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Universidade Federal Fluminense (UFF) 
Curso de Administração Pública 
Disciplina: Filosofia e Ética 
Nome do Aluno: André Luiz do Nascimento Maximiano
 Polo: Paracambi
 Matricula: 19213110203
 Questões da Atividade a Distancia 6
1) Explique o Paradoxo da Política segundo o capítulo 7 e relacione (citando um exemplo) com alguma manifestação popular brasileira contemporânea:
R: Podemos destacar o sentido da palavra Política sobre 3 aspectos, a saber, quem acredita que a Política ser uma atividade própria de certas pessoas encarregadas de fazê-la – os políticos profissionais, os que consideram que a Política um interesse e mesmo uma obrigação de todos como sociedade, e ainda os que declaram ser à organização Política como a gestão de uma instituição pública ou privada. Assim, surge o paradoxo da Política: É ela uma atividade específica de alguns profissionais da sociedade e afeta a todos nós, cidadãos, e os que acreditam que a Política é o conjunto de regras e diretrizes de uma empresa pública ou privada.
A manifestação popular Brasileira contemporânea que escolhi foi a do primeiro semestre de 2013. Quando uma série de manifestações populares ocorreu nas ruas de centenas de cidades brasileiras. Tendo inicialmente como foco de reivindicação a redução das tarifas do transporte coletivo (R$ 0,20). A população estava tão indignada com a conjuntura daquele momento que a tarifa foi só o start para o início dos protestos, ganhando um número imensamente maior de pessoas e também de novas reivindicações. A violência policial aos atos também contribuiu para que mais pessoas fossem às ruas para garantir os direitos de livre manifestação.
2) O que significa ser cidadão e como isso inventou a política?
R: Segundo o historiador americano Moses Finley (1912-1986), estudando as sociedades grega e romana, define que o que chamamos de política foi criado pelos gregos e romanos. O vocábulo cidadão (politikos), denota os homens nascidos no solo da Cidade, livres e iguais, que tem como características dois direitos inquestionáveis, a isonomia (igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito de expor e discutir em público opiniões sobre ações que a Cidade deve ou não deve realizar). Afirmar que os gregos e romanos inventaram a política não significa dizer que, antes deles, não existiam o poder e a autoridade, mas sim que inventaram o poder e a autoridade políticos propriamente ditos. Para entender e compreender o que se pretende dizer com isso, convém pesquisar como era concebido e praticado o poder em outras nações ao longo da história da humanidade.
3) Explique a Teoria Política de Platão e Aristóteles e aponte claramente (segundo o capítulo) onde se elas concordam e discordam:
R: Para os Filósofos, a finalidade da Política era a busca da justiça na comunidade, segundo os Sofistas a justiça é o consenso quanto às leis e a finalidade da política é criar e preservar esse consenso, a finalidade da política era a justiça entendida como concórdia (Circunstância em que existe harmonia; em que há entendimento; concordância), conseguida na discussão pública de opiniões e interesses contrários. 
Em contraponto aos sofistas, Platão e Aristóteles afirmam o caráter natural da Polis e da Justiça. Embora concordem sob esse aspecto, diferem no modo como concebem a própria justiça.
Para Platão, os seres humanos e a polis possuem a mesma estrutura. Os humanos possuem três almas ou três princípios de atividade: a alma concupiscente ou desejante (situada no ventre) que procura a satisfação dos apetites do corpo; a alma irascível ou colérica (situada no peito), que defende o corpo contra as agressões do meio ambiente e de outros humanos; e a alma racional ou intelectual (situada na cabeça), que se dedica ao conhecimento, tanto sob a forma de percepções e opiniões vindas da experiência.
Aristóteles acredita em uma teoria política contrária à da dos sofistas e de Platão. Para definir o que é a justiça, diz ele, precisamos identificar os dois tipos de bens: os partilháveis e os participáveis. Um bem é partilhável quando é uma quantidade que pode ser dividida e distribuída. Um bem é participável quando é uma qualidade indivisível, que não pode ser dividida nem distribuída, podendo apenas ser participada. Há segundo o filósofo dois tipos de justiça na Cidade: a distributiva, referente aos bens econômicos; e a participativa, referente ao poder político.
4) Como a Moral Cristã definiu a Política?
R: Para entendermos a teoria política cristã precisamos ter em mente as duas tradições que o cristianismo recebe como herança: a hebraica e a romana.
Os hebreus, experimentaram várias modalidades de governo – patriarcas, juízes e reis, o principal e mais importante atributo era o caráter teocrático. Eles acreditavam que o poder, em sua plenitude e verdade, pertence exclusivamente a Deus e que Ele, através dos anjos e dos profetas, elege o os dirigentes e outras autoridades, a ponto que quando o cristianismo se constitui como nova religião, fala-se na Antiga Lei (velho testamento) e na Nova Lei (novo testamento segundo a bíblia).
Já pelo lado romano, a maneira que viemos descrevendo acima avançou e, no período em que o cristianismo cresce a ponto de tornar-se religião oficial do Império Romano, o príncipe já se encontra investido de novas competências. Sendo Roma o centro do Universo, o imperador romano tenderá a ser visto como senhor do Universo, colocado no topo da hierarquia do mundo, em cujo centro está Roma, a Cidade Eterna.
A comunidade é a ekklesia, é instituída sendo como a assembleia dos fiéis, a Igreja, separada do Estado e do poder imperial, organizando-se com normas e regras que estabelecem hierarquias de autoridade e de poder.
As teorias Políticas utilizaram algumas fontes que a política cristã utiliza, a saber, a Bíblia latina, os códigos dos imperadores romanos, conhecidos como Direito Romano, e as ideias retiradas de algumas poucas obras conhecidas de Platão, Aristóteles e sobretudo Cícero, influenciando diretamente com seus princípio e dogmas utilizados para formar a Política como é praticada até os dias de hoje.
Referências Bibliográficas: CHAUÍ, Marilene. Convite à Filosofia. Ed Tática, São Paulo, 2002.
PINTO, Tales dos Santos. Manisfestações populares no Brasil Escola. Disponível em https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/atualidades/manifestacoes-populares-no-brasil.htm. Acesso em 05 out. 2019.

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