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HISTÓRIA MODERNA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS - APOL 1 - PRIMEIRA TENTATIVA

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Questão 1/10 - História Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"O cristianismo europeu identificava o mundo como um espaço de diversas barbáries e ignorância de suas verdades. As demais civilizações eram vistas como desdobramentos de enganos e ingenuidades a serem superados." 
Fonte: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015.
Na Idade Moderna o cristianismo na Europa também passava por processos de diversificação, como no caso das reformas protestantes que levaram à Guerra dos Trinta Anos. Tendo em conta esse contexto e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que analise corretamente o cristianismo durante a Idade Moderna?
Nota: 0.0
	
	A
	O cristianismo na Europa da Idade Moderna era uma variável que interferia nas relações internacionais das potências europeias, tanto no continente como com outras civilizações não cristãs.
As guerras religiosas no continente europeu, dado conflito de valores entre católicos e protestantes, criavam dinâmicas dentro e fora da Europa, bem como das práticas e interesses das potências em sobreviver e em manter domínio em territórios colonizados.
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 104.
	
	B
	O cristianismo na Europa da Idade Moderna não interferia nas relações internacionais das potências europeias.
	
	C
	O cristianismo era único e não possuía posicionamentos políticos conflitantes entre os povos e processos políticos europeus na Idade Moderna, sendo as práticas políticas e econômicas orientadas pelo Papa da Igreja Católica.
	
	D
	O cristianismo na Europa da Idade Moderna era uma variável que interferia apenas nas relações das potências europeias com as demais civilizações não-cristãs.
	
	E
	O cristianismo possuía rupturas entre católicos e protestantes, o que interferia nas dinâmicas políticas no continente, mas essa diversidade cultural não interferiu nos processos de colonização das Américas, por exemplo.
Questão 2/10 - História Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir e depois observe a imagem abaixo:
"Está gravado na memória visual e no imaginário de todos os brasileiros que passaram pelo ensino fundamental o clássico mapa das capitanias hereditárias no momento de sua criação (1534-1536), que as apresenta na forma geométrica tradicional: partindo de pontos na costa brasileira, as linhas de divisa correm horizontalmente segundo paralelos até encontrar a linha de Tordesilhas. Assim por exemplo aquele que se apresenta na Figura 1, devido a Manoel Maurício de Albuquerque, extraído do Atlas histórico escolar do MEC, utilizado desde 1960 no ensino de história."
Fonte da citação e da imagem: CINTRA, Jorge Pimentel. Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Sér. v.21. n.2. p. 11-45. jul.- dez. 2013. p. 11-12. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/anaismp/v21n2/a02v21n2.pdf>.
Tendo em conta o trecho e a imagem acima, bem como os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa correta acerca do início do processo de colonização do território brasileiro por Portugal:
Nota: 10.0
	
	A
	Os portugueses tiveram dificuldade ao lidar com um território de proporções continentais, de modo que inicialmente foram estabelecidas as Capitanias como a forma de melhor controlar e administrar o Brasil Colonial. Todavia, esse modelo logo acabou sendo substituído por uma administração centralizada em Salvador (1549).
Você acertou!
Os portugueses tiveram dificuldade ao lidar com um território de proporções continentais, de modo que inicialmente foram estabelecidas as Capitanias como a forma de melhor controlar e administrar o Brasil Colonial. Todavia, esse modelo logo acabou sendo substituído por uma administração centralizada em Salvador.  Todavia, esse modelo logo dificuldades de povoamento e no combate ao contrabando, levando o governo português a centralizar a administração no primeiro governador geral Tomé de Sousa, em 1548. As capitanias duraram apenas 48 anos antes de serem unificadas pelo governador Tomé de Sousa em 1548. 
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 127-129.
	
	B
	Os portugueses tiveram pouca resistência durante o período colonial e optaram por um sistema de governança descentralizado, no qual as elites locais desempenhavam um papel muito importante na gestão das capitanias durante todo o período do Brasil Colonial. 
	
	C
	Os portugueses estabeleceram de início uma colônia de povoamento no Brasil, se utilizando de políticas de fomento a imigração para as terras coloniais. Dessa forma, Portugal se concentrou em promover a ocupação do centro do território brasileiro desde o início. 
	
	D
	O portugueses estabeleceram as capitanias hereditárias como centros administrativos autônomos da coroa portuguesa, de modo que os seus gestores estavam livres de prestar contas ou pagar tributos à coroa portuguesa.
	
	E
	Os portugueses enfrentaram grande resistência dos fidalgos brasileiros no início da colonização, de modo que optaram por descentralizar as sedes da coroa no território colonial.
Questão 3/10 - História Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"A primeira controvérsia ocorreu entre 1797 e 1825. A grande preocupação dos bulionistas era com o controle da oferta monetária como instrumento para controle de preços, defensores que eram da Teoria Quantitativa da Moeda (TQM). Segundo eles, o prêmio sobre o bullion (ouro em espécie), em relação ao valor do ouro cunhado (mint price) era sinal de excesso de emissão de notas bancárias (O’Brien, 2004). Esse argumento, além de lhes valer o título de bulionistas, fazia-os crer que a inflação era fruto de excesso de emissão. Esse poderia ser constatado por sintomas como a queda da paridade do país emissor e a depreciação do papel moeda relativamente ao bullion."
FONSECA, Pedro Cezar Dutra  and  MOLLO, Maria de Lourdes Rollemberg.Metalistas x papelistas: origens teóricas e antecedentes do debate entre monetaristas e desenvolvimentistas. Nova econ. [online]. 2012, vol.22, n.2, pp.203-233. p. 205. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/neco/v22n2/v22n2a01.pdf>.  
Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente qual o principal destino do ouro e da prata nas políticas bulionistas internacionais dos Estados europeus modernos:
Nota: 10.0
	
	A
	Eram utilizados para embelezar palácios e ornamentações da sociedade de corte.
	
	B
	Eram utilizados para fortalecer a Igreja Católica Romana em troca de proteção às invasões mouras no leste europeu.
	
	C
	Eram utilizados para fomentar a desigualdade social e, com isso, proteger as castas na sociedade de corte.
	
	D
	Eram utilizados para pagar armamentos e mercenários que pudessem defender o Estado de perigos e financiar conquistas externas
Você acertou!
Guerra dos Pireneus foi entre Espanha e França. Ao nível internacional só resta pagar armamentos e mercenários, visto que a Igreja Católica não conseguia proteger a Europa de invasões mouras na Idade Moderna.
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 93.   
	
	E
	Eram utilizados para os acordos de paz após as guerras de coalizão entre duas potências, como na Guerra dos Pireneus entre Portugal e Dinamarca.
Questão 4/10 - História Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"A guerra [dos trinta anos] iniciou-se em 23 de maio de 1618, na Boêmia (hoje República Tcheca) como uma conseqüência dos conflitos entre partidos criados pela Revolução Protestante. Terminando numa guerra dinástica pelo domínio na Europa Central. A casa imperial da Áustria, os Habsburgos, viu-se terçando armas com dois aliados inesperados, a Suécia protestante e a França católica, ambos resolvidosa obter ganhos territoriais. A Suécia tinha ascendido ao status de grande potência, possuindo províncias no norte da Alemanha e querendo ainda mais".
Fonte: SILVA, Roberto Marques Leão da. A GUERRA DOS TRINTA ANOS E A INAUGURAÇÃO DE UM NOVO MODELO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS: O TRATADO DE PAZ DE WESTFÁLIA DE 1648. Blog do Roberto Leão: Relações Internacionais e Gestão de Negócios. s/p, meio digital. 2009. Disponível em: <https://robertoleao.wordpress.com/2009/06/03/a-guerra-dos-trinta-anos-e-a-inauguracao-de-um-novo-modelo-de-relacoes-internacionais-o-tratado-de-paz-de-westfalia-de-1648/>.
Tendo em conta o enunciado acima e os conteúdos da disciplina sobre a Guerra de Trinta Anos, assinale a alternativa que indique corretamente os atores envolvidos nesse conflito:
Nota: 0.0
	
	A
	A Guerra dos Trinta Anos pode ser dividida em dois grupos de Estados em competição pelo predomínio de seus valores na Europa: islâmicos, liderado pela Espanha moura; e os cristãos, liderados por Portugal.
	
	B
	A Guerra dos Trinta Anos pode ser dividida em dois grupos de Estados em competição pelo predomínio de seus valores na Europa: islâmicos, liderados pela Espanha dos Habsburgo; e os cristãos, liderados pelo Sacro Império Romano-Germano.
	
	C
	A Guerra dos Trinta Anos pode ser dividida em dois grupos de Estados em competição pelo predomínio de seus valores na Europa: islâmicos, liderados pela dinastia dos Habsburgo; e os cristãos protestantes, liderados pelo Sacro Império Romano-Germano.
	
	D
	A Guerra dos Trinta Anos pode ser dividida em dois grupos de Estados em competição pelo predomínio de seus valores na Europa: cristãos protestantes, liderados pela dinastia dos Habusburgo; e os cristãos católicos, liderados pela França.
	
	E
	A Guerra dos Trinta Anos pode ser dividida em dois grupos de Estados em competição pelo predomínio de seus valores na Europa: cristãos católicos, liderados pela dinastia dos Habsburgo; e os cristãos protestantes, com apoio da França.
Mesmo católica, a França passa a apoiar os protestantes na luta contra a dinastia católica dos Habsburgo na Espanha e no Sacro Império Romano-Germânico (Áustria et al).
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 37.
Questão 5/10 - História Moderna das Relações Internacionais
Considere o trecho a seguir:
Ao fim do século XVIII, as classes média e baixa da Europa eram mais educadas e prósperas do que jamais foram antes. Dois Estados ocidentais importantes e bem-sucedidos, a Grã-Bretanha e os Países Baixos, haviam deixado de ser sociedades do ancien regime, governadas por um príncipe absoluto.
Fonte: Watson, Adam. A evolução da sociedade internacional: uma análise histórica comparativa. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2004. (p. 320)
Considerando o contexto da História Moderna das Relações Internacionais, avalie as alternativas abaixo, que versam sobre a ascensão da Inglaterra como potência, e depois marque a alternativa que indique apenas as corretas.
I. As rotas marítimas iniciadas por Espanha e Portugal eram utilizadas pela Inglaterra, o que, consequentemente, além de enriquecimento e desenvolvimento industrial, resultou em um fortalecimento de um importante corpo naval para suprir a necessidade primordial do Estado moderno durante as relações internacionais: a segurança de sua população e a manutenção de seus recursos de poder.
II. Até o final do século XV, a Inglaterra era mais um país que vivia sob o sistema feudal, com uma economia baseada na agricultura, no cultivo de gado e na produção de lã.
III. As revoluções liberais burguesas que tiveram início no século XVII foram caracterizadas pela ascensão de uma nova classe social e econômica – a burguesia.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as afirmações I e III estão corretas.
	
	B
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	C
	Apenas as afirmações I e II estão corretas.
	
	D
	Apenas a afirmação III está correta.
	
	E
	As afirmações I, II e III estão corretas.
Até o final do século XV, a Inglaterra era mais um país que vivia sob o sistema feudal, com uma economia baseada na agricultura, no cultivo de gado e na produção de lã. (p. 162)
As revoluções liberais burguesas se iniciaram no século XVII, tendo a Inglaterra como percursora. Foram caracterizadas pela ascensão de uma nova classe social e econômica – a burguesia -, cujo poder era legitimado pela acumulação de capital, originada da Revolução comercial, que se intensificou com o desenvolvimento econômico e industrial. (p. 163)
As rotas marítimas iniciadas por Espanha e Portugal eram utilizadas pela Inglaterra, o que, consequentemente, além de enriquecimento e desenvolvimento industrial, resultou em um fortalecimento de um importante corpo naval para suprir a necessidade primordial do Estado moderno durante as relações internacionais: a segurança de sua população e a manutenção de seus recursos de poder.(p. 164).
 
Referência: Ferreira, A. P. L. Mèrcher, L. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Curitiba: Intersaberes, 2015. (p. 162-164)
 
Questão 6/10 - História Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir: 
"A escravização e o transporte forçado de africanos para as Américas possibilitaram a exploração intensiva da mão de obra de milhões de indivíduos, influenciando profundamente o desenvolvimento das sociedades americanas, das nações europeias diretamente envolvidas na colonização e das sociedades africanas escravizadoras e escravizadas. O tráfico de escravos e as lutas por sua extinção no século XIX foram fundamentais para definir as identidades de negros e brancos, legando importantes consequências socioculturais no mundo atlântico. Por isso, esses temas seguem inspirando profícuos trabalhos nos campos das ciências humanas, notadamente na história".
Fonte: RIBEIRO, Alexandre Vieira; SILVA, Daniel B. Domingues da. Dossiê: O tráfico de escravos africanos: novos horizontes. Revista Tempo, Vol. 23, n. 2, p. 291-293. Apresentação. 2017. Página da citação: 291. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/tem/v23n2/1980-542X-tem-23-02-00290.pdf>. 
 
Com base na contextualização acima, e no conteúdo da aula, analise as assertivas abaixo, e marque a alternativa que faz a análise correta.
 
I – Os portugueses foram pioneiros na utilização do tráfico e do comércio da mão de obra escrava africana  para as colônias americanas. Isso se deu, sobretudo, para suprir a necessidade de mão de obra para a produção de cana-de-açúcar, tabaco e café. 
II – O intenso comércio entre o Continente Africano e a Europa no período das Grandes Navegações favoreceu algumas nações africanas, principalmente os povos muçulmanos que povoavam parte do continente. 
III – Durante toda a Idade Moderna, o continente africano e seus povos foram vistos como mercadorias pertencentes aos europeus. Eram as grandes potências que decidiam os rumos desse continente.
IV – As consequências dessa atividade econômica, além da escravidão forçada de seres humanos, foi a desestruturação e destruição de sociedades africanas. Muitas sociedades e povoados foram dizimados na África, perdendo-se muito da estrutura política pré-Grandes Navegações europeias.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
	
	B
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas III e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas I e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas
Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. Foram os portugueses os pioneiros do tráfico e comércio de mão de obra escrava para as colônias, iniciando essa atividade comercial no século XV. Durante dois séculos, africanos foram traficados como escravos para as terras portuguesas na América do Sul a fim de suprir a necessidade de mão de obra para a produção de cana-de-açúcar, tabaco e café, além de serem usados, posteriormente no século XVIII, para exploração de minas de metais e pedras preciosas. Durante toda a Idade Moderna, o continenteafricano e seus povos foram vistos como mercadorias pertencentes aos europeus. Eram as grandes potências que decidiam os rumos desse continente. As consequências dessa atividade econômica, além da escravidão forçada de seres humanos, foi a desestruturação e destruição de sociedades africanas. Muitas sociedades e povoados foram dizimados na África, perdendo-se muito da estrutura política pré-Grandes Navegações europeias. Fonte: Rota de Aprendizagem 4, TEMA 2, adaptado.
Questão 7/10 - História Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir: 
"Desde a segunda metade do século XVIII, o gradual abandono da sociedade agrária tem decorrido da ascensão do modo capitalista de produção. O desenvolvimento das forças produtivas sob a dominação do capital teve como herança prévia, em geral, a existência de uma economia mercantil em funcionamento a partir da divisão social do trabalho. Mas a autodeterminação do capital às limitações impostas pelas condições de acumulação capitalista pressupõe o surgimento do setor responsável pelos meios de produção [...] Em cada nação, a fase do desenvolvimento industrial responde à estrutura econômica e social antecedente, bem como ao contexto mais geral do capitalismo no plano global. A definição do padrão de industrialização contribui para a compreensão melhor das condições especiais semelhantes que permitiram a autodeterminação do capital industrial no mesmo período de tempo e em determinados espaços territoriais do planeta".
Fonte: POCHMANN, M. Capitalismo e desenvolvimento. In: Brasil sem industrialização: a herança renunciada [online]. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2016, pp. 16-64. Páginas da citação: 22-23. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/yjzmz/pdf/pochmann-9788577982165-02.pdf>.
A Primeira Revolução Industrial ocorreu em momentos distintos em alguns Estados europeus, como França e Inglaterra. Nesse sentido é possível afirmar que as dinâmicas econômicas e sociais se diferenciam de acordo com cada nação no mundo. Sobre essas transformações, é possível afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	A Inglaterra e a França foram pioneiras na Revolução Industrial em relação às Américas na Idade Moderna.
Como dito no enunciado, as revoluções industriais ocorreram apenas a partir do século XVIII, tendo Inglaterra e França posições de destaque, como estudado por David Ricardo.
Referência: (FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 19).
	
	B
	As colônias americanas do período moderno, como EUA e Brasil, foram pioneiras na Revolução Industrial da Idade Moderna.
	
	C
	As civilizações sínica e nipônica foram pioneiras na Revolução Industrial em relação à Europa que copiou seu modelo na Idade Moderna.
	
	D
	Portugal e Espanha foram pioneiras na Revolução Industrial ao substituírem seus modelos mercantilistas pelo liberalismo econômico nos séculos XV e XVI.
	
	E
	Holanda, Bélgica e Dinamarca foram pioneiras na Revolução Industrial em relação à Portugal e Espanha nos séculos XV e XVI.
 
Questão 8/10 - História Moderna das Relações Internacionais
Considere o trecho a seguir:
A independência da América foi uma fase decisiva da expansão da sociedade internacional europeia. Vistos antes como colônias dependentes da metrópole, os Estados europeus de ultramar foram aceitos, após as independências, como extensões da grande republique.
Fonte: Sombra-Saraiva, J. F. História das relações internacionais contemporâneas: da sociedade internacional do século XIX à era da Globalização. São Paulo: Saraiva, 2008. p.47)
Considerando o contexto da História Moderna das Relações Internacionais, avalie as alternativas abaixo, que versam sobre a independência dos Estados Unidas da América, e depois marque a alternativa que indique apenas as corretas.
I. A independência norte-americana esteve atrelada à influência de ideias neoliberais.
II. O surgimento dos Estados Unidos da América, como país, foi resultado das tentativas separativas, dos comunistas europeus radicados no continente americano.
III. O início dos processos que levaram à independência dos Estados Unidos e do Haiti está atrelado a uma grande onda de pensamento liberal e desejo por autonomia política.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as afirmações I e III estão corretas.
	
	B
	Apenas a afirmação III está correta.
O início dos processos que levaram à independência dos Estados Unidos e do Haiti está atrelado a uma grande onda de pensamento liberal e desejo por autonomia política.
Não existe nexo de causalidade entre comunismo e independência americana. E a Revolução Americana não está vinculada ao neoliberalismo. 
Referência: Ferreira, A. P. L. Mèrcher, L. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Curitiba: Intersaberes, 2015. (p. 177)
	
	C
	Apenas as afirmações I e II estão corretas.
	
	D
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	E
	As afirmações I, II e III estão corretas.
Questão 9/10 - História Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"(...) ao comparar o mercantilismo com o 'sistema de liberdade natural', Smith argumenta que este último além de ser o que tenderia a maximizar a riqueza das nações, seria também o mais justo e que permitiria o maior grau de liberdade aos indivíduos. Se o mercantilismo caracterizava-se pela predominância de restrições, privilégios, concessões, subsídios, incentivos, etc. com vistas a aumentar a quantidade de metais preciosos do país, o "sistema de liberdade natural" (a sua antítese) define-se essencialmente pela ausência desses cerceamentos ou privilégios no âmbito das atividades econômicas dos indivíduos".
Fonte: MATTOS, Laura Valladão de. As razões do laissez-faire: uma análise do ataque ao mercantilismo e da defesa da liberdade econômica na Riqueza das Nações. Rev. Econ. Polit.,  São Paulo ,  v. 27, n. 1, p. 108-129,   2007.
Tendo em conta a contextualização acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que descreve, corretamente, no que consistiu o mercantilismo:
Nota: 10.0
	
	A
	O mercantilismo foi a política econômica empregada pelos Estados Absolutistas, a qual privilegiava a acumulação de riquezas.
Você acertou!
"O mercantilismo foi a política econômica adotada na Europa na Idade Moderna, tendo como principal objetivo obter e acumular riquezas para os Estados e seus governos. Esta prática econômica está intimamente ligada aos governos absolutistas, uma vez que esses governos eram caracterizados pela sua interferência na economia e a acumulação de riquezas. A origem do mercantilismo europeu vem das transformações sociais e econômicas ocorridas a partir do fim da Idade Média. A produção deixou de ter caráter exclusivo para subsistência, sendo ampliada para atender a mercados maiores em cidades".
Rota de Aprendizagem 3, Tema 1.
	
	B
	O mercantilismo foi política imperialista empregada pelos Estados-Nação na Europa, a qual privilegiava a acumulação de metais preciosos.
	
	C
	O mercantilismo foi fortemente caracterizado pela economia de subsistência adoatada pelos Estados clericais.
	
	D
	A não intervenção do Estado na economia pregada pelos socráticos era fortemente combatida pelos fisiocratas - este, grupo no qual Adam Smith poderia ser incluído.
	
	E
	A prática econômica do mercantilismo foi regulamentada pelo Estado do Iluminismo, conforme ideias propostas por Fisiocratas.
Questão 10/10 - História Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"Com o enriquecimento econômico e cultural de muitas cidades europeias ocorreu o Renascimento, movimento em que novas ideias também passaram a tomar conta do cotidiano dos indivíduos que valorizavam uma liberdade não encontrada no sistema feudal." 
Fonte: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 33.
Considerando o trecho acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que descreva corretamente o Renascimento:
Nota: 10.0
	
	A
	Reafirmava os valores feudaise o poder divino permanente dos sacerdotes cristão que exigiam sacrifícios das populações europeias para a manutenção de uma sociedade ordenada nas escrituras sagradas da Idade Média.
	
	B
	Se opunha à Igreja Católica e ao Feudalismo, rompendo em definitivo com os valores cristãos nas artes e na política, levando cidades e Estados modernos europeus a se tornarem laicos na Idade Moderna.
	
	C
	Questionava alguns valores cristãos e a estrutura senhorial feudal, mas entrava em conflito com os interesses burgueses por não absorver valores individualistas e defender o pacto feudal de vassalagem.
	
	D
	Questionava alguns valores cristãos e a estrutura senhorial e feudal, visto que o sistema feudal foi se tornando obsoleto para os anseios de muitos indivíduos, sobretudo daqueles que passaram a fazer parte da burguesia.
Você acertou!
Apesar de questionar valores cristãos e econômicos do feudalismo, o Renascimento não rompe com a Igreja Católica, mas aponta para uma nova direção onde interesses individuais e da burguesia iriam se fortalecer. Não existe declínio cultural durante a Idade Média, apenas novas formas de valores e práticas.
Referência: (FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 33).
	
	E
	Os valores preconizados pelas instituições do período do Renascimento reforçaram o sistema econômico e político feudal, fomentando a continuidade da Alta Idade Média por mais dois séculos.

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