Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Questão 1/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais Leia o trecho a seguir: "O bulionismo, futuramente criticado pelos fisiocratas franceses e liberais econômicos, criava uma falsa percepção de riqueza do Estado praticante. A dependência da exploração de metais em outras regiões teria sido um dos motivos pelos quais Portugal e Espanha perderam espaço econômico no cenário internacional moderno. Dada alta exploração de fontes americanas – como no caso espanhol – a escassez logo ocorreu, causando uma crise profunda no financiamento estatal. A Espanha tinha desaprendido a produzir e a viver apenas desse estoque de ouro. Essa grande presença de ouro o desvalorizou na Europa, o que gerou uma das primeiras grandes inflações no ocidente. Fato que ficou conhecido como Revolução dos Preços". Fonte: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015. Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos da disciplina sobre a Revolução dos Preços na Idade Moderna, assinale a alternativa que descreva corretamente um dos motivos para ocorrência desse fato: Nota: 10.0 A A Revolução dos preços se deu porque bens e serviços aumentaram de preço considerável e rapidamente na Espanha em razão da grande quantidade de ouro, desestabilizando assim a economia e aumentando a desigualdade social. Você acertou! Com grande quantidade de ouro, grande aumento dos preços de bens e serviços e maior desigualdade social aos que não possuíam o ouro e não conseguiam acompanhar o crescimento exponencial do mercado interno. Referência: (FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 93). B A Revolução dos preços se deu por que a elite espanhola passou a lucrar em demasia com o ouro da exploração, enquanto que os demais povos europeus ficavam relativamente mais pobres do que a Espanha. C A Revolução dos preços se deu porque os espanhóis conseguiram diminuir o custo de produção da sua indústria nascente, o que barateou bens e serviços e ampliou o consumo por todos no reino espanhol. D Nem todos os espanhóis ficaram ricos, mas a Revolução dos Preços diminuiu o custo de produção, o que barateou bens e serviços e ampliou o consumo por todos na Europa. E A Revolução dos preços se deu porque a Espanha acabou gastando seu ouro para financiar sua independência do Sacro Império Romano- Germânico, substituindo a Dinastia Habsburgo pela Dinastia Bragança, contribuindo para a crise e com a Revolução dos Preços. Questão 2/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais Leia o trecho a seguir: "Com o enriquecimento econômico e cultural de muitas cidades europeias ocorreu o Renascimento, movimento em que novas ideias também passaram a tomar conta do cotidiano dos indivíduos, que valorizavam uma liberdade não encontrada no sistema feudal." Fonte: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015. Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente qual era a liberdade "não encontrada" pelos indivíduos europeus em relação ao sistema feudal no período do Renascimento: Nota: 0.0 A À liberdade das identidades de gênero. B À liberdade religiosa em ser cristão. C À liberdade individual de escolhas. Liberdade individual para escolher trabalhar no campo ou nas cidades e ruptura dos tratados de trabalho feudais. Essa liberdade será resgatada no Iluminismo. Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 33. D À liberdade industrial de comércio exterior. E À liberdade condicional aos senhores feudais. Questão 3/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais Leia o trecho a seguir: "A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) foi um conjunto de conflitos na Europa, especialmente nos territórios da atual Alemanha, que teve início com o choque entre o Sacro Império Romano- Germânico, dominado pela casa – dinastia – cristã católica dos Habsburgo, e várias cidades e principados alemães de religião protestante." Fonte: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015. Tendo em conta o trecho acima e o conteúdo da disciplina sobre a dinastia Habsburgo durante a Idade Moderna, assinale a alternativa que indique corretamente quais os territórios controlados por essa dinastia: Nota: 10.0 A A dinastia chegou a controlar boa parte do continente europeu nos séculos XVI e XVII, exceto Espanha e Portugal. B A dinastia chegou a controlar boa parte do continente europeu nos séculos XVI e XVII, exceto França e Inglaterra. Você acertou! Controlava Bélgica e Holanda que tomaram guerra pela independência. Controlou Portugal na União Ibérica. A capital do Império oriental era em Viena, na Áustria. Referência: (FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 37). C A dinastia chegou a controlar boa parte do continente europeu nos séculos XVI e XVII, exceto Bélgica e Holanda. D A dinastia chegou a controlar boa parte do continente europeu nos séculos XVI e XVII, exceto Áustria e Hungria. E A dinastia chegou a controlar boa parte do continente europeu nos séculos XVI e XVII, exceto Rússia e Portugal. Questão 4/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais Leia o trecho a seguir: "A guerra [dos trinta anos] iniciou-se em 23 de maio de 1618, na Boêmia (hoje República Tcheca) como uma conseqüência dos conflitos entre partidos criados pela Revolução Protestante. Terminando numa guerra dinástica pelo domínio na Europa Central. A casa imperial da Áustria, os Habsburgos, viu-se terçando armas com dois aliados inesperados, a Suécia protestante e a França católica, ambos resolvidos a obter ganhos territoriais. A Suécia tinha ascendido ao status de grande potência, possuindo províncias no norte da Alemanha e querendo ainda mais". Fonte: SILVA, Roberto Marques Leão da. A GUERRA DOS TRINTA ANOS E A INAUGURAÇÃO DE UM NOVO MODELO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS: O TRATADO DE PAZ DE WESTFÁLIA DE 1648. Blog do Roberto Leão: Relações Internacionais e Gestão de Negócios. s/p, meio digital. 2009. Disponível em: <https://robertoleao.wordpress.com/2009/06/03/a-guerra- dos-trinta-anos-e-a-inauguracao-de-um-novo-modelo-de-relacoes-internacionais-o-tratado-de- paz-de-westfalia-de-1648/>. Tendo em conta o enunciado acima e os conteúdos da disciplina sobre a Guerra de Trinta Anos, assinale a alternativa que indique corretamente os atores envolvidos nesse conflito: Nota: 10.0 A A Guerra dos Trinta Anos pode ser dividida em dois grupos de Estados em competição pelo predomínio de seus valores na Europa: islâmicos, liderado pela Espanha moura; e os cristãos, liderados por Portugal. B A Guerra dos Trinta Anos pode ser dividida em dois grupos de Estados em competição pelo predomínio de seus valores na Europa: islâmicos, liderados pela Espanha dos Habsburgo; e os cristãos, liderados pelo Sacro Império Romano- Germano. C A Guerra dos Trinta Anos pode ser dividida em dois grupos de Estados em competição pelo predomínio de seus valores na Europa: islâmicos, liderados pela dinastia dos Habsburgo; e os cristãos protestantes, liderados pelo Sacro Império Romano-Germano. D A Guerra dos Trinta Anos pode ser dividida em dois grupos de Estados em competição pelo predomínio de seus valores na Europa: os povos muçulmanos, liderados pela dinastia dos Habusburgo; e os católicos ortodoxos, lideradospela França. E A Guerra dos Trinta Anos pode ser dividida em dois grupos de Estados em competição pelo predomínio de seus valores na Europa: cristãos católicos, liderados pela dinastia dos Habsburgo; e os cristãos protestantes, com apoio da França. Você acertou! Mesmo católica, a França passa a apoiar os protestantes na luta contra a dinastia católica dos Habsburgo na Espanha e no Sacro Império Romano- Germânico (Áustria et al). Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 37 Questão 5/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais Leia o texto abaixo: "A guerra [dos trinta anos] iniciou-se em 23 de maio de 1618, na Boêmia (hoje República Tcheca) como uma conseqüência dos conflitos entre partidos criados pela Revolução Protestante. Terminando numa guerra dinástica pelo domínio na Europa Central. A casa imperial da Áustria, os Habsburgos, viu-se terçando armas com dois aliados inesperados, a Suécia protestante e a França católica, ambos resolvidos a obter ganhos territoriais. A Suécia tinha ascendido ao status de grande potência, possuindo províncias no norte da Alemanha e querendo ainda mais". Fonte: SILVA, Roberto Marques Leão da. A GUERRA DOS TRINTA ANOS E A INAUGURAÇÃO DE UM NOVO MODELO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS: O TRATADO DE PAZ DE WESTFÁLIA DE 1648. Blog do Roberto Leão: Relações Internacionais e Gestão de Negócios. s/p, meio digital. 2009. Disponível em: <https://robertoleao.wordpress.com/2009/06/03/a-guerra- dos-trinta-anos-e-a-inauguracao-de-um-novo-modelo-de-relacoes-internacionais-o-tratado-de- paz-de-westfalia-de-1648/>. Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente no que consistiu o Sacro Império Romano-Germânico: Nota: 10.0 A Era uma união de governos protestantes do norte europeu criado na Idade Moderna e extinto após a Guerra dos Sete Anos. B Era uma união de governos italianos que perdurou da Idade Média até a reunificação da Itália após a Primeira Guerra Mundial em 1919. C Era uma união de governos europeus que perdurou da Idade Média até a Idade Contemporânea sob a autoridade alegórica do Imperador Romano cristão. Você acertou! Era um conjunto de governos europeus que perpetuavam a figura do imperador romano cristão na Europa, mesmo deslocado de Roma para o centro-leste europeu. Ficou sob longo governo, porém não único, da dinastia dos Habsburgo. Referência: (FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 37). D Era uma união de governos cristãos ortodoxos que lutavam contra o Império Romano desde a Idade Média até sua extinção com a criação da União Soviética em 1917. E Era uma união de governos europeus sob a dinastia Habsburgo que rejeitava a autoridade do Vaticano como ator de direito internacional. Questão 6/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais Leia o trecho a seguir: "A primeira controvérsia ocorreu entre 1797 e 1825. A grande preocupação dos bulionistas era com o controle da oferta monetária como instrumento para controle de preços, defensores que eram da Teoria Quantitativa da Moeda (TQM). Segundo eles, o prêmio sobre o bullion (ouro em espécie), em relação ao valor do ouro cunhado (mint price) era sinal de excesso de emissão de notas bancárias (O’Brien, 2004). Esse argumento, além de lhes valer o título de bulionistas, fazia- os crer que a inflação era fruto de excesso de emissão. Esse poderia ser constatado por sintomas como a queda da paridade do país emissor e a depreciação do papel moeda relativamente ao bullion." FONSECA, Pedro Cezar Dutra and MOLLO, Maria de Lourdes Rollemberg.Metalistas x papelistas: origens teóricas e antecedentes do debate entre monetaristas e desenvolvimentistas. Nova econ. [online]. 2012, vol.22, n.2, pp.203-233. p. 205. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/neco/v22n2/v22n2a01.pdf>. Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente qual o principal destino do ouro e da prata nas políticas bulionistas internacionais dos Estados europeus modernos: Nota: 0.0 A Eram utilizados para embelezar palácios e ornamentações da sociedade de corte. B Eram utilizados para fortalecer a Igreja Católica Romana em troca de proteção às invasões mouras no leste europeu. C Eram utilizados para fomentar a desigualdade social e, com isso, proteger as castas na sociedade de corte. D Eram utilizados para pagar armamentos e mercenários que pudessem defender o Estado de perigos e financiar conquistas externas Guerra dos Pireneus foi entre Espanha e França. Ao nível internacional só resta pagar armamentos e mercenários, visto que a Igreja Católica não conseguia proteger a Europa de invasões mouras na Idade Moderna. Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 93. E Eram utilizados para os acordos de paz após as guerras de coalizão entre duas potências, como na Guerra dos Pireneus entre Portugal e Dinamarca. Questão 7/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais Leia o trecho a seguir: "Os primeiros trinta anos do domínio português no Brasil ( 1500-1530) é chamado de período pré–colonial, pois o governo português não traçou um plano de ocupação, limitou-se apenas a defendê-lo contra invasões, principalmente francesas. O interesse pelo pau-brasil. A extração do pau-brasil foi predatória , utilizando-se mão de obra indígena, com retribuição de presentes, (escambo)". Fonte: CEPA. A Colonização Portuguesa. Cepa - USP. 1999. s/p, meio digital. Disponível em <http://www.cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1B/colonizacao.html>. Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina sobre a colonização portuguesa, assinale a alternativa que faz uma análise correta sobre ela. Nota: 10.0 A A colonização portuguesa no continente americano consiste quase que exclusivamente no atual território brasileiro, com exceção do território que hoje faz parte do Canadá: Terra Nova e Labrador. Você acertou! "A colonização portuguesa no continente americano consiste quase que exclusivamente na atual República Federativa do Brasil, com exceção do território que hoje faz parte do Canadá: Terra Nova e Labrador, que eles exploraram em 1492. A colonização do atual território brasileiro foi marcada pela criação das capitanias hereditárias, divididas entre nobres portugueses, iniciando com o povoamento do território durante o fim do período pré-colonial brasileiro, na década de 1530, e não com a chegada de Pedro Álvares Cabral no Brasil, em 1500". Rota de Aprendizagem 3, Página 9. B A colonização portuguesa pelo mundo se restringiu ao território hoje conhecido como Brasil, o qual manteve sua configuração territorial original à época das capitanias hereditárias. C As antigas capitanias hereditárias brasileiras eram divididas a vassalos portugueses, os quais recebiam os títulos de capitães por meio de eleições no seu país de origem. D A colonização e o povoamento do território brasileiro se inicia com a descoberta do continente americano em 1492. E O atual Brasil era inicialmente colônia espanhola, que foi adquirido por meio de leilão pelo Estado Português. Questão 8/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais Leia o trecho a seguir: “O fim da Idade Média ocorreu após o século X, período conhecido como Baixa Idade Média, quando o sistema feudal e o senhorial do período entraram, pouco a pouco, em uma crise. O antigo sistema foi dando lugar ao desenvolvimento eao enriquecimento econômico, social e cultural dos novos centros urbanos: Fonte: Rota de aprendizagem da aula 1. História Moderna das Relações Internacionais. Tema 1: O Fim da Idade Média e o Nascimento do Estado. Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de História Moderna das Relações Internacionais, assinale a alternativa que indica, corretamente, dois fatores que contribuíram para o fim da Idade Média: Nota: 10.0 A Centralização política e o início das grandes navegações. B Enriquecimento das cidades e surgimento da classe burguesa Você acertou! Como vimos no decorrer da disciplina de História Moderna das Relações Internacionais, os fatores que levaram ao fim da Idade Média são muitos e estão interligados entre si. A crise do feudalismo marcou a Baixa Idade Média (séc. XI ao XV). Podem ser listados como fatores que desencadearam o fim deste período: i) Enriquecimento das cidades e surgimento da classe burguesa; ii) Liberação das rotas comerciais; iii) a Fragmentação política, que ampliou as relações de diversos grupos regionais em busca de defesas comuns às ameaças externas. iv) o desenvolvimento comercial e nova estrutura político- econômica; v) e a peste negra, uma vez que ela devastou a Europa, afetando diretamente a economia do período. Referência: Rota de aprendizagem da aula 1. História Moderna das Relações Internacionais. Tema 1: O Fim da Idade Média e o Nascimento do Estado. C Surgimento da manufatura e os cerceamentos britânicos. D O início do colonialismo e a os conflitos entre China e Índia. E A revolução na agricultura e a Guerra dos 7 Anos. Questão 9/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais Leia o trecho a seguir: "Em grande medida, o movimento da acumulação primitiva de capital derivado do sucesso do mercantilismo e das novas fronteiras de exploração colonialista entre os séculos XVI e XVIII favoreceu a Grã-Bretanha, enquanto berço do padrão de industrialização originária. Para isso contou também a submissão do Estado aos interesses da burguesia, desde a Revolução Gloriosa de 1688 que havia esvaziado o poder do clero e da monarquia inglesa" Fonte: POCHMANN, M. Capitalismo e desenvolvimento. In: Brasil sem industrialização: a herança renunciada [online]. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2016, pp. 16-64. Página da citação: 26. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/yjzmz/pdf/pochmann-9788577982165-02.pdf>. Considerando o trecho acima e os conteúdos trabalhados na disciplina sobre o mercantilismo, assinale a alternativa que indique corretamente porque o mercantilismo favoreceu a industrialização das potências europeias na Idade Moderna: Nota: 10.0 A ao acúmulo de bens que financiava à industrialização e às tentativas de novas tecnologias, bem como a garantia de mercados consumidores cativos pelas diversas formas de pactos coloniais. Você acertou! O acúmulo de bens primários (agrícolas e de exploração natural) possibilitou maior consumo e testes tecnológicos o que financiou a industrialização em algumas potências europeias, como França e Inglaterra. Soma-se a esse processo a obtenção de mercados consumidores cativos pelos pactos coloniais, que impediam a compra de bens industrializados de outras potências que não fosse a metrópole dominante ou a produção local que, em muitos locais, era proibida ou recebia altas taxas para evitar a competição externa com seus colonizadores. A burguesia passa a questionar a centralidade do Estado e adere ao pensamento liberal em contraposição ao mercantilista. Referência: (FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 19). B às descobertas de grandes fontes naturais de ouro no Oceano Atlântico que levaram Portugal e Espanha a explorarem os mares e desenvolverem novas tecnologias de navegação em águas profundas. C às investidas islâmicas para conquistar o continente europeu que obrigaram as nações europeias a se fecharem economicamente e desenvolverem tecnologias para sua sobrevivência sem mercado externo. D ao acúmulo de metais que garantia alta produção de bens primários nas metrópoles europeias e sustentava o desenvolvimento das colônias, reforçando o comércio exterior competitivo das potências europeias em concordância ao pensamento fisiocrata – a terra é a maior riqueza de uma nação. E à diminuição populacional e ao enfraquecimento da burguesia e dos governos absolutistas na Europa da Idade Moderna que defendia o pensamento fisiocrata – a terra é a maior riqueza de uma nação. Questão 10/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais Leia o trecho a seguir: "O colonialismo como fenômeno antecede o capitalismo enquanto sistema mundial e o acompanha como "política" em suas diferentes fases de desenvolvimento. A expansão europeia do século XVI tem o colonialismo como seu componente central e são as relações de produção e acumulação primitiva e demais processos históricos engendrados nesse contexto que tornaram o capitalismo possível como "modo de produção". Por outro lado, o capitalismo estendeu as relações coloniais sobre o espaço e as formas sociais, atualizando-o como componente estrutural de seu próprio sistema e amplificando de forma nunca antes vista sua dimensão e significado, tornando-o onipresente na história das diferentes sociedades". Fonte: FERREIRA, Andrey Cordeiro. Colonialismo, capitalismo e segmentaridade: nacionalismo e internacionalismo na teoria e política anticolonial e pós-colonial. Soc. estado., Brasília , v. 29, n. 1, p. 255-288, abr. 2014. O trecho citado acima se refere ao colonialismo. Considerando o que foi discutido no decorrer da disciplina sobre esse processo histórico, assinale a alternativa que faz uma análise correta sobre o colonialismo: Nota: 10.0 A O colonialismo surge em conjunto com o mercantilismo, porque a busca por novos territórios era uma consequência da necessidade de captação e acumulação de recursos pelo mercantilismo. Você acertou! "Juntamente com o mercantilismo, também surgiu o colonialismo. A busca por novos territórios era uma consequência da necessidade de captação e acumulação de recursos pelo mercantilismo. Os processos coloniais europeus deram-se, sobretudo, nos continentes americano e africano e em alguns pontos estratégicos comerciais na Ásia". Rota de Aprendizagem 3, Tema 1. B Colonialismo e mercantilismo surgem ao mesmo tempo no espaço europeu, mas não possuem necessária relação lógica- causal entre si. C O colonialismo foi prática político-econômica ocorrida nas Américas, mas não presente na África ou na Ásia. D Há que se falar em colonialismo europeu atrelado ao mercantilismo, mas vale destacá-lo e diferencia-lo do colonialismo africano, fortemente atrelado à presença asiática no Oriente Médio. E Os processos coloniais ocorreram apenas em entrepostos comerciais britânicos e franceses no continente asiático.
Compartilhar