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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL NA ERA DIGITAL Disciplina: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 1 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 1 OBJETIVOS Explicar por que os sistemas de informação são tão essenciais no ambiente de negócios contemporâneo; Definir um sistema de informação da perspectiva técnica e empresarial, além de distinguir entre capacitação em computadores e capacitação em sistemas de informação; Aplicar um método de quatro passos para a resolução de problemas relacionados a sistemas de informação; Avaliar como os sistemas de informação afetarão as carreiras de contabilidade, economia e finanças, administração, marketing, administração operacional e sistemas de informação, identificando os conhecimentos em sistemas de informação essenciais a todas elas. 2 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 2 Aiko (A) - Aiko (A) - A tecnologia da informação é o hardware e o software que uma empresa usa para atingir seus objetivos; Um sistema de informação consiste nos componentes que dão suporte à tomada de decisão e ao controle e auxiliam com análise, visualização e criação de produto; A informação se refere a dados moldados em um formato útil e significativo; Dados são sequências de fatos brutos representando eventos e ocorrências. O QUE É UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO? 3 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 3 O QUE É UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO? As atividades de um sistema de informação produzem: Entrada Processamento Saída Feedback AMBIENTE PROCESSAMENTO ENTRADA AMBIENTE FEEDBACK SAÍDA 4 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 4 NÃO É APENAS TECNOLOGIA: O PAPEL DAS PESSOAS E DAS ORGANIZAÇÕES Capacitação em sistemas de informação versus capacitação em computadores: Organizações Pessoas Tecnologia 5 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 5 Para usar os sistemas de informação com eficiência, é preciso entender as dimensões organizacional, humana e tecnológica que os formam. Um sistema de informação oferece soluções para importantes problemas ou desafios organizacionais que a empresa enfrenta. NÃO É APENAS TECNOLOGIA: O PAPEL DAS PESSOAS E DAS ORGANIZAÇÕES 6 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 6 Poucos problemas empresariais são simples ou fáceis de compreender; Muitos problemas empresariais envolvem um conjunto de fatores que podem ser categorizados como organizacionais, tecnológicos e humanos; A resolução de problemas é um processo contínuo de quatro passos: Identificação do problema; Propostas de solução; Escolha; Implementação. Obs: a resolução de problemas é um processo, não um evento. A ABORDAGEM DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ORGANIZACIONAIS 7 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 7 Durante e depois da implantação, o resultado precisa ser continuamente medido, e os solucionadores de problemas devem procurar saber em que medida a solução está funcionando. Deste modo, a identificação do problema pode mudar ao longo do tempo, as soluções podem ser alteradas e novas escolhas podem ser feitas, tudo com base na experiência. A ABORDAGEM DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ORGANIZACIONAIS 8 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 8 Quatro elementos do senso crítico: Manter uma postura questionadora e adiar o julgamento; Ter consciência das diferentes perspectivas; Testar as alternativas e deixar que a experiência dite as regras; Ter consciência dos limites organizacionais e humanos. O PAPEL DO SENSO CRÍTICO NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 9 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 9 O sucesso no mercado de trabalho atual exige um amplo conjunto de habilidades; Os candidatos a empregos devem ter habilidades de resolução de problemas tanto quanto habilidades técnicas para que possam desempenhar tarefas específicas; O setor de serviços ocupou 95% dos novos postos que foram criados ou abertos até 2012. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E CARREIRA 10 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 10 Contabilidade Economia e Finanças Marketing Gestão de Operações em Serviços e Manufatura Sistemas de Informação Outsourcing COMO OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO AFETARÃO AS CARREIRAS RELACIONADAS A NEGÓCIOS 11 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 11 Em 2005, foram abertas mais contas de telefone celular do que foram instalados telefones fixos; Mais de 35 milhões de norte-americanos recebem notícias on-line; 32 milhões lêem blogs; A propaganda na Internet continua a crescer mais de 30% ao ano; Novas leis exigem que as empresas armazenem mais dados por períodos mais longos; As mudanças nos negócios resultam em mudanças nas funções e nas carreiras. COMO OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ESTÃO TRANSFORMANDO OS NEGÓCIOS 12 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 12 Excelência operacional: Resultados melhorados com maior lucratividade; Sistemas e tecnologias da informação ajudam a alcançar altos níveis de eficiência e produtividade; Wal-Mart é o campeão em combinar sistemas de informação e melhores práticas empresariais para alcançar eficiência operacional — e 285 bilhões de dólares em vendas em 2005; Wal-Mart é a loja mais eficiente do mundo em resultado de vínculos digitais entre seus fornecedores e lojas. OS OBJETIVOS EMPRESARIAIS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 13 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 13 Novos produtos, serviços e modelos de negócio Os sistemas e as tecnologias de informação permitem que as empresas criem novos produtos, serviços e modelos de negócio; Um modelo de negócios inclui como uma empresa produz, entrega e vende seus produtos e serviços; A indústria de música testemunhou mudanças drásticas nos modelos de negócio nos anos recentes; A Apple tem sido muito bem-sucedida em introduzir novos produtos e adotar um novo modelo de negócio. OS OBJETIVOS EMPRESARIAIS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 14 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 14 Relacionamento mais estreito com fornecedores e clientes: Clientes bem atendidos são clientes fiéis, que comprarão mais; Relacionamentos mais estreitos com fornecedores resultam em custos mais baixos; O Mandarin Oriental (Hotel) em Manhattan usa sistemas e tecnologias de informação para estimular um relacionamento estreito com seus clientes, incluindo monitorar suas preferências; A JCPenney usa sistemas de informação para aumentar seu relacionametno com seu fornecedor de Hong Kong. OS OBJETIVOS EMPRESARIAIS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 15 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 15 Melhor tomada de decisão: O resultado final de uma empresa pode ser comprometido por gerentes sobrecarregados de dados inoportunos ou inúteis, o que os obriga a trabalhar com suposições; Dados em tempo real melhoram a capacidade de os gerentes tomarem decisões; A Verizon usa um painel digital na Internet para atualizar os gerentes com dados em tempo real sobre queixas dos clientes, desempenho da rede e linhas danificadas. OS OBJETIVOS EMPRESARIAIS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 16 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 16 Vantagem competitiva: Alcançar os objetivos empresariais mencionados previamente em geral leva a vantagem competitiva; Vantagens sobre os concorrentes incluem cobrar menos por produtos superiores, melhor desempenho e melhor resposta a clientes e fornecedores; A Dell Computer é um dos melhores exemplos de estabelecimento de vantagem competitiva à medida que continua sendo lucrativa durante um período em que os preços do PC vêm caindo constantemente. OS OBJETIVOS EMPRESARIAIS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 17 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 17 Sobrevivência: As empresas talvez precisem investir em sistemas de informação porque eles se tornaram imprescindíveis; Cresce a necessidade de manter-se no mesmo ritmo que os concorrentes, como no caso da introdução dos caixas automáticospelo Citibank; A necessidade também cresce a partir de regulações federais e estaduais, tais como a Lei de Controle de Substâncias Tóxicas e a Lei Sarbanes-Oxley (SOX). OS OBJETIVOS EMPRESARIAIS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 18 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 18 NEGÓCIOS ELETRÔNICOS E AS ORGANIZAÇÕES Disciplina: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 19 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 19 OBJETIVOS DE ESTUDO Identificar as principais características das empresas que são importantes para entender o papel dos sistemas de informação; Descrever os sistemas de informação que dão suporte às principais funções empresariais: vendas e marketing, manufatura e produção, finanças e contabilidade e recursos humanos; Avaliar o papel desempenhado pelos sistemas que atendem aos diferentes níveis de gerência e a relação entre eles; Explicar como os aplicativos integrados e as intranets promovem a integração entre os processos de negócios e aumentam o desempenho organizacional. 20 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração COMPONENTES DE UMA EMPRESA Uma empresa é uma organização formal, cujo objetivo é produzir produtos ou prestar serviços a fim de gerar lucro. Funções empresariais básicas: manufatura e produção; vendas e marketing; finanças e contabilidade e; recursos humanos Entidades empresariais básicas: fornecedores funcionários faturas/salários e; produtos e serviços. 21 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Que tarefas cada funcionário desempenha, em que ordem e em que momento? Como as matérias-prima são transformadas em produtos? Como os pedidos são preenchidos? Como as contas são pagas? Como os produtos são oferecidos ao mercado? Como os funcionários são contratados? PROCESSOS EMPRESARIAIS: 22 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Processar um pedido do cliente envolve um complexo conjunto de passos que exigem a coordenação entre as funções de vendas, contabilidade e produção. PROCESSAMENTO DO PEDIDO 23 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração ADMINISTRANDO UMA EMPRESA E SUAS HIERARQUIAS Gerência sênior; Gerência média; Gerência operacional; Trabalhadores do conhecimento; Trabalhadores de dados; Trabalhadores da produção e dos serviços. 24 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração O AMBIENTE DE NEGÓCIOS FATORES AMBIENTAIS GLOBAIS FATORES AMBIENTAIS IMEDIATOS Tecnologia e ciência Clientes Economia Fornecedores Política Concorrentes Mudanças internacionais Órgãos reguladores Acionistas 25 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Os sistemas de informação se relacionam aos seguintes objetivos empresariais: Alcançar excelência operacional; Desenvolver novos produtos e serviços; Desenvolver relacionamento estreito e serviço ao consumidor; Melhorar a tomada de decisão; Promover vantagens competitivas; Assegurar a sobrevivência. O PAPEL DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 26 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Perspectiva Funcional: Sistemas de vendas e marketing; Sistemas de manufatura e produção; Sistemas de finanças e contabilidade; Sistemas de recursos humanos. Perspectiva de Grupos Usuários: Sistemas de processamento de transações; Sistemas de informações gerenciais e sistemas de apoio à decisão; Sistemas de apoio ao executivo. TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EMPRESARIAIS 27 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração INTER-RELACIONAMENTOS ENTRE SISTEMAS Os vários tipos de sistemas da organização têm interdependências. Os SPTs são os maiores produtores das informações requisitadas pelos outros sistemas, que, por sua vez, produzem informações para outros sistemas. Na maioria das organizações, as ligações entre esses diferentes tipos de sistemas são menos rígidas. 28 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração APLICATIVOS INTEGRADOS Aplicativos integrados são sistemas que abrangem todas as áreas funcionais, executam processos de negócios que atravessam toda a empresa e incluem todos os níveis de gerência, como: Sistemas integrados; Sistemas de gerenciamento da cadeia de suprimentos; Sistemas de gerenciamento do relacionamento com o cliente; Sistemas de gestão do conhecimento. 29 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Também conhecidos como sistemas de planejamento de recursos empresariais (enterprise resource planning – ERP);planejamento de recursos empresariais Integram os processos empresariais importantes de uma empresa inteira em um único repositório central, permitindo que gerentes de empresas grandes tenham uma visão panorâmica das operações; Exemplo: a Alcoa usou o ERP para eliminar redundâncias e ineficiências em seus diversos sistemas. SISTEMAS INTEGRADOS 30 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Ajudam a administrar a quantidade correta de um produto da fonte para o ponto de consumo, com o mínimo dispêndio de tempo e o menor custo possível; Usados pelas empresas para administrar relações com fornecedores, empresas de compra, distribuidores e empresas de logística por meio do compartilhamento de informações sobre pedidos, produção, níveis de estoque etc; Automatizam o fluxo de informações por meio das fronteiras organizacionais. SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTO 31 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Coordenam todos os processos de negócios que lidam com clientes, a fim de otimizar a receita, a satisfação e a retenção dos clientes; Podem ser combinados registros de dados de vendas, marketing e serviços de múltiplos canais de comunicação; A Saab implementou aplicativos CRM da Siebel Systems para obter uma visão de 360º dos clientes, resultando em taxas mais altas de follow-up das indicações de vendas e aumento da satisfação do consumidor. SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE 32 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Ativos de conhecimento intangíveis agregam valor às empresas; Os sistemas de gestão do conhecimento administram a captura, o armazenamento, adistribuição e a aplicação do conhecimento, de modo que ele possa alavancar benefícios estratégicos. SISTEMAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO 33 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração INTRANETS E EXTRANETS Plataformas tecnológicas que aumentam a integração e aceleram o fluxo de informação; Intranets: redes internas baseadas em padrões Internet; Extranets: intranets que são estendidas para uso externo autorizado; As intranets geralmente utilizam um portal; As extranets facilitam a colaboração. 34 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração E-BUSINESS, E-COMMERCE E E-GOVERNMENT E-business refere-se ao uso de tecnologia digital e Internet para orientar os principais processos empresariais; E-commerce é um conjunto do E-Business que consiste em comprar e vender mercadorias e serviços pela Internet; E-government refere-se ao uso da tecnologia Internet para entregar informação e serviços aos cidadãos, empregadores e empresas. 35 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração O DEPARTAMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Programadores; Analistas de sistema; Gerentes de sistemas de informação; Executivo-chefe de informática – Chief information officer (CIO); Usuários finais. 36 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração ORGANIZANDO A FUNÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO As pequenas empresas em geral confiam os serviços de tecnologia da informação a uma única pessoa em vez de a um departamento de sistemas de informação; Algumas empresas grandes, com departamentos de SI, utilizam a descentralização para que cada área funcional tenha seus próprios sistemas de informação; Outras grandes empresas dependem de um departamento central que toma as decisões de tecnologia para toda a empresa. 37 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração CONQUISTANDO VANTAGEM COMPETITIVA COM OS SISTEMASDE INFORMAÇÃO Disciplina: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 38 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 38 OBJETIVOS Demonstrar como o modelo das cinco forças competitivas de Porter ajuda as empresas a desenvolver estratégias competitivas usando sistemas de informação; Demonstrar como a cadeia de valor e os modelos de rede de valor ajudam as empresas a identificar oportunidades para aplicações estratégicas de sistemas de informação; Avaliar como os sistemas de informação ajudam as empresas a usar sinergias, competências essenciais e estratégias baseadas em rede para conquistar vantagem competitiva; Saber como competir em escala global e promover a qualidade superior como vantagem competitiva; Avaliar o papel da reengenharia de processos de negócios (BPR) no aumento da competitividade. 39 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 39 A busca da Vantagem Competitiva, esta na essência da formulação estratégica que é lidar com a competição. Na luta por participação de mercado, a competição não ocorre apenas em relação aos concorrentes, mas em toda a cadeia de relações da empresa. Existem quatro tipos de vantagem competitiva: Barreiras de entrada que restringem a oferta - Patentes, contratos exclusivos; Controle da demanda - marcas consolidadas no mercado; Economias de escala - quanto maior for a produção os custos tendem a ser menores; Eficiência de processos – foco no cliente. TIPOS DE VANTAGEM COMPETITIVA 40 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Concorrentes tradicionais; Novos entrantes no mercado; Produtos e serviços substitutos; Clientes; Fornecedores. MODELO DAS CINCO FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER 41 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Liderança em custos; Diferenciação de produto; Foco em nichos de mercado; Intimidade com o cliente ou fornecedor. ESTRATÉGIAS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA LIDAR COM AS FORÇAS COMPETITIVAS 42 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Possibilita novos produtos e serviços; Transforma setores; Aumenta o poder de barganha de consumidores e fornecedores; Intensifica a rivalidade competitiva; Cria novas oportunidades para construção de marcas e grandes bases de clientes. O IMPACTO DA INTERNET NA VANTAGEM COMPETITIVA 43 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Destaca atividades específicas em uma empresa, nas quais estratégias competitivas podem ser mais bem aplicadas e os sistemas de informação têm impacto estratégico mais provável. Identifica pontos de alavancagem específicos, onde a empresa pode usar a TI para se tornar mais competitiva. Atividades primárias – relacionadas à produção e distribuição. Logística, vendas e marketing. Atividades de suporte – administração e gestão. Benchmarking – identificação das melhores práticas do setor. Melhores práticas – identificadas por empresas de consultoria, institutos de pesquisa e órgãos governamentais. MODELO DE CADEIA DE VALOR EMPRESARIAL 44 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração MODELO DE CADEIA DE VALOR EMPRESARIAL 45 O desempenho da empresa depende não só do que acontece dentro dela, mas da maneira como interagem com o público externo. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Uma rede de valor é um conjunto de empresas independentes que utilizam a tecnologia de informação para coordenar suas cadeias de valor e fabricar um produto ou prestar um serviço coletivamente para um mercado. As redes de valor são flexíveis e adaptáveis às mudanças no fornecimento e na demanda. Exemplo: extranet AMPLIANDO A CADEIA DE VALOR: A REDE DE VALOR 46 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração A rede de valor é um sistema de empresas em rede, que pode sincronizar as cadeias de valor de empresas parceiras dentro de um setor para responder rapidamente às alterações no fornecimento e na demanda. Enterprise Resource Planning (ERP) REDE DE VALOR 47 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Sinergias - os sistemas de informação interligam operações de unidades de negócios díspares de modo que elas possam agir como um todo. Realçando as competências essenciais – atividade na qual uma empresa é lider. Habilidade e experiência. Exemplo: P&G é líder mundial na gestão de marcas. Estratégias baseadas em rede Economias de rede. Exemplo: TV a cabo. Empresa virtual. Exemplo: Li & Fung (empresa de logística e distrobuição) SINERGIAS, COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS E ESTRATÉGIAS BASEADAS EM REDE 48 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração As empresas que vendem produtos em uma escala global atingem um mercado muito maior; As empresas que produzem em escala global atingem economias extraordinárias nos custos da mão-de-obra; Internet e a globalização - a internet é o grande instrumento da globalização. O produtor pode entrar em contato direto com o consumidor e com os fornecedores (eliminando os intermediários). OPORTUNIDADES DA GLOBALIZAÇÃO 49 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração ESTRATÉGIAS DE SISTEMAS E NEGÓCIOS GLOBAIS Economias de escala e redução no custo dos recursos; Taxas de utilização mais elevadas, custos de capital fixos e custos mais baixos por unidade de produção; Redução do tempo para levar o produto ao mercado; Organizações transnacionais. Exemplo: Nestlé 50 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração COMPETINDO EM QUALIDADE E DESIGN O que é Qualidade? Para o produtor: conformidade a especificações e ausência de variação em relação a essas especificações; Para o consumidor: qualidade física, qualidade do serviço, qualidade psicológica; Gestão da qualidade total (TQM); Seis sigma – métricas específicas de qualidade. 3,4 defeitos por 1 milhão de oportunidades. 51 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Simplificação do produto e do processo de produção; Benchmarking; Utilização de solicitações de clientes como diretriz para melhorar produtos e serviços; Redução do tempo de ciclo; Melhoria da qualidade e da precisão do projeto; Aumento da precisão da produção e estreitamento das tolerâncias de produção. COMO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO MELHORAM A QUALIDADE Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração As tarefas são combinadas e simplificadas a fim de eliminar o trabalho redundante ou repetitivo; Bancos envolvidos no processamento de hipotecas foram grandes beneficiários do BPR – (gestão de processos de negócios ou business process reengineering), obtendo ganhos de eficiência extraordinários; O gerenciamento do fluxo de trabalho (workflow) simplifica os procedimentos empresariais. REENGENHARIA DOS PROCESSOS DE NEGÓCIOS 53 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Identificar quais processos empresariais precisam ser melhorados; Determinar como as melhorias ajudaram a empresa a executar sua estratégia; Entender e mensurar o desempenho dos processos existentes; Gerenciar a mudança. ETAPAS DA REENGENHARIA EFETIVA 54 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração INFRAESTRUTURA DE TI: HARDWARE E SOFTWARE Disciplina: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 55 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 55 Identificar e descrever os componentes da infraestrutura de TI; Identificar e descrever os principais tipos de tecnologia de hardware e de armazenamento, e entrada e saída de dados; Identificar e descrever os principais tipos de software usados pelas empresas; Enumerar as tendências atuais de hardware e software; Avaliar as principais questões envolvidas na administração dos recursos de hardware e software. OBJETIVOS 56 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração A infraestrutura de TI proporciona a base ou plataforma que sustenta todos os sistemas de informação de uma empresa. Os cinco elementos principais são: Hardware: tecnologia para processamento computacional, armazenamento,entrada e saída de dados Software: de sistemas: administram os recursos e atividades do computador de aplicativos: “aplicam” o computador a uma tarefa específica solicitada pelo usuário final. COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA 57 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Tecnologia de gerenciamento de dados: organiza, gerencia e processa dados organizacionais, relativos a estoques, clientes e fornecedores. Tecnologia de rede e telecomunicações: proporciona conectividade de dados, voz e vídeo a funcionários, clientes e fornecedores. Serviços de tecnologia. COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA 58 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Há computadores de diferentes tamanhos, com várias capacidades de processamento da informação. FLOPS - do termo floating point operations per second (operações de ponto flutuante por segundo), são uma unidade de medida que serve para mensurar a capacidade de processamento de um computador. Computador pessoal (PC - de mesa ou laptop): computador de mão, estação de trabalho (workstations); Servidores e minicomputadores: suporta uma rede de computadores (fornece a plataforma para o comércio eletrônico); HARDWARE - TIPOS DE COMPUTADOR 59 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Mainframe: alto desempenho e grande capacidade; Supercomputador: executa tarefas que requerem cálculos complexos e extremamente rápidos; Computação em grade (grid computing): conecta, em uma única rede, computadores geograficamente distantes, criando um “supercomputador virtual”. HARDWARE - TIPOS DE COMPUTADOR 61 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 63 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração COMPUTAÇÃO CLIENTE/SERVIDOR Divide o processamento entre “clientes” e “servidores”. Clientes: ponto de entrada do usuário para a função requisitada. Servidores: armazenam e processam dados compartilhados e funções de apoio a usuários. Servidor Web: responsável por localizar e gerenciar as páginas web armazenadas. Servidor aplicativo: executa todas as operações de aplicativos entre um usuário e os sistemas de apoio da organização 64 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração COMPUTAÇÃO CLIENTE/SERVIDOR Nesta computação, o processamento é dividido entre máquinas clientes e máquinas servidoras conectadas por uma rede. O usuário interage com a interface das máquinas clientes. 65 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração TECNOLOGIA DE ARMAZENAMENTO, ENTRADA E SAÍDA São chamados periféricos, pois ficam fora da unidade principal do sistema de computação. Armazenamento secundário - CD-ROM, Drives USB, CD-RW, DVD; Dispositivos de entrada e saída: Entrada - recolhe os dados e os convertem em formado eletrônico para uso pelo computador. Saída - apresenta os dados após terem sido processados. Processamento de dados em lote e on-line: Em lote - transações ficam acumuladas e armazenadas em um grupo ou lote até que seja eficiente e necessário processá-los. On-line - informações processadas imediatamente. 66 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 67 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS DE HARDWARE Integração das plataformas de computação e telecomunicação: convergência entre as plataformas de telecomunicações e computação. Edge Computing: esquema de balanceamento de carga multicamadas para aplicações baseadas na Web, nas quais partes significativas do conteúdo, da lógica e do processamento de um site são confiadas a servidores menores e mais baratos localizados próximo ao usuário. Computação autônoma: iniciativa setorial para desenvolver sistemas capazes de configurar, otimizar e sintonizar a si mesmos, auto consertar-se quando avariados e proteger-se de intrusos e da autodestruição. 68 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 69 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração TIPOS DE SOFTWARE 70 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Gerencia e controla as atividades do computador. É o “gerente-geral” do sistema de computador. Monitora as atividades do sistema, controla a entrada e saída. Sistemas operacionais de PC’s e interfaces gráficas de usuários: Usuário - interação controlada pelos sistemas operacionais Interface de usuário gráfica (graphical user interface GUI). Windows: versão cliente e servidor, GUI simplificada. UNIX: sistema interativo, multiusuário e multitarefa. Grande capacidade de suporte para comunicação e rede. LINUX: baixado na Internet gratuitamente, habilitado a rodar em muitas plataformas – software de código-fonte aberto, todos os usuários podem modificá-lo. SOFTWARE DE SISTEMA OPERACIONAL 71 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 72 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 73 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 74 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Linguagem de programação de aplicativos para empresas: COBOL, C, C++ e Visual Basic. Linguagens de quarta geração: variedade de ferramentas de softwares que habilitam usuários finais a desenvolver softwares aplicativos com o mínimo de assistência técnica (ou nenhuma) ou que proporcionem ganhos de produtividade aos programadores profissionais. Pacotes de Softwares e Ferramentas de produtividade para PCs: conjunto de programas escritos e codificados previamente, disponíveis no mercado. SOFTWARE APLICATIVOS E FERRAMENTAS DE UTILIDADE PARA PC 75 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 76 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 77 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração JAVA: usado para o desenvolvimento de aplicativos que rodam na web. Permite que os PCs manipulem os dados em sistemas em rede usando navegadores web. Maquina virtual Java - interpreta o código de programação Java para aquela máquina. Útil em ambientes de rede (Internet). HTML (Hipertext Markup Language): usada para criação de páginas web. Linguagem de descrição de páginas que especifica como texto, recursos gráficos, vídeos e som serão organizados em uma patina web. Editores HTML = FrontPage e Adobe Golive SOFTWARE PARA WEB 78 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 79 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Middleware: software que coneta duas aplicações que, de outra forma, ficariam separadas, permitindo que se comuniquem e transmitam dados uma para outra. Software aplicativo de integração empresarial (pacotes): para conectar conglomerados de aplicações. SOFTWARE PARA INTEGRAÇÃO EMPRESARIAL 80 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração O middleware cria uma plataforma comum por meio da qual todos os aplicativos podem se comunicar livremente entre si (A). Esse tipo de software exige muito menos programação que a integração ponto a ponto tradicional (B). SOFTWARE PARA INTEGRAÇÃO EMPRESARIAL vs INTEGRAÇÃO TRADICIONAL 81 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 82 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Mashups: aplicativos de software e serviços baseados na combinação de diferentes aplicativos de software on-line. Apoiam-se em redes de dados de alta velocidade, padrões de comunicação universal e código-fonte aberto. Web 2.0: mashups da web. Combinam os recursos de dois ou mais aplicativos online – oferecem mais valor aos clientes que as fontes originais sozinhas. TENDÊNCIAS DE SOFTWARE 83 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 84 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 85 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE HARDWARE E SOFTWARE PLANEJAMENTO DE CAPACIDADE E ESCALABILIDADE: Planejamento da capacidade – processo de prever quando um sistema de hardware de computadorficará saturado; Fatores de previsão: numero máximo de usuários simultaneamente, impacto causado pelas aplicações de softwares existentes ou futuras, medições de desempenho. Assegura que a empresa tenha recursos suficientes para suas necessidades atuais e futuras. Escalabilidade – capacidade que um computador, produto ou sistema tem de expandir-se para servir a um número maior de usuários sem sofrer pane. 86 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE HARDWARE E SOFTWARE CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE DE RECURSOS TECNOLÓGICOS: Custo Total de Propriedade (TCO): pode ser utilizado para analisar os custos diretos e indiretos, auxiliando as empresas a determinar o custo de implementação de tecnologias específicas. Custos ocultos = pessoal de suporte, etc. 87 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE HARDWARE E SOFTWARE UTILIZAÇÃO DE PROVEDORES DE SERVIÇOS TECNOLÓGICOS: Um número cada vez maior de empresas está obtendo sua tecnologia de hardware e software de provedores de serviços externos. Outsourcing: delegação a fornecedores externos a manutenção de infraestruturas de TI e desenvolvimento de novos sistemas. 88 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE HARDWARE E SOFTWARE UTILIZAÇÃO DE PROVEDORES DE SERVIÇOS TECNOLÓGICOS: Computação Sobre Demanda (on-demand): refere-se à pratica das empresas de, diante de picos de demanda por capacidade computacional, recorrer a centros externos de processamento de dados em larga escala. Computação por fornecimento: empresas compram capacidade computacional de centrais de fornecimento e pagam somente pela capacidade utilizada Provedores de Serviços Aplicativos (ASPs): a empresa entrega e gerencia serviços computacionais a múltiplos usuários a partir de centrais remotas de computação via Internet ou uma rede privada. (locação de software, hardware, etc). Fazenda de Servidores: conjunto de servidores mantidos por um fornecedor comercial e disponibilizados aos assinantes. 89 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração SERVIÇOS DE TI Manutenção de Hardware; Manutenção de Software; Serviços profissionais: Consultoria: estratégias. Educação e treinamento. Desenvolvimento e integração. Administração de TI: serviços operacionais, gerenciamento a aplicações, help desk, gerenciamento de ativos. Gerenciamento de negócios: processos, processamento de transações. 90 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS Disciplina: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 91 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 91 OBJETIVOS DE ESTUDO Descrever como um banco de dados relacional organiza os dados e comparar essa abordagem ao banco de dados orientado a objetos; Identificar e descrever os princípios de um sistema de gerenciamento de banco de dados; Avaliar ferramentas e tecnologias para extrair informações de bancos de dados e assim melhorar o desempenho da empresa e a tomada de decisão; Avaliar o papel da política de informação e do gerenciamento de dados na gestão dos recursos de dados organizacionais; Explicar por que é importante para a empresa garantir a qualidade dos dados. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração A ABORDAGEM DE BANCO DE DADOS PARA GERENCIAMENTO DE DADOS Banco de dados: conjunto de arquivos relacionados entre si que contêm registros sobre pessoas, lugares ou coisas. Exemplo: lista telefônica Entidades: uma coisa sobre a qual se armazena algo e mantém informações. Exemplo: Nome na lista telefônica Atributos: são as características específicas da entidade. Exemplo: Telefone relacionado ao nome na lista telefônica. Banco de dados relacional: dados organizados em tabelas bidimensionais (colunas e linhas) Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Exemplo de banco de dados relacional, utilizando a tabela para a entidade FORNECEDOR. A ABORDAGEM DE BANCO DE DADOS PARA GERENCIAMENTO DE DADOS Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração O DBMS – Sistema de Gestão de Banco de Dados (Database Management System) é um tipo de software específico para criar, armazenar, organizar e acessar dados de um banco de dados. Separa as visões lógica e física dos dados. Visão lógica: como os usuários finais vêem os dados. Visão física: como os dados estão realmente estruturados e organizados. Exemplos de DBMS: Microsoft Access, DB2, Oracle Database, Microsoft SQL Server, MYSQL SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 96 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 97 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração OPERAÇÕES DE UM DBMS RELACIONAL Select (selecionar): cria um subconjunto de registros com base em um critério estabelecido. Join (projetar): combina tabelas relacionais para apresentar ao usuário mais informações do que aquelas à disposição nas tabelas individuais Project (vincular): cria um subconjunto constituído de colunas em uma tabela. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração RECURSOS DOS SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS Definição de dados – especifica a estrutura do conteúdo do banco de dados. Dicionário de dados – arquivo que armazena as definições dos elementos de dados e suas características. Consultas e relatórios Linguagem de manipulação de dados – linguagem especializada usada para acrescentar, alterar, apagar e recuperar dados. Linguagem estrutura de consulta (SQL) Bancos de dados orientados a objeto: armazena dados e procedimentos como se fossem objetos que podem ser automaticamente extraídos e compartilhados. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração DATA WAREHOUSES O que é um data warehouse? Banco de dados que armazena dados correntes e históricos de potencial interesse para os tomadores de decisão de toda a empresa. Data marts Subconjunto de um data warehouse, no qual uma porção resumida ou altamente focalizada dos dados da organização é colocada em um banco separado destinado a uma população específica de usuários. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração COMPONENTES DE UM DATA WAREHOUSE Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Inteligência empresarial (BI – business intelligence): ferramentas que consolidam, analisam e acessam vastas quantidades de dados para ajudar os usuários a tomar melhores decisões empresariais. Processamento analítico on-line (OLAP) – permite a análise multidimensional de dados. Data mining – fornece percepções dos dados corporativos que não podem ser obtidas com o OLAP. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL, ANÁLISE MULTIDIMENSIONAL DE DADOS E DATA MINING Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 103 EXEMPLOS Processamento analítico on-line (OLAP) - em Finanças analisa-se Orçamento, Fluxo de Caixa, Contas a pagar e a receber. Data mining – foram verificadas correlações entre o estado civil e salários da Secretaria de Fazenda do Estado do Amazonas. Notava-se que cerca de 80% dos servidores de maior poder aquisitivo deste órgão eram divorciados/desquitados, enquanto que em outras instituições, como por exemplo na Secretaria de Educação (composta em sua maioria por professores), esta média de divorciados/desquitados era inferior a 30%. Longe de parecer coincidência, os dados sugerem que servidores com maior poder aquisitivo se envolvam com relações extraconjugais, resultando geralmente em desfazimento do casamento. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Uma série de ferramentas trabalha com os dados armazenados nos bancos de dados, encontrando padrões e insights que ajudam gerentes e funcionários a tomar melhores decisões e, assim, aprimorar o desempenho organizacional. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Muitas empresas usam a Web para disponibilizar algumasinformações de seus bancos de dados internos a clientes e parceiros de negócios. Exemplo: acesso a preços de mercadorias nos sites da empresa. Middleware e outros softwares tornam isso possível. Servidores de bancos de dados Interfaces Web são familiares aos usuários e poupam o redesenho ou a reconstrução de sistemas legados. BANCOS DE DADOS E A WEB Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração GERENCIAMENTO DOS RECURSOS DE DADOS Uma política de informação especifica as regras para compartilhar, disseminar, adquirir, padronizar, classificar e inventariar a informação. O gerenciamento de dados é responsável pelas políticas e procedimentos específicos pelos quais os dados podem ser gerenciados como recurso organizacional. Grandes organizações costumam ter um grupo de gerenciamento e projeto de bancos de dados dentro da divisão corporativa de sistemas de informação. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração ASSEGURANDO A QUALIDADE DE DADOS Baixa qualidade de dados é o maior obstáculo para o sucesso do gerenciamento do relacionamento com o cliente. Os problemas de qualidade de dados podem ser causados por dados redundantes e inconsistentes produzidos por múltiplos sistemas. Erros de entrada de dados são a causa de muitos problemas de qualidade de dados. Auditoria de qualidade de dados é um levantamento estruturado da precisão e do nível de integridade dos dados em um sistema de informação. O data cleaning (limpeza e padronização) consiste em atividades para detectar e corrigir, no banco de dados, dados incorretos, incompletos, formatados inadequadamente ou redundantes. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração TELECOMUNICAÇÕES, INTERNET E TECNOLOGIA SEM FIO Disciplina: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 108 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 108 OBJETIVOS DE ESTUDO Descrever as características das redes de telecomunicações e identificar as principais tecnologias de rede; Avaliar diferentes meios de transmissão, tipos de rede e serviços de rede; Demonstrar como a Internet e a tecnologia de Internet funcionam e como facilitam a comunicação e o comércio eletrônico; Identificar e descrever as principais tecnologias e padrões para redes, comunicação e acesso à Internet sem fio; Definir o valor empresarial da tecnologia sem fio e as aplicações sem fio mais importantes para as empresas. 109 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Redes telefônicas versus redes de computadores: as redes telefônicas lidavam com a comunicação por voz, enquanto as redes de computadores se ocupavam do tráfego de dados. Atualmente as empresas de telecomunicações oferecem redes digitais únicas e padrões baseados em Internet, transmitindo dados, acesso à internet, serviço telefônico sem fio, e TV a cabo. TENDÊNCIAS EM REDES E COMUNICAÇÕES 110 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração O QUE É UMA REDE DE COMPUTADORES? Uma rede consiste em dois ou mais computadores conectados. Cartão de interface de rede (NIC) – também chamada de placa de rede. O meio de conexão para interligar os componentes pode ser por fio ou wi-fi. Sistema operacional de rede (NOS) – é um conjunto de módulos que ampliam os sistemas operacionais, complementando-os com um conjunto de funções básicas, e de uso geral, que permitem o uso de recursos compartilhados da rede. 111 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 112 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração O QUE É UMA REDE DE COMPUTADORES? Hubs – ele conecta os computadores de uma rede e possibilita a transmissão das informações entre eles. Porém, ao pegar a informação de um computador para enviar, ele passa as informações por todos os computadores até encontrar o destinatário final. Isto causa um tráfego enorme, além de expor os dados a qualquer um que esteja conectado nela, gerando um sério problema de segurança. 113 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração O QUE É UMA REDE DE COMPUTADORES? Switches – muito semelhante ao hub, mas tem uma grande diferença: os dados vindos do computador de origem somente são repassados ao computador de destino. Isso porque os switchs criam uma espécie de canal de comunicação exclusiva entre a origem e o destino. 114 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração O QUE É UMA REDE DE COMPUTADORES? Roteador – processador de comunicações usado para encaminhar pacotes de dados para diferentes redes. 115 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração COMPONENTES DE UMA REDE SIMPLES Exemplo de uma rede de computadores simples, composta por computadores, um sistema operacional de redes residindo em um computador servidor dedicado, cabos (fios) conectando os dispositivos, cartões de interface de rede (NIC), switches e um roteador. 116 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração PRINCIPAIS TECNOLOGIAS DE REDE DIGITAL Computação cliente/servidor – o poder de processamento fica dentro de pequenos computadores clientes, sob o controle do usuário, enquanto o servidor estabelece as regras de comunicação da rede. TCP/IP e conectividade Protocolo – é um conjunto de regras e procedimentos que comanda a transmissão de informação entre dois pontos da rede. O padrão universal é TCP/IP. O modelo de referência, com quatro camadas, inclui camada de aplicação, camada de transporte, camada de Internet e camada de interface de rede. 117 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração PRINCIPAIS TECNOLOGIAS DE REDE DIGITAL Camada de aplicação - é a camada que a maioria dos programas de rede usa de forma a se comunicar através de uma rede com outros programas. Exemplo: HTTP (navegação na World Wide Web), FTP (transporte de arquivos), SMTP (envio de email), SSH (login remoto seguro), etc. Camada de transporte – fornece a camada de aplicação o serviço de comunicação. Exemplo: o dado alcançou seu destino? Camada de internet – responsável por endereçar e rotear pacotes de dados. O Internet Protocol é o mais utilizado nesta camada. Camada de interface de rede - responsável por receber os pacotes e distribuí-los na rede. 118 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Sinal analógico – representado por uma onda contínua que passa por um meio de comunicação e tem sido utilizado para transmissão de voz. Exemplo: telefone, alto-falante do PC ou fone de ouvido. Sinal digital – é uma onda de forma discreta, não contínua. Transmite dados em bits. Os computadores se comunicam através de sinais digitais. Modem – dispositivo que converte os sinais digitais para a forma analógica.Sem os modems não seria possível conectar os computadores aos sistemas telefônicos e redes a cabo. REDES DE COMUNICAÇÃO 119 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração TIPOS DE REDES Redes locais (LANs) – projetada para conectar computadores pessoais e outros dispositivos digitais em um raio de 500 metros. Redes de campus (CANs) – quando as LANs estão interconectadas em vários edifícios ou em determinada área geográfica (como as universidades). Podem estar até 1 km de distância. Redes metropolitanas (MANs) – abrangem somente uma determinada área, como uma cidade e seus arredores. Redes remotas (WANs) – abrangem grandes distâncias geográficas. Exemplo: internet 120 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração É a maior rede interconectada no mundo pelo protocolo de comunicação TCP/IP, concentrando centenas de milhares de rede em todo o planeta. Provedor de serviços de internet – organização comercial com conexão permanente com a rede que vende conexões temporárias. Exemplo: Net, GVT, etc. Linhas digitais de assinante (DSL) e Conexões a cabo A linha digital opera por linha telefônica, porém a capacidade de transmissão varia de 385 kbps a 9 megabits por segundo, enquanto que a conexão via cabo proporcionam acesso a mais de 10 megabits por segundo. A INTERNET 121 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: AdministraçãoINTRANETS AND EXTRANETS Intranet Utiliza a infraestrutura de rede existente na empresa, juntamente com padrões de conectividade Internet. Cria aplicações em rede que podem rodar em diferentes tipos de computadores. São protegidas por firewalls. Extranet Permite que fornecedores e clientes autorizados tenham acesso limitado às suas intranets. Usadas para colaboração. Também sujeitas à proteção por firewalls. 122 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 124 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração TECNOLOGIAS E FERRAMENTAS PARA COMUNICAÇÃO E E-BUSINESS E-mail – permite a troca de mensagens entre vários destinatários, podendo anexar documentos de texto ou arquivos de multimídia. Bate-papo – conversações interativas entre duas ou mais pessoas conectadas, em tempo real. Newsgroups – grupos de discussão em paínéis eletrônicos de avisos. Exemplo: Google Groups. VOIP - transmite informações de voz sob formato digital. Exemplo: Hangout, Skype, etc. Redes virtuais privadas (VPN) – rede privada, segura, que oferecem infraestrutura de rede combinando dados e voz. Isso garante o sigilo de todas as informações que trafegam pela rede. 125 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 126 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 127 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração SEGURANÇA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Disciplina: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 128 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 128 OBJETIVOS DE ESTUDO Analisar por que sistemas de informação precisam de proteção especial contra destruição, erros e uso indevido; Avaliar o valor empresarial da segurança e do controle; Projetar uma estrutura organizacional para segurança e controle; Avaliar as mais importantes tecnologias e ferramentas disponíveis para salvaguardar recursos de informação. 129 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração VULNERABILIDADE DOS SISTEMAS E USO INDEVIDO Um computador desprotegido conectado à Internet pode ser danificado em poucos segundos; Segurança: políticas, procedimentos e medidas técnicas usados para impedir acesso não autorizado, alteração, roubo ou danos físicos a sistemas de informação; Controles: métodos, políticas e procedimentos organizacionais que garantem a segurança dos ativos da organização, a precisão e a confiabilidade de seus registros contábeis e a adesão operacional aos padrões administrativos. 130 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração POR QUE OS SISTEMAS SÃO VULNERÁVEIS Problemas de hardware (quebras, erros de configuração, danos por uso impróprio); Problemas de software (erros de programação, erros de instalação, mudanças não autorizadas); Desastres (quedas de energia, enchentes, incêndios etc.); Vulnerabilidades da Internet; Rede privada segura Interceptação de diálogos Anexos em emails Desafios da segurança sem fio. 131 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração DESAFIOS DE SEGURANÇA Normalmente, a arquitetura de uma aplicação baseada na Web inclui um cliente Web, um servidor e sistemas de informação corporativos conectados a bancos de dados. Cada um desses componentes apresenta vulnerabilidades e desafios de segurança. 132 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração SOFTWARE MAL-INTENCIONADO Todo software mal intencionado é chamado de “Malware”; Vírus – programa executável sem permissão do usuário, normalmente “baixados” na Internet ou enviados por email. Worms – são programas independentes, que se disseminam pela rede. Um vírus infecta um programa e necessita deste programa hospedeiro para se propagar, o worm é um programa completo e não precisa de outro para se propagar. Cavalos de Tróia – não é considerado um vírus, mas a porta de entrada, enganando os usuários e os levando a iniciar um programa executável. Spyware – também chamado de software espião, instalam-se para monitorar as atividades dos usuários e usar as informações para fins de marketing. Key loggers (registradores de teclas) – registram cada tecla pressionada e obtêm acessos a senhas de bancos, email, etc. 133 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração HACKERS E CIBERVANDALISMO Hacker – indivíduo que tenta obter acesso não autorizado a um sistema de computador. Cracker – indivíduo com intenções criminosas. Cibervandalismo – interrupção, alteração ou destruição de um site ou sistema de informação corporativo. Ex: grupos no MySpace invadido com comentários ofensivos. Spoofing (disfarce) – redirecionamento de links. Ex: emails de supostos bancos. Sniffing (farejador) – programa espião que monitora as atividades de uma rede. Podem ser utilizados para identificar falhas ou para fins ilícitos, como roubo de informações confidenciais. 134 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 135 EXEMPLOS DE CRIMES DE INFORMÁTICA COMPUTADORES COMO ALVOS DE CRIME COMPUTADORES COMO INSTRUMENTOS DE CRIME Violar a confidencialidade de dados; Acessar um sistema sem autorização; Transmitir, intencionalmente, algo que cause danos a um computador protegido. Roubo de segredos comerciais; Cópia não autorizada de material; Interceptar comunicações eletrônicas; Pedofilia; Uso de emails para ameaça ou assédio. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração PREJUÍZO MUNDIAL CAUSADO POR ATAQUES DIGITAIS 136 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração O não funcionamento dos sistemas de computador pode levar a perdas significativas ou totais das funções empresariais, vez que apresentam informações valiosas como impostos, desempenho profissional, estratégias de marketing, etc. Sistemas governamentais armazenam informações sobre armamentos e alvos militares. Segurança e controles inadequados também produzem problemas de confiabilidade, pois além de proteger suas informações, as empresas precisam proteger também as de seus clientes e fornecedores. Uma organização pode ser processada pela exposição ou roubo de dados. VALOR EMPRESARIAL DA SEGURANÇA E DO CONTROLE 137 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração PROVA ELETRÔNICA E PERÍCIA FORENSE COMPUTACIONAL Grande parte das provas para ações legais são encontradas hoje em formato digital; O controle adequado de dados pode economizar dinheiro quando for necessário apresentar informações; Perícia forense computacional: procedimento científico de coleta, exame, autenticação, preservação e análise de dados mantidos em — ou recuperados por — meios de armazenamento digital, de tal maneira que as informações possam ser usadas como prova em juízo; Dados ambientes – relacionado aos arquivos apagados de um HD e que podem ser recuperados por equipes técnicas 138 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração ESTRUTURA PARA SEGURANÇA E CONTROLE ISO 17799 – norma da ABNT que cobre os mais diversos tópicos da área de segurança, possuindo um grande número de controles e requerimentos que devem ser atendidos para garantir a segurança das informações de uma empresa Avaliação de risco – determina o nível de risco caso algum processo esteja inadequado. 139 EXPOSIÇÃO PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA (%) PREJUÍZO ANUAL ESPERADO (R$) Falta de energia elétrica 30 30.750,00 Erro de usuário 98 19.698,00 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração ESTRUTURA PARA SEGURANÇA E CONTROLE Política de segurança Chief security officer (CSO) - responsável pela organização do departamento de segurança. Entre suas funções está a definição de políticas de sistema e ambientais, como o acesso dos usuários a áreas específicas, além de senhas e logins do sistema”, 140 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração O PAPEL DA AUDITORIA NO PROCESSO DE CONTROLE Auditoria de sistemas Identifica todos os controles que governam sistemas individuais de informação e avalia sua efetividade. O auditor entrevista indivíduos-chave eexamina os controles de aplicação, os controles gerais de integridade e as disciplinas de controle. 141 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração TECNOLOGIAS E FERRAMENTAS PARA GARANTIR A SEGURANÇA Autenticação – capacidade de saber que uma pessoa é quem declara ser. Utiliza senhas. Tokens – dispositivo físico, projetado para provar a identidade do usuário. Smartcards – dispositivo que contem um chip com permissão de acesso. Autenticação biométrica – sistemas que leem e interpretam traços humanos (como impressões digitais) para conceder acesso. 142 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 143 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Firewall: a combinação de hardware e software que controla o fluxo de tráfego que entra ou sai da rede. Age como um “porteiro”, que examina as credenciais do usuário. Sistemas de detecção de invasão monitoram em redes corporativas para detectar e deter intrusos. Software antivírus e antispyware verificam a presença de malware em computadores e frequentemente também são capazes de eliminá-lo. FIREWALLS, SISTEMAS DE DETECÇÃO DE INVASÃO E SOFTWARE ANTIVÍRUS 144 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Criptografia - transformar textos comuns ou dados em um texto cifrado, que não possa ser lido por ninguém a não ser o remetente e o destinatário desejado. Certificado digital – arquivos de dados usados para determinar a identidade das pessoas e/ou arquivos eletrônicos, a fim de proteger as transações on line. CRIPTOGRAFIA E CERTIFICADO DIGITAL 145 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração CONQUISTANDO EXCELÊNCIA OPERACIONAL – APLICATIVOS INTEGRADOS Disciplina: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 146 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração 146 OBJETIVOS DE ESTUDO Demonstrar como os sistemas integrados ajudam a conquistar a excelência operacional ao integrar e coordenar diversas funções e processos de negócios da empresa; Demonstrar como os sistemas de gerenciamento da cadeia de suprimento coordenam o planejamento, a produção e a logística com os fornecedores; Demonstrar como os sistemas de gerenciamento do relacionamento com o cliente conquistam a intimidade com o cliente ao integrar todas as informações do cliente e torná-las disponíveis para todos na empresa; Avaliar os desafios e as novas oportunidades trazidos pelas aplicações integradas. 147 Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração SISTEMAS INTEGRADOS O que são sistemas integrados? São sistemas que baseiam-se em módulos de software integrados e em um banco de dados central comum. Como os sistemas integrados funcionam? Melhores práticas. Valor empresarial dos sistemas integrados Aumentam a eficiência operacional; Dão suporte à tomada de decisão e respostas rápidas às demandas do consumidor; Incluem ferramentas analíticas para avaliar o desempenho geral. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Os sistemas integrados apresentam um conjunto de módulos de software integrados e um banco de dados central; este permite que os dados sejam compartilhados pelos diferentes processos de negócios e áreas funcionais de toda a empresa. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração CADEIA DE SUPRIMENTOS Rede de organizações e processos de negócios para selecionar matérias-primas, transformá-las em produtos intermediários e acabados e distribuir os produtos acabados aos clientes. Parte upstream da cadeia de suprimentos: fornecedores da empresa, os fornecedores dos fornecedores e processos para gerenciar as relações entre eles. Parte downstream da cadeia de suprimentos: processos e organizações envolvidos na distribuição e entrega de produtos ao consumidor final. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração CADEIA DE SUPRIMENTOS DA NIKE Cadeia de suprimentos da Nike e o fluxo de informações upstream (atividades a montante) e downstream (atividades a jusante) para coordenar as atividades envolvidas na compra, fabricação e transporte do produto. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS E INFORMAÇÕES Ineficiências afetam os custos operacionais da empresa. Estratégia just-in-time – os componentes chegam exatamente no momento em que se precisa deles e os produtos são expedidos assim que deixam a linha de montagem. Estoque de segurança – atua como um escudo contra a falta de flexibilidade da cadeia de suprimentos. Efeito chicote – a informação sobre a demanda de um produto pode ser distorcida a medida que passa pela cadeia de suprimentos. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração APLICAÇÕES DE GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Sistemas de planejamento da cadeia de suprimento – habilitam a empresa a gerar previsões de demanda para um produto e desenvolver planos de aquisição de matéria prima e fabricação de determinado item. Planejamento da demanda – determina a quantidade de produto que uma empresa precisa produzir para satisfazer a demanda. Sistemas de execução da cadeia de suprimentos – gerenciam o fluxo de produtos pelos centros de distribuição para que sejam entregues de forma mais eficiente possível. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS E A INTERNET Intranets – aumenta a coordenação entre os processos internos da Cadeia de Suprimentos. Extranets – coordena os processos compartilhados com os parceiros de negócios. Cadeias de suprimentos orientadas pela demanda Modelo push – previsão da demanda de produtos que são “empurrados” aos clientes. Modelo pull – os pedidos ou compras disparam as etapas da cadeia de suprimentos. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração A diferença entre os modelos push e pull pode ser resumida nesta frase: “Vamos produzir o que vendemos, não vender o que produzimos”. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Sintonização entre oferta e demanda; Redução dos níveis de estoque; Melhoria do serviço de entrega; Redução do tempo que o produto leva para chegar ao mercado; Redução de custos da cadeia de suprimentos leva a aumento da lucratividade; Aumento das vendas. VALOR EMPRESARIAL DOS SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração GERENCIAMENTO DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE (CRM) Os sistemas CRM examinam os clientes sob uma perspectiva multifacetada. Usam um conjunto de aplicações integradas para abordar todos os aspectos do relacionamento com o cliente, inclusive atendimento, vendas e marketing. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração SOFTWARE CRM Gerenciamento do relacionamento com o parceiro (PRM) – usa os mesmos dados e ferramentas que a Gestão do Relacionamento, mas tem como objetivo melhorar a colaboração entre empresas e parceiros. Gerenciamento do relacionamento com o funcionário (ERM) – lida com assuntos de RH relacionados ao CRM, tais como estabelecimento de objetivos, desempenho, remuneração e treinamento. Ex: SAP, Peoplesoft, etc. Automação da força de vendas (SFA) – ajudam a empresa a aumentar a sua produtividade concentrando nos clientes mais lucrativos. Atendimento ao cliente – visa aumentar a eficiência dos call centers, help desks e equipes de suporte. Marketing – capacidade de capturar dados e informações sobre preferências dos clientes. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração Operacional: aplicações voltadas ao cliente, tais como ferramentas para automação da força de vendas, apoio ao atendimento e ao call center e automação do marketing. Analítico: aplicações que analisam os dados do cliente gerados pelas aplicações CRM operacionais. Baseado em data warehouses que consolidam os dados dos sistemas CRM operacionais e dos pontos de contato com o cliente Valor do cliente ao longo do tempo (CLTV) – baseia-se na relação da receita produzida por determinado clientes, as despesas decorrentesdo relacionamento e sua duração. CRM ANALÍTICO E OPERACIONAL Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração VALOR EMPRESARIAL DOS SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE Benefícios empresariais: Maior satisfação do cliente; Menores custos de marketing direto; Marketing mais eficiente; Menores custos de conquista e retenção do cliente; Crescimento da receita de vendas. Taxa de cancelamento – mede o número de pessoas que param de usar ou adquirir os produtos ou serviços de uma determinada empresa. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração DESAFIOS E OPORTUNIDADES Mudanças tecnológicas e nos processos de negócio – além das organizações necessitarem mudar profundamente seus processos de TI, será preciso também mudar a cultura e estrutura organizacional. Aprendizagem organizacional – os colaboradores precisam aceitar novas funções e responsabilidades, aceitando que suas ações alteram todo o funcionamento da empresa. Custos de mudança – as aplicações integradas geram um alto custo para a empresa. Ex.: implantação do SAP. Gerenciamento de dados – para que o CRM atenda às necessidades é preciso que todos os dados sejam válidos. Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Administração
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