamento Ascendente – Resfriamento ● Qual é a variável mais interessante para o escoamento? VELOCIDADE Escoamento de fluido SOBRE superfície... Escoamento de fluido SOBRE superfície... CONVECÇÃO ● Sólido imerso – Velocidade de escoamento livreVelocidade de escoamento livre → velocidade fora da camada limite (ou, longe do sólido). – Escoamento livre → praticamente igual à velocidade de aproximação do sólido, ou velocidade à jusantevelocidade à jusante. ● Idealização – Placa Plana → solução quase exata - objetos muito finos – Cilindro → solução aproximada - objeto rombudo Δ v Zero → superfície do sólido, interface sólido-fluido (condição de não deslizamento) Escoamento livre →longe da superfície CONVECÇÃO ● Considere → pessoa caminhando dentro de uma piscina com a lâmina de água na altura dos joelhos, perceberá a resistência gerada pelo líquido ao se deslocar. ● ARRASTO → força que o escoamento do fluido exerce sobre o objeto na direção do escoamento – Repouso do fluido → forças normais (pressão, p) na superfície do objeto imerso. – Movimento do fluido → forças tangenciais (τ) na superfície. ● Força de ARRASTO = forças de pressão mais cisalhamento, na direção do escoamento – Força de arrasto (FD, FA) → depende da massa específica do fluido (ρ), da velocidade a jusante (v), da geometria e orientação do objeto. – Matematicamente, depende do coeficiente adimensional de arrasto (CD, CA), FD= 1 2 ⋅ρ⋅v2⋅A⋅CD CONVECÇÃO ● A → refere-se à área projetada à direção do escoamento – Cilindro → área frontal de um cilindro de diâmetro (d) e comprimento (L) será: – Escoamento paralelo à superfície → área que considerada é a área área superficialsuperficial – DOIS lados da superfície expostos ao escoamento → área total assumida é igual a área da superfície superior mais a área da superfície inferior. FD= 1 2 ⋅ρ⋅v2⋅A⋅CD A=d⋅L CONVECÇÃO Força de arrasto que age em uma placa plana paralela ao escoamento depende apenas do cisalhamentocisalhamento da parede. Força de arrasto que age em uma placa plana normal ao escoamento depende apenas da pressão. CONVECÇÃO - Arrasto de atrito e pressão ● Força de Arrasto – densidade do fluido (ρ) – velocidade a jusante (v) – forma e orientação do objeto ● Características de arrasto → coeficiente adimensional de arrasto (CD) ● Escoamento paralelo ao longo de placa plana → coeficiente de arrasto é igual ao coeficiente de arrasto de atrito (CD = Cf) CD= FD 1 2 ρ⋅v2⋅A CONVECÇÃO - Arrasto de atrito e pressão ● Arrasto de pressão – proporcional à área frontal e a diferença entre as pressões – age na parte da frente e atrás do objeto imerso – dominante para corpos rombudos – insignificante para perfilados – zero para placas finas e planas paralelas ao escoamento ● Região de separação → região de baixa pressão atrás do fluido, na qual ocorre escoamento com recirculação e refluxo Região de separação: quanto maior for, maior será o arrasto de pressão; seus efeitos ocorrem a jusante, com drástica redução de velocidade. A região do escoamento atrás do objeto, onde os efeitos devido a velocidade são observados é denominada esteira. CONVECÇÃO - Arrasto de atrito e pressão ● Número de Nusselt (“Nussô”) → um dos fenômenos que afetam, a força de arrasto e a transferência de calor, ● Transferência de Calor →representada experimentalmente com boa precisão por meio da lei de potência, ● onde m e n são expoentes constantes e o valor da constante C depende da geometria e do escoamento. Nu=C⋅ReL m⋅Prn Nu=f1(x ,Rex ,Pr ) Nu=f2(ReL ,Pr ) LOCAL TOTAL CONVECÇÃO - Arrasto de atrito e pressão ● Temperatura do fluido na camada limite térmica, varia: – Ts → na superfície – T∞ → no limite da camada limite ● Propriedades do fluido também variam com a temperaturaPropriedades do fluido também variam com a temperatura ● Logo, deve-se avaliar a temperatura filme (Tf), ou película, – Ts = temperatura do fluido na superfície – T∞ = temperatura na camada limite (escoamento livre) ● Após tal avaliação, as propriedades dos fluidos permanecerão constantes ao longo do escoamento. T f= Ts+T∞ 2 CONVECÇÃO - Objetivo 1 ● Obter os valores do coeficiente de arrasto e a taxa de transferência de calor para toda uma superfície ● Coeficientes LOCAISLOCAIS (subscrito x) → possibilita a determinação dos coeficientes médios para toda uma superfície ● h disponível → taxa de transferência de calor será, C f= 1 L∫0 L Cf , x dx h= 1 L∫0 L hx dx Q̇=h⋅AS⋅(Ts−T∞) ESCOAMENTO – PLACAS PLANAS ● Placa plana de comprimento (L) disposta paralelamente na direção de um fluido em escoamento ● Coordenada x → medida a partir do bordo de ataque da placa na direção do escoamento ● Ao se aproximar, o fluido apresenta uma velocidade uniforme, iniciando um escoamento laminar sobre a placa, mas, para uma placa longa, tal escoamento torna-se turbulento a uma distância crítica (xcr), onde o número de Reynolds atinge um valor crítico para transição Bordo de ataque Aeronave → parte da asa que tem o primeiro contato com o ar. Aerofólio → borda anterior da seção (definição estrutural). Região de estagnação = maior pressão aerodinâmica. ESCOAMENTO – NÚMERO DE REYNOLDS ● Número de Reynolds → para uma distância x do bordo de ataque de uma placa plana ● Re → varia ao longo do escoamento para a placa (0 ≤ x ≤ L) ● Placa Plana Placa Plana – Re ≈ 1 . 105 → transição do laminar para o turbulento – Re ≈ 3 . 106 →plenamente turbulento – Rcr → indica o Reynolds crítico (ponto de transição do escoamento) Rex= ρ⋅v⋅x μ ⇒Rex= v⋅x ν Recr= ρ⋅v⋅xcr μ =5⋅10 5(LAMINAR) Placa Plana COEFICIENTE DE ATRITO Escoamento sobre PLACA PLANA - Condição LOCALLOCAL x= distância a partir do bordo de ataque; condição LOCAL!!! COEFICIENTE DE ATRITO ● Considerando TODA a placa (x = L), o coeficiente médio de atrito, a partir da integração apresentada na revisão, será ● Cf turbulento → também utilizado – região do escoamento laminar for muito menor da região de escoamento turbulento – xcr << L COEFICIENTE DE ATRITO ● O que ocorreria com o coeficiente de atrito se a placa fosse longa o bastante para tornar o escoamento turbulento, mas não tão longa para se ignorar a região de escoamento laminar? – Coeficientes médio de atrito para toda a placa: ● Região de transição está incluso a região turbulenta; assim, o coeficiente médio de atrito ao longo da placa será, Cf= 1 L (∫0 x cr C f , x laminar dx+∫x cr L Cf , x turbulento dx) Cf= 0,074 5√ReL −1742 ReL 5⋅105⩽Rex⩽10 7 COEFICIENTE DE ATRITO ● Escoamento turbulentoEscoamento turbulento – rugosidade superficial gera um grande aumento no coeficiente de atrito, independente do número de Reynolds – coeficiente de atrito médio → curva de ajuste experimental definida por Schlichting (“chiliktin”) – ε → representa a rugosidade superficial – L → o comprimento da placa na direção do escoamento ● Ausência de uma relação melhor → curva de ajuste pode ser utilizada em escoamento: – turbulentos de superfícies rugosas (Re > 106) – especialmente quando ε/L > 10-4 Cf=(1,89−1,62⋅log εL) −2,5 Superfície LISA EXERCÍCIO 1EXERCÍCIO 1 Óleo de motor a 60°C escoa ao longo da superfície superior de uma placa plana de 5 m de comprimento, cuja a temperatura é de 20°C e a velocidade de escoamento é de 2 m/s. Determine a força de arrasto por unidade de largura de placa. EXERCÍCIO 1EXERCÍCIO 1 Variáveis: Hipóteses 1) Escoamento permanente e incompressível 2) Recr ≤ 5 . 105 Ts=20 ∘C T∞=60 ∘C v=2m/s L=5m EXERCÍCIO 1EXERCÍCIO 1 T f= Ts+T∞ 2 =60+20 2 ⇒T f=40 ∘C Re=v⋅Lν = 2⋅5 2,485⋅10−4 ⇒ReL=4,02⋅10 4(<Recr ⇒LAMINAR) EXERCÍCIO 1EXERCÍCIO 1 Re=v⋅Lν = 2⋅5 2,485⋅10−4 ⇒ReL=4,02⋅10 4(<Recr ⇒LAMINAR) FA= Cf⋅A⋅ρ⋅v 2 2 =0,0066⋅5⋅1⋅876⋅2 2 2 ⇒ Cf= 1,33 √ReL = 1,33 4,02⋅104 ⇒C f=0,0066 FA=58N OBRIGADO!!! ariathemis.bizuti@docente.unip.br Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28
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