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13 Artídio Vanito Olívio Sambo Elsa Benvinda Cuna Luisa Israel Macuácua Mário Arão Machaieie Náchia Ernesto Tembe Quitéria António Sequelete Shélcia Sónia Mate Valmira da Paula Congolo Fatores que Influenciam a Validade e Conceito da Fiabilidade Licenciatura em Psicologia 3ºAno Universidade Save Chongoene 2022 Artídio Vanito Olívio Sambo Elsa Benvinda Cuna Luisa Israel Macuácua Mário Arão Machaieie Náchia Ernesto Tembe Quitéria António Sequelete Shélcia Sónia Mate Valmira da Paula Congolo Fatores que Influenciam a Validade e Conceito da Fiabilidade Trabalho de pesquisa em grupo a ser apresentado à Escola Superior de Educação e Psicologia, curso de Licenciatura em Psicologia, em parcial cumprimento dos requisitos para fins avaliativos na cadeira de psicometria sob orientação do Msc: Alcido Dengo Universidade Save Chongoene 2022 Índice 1.0 Introdução 4 1.1 Objetivos 5 1.1.2 Objetivo geral 5 1.1.3 Objetivos específicos 5 1.2 Metodologia 5 2.0 Enquadramento teórico 6 2.1 Validade 6 2.1.2 Importância da validade 6 2.1.3 Requisitos que indicam a validade de um teste psicológico 6 2.2 Fatores que influenciam a validade 7 2.2.1 Fatores internos 7 2.2.2 Fatores externos 8 3.0 Conceito da fiabilidade 10 4.0 Considerações finais 11 5.0 Referências bibliográficas 12 1.0 Introdução Muitos estudos na área da ciência da saúde (incluindo fala e audição) envolvem a realização de testes (questionários) e/ou medição de características fisiológicas associadas à estes testes e medições, encontramos dois aspectos de relevo ꞉ A fiabilidade e a validade. Fiabilidade Significa precisão do método de medição e pode ser averiguada através da analise da consistência ou estabilidade desse método. Um método (teste ou instrumento de medida) fiável não deve produzir resultados significativamente diferentes se for repetido sobre o mesmo individuo. Um teste ou instrumento de medida dizem-se validos se conseguirem traduzir de uma pessoa constitui uma medida valida da sua idade, o mesmo já não acontece se usarmos a sua estatura para medir a idade. Validade não é simples de averiguar na maioria das situações. Duma forma geral podemos dizer que quanto mais directa for a forma de medir o fenómeno em causa, mais valido utilizado. Por exemplo se observarmos o que uma pessoa come durante uma refeição temos uma medida mais valida do seu consumo de calorias do que se lhe perguntamos a posterior o que comeu. Enquanto a fiabilidade diz respeito a consistência ou estabilidade de uma medida a validade diz respeito a sua veracidade. 1.1 Objetivos 1.1.2 Objetivo geral · Conhecer os métodos de avaliação psicológica (fiabilidade e validade) 1.1.3 Objetivos específicos · Conceituar a fiabilidade e a validade · Explicar a importância da validade · Identificar os factores que influenciam na validade 1.2 Metodologia Segundo BRUYNE (1991) metodologia é a lógica dos procedimentos científicos em sua génese e seu desenvolvimento. A metodologia deve ajudar a explica, não apenas os produtos da investigação científica, mas principalmente seu próprio processo, pois suas exigências não são de submissão estreitas aos procedimentos rígidos, mas na produção dos resultados. No contexto do trabalho servira de procedimento para análise do tema em causa, vai orientar para testar hipóteses e responder os objetivos. Para a matrização deste trabalho, fez se uma pesquisa bibliográfica que consistiu na recolha de dados e manuais já publicados e baseou-se nos documentos de formato eletrónicos e manuais físicos. 2.0 Enquadramento teórico 2.1 Validade A validade de um teste (ou instrumento de medida) não é simples de averiguar na maioria das situações. Duma forma geral podemos dizer que quanto mais directa for a forma o fenómeno em causa mais valido será o método utilizado. Por exemplo Se observarmos o que uma pessoa come durante uma refeição temos uma medida mais valida do seu consumo de calorias do que se lhe perguntarmos à posterior o que comeu. Para termos medidas validas é portanto conveniente considerar diferentes métodos de medição e procurar avaliar a sua validade comparativa. Infelizmente, porque é difícil avaliar a validade dos métodos, muitas vezes assume se a validade até que alguém afirme o contrário. 2.1.2 Importância da validade A validade é a questão mais relevante de um teste porque a validade dá sentido as pontuações e demonstra até que ponto uma medida representa a variável a que se destina. Em outras palavras, são as evidências da validade que indicam a utilidade do teste. È estabelecida em relação ao seu propósito específico. Por exemplo, imagine um pesquisador que decide medir a inteligência de uma amostra de alunos. Algumas medidas como a forca física não possuem nenhuma conexão natural com a inteligência. Assim, um teste de forca física, como quantas flexões um aluno pode fazer, seria um teste inválido de inteligência. 2.1.3 Requisitos que indicam a validade de um teste psicológico Os testes psicológicos podem ser utilizados como instrumentos em avaliações psicológicas e em pesquisas. Em ambos casos recomenda se o uso de testes que apresentam evidencias de validade. Esta exigência torna se ainda mais rigorosa quando os testes integram uma das etapas do processo da avaliação psicológica. Os testes desenvolvidos para fins de avaliação psicológica devem vir com relatórios sobre evidências de validade, incluindo explicações detalhadas de como e porquê os estudos de avaliação foi conduzida e os grupos de referência usados. Os testes desenvolvidos para fins de avaliação psicológica devem conter manuais de instruções com informações sobre as respectivas evidências de validade, incluindo explicações detalhadas sobre os estudos de validação e amostra, e outros aspectos importantes. Já nos casos de testes desenvolvidos para fins de pesquisa, apesar de nem todos possuírem manuais de instruções, recomenda-se ponderar a validade por meio de prévia analise as propriedades psicométricas encontradas em estudos anteriores e suas respectivas amostras. Com essas informações uma pessoa pode determinar se o teste é apropriado para o tipo específico de pessoas que deseja testar, também denominado de população-alvo ou grupo-alvo. 2.2 Fatores que influenciam a validade Os factores que influenciam a validade podem ser internos e externos. 2.2.1 Fatores internos Segundo CAMPBELL. J.c (2006), os fatores que afectam a validade interna do estudo resumem-se em: · Eventos específicos de fundo; · Desenvolvimento natural; · O efeito do teste; · O erro instrumental; · A regressão estatística; · A selecção dos sujeitos; · A triagem; e · O efeito reactivo ou efeito de interacção do teste; Eventos específicos de fundo ocorrem durante o período de estudo e tem um impacto sobre os sujeitos, juntamente com o efeito experimental Desenvolvimento natural a mudança dos sujeitos e uma consequência da passagem do tempo que nem sempre encontra se associada a eventos e impactos específicos O efeito de testes o impacto da implementação de tarefas experimentais utilizadas na medição de variáveis dependentes, para resultados do re-teste. O erro- instrumental traduz se geralmente na instabilidade do instrumento de medição, ou seja, na influencia de medições psicológicas não padronizadas em seus resultados. A regressão estatística é uma mudança nos indicadores de amostras experimentais e de controlo seleccionados com base em indicadores externos e avaliações dos sujeitos. A seleção dos sujeitos as vezes leva a desigualdade dos grupos em composição, ocasionando um erro sistemático nos resultados. A triagem não há uniformidade de abandono dos sujeitos dos grupos comparados durante os estudos longitudinais. A interacção do factor de selecção com o desenvolvimento natural pode as vezes ser tomada como resultado da exposição experimental. O efeito reativo ou efeito de interação do teste é a susceptibilidade dos sujeitos ao impacto sob a influência de testes preliminares ouao anúncio da inclusão do sujeito no grupo experimental. 2.2.2 Fatores externos Segundo Campbell e Stanley (citado em Isaac e Michael, 1971) os factores que influenciam a validade externa são: · Efeitos da interacção do factor de selecção e exposição experimental; · As condições da organização da experiencia; e · Interferência mútua de efeitos experimentais. Efeito da interação do fator de selecção e exposição experimental caracterizam-se pelo facto de que a selecção dos sujeitos é realizada com a condição do seu comportamento adequado sob a influência do estímulo. Mas esta condição pode introduzir um efeito do experimento na situação de uma amostra não perifilada. As condições da organização da experiencia causando a reação dos sujeitos ao experimento, determinam a impossibilidade de disseminar os dados obtidos para condições naturais, não experimentais, pois fora deles as pessoas se comportam de maneira diferente. A interferência mútua de efeitos experimentais a imposição de efeitos experimentais repetidos nos mesmos sujeitos como ̏traços̏ residuais de efeitos experimentais anteriores, possivelmente na forma de ̏ aprendizadȍ. 3.0 Conceito da fiabilidade A fiabilidade de uma medida refere-se a capacidade desta ser consistente. Se um instrumento de medida dá sempre mesmos resultados (dados) quando aplicado a alvos estruturalmente iguais, podemos confiar no significado da medida e dizer que a medida é fiável. Dizemo-lo porem com maior ou menor grau de certeza porque toda a medida é sujeita a erro. Assim a fiabilidade que podemos observar nos nossos dados é uma estimativa, e não um dado A fiabilidade refere-se a capacidade de teste medir de forma repetida e consistente. Existem várias medidas da fiabilidade a consistência interna; a fiabilidade de formas paralelas; a fiabilidade split-helf (ou par-impar); a fiabilidade teste re-teste; e a fiabilidade inter₋avaliador. Uma medida pode ser muito fiável (precisa) mas pode estar errada e portanto ser invalida. Portanto a fiabilidade não implica validade mas sim um requisito para avaliar a validade, ou seja, uma medida para ser valida deve antes de mais ser fiável, consequentemente devemos primeiro avaliar a fiabilidade dos instrumentos (ou métodos) de medida e só depois avaliar a validade dos mesmos. 4.0 Considerações finais Após certo tempo de pesquisa, o grupo concluiu referindo dois conceitos que surgem por vezes na literatura das ciências da saúde, incluindo a fala e a audição⁚ sensibilidade e especificidade. Muitas vezes u teste de diagnóstico para averiguar a presença de uma determinada patologia num paciente. Quando o teste produz um resultado positivo conclui-se a favor da presença e quando produz um resultado negativo a favor da ausência. Estas conclusões podem obviamente estar erradas e interessa avaliar a probabilidade de estes erros ocorrerem. A sensibilidade de um teste mede a sua capacidade de detectar a presença da doença correctamente. Chama -se percentagem de resultados positivos verdadeiros que o teste fornece. A especificidade de um teste à capacidade deste detectar a ausência da patologia. Chama-se percentagem de resultados positivos verdadeiros que o teste fornece. 5.0 Referências bibliográficas Marks, R.(1994) Designing a Reseach Project⁚ the art of doing science, unpublished (prof.Ana Mendes). Schavelson, R. (1988) statiscal Reasoning for the Behavioral Sciences, Allyn and Bacon. Schweigert, W.(1994) Reserch methods and statistics for psychology, Brooks/cole publish-ing company. Ventri, I.& Schiavetti, N. (1986) Evaluating Reseaarch in speech pathology and Audiology, Macmillan.
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