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Peça Prático-Profissional JOSÉ FERNANDO GONÇALVES SILVA foi denunciado como incurso nas sanções do artigo 121, caput, do Código Penal. Isso porque, no dia 16 de junho de 2020, por volta das 20h30min, na Rua Martin Minaberry, n. 206, Bairro Glória, em Porto Alegre, o denunciado, fazendo uso de uma barra de ferro, efetuou golpes contra a vítima Rubens José Garcia, causando-lhe a morte por hemorragia interna torácica. O crime foi cometido em razão de desentendimento havido entre a vítima e a companheira do denunciado. Recebida a denúncia em 27 de outubro de 2021 (fl. 51), o réu foi citado (fl. 54v.) e interrogado (fl. 55/58), oportunidade em que forneceu a sua versão sobre os fatos. Não houve apresentação de resposta à acusação. Durante a instrução foram ouvidas sete testemunhas (fls. 67/77). Em alegações escritas, o Ministério Público propugnou pela pronúncia do acusado, nos termos da inicial acusatória (fls. 78/79), enquanto que a defesa requereu pela absolvição sumária, em virtude da legitima defesa (fls. 81/85). Decidindo (fls. 87/89), a magistrada pronunciou o réu pelo delito de homicídio, consoante descrito na peça acusatória. Assim constou da sua decisão de pronúncia: (...) “também provada a autoria do fato”. Mais adiante, ainda afirmou que “as testemunhas inquiridas apontam o réu como autor do golpe que vitimou Rubens José”. Rechaçando a tese defensiva afirmou que “não pode ser acolhida a tese defensiva, já que a situação de agressão, requerida pela excludente, claramente não aconteceu.”.
Questão: considerando que você, como defensor do réu, foi intimado da decisão de pronúncia há dois dias, tome a medida judicial cabível para defender os interesses de seu cliente, deduzindo todas as teses defensivas pertinentes.

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Questões resolvidas

Peça Prático-Profissional JOSÉ FERNANDO GONÇALVES SILVA foi denunciado como incurso nas sanções do artigo 121, caput, do Código Penal. Isso porque, no dia 16 de junho de 2020, por volta das 20h30min, na Rua Martin Minaberry, n. 206, Bairro Glória, em Porto Alegre, o denunciado, fazendo uso de uma barra de ferro, efetuou golpes contra a vítima Rubens José Garcia, causando-lhe a morte por hemorragia interna torácica. O crime foi cometido em razão de desentendimento havido entre a vítima e a companheira do denunciado. Recebida a denúncia em 27 de outubro de 2021 (fl. 51), o réu foi citado (fl. 54v.) e interrogado (fl. 55/58), oportunidade em que forneceu a sua versão sobre os fatos. Não houve apresentação de resposta à acusação. Durante a instrução foram ouvidas sete testemunhas (fls. 67/77). Em alegações escritas, o Ministério Público propugnou pela pronúncia do acusado, nos termos da inicial acusatória (fls. 78/79), enquanto que a defesa requereu pela absolvição sumária, em virtude da legitima defesa (fls. 81/85). Decidindo (fls. 87/89), a magistrada pronunciou o réu pelo delito de homicídio, consoante descrito na peça acusatória. Assim constou da sua decisão de pronúncia: (...) “também provada a autoria do fato”. Mais adiante, ainda afirmou que “as testemunhas inquiridas apontam o réu como autor do golpe que vitimou Rubens José”. Rechaçando a tese defensiva afirmou que “não pode ser acolhida a tese defensiva, já que a situação de agressão, requerida pela excludente, claramente não aconteceu.”.
Questão: considerando que você, como defensor do réu, foi intimado da decisão de pronúncia há dois dias, tome a medida judicial cabível para defender os interesses de seu cliente, deduzindo todas as teses defensivas pertinentes.

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Peça Prático-Profissional 
JOSÉ FERNANDO GONÇALVES SILVA foi denunciado como incurso nas sanções do artigo 121, caput, do Código 
Penal. Isso porque, no dia 16 de junho de 2020, por volta das 20h30min, na Rua Martin Minaberry, n. 206, 
Bairro Glória, em Porto Alegre, o denunciado, fazendo uso de uma barra de ferro, efetuou golpes contra a 
vítima Rubens José Garcia, causando-lhe a morte por hemorragia interna torácica. 
O crime foi cometido em razão de desentendimento havido entre a vítima e a companheira do denunciado. 
Recebida a denúncia em 27 de outubro de 2021 (fl. 51), o réu foi citado (fl. 54v.) e interrogado (fl. 55/58), 
oportunidade em que forneceu a sua versão sobre os fatos. Não houve apresentação de resposta à acusação. 
Durante a instrução foram ouvidas sete testemunhas (fls. 67/77). Em alegações escritas, o Ministério Público 
propugnou pela pronúncia do acusado, nos termos da inicial acusatória (fls. 78/79), enquanto que a defesa 
requereu pela absolvição sumária, em virtude da legitima defesa (fls. 81/85). Decidindo (fls. 87/89), a 
magistrada pronunciou o réu pelo delito de homicídio, consoante descrito na peça acusatória. Assim constou 
da sua decisão de pronúncia: (...) “também provada a autoria do fato”. Mais adiante, ainda afirmou que “as 
testemunhas inquiridas apontam o réu como autor do golpe que vitimou Rubens José”. Rechaçando a tese 
defensiva afirmou que “não pode ser acolhida a tese defensiva, já que a situação de agressão, requerida pela 
excludente, claramente não aconteceu.”. 
Questão: considerando que você, como defensor do réu, foi intimado da decisão de pronúncia há dois dias, 
tome a medida judicial cabível para defender os interesses de seu cliente, deduzindo todas as teses defensivas 
pertinentes. 
 
 
 
Exercício 16 – Peça 04 - Gabarito 
Pedido do professor 16/03/2022 
Entrega do aluno 19/03/2022 
Correção do professor 23/03/2022 
 
 
 
 
 
Quesito avaliado Faixa de 
valores 
Atendimento 
ao quesito 
01.Endereçamento correto: interposição – Juiz da Vara do Júri (0,15); 
razões – Tribunal de Justiça (0,15) 
0,00 / 0,15 / 
0,30 
 
02.Indicação correta do dispositivo legal que fundamenta o recurso em 
sentido estrito – art. 581, IV, do CPP 
0,00 / 0,50 
03.Indicação do juízo de retratação – art. 589 do CPP 0,00 / 0,20 
04.Tese: nulidade por ausência de resposta à acusação. 0,00 / 0,70 
05.Fundamento legal: arts. 408 (0,10) e 564, IV (0,10), do CPP e 5º, LV, 
da CF (0,10) 
0,00 / 0,10 / 
0,20 / 0,30 
 
06.Tese: nulidade por excesso de pronúncia. 0,00 / 0,75 
07.Fundamento legal: art. 413, §1º, do CPP 0,00 / 0,25 
08.Tese: legítima defesa. 0,00 / 0,70 
09.Fundamento legal: arts. 23, II (0,15), e 25 (0,30), do CP 0,00 / 0,15 / 
0,30 
 
10.Pedidos: anulação a partir da citação e devolução do prazo para 
apresentação da resposta à acusação (0,25); anulação da pronúncia 
(0,25); absolvição sumária (0,25), nos termos do art. 415, IV, do CPP 
(0,15) 
0,00/ 0,90 
11.Estrutura: divisão da peça em interposição e razões. Indicação de 
local, data, advogado OAB. 
0,00/0,10

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