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Avaliação TI - Estudos Disciplinares IX - Matematica

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Prévia do material em texto

Curso ESTUDOS DISCIPLINARES IX 
Teste AVALIAÇÃO I 
Iniciado 30/03/22 22:34 
Enviado 01/04/22 18:46 
Status Completada 
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos 
Tempo decorrido 44 horas, 11 minutos 
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente 
 Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
 
(Enade 2018). Leia o infográfico a seguir. 
 
 
 
Disponível em: https://cib.org.br/wp-
content/uploads/2018/06/2018.06.26.Top5_Portugues.pdf. Acesso em: 18 jul. 2018 (com 
adaptações). 
 
Considerando o infográfico apresentado, avalie as afirmativas. 
 
I. A distribuição da área plantada com transgênicos no mundo reflete o nível 
de desenvolvimento econômico dos países. 
II. Os Estados Unidos da América têm a maior área plantada de algodão 
transgênico no mundo. 
III. O hemisfério norte concentra a maior área de produção transgênica. 
IV. A área de produção de soja transgênica é maior no Brasil do que na 
Argentina. 
 
É correto apenas o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: c. 
III e IV. 
 
 
 Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
 
Leia a m atéria a seguir, publicada no jornal O Globo. 
 
Cientistas veem retrocessos no cenário das pesquisas 
 Levantamento expõe decepção com perda de apoio público 
Renato Grandelle 
 
 
Grande parte dos pesquisadores compartilha da mesma inquietação e 
lamenta o cenário nacional da ciência, duramente afetado pela crise financeira 
dos cofres públicos, que começou a se agravar em 2015. O otimismo vivido 
no início da década deu lugar a críticas e consternação. Com a crise 
econômica, os laboratórios brasileiros perderam força. Desde 2015, 
pesquisadores veteranos e cientistas iniciantes convivem com atrasos de 
pagamento, ameaças e cortes efetivos de verba. Esta realidade é observada 
tanto em órgãos federais, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento 
Científico e Tecnológico (CNPq), quanto estaduais, como a Fundação de 
Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj). 
 
Agora, analise a tabela a seguir. 
 
 
 
Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-veem-retrocessos-no-
cenario-das-pesquisas-20743035. Acesso em: 05 dez. 2017 (com adaptações). 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
 
I. De acordo com o infográfico, o Brasil é uma nação com alta relevância no 
ambiente acadêmico, já que está entre os dez primeiros no ranking de países 
com maiores números de publicações científicas. 
II. De acordo com o texto, a crise nos cofres públicos afetou duramente o 
cenário nacional da ciência, entretanto foram mantidos a integridade 
financeira dos pesquisadores e o subsídio de verbas para os laboratórios. 
III. Segundo o infográfico, a Austrália e o Brasil ocupam posições 
imediatamente subsequentes entre os países mais citados em outros 
trabalhos acadêmicos. 
IV. Os EUA, de acordo com o infográfico, são o país mais bem colocado no 
ranking de artigos que foram mais citados em outros trabalhos, o que 
evidencia sua credibilidade mundial na pesquisa científica. 
 
É correto somente o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: e. 
IV. 
 
 
 Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
 
Analise o texto e a charge a seguir. 
 
Já se sabe que problemas psicológicos atingem grande parte da população 
ativa: a pressa para fazer mais em menos tempo, a urgência para terminar e 
entregar as tarefas, a pressão por resultados, a ansiedade, a autocobrança 
para ser o melhor profissional, além dos problemas externos à empresa, que 
também podem influenciar negativamente o rendimento do colaborador. Por 
esse motivo, líderes e empresas precisam prestar muita atenção ao que 
 
acontece com os seus colaboradores, pregar valores positivos entre eles, 
compreender suas dificuldades circunstanciais e oferecer-lhes apoio e 
respeito. As relações dentro de uma empresa não precisam ser baseadas 
apenas em competitividade. Com a empatia, é possível construir, no ambiente 
de trabalho, laços de convivência preponderantemente respeitosos. 
 
Disponível em: http://oreporterregional.com.br/noticia/809/empatia. Acesso em: 26 set. 
2018 (com adaptações). 
 
 
Disponível em: http://b2midia.com.br/new/wp-
content/uploads/2017/01/empatia2.jpg. Acesso em: 08 mai. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. De acordo com o texto, é possível criar uma interação pessoal mais positiva entre 
líderes e colaboradores, além de laços de convivência mais respeitosos no 
ambiente corporativo. 
II. A charge direciona seu foco para o exercício de se colocar no lugar de 
outra pessoa, para o exercício da empatia. 
III. Os elementos visuais da charge remetem a um ambiente sincero e natural, 
mas carregado de sentimentos como o egocentrismo e o individualismo. 
IV. A charge e o texto denunciam a agressividade à qual os colaboradores 
estão sendo submetidos no ambiente corporativo. 
 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: d. 
I e II, apenas. 
 
 
 Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
 
Leia o texto a seguir. 
 
O mundo mediado por algoritmos: Sistemas lógicos que sustentam os 
programas de computador têm impacto crescente no cotidiano 
Bruno de Pierro – Revista Pesquisa Fapesp 
 
Os algoritmos estão em toda parte. Quando a bolsa sobe ou desce, eles 
geralmente estão envolvidos. Segundo dados divulgados em 2016 pelo 
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), robôs investidores 
programados para reagir instantaneamente ante determinadas situações são 
responsáveis por mais de 40% das decisões de compra e venda no mercado 
de ações no país – nos Estados Unidos, o percentual chegou a 70%. O 
sucesso de uma simples pesquisa no Google depende de uma dessas 
receitas escritas em linguagem de programação computacional, que é capaz 
de filtrar em segundos bilhões de páginas na web – a importância de uma 
página, definida por um algoritmo, baseia-se na quantidade e na boa 
 
procedência de links que remetem a ela. Na fronteira da pesquisa em 
engenharia automotiva, conjuntos de algoritmos utilizados por carros 
autônomos processam informações captadas por câmeras e sensores, 
tomando instantaneamente as decisões ao volante sem intervenção humana. 
(...) Um algoritmo nada mais é do que uma sequência de etapas para resolver 
um problema ou realizar uma tarefa de forma automática, quer ele tenha 
apenas uma dezena de linhas de programação ou milhões delas empilhadas 
em uma espécie de pergaminho virtual. “É o átomo de qualquer processo 
computacional”, define o cientista da computação Roberto Marcondes Cesar 
Junior, pesquisador do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade 
de São Paulo (IME-USP). (...) A construção de um algoritmo segue três 
etapas. A primeira consiste em identificar com precisão o problema a ser 
resolvido – e encontrar uma solução para ele. “O desafio é mostrar que a 
solução do problema existe do ponto de vista prático, que não se trata de um 
problema de complexidade exponencial, aquele para o qual o tempo 
necessário para produzir uma resposta pode crescer exponencialmente, 
tornando-o impraticável”, explica o cientista da computação Jayme 
Szwarcfiter, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 
A segunda etapa consiste em descrever a sequência de passos no idioma 
corrente, para que todos possam compreender. Por último, essa descrição é 
traduzida para alguma linguagem de programação. Só assim o computador 
consegue entender os comandos – que podem ser ordens simples, operações 
matemáticas e até algoritmos dentro de algoritmos –, tudo em uma sequência 
lógica e precisa. (...) Um dos casos em que os algoritmos estão sendo 
utilizados é na automatização de investigações sobre pornografia infantil. 
Constantemente, os policiais apreendem grandes quantidades de fotos e 
vídeos no computador de suspeitos. Se existirem arquivos com pornografia 
infantil, o algoritmo ajuda a encontrá-los.“Expusemos o robô a horas de 
vídeos pornográficos da internet para extrair dados. Tivemos que ensinar a 
ele o que é pornografia”, conta Rocha. Depois, para que pudesse distinguir a 
presença de crianças, o algoritmo precisou “assistir” a conteúdos de 
pornografia infantil apreendidos. “Essa etapa foi realizada estritamente por 
técnicos da polícia. Nós da Unicamp não tivemos acesso a esse material”, 
salienta. Rocha conta que a análise dos arquivos era feita sem muita 
automação. “Ao tornar esse processo mais eficiente, os investigadores da 
Polícia Federal ganharam tempo e capacidade para analisar maiores 
quantidades de dados”. O impacto dos algoritmos é objeto de análise de 
outros campos do conhecimento. “Algoritmos já estão desempenhando um 
papel moderador. Google, Facebook e Amazon conquistaram um poder 
extraordinário sobre o que encontramos hoje no campo cultural”, avalia Ted 
Striphas, professor de história da cultura e da tecnologia na Universidade do 
Colorado, Estados Unidos e autor do livro Algorithmic culture (2015), que 
examina a influência dessas ferramentas. O antropólogo norte-americano Nick 
Seaver, pesquisador da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, dedica-se 
atualmente a um projeto baseado em pesquisa etnográfica e entrevistas com 
criadores de algoritmos de recomendação de músicas em serviços de 
streaming. Seu interesse é compreender como esses sistemas são 
desenhados para atrair usuários e chamar a sua atenção, trabalhando na 
interface de áreas como aprendizado de máquina e publicidade on-line. “Os 
mecanismos que controlam a atenção e suas mediações técnicas tornaram-se 
objeto de grande preocupação. A formação de bolhas de interesse e de 
opinião, as fake news e a distração no campo político são atribuídas a 
tecnologias desenhadas para manipular a atenção dos usuários”, explica. 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. Um algoritmo, usado para resolver problemas de qualquer natureza, é uma 
forma organizada e sequencial de etapas. 
II. Considerando o número de linhas de código dos algoritmos apresentados 
no infográfico, podemos concluir que, para uma pessoa qualquer, é muito 
mais difícil usar o Facebook ® do que utilizar um Boeing 787. 
III. Para que um robô pudesse reconhecer pornografia infantil, foi necessário 
que ele fosse instruído por programadores da polícia, que inseriram em seus 
programas linhas de programação. 
IV. As fake news são desenhadas por algoritmos para manipular a atenção de 
usuários de computadores. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
Resposta Selecionada: b. 
I. 
 
 
 Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
 
Leia os gráficos a seguir. 
 
Disponível em: https://brainly.com.br/tarefa/10217613. Acesso em: 30 jul. 2018. 
 
Disponível em: https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-
natalidade.html. Acesso em: 30 jul. 2018. 
 
Disponível em: https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-
mortalidade.html. Acesso em: 30 jul. 2018. 
 
Considerando as informações apresentadas nos gráficos, assinale a opção 
correta. 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
A partir de 2009, a taxa de mortalidade anual manteve-se 
praticamente estável em 6.000 pessoas para cada milhão de 
habitantes. 
 
 
 Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
 
Leia os textos a seguir. 
Texto 1 
Brasil tem mais de 244 mil patentes e 422 mil marcas na 'fila' para registro 
Com prazo médio de 11 anos para analisar uma patente, Brasil ocupa a 30ª 
posição no ranking mundial do setor. O maior entrave é o baixo número de 
examinadores no Inpi. 
Daniel Silveira 
 
O Brasil fechou 2016 com um estoque de mais de 244 mil patentes e 422 mil 
marcas aguardando análise de registro. A lentidão desses processos afeta a 
competitividade e a capacidade de inovação da indústria nacional, segundo 
especialistas. Para analisar uma marca, o Instituto Nacional da Propriedade 
Industrial (Inpi) demora cerca de 30 meses. Para patente, o prazo médio é de 
10,8 anos, deixando o país na 30ª posição do ranking mundial de patentes. 
Os Estados Unidos, primeiro colocado, levam em média 2 anos e meio para 
analisar um pedido. Segundo o presidente do Inpi, o ideal seria reduzir os 
prazos para 4 anos, no caso das patentes, e 18 meses para marcas. “É o que 
permitiria que o Brasil pudesse assinar e participar do protocolo de Madri, que 
é um mecanismo jurídico que permite a apresentação de um pedido de 
marcas em vários países”, afirmou Pimentel. O Inpi empossou, nesta terça-
feira (2), 70 novos servidores que serão encarregados pela análise de pedidos 
de registros de marcas e patentes no país. Com o reforço no quadro, o 
instituto espera aumentar, até o ano que vem, em 160% a produção de 
patentes em relação a 2015 e em 14% o número de exames de marcas até 
2020. (...) De acordo com o ministro da Indústria, Comércio Exterior e 
Serviços, Marcos Pereira, a demora para o registro de marcas e patentes no 
Inpi é um “problema histórico e de longa data” que não será solucionado com 
a nomeação destes novos servidores. Segundo Pereira, são estudadas 
medidas para dinamizar o processo. “A equipe técnica do instituto está 
desenhando e redesenhando os processos que, nós cremos, poderá 
minimizar a situação”, disse. (...) Embora o aumento do quadro de pessoal 
permita ampliar o volume de análise, o estoque de patentes deverá se manter 
estável até 2020. O de marcas poderá cair 21% em relação ao ano passado. 
 
Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/brasil-tem-mais-de-244-mil-patentes-
e-422-mil-marcas-na-fila-para-registro.ghtml. Acesso em: 17 set. 2018 (com 
adaptações). 
 
Texto 2 
Brasil tem recorde de patentes em 2017 
Concessão de patentes é a maior em 17 anos. Um total de 6.250 pedidos 
foram deferidos pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). 
Ariadne Sakkis 
 
 
Em 2017, o Brasil teve o maior número de patentes concedidas nos últimos 
17 anos. Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou 
que 6.250 pedidos foram deferidos pelo Instituto Nacional da Propriedade 
 
Industrial (Inpi), o mais alto desde o ano 2000, quando o país concedeu 6.695 
pedidos. O número também é 30% maior em relação ao de 2016. "O 
resultado também reflete melhorias e contratações feitas pelo Inpi ao longo do 
ano", afirma o gerente-executivo de Política Industrial da CNI, João Emílio 
Gonçalves. Apesar do número recorde de concessões, o total de depósitos de 
patentes teve redução de 7,6% em relação a 2016, com 28.667 pedidos. 
Segundo o Inpi, as solicitações vieram de 84 países. Entre os 10 países que 
mais depositaram pedidos de patentes de invenção, estão: Estados Unidos 
(31%), Brasil (21%), Alemanha (7%), Japão (7%), França (5%), Suíça (4%), 
Holanda, China e Reino Unido (3% cada) e Itália (2%). 
 
Disponível em: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/inovacao-e-
tecnologia/brasil-tem-recorde-de-patentes-em-2017/. Acesso em: 17 set. 2018 (com 
adaptações). 
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta. 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
O número de pedidos de patentes de 2016 (28.667) 
corresponde a pouco mais de 11% do total de pedidos de 
patentes que esperam registro no Inpi. 
 
 
 Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
 
Leia a charge e o texto a seguir. 
 
 
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/491596115554673681/. Acesso em: 20 set. 
2018. 
 
Gente que comenta sem ler 
Reflexões sobre uma epidemia digital 
Danilo Venticinque 
 
Clique em qualquer notícia de um grande portal, vá à seção de comentários e 
faça sua aposta: quantas pessoas realmente leram todo o texto antes de 
comentar? Quando comecei no jornalismo, ingênuo, acreditava que todos liam 
tudo. Os anos me tornaram cético. Hoje, tenho certeza de que o número é 
próximo de zero. Na internet, quase todos nós lemos muito mal. Num universo 
de leitura fragmentada, os comentaristas conseguemse destacar 
negativamente. Ao contrário dos outros maus leitores, que prestam conta 
apenas às suas consciências, quem comenta deixa registrada, 
definitivamente, a sua falta de atenção. Só não morrem de vergonha disso 
porque sabem que ninguém notará suas falhas. Afinal, se quase ninguém lê 
as notícias, é seguro apostar que mesmo o mais absurdo dos comentários 
passará despercebido por todos. Exceto, é claro, por outros comentaristas. 
Quanto maior a audiência de uma notícia, maior a chance de a caixa de 
comentários se transformar numa sala de bate-papo delirante, sem nenhuma 
 
https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/04/gente-que-bcomenta-sem-lerb.html
relação com o assunto original. Não importa se o texto é sobre a Petrobras, 
sobre novas marcas de esmalte ou sobre o álbum da Copa: sempre haverá 
uma desculpa para transformá-lo em palco para brigas políticas. Quando a 
vontade de expressar uma opinião é irresistível, a lógica é o que menos 
importa. 
(...) Sempre há um ou outro justiceiro que gasta seu tempo apontando 
incoerências nos comentários alheios. São criaturas exóticas: leem não só os 
textos, como também os comentários – e ainda se dão ao trabalho de notar 
quando não há qualquer relação entre uma coisa e outra. Os esforços desses 
bravos heróis são em vão: a horda de comentaristas enfurecidos 
imediatamente os descartará como lacaios de algum partido político ou, pior 
ainda, metidos a intelectuais. Bem feito. Quem mandou gastar seu tempo 
lendo um texto na internet? Comentários em redes sociais são ainda piores. 
Lá, não é necessário nem mesmo clicar na notícia para palpitar sobre ela. 
Basta ler o título do post que um amigo compartilhou e o campo de 
comentários estará logo abaixo, com todos os seus encantos. (...) No último 
primeiro de abril, o site da National Public Radio (NPR) aplicou uma 
pegadinha impiedosa em seus leitores: publicou, no Facebook, um texto com 
o título "Por que a América não lê". Centenas de pessoas comentaram o 
assunto. Algumas discordavam, indignadas. Outras concordavam e discorriam 
longamente sobre as causas desse fenômeno. O texto da notícia, que 
ninguém leu, explicava a piada e dizia algo como "os americanos leem, mas 
temos a impressão de que eles só olham o título antes de comentar". Eu não 
saberia dizer precisamente o que estava escrito lá: confesso que não li o texto 
da NPR. Vi o link no Facebook de um ou dois amigos e decidi comentar sobre 
o assunto mesmo assim. Por muito tempo, acreditei que a multidão que 
comenta sem ler era a escória da internet. Que o mundo seria melhor se 
lêssemos todos os textos antes de palpitar sobre eles. Eu estava errado. Hoje 
penso exatamente o contrário. A enorme maioria dos textos que circulam pela 
internet é inútil. Os comentaristas ensandecidos simplesmente decidiram 
parar de perder tempo com esse tipo de bobagem. São seres mais evoluídos 
do que nós. Basta aplicarem em algo útil todas as horas de leitura superficial 
que economizam e logo dominarão o mundo. Saber comentar sem ler é uma 
habilidade indispensável para ser bem-sucedido no mundo digital. Se você 
ainda não aderiu, pare de ler agora e junte-se a nós. Seja bem-vindo ao 
futuro. O próximo passo rumo à iluminação digital é aprender a não ler e não 
comentar. As discussões na internet, convenhamos, nunca mudaram a 
opinião de ninguém. Nos meus anos menos esclarecidos, li muitos debates 
em seções de comentários. Nunca vi um crítico do governo terminar uma 
discussão com "pensando bem, acho que a culpa não é da Dilma". Ou um 
ativista, após longas réplicas e tréplicas, decidir dar o braço a torcer: "diante 
de todos os argumentos aqui expostos, cheguei à conclusão de que 
#vaitercopa". As discussões virtuais são tão dispensáveis quanto as notícias 
que as antecedem. Abençoado seja quem guarda sua opinião para si e cultiva 
o silêncio digital. É o que vou fazer agora. Até a próxima semana. 
 
Disponível em: https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-
venticinque/noticia/2014/04/gente-que-bcomenta-sem-lerb.html. Acesso em: 20 set. 
2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. A charge apresenta um posicionamento oposto ao do artigo, uma vez que 
ela critica o ato de comentar sem ler e o autor do texto afirma que “comentar 
sem ler é uma habilidade indispensável para ser bem-sucedido no mundo 
digital”. 
II. A charge faz referência aos conhecidos macacos (“não vejo”, “não falo”, 
“não ouço”) e, ao modificar as características deles, elogia aquele que, em 
vez de ficar mudo, manifesta-se nas redes sociais. 
III. De acordo com o artigo, o número de pessoas que comentam textos sem 
ler não é minoritário. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: e. 
III. 
 
 
 Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
 
Leia a matéria a seguir, publicada na edição n. 269 da revista Pesquisa 
Fapesp. 
 
Ciência em tirinhas 
Por integrar imagem e texto de forma sintética e envolvente, a linguagem das 
HQs (Histórias em Quadrinhos) tem sido utilizada com frequência para 
traduzir resultados de pesquisas complexas para o público leigo e os jovens 
em particular. O Conselho Europeu de Pesquisa (ERC) – que apoia grupos de 
pesquisa de excelência e investe 17% dos €77 bilhões do orçamento do 
Horizonte 2020, principal programa científico da União Europeia – também 
tem uma linha específica para apoiar a produção de HQs científicas. Trata-se 
do programa ERCOMICS, que financia quadrinhos on-line (webcomics) 
inspirados em projetos realizados no âmbito do ERC. Um deles é Brain 
Trippers, que narra a jornada de pequenos alienígenas que chegam à Terra e 
invadem um cérebro com a missão de entender como funciona a mente 
humana. (…) “Embora seja difícil medir a influência dos quadrinhos na 
população, minha experiência sugere que as HQs de ciência podem ter, entre 
o público em geral, resultados didáticos similares aos obtidos em salas de 
aula”, disse Farinella em entrevista à Pesquisa Fapesp. Além de pesquisador, 
Farinella é ilustrador e coautor de Neurocomic, uma novela gráfica que 
desvenda os principais mecanismos do funcionamento do cérebro e acaba de 
ser lançada no Brasil. A obra é repleta de metáforas visuais: em uma das 
páginas, o cérebro torna-se uma central telefônica que recebe chamadas de 
várias partes do corpo. “O desafio é trocar palavras por ilustrações. Sempre 
que possível, prefiro mostrar, em vez de descrever com palavras”. 
 
 
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/17/ciencia-em-tirinhas/. Acesso 
em: 03 ago. 2018. 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. Há incentivos internacionais para que diferentes ramos da ciência sejam 
divulgados para o grande público na forma de histórias em quadrinhos, o que 
transforma complexas informações científicas em linguagem mais acessível. 
II. O Conselho Europeu de Pesquisa, apesar de financiar iniciativas nas áreas 
de histórias em quadrinhos científicas, alerta para o fato de elas dificultarem o 
aprendizado de crianças e jovens em sala de aula, uma vez que os 
estudantes são mais atraídos pelos desenhos do que pelo conteúdo escrito. 
III. Os quadrinhos apresentados contradizem o texto da matéria, pois mostram 
que as histórias em quadrinhos devem abordar temas menos densos, como o 
futebol. 
 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: b. 
I, apenas. 
 
 
 Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
 
O infográfico a seguir, apresentado pelo IBGE e publicado pelo jornal O 
Globo, apresenta o comportamento do desempenho da indústria brasileira 
entre os anos de 2014 e 2016. Nesse infográfico, mostram-se as quedas 
percentuais da produção industrial em relação ao mês anterior. 
 
Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/2017-sera-ano-do-estancamento-da-
queda-da-industria-dizem-economistas-20855088. Acesso em: 12 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie asafirmativas. 
 
I. Entre 2014 e 2016, o desempenho da indústria brasileira foi negativo, com 
trinta e quatro quedas consecutivas. 
II. A queda de desempenho menos intensa para o setor industrial foi 
registrada em dezembro de 2016, com índice de -0,1%. 
III. No período representado no gráfico, a queda da produção acumulada para 
a indústria geral foi de 16,9%, sendo as indústrias de bens de capital e de 
consumo de bens duráveis as mais afetadas. 
IV. A queda menos intensa em dezembro de 2016 foi um indicativo seguro de 
que indústria brasileira teve um comportamento de desempenho positivo nos 
períodos subsequentes. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: a. 
I, II e III, apenas. 
 
 
 Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
 
Leia os fragmentos dos textos a seguir. O primeiro aborda a lenda das cobras 
Norato e Caninana. O segundo apresenta a definição da lenda como gênero 
textual. 
 
Texto 1 
No paranã do Cachoeiri, entre o Amazonas e o Trombetas, nasceram 
Honorato e sua irmã Maria, Maria Caninana. A mãe sentiu-se grávida quando 
se banhava no rio Claro. Os filhos eram gêmeos e vieram ao mundo na forma 
de duas serpentes escuras. Cobra Norato era forte e bom. Nunca fez mal a 
ninguém. Maria Caninana era violenta e má. Alagava as embarcações, 
matava os náufragos, atacava os mariscadores que pescavam, feria os peixes 
pequenos. No porto da Cidade de Óbitos, no Pará, vive uma serpente 
encantadora, dormindo, escondida na terra, com a cabeça debaixo do altar da 
Senhora Sant'Ana, na Igreja que é da mãe de Nossa Senhora. ... se a 
serpente acordar, a Igreja cairá. Maria Caninana mordeu a serpente para ver 
a Igreja cair. A serpente não acordou, mas se mexeu. A terra rachou, desde o 
mercado até a Matriz de Óbidos. Cobra Norato matou Maria Cananina porque 
ela era violenta e má. E ficou sozinho, nadando nos igarapés, nos rios, no 
silêncio dos paranãs. 
 
CASCUDO, L. C. Lendas brasileiras para jovens. São Paulo: Global, 2015. 
 
Texto 2 
Lenda: narrativa ou crendice acerca de seres maravilhosos ou encantatórios, 
de origem humana ou não, existente no imaginário popular. Trata-se de 
história, também chamada legenda, cheia de mistério e fantasia, de origem no 
conto popular, que nasceu com o objetivo de explicar acontecimentos que 
teriam causas desconhecidas. Nessa busca do maravilhoso, o ser humano 
sempre procurou dar sentido à movimentação dos astros, à migração de 
animais, aos fenômenos naturais, etc. Essa narrativa de caráter maravilhoso 
pode também se referir a um fato histórico que, centralizado em torno de 
algum herói popular (revolucionário, santo, guerreiro), se amplifica e se 
transforma sob o efeito da invocação poética ou da imaginação popular. 
Desse modo, como o conto popular oral, apresenta algumas características 
básicas: (i) rica em ações e situações antigas; (ii) permanência no tempo; (iii) 
de autoria anônima ou desconhecida; (iv) transmissão e divulgação de 
geração em geração entre pessoas e comunidades; (v) convergência das 
ações para o tema ou foco da lenda, como a busca, por exemplo, de um 
mundo feliz, de paz, de justiça, etc.; (vi) sequência lógica no tempo e no 
espaço narrativo; (vii) destaque de algum personagem por seus poderes 
sobrenaturais ou atos de heroísmo; (viii) relação direta da história com o 
momento histórico da região e da comunidade que a cria; (ix) final 
emblemático, com desenlace maravilhoso ou extraordinário. 
 
COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
 
 
I. A história da lenda do texto 1 tem fundo maniqueísta, pois revela a disputa 
entre o bem e o mal, com final moralista. 
II. De acordo com o texto 2, a lenda caracteriza-se como crendice fantasiosa e 
imaginativa e, por isso, não tem validade no conhecimento dos fenômenos 
(naturais ou sociais). 
III. Na lenda do texto 1, observam-se algumas características enumeradas 
pelo texto 2, como a busca de justiça, o destaque de algum personagem por 
seus poderes sobrenaturais ou atos de heroísmo e o desenlace maravilhoso 
ou extraordinário. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: d. 
I e III.

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