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A liberdade e a vigilância na sociedade brasileira

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A liberdade e a vigilância na sociedade brasileira.
A possível melhor frase para iniciar uma reflexão sobre esse tem certamente estaria nos dizeres de Thomas Jefferson quando cita “O preço da liberdade é a eterna vigilância”. Entre essa e outras mais populares podemos ter uma clara compreensão daquilo nos provoca a pensar sobre o que está sendo tolhido da nossa sociedade. Como por exemplo “Quem vigia o vigia? ”.
Essa simples introdução facilita, ainda que primariamente, o entendimento da ação dos três poderes da nossa nação na atualidade. Enquanto a Suprema Corte tem sido atuante na caça aos chamados crimes de ódio, Fake News, e crimes como calúnia e difamação, talvez haja uma censura velada, e não só dentro de tal instituição. O Congresso Nacional ao editar suas recentes leis sobre o tema também segue uma linha semelhante a isso. Mas a principal pergunta que fica vaga é: Quem julga uma opinião como certa, errada, verdadeira ou falsa? Quem seria o ente definidor das verdades absolutas, ou talvez convenientes.
As recentes medidas do poder judiciário atacando as redes sociais, fiscalizando de maneira coercitiva jornalistas, humoristas e comentaristas e criando um padrão de comportamento que é de interesse político dos acusadores, enquanto aqueles que se alinham ao pensamento deles passam desapercebidos por tais entidades. A liberdade de expressão é um direito de todos, porém com uma carga altíssima de dificuldade de conquista e do outro lado, uma enorme facilidade de perda e censura. Esse texto não tem a menor intenção de concluir, mas de fazer refletir. É possível uma instituição, um parlamentar, um juiz ou um membro do poder executivo instituir uma verdade única? Uma única versão dos fatos, ao invés de abrir espaço para que todos possam dialogar, obviamente respeitando as leis e a moral estabelecida na sociedade.
Em suma, restam dois lados. O primeiro pensa que muitas opiniões devem ser restringidas, tolhidas e muitas vezes incriminadas, sem um critério técnico deliberado, aparentemente com interesses pessoais, políticos e ideológicos. O outro lado, pensa no pilar básico de qualquer democracia que se preze, que seria o direito individual de se expressar a favor ou contra qualquer assunto sem ser censurado ou linchado por isso. Qual seria o motivo do silêncio de muitos perante à essa ameaça ao seu direito legítimo de cidadão?
Fica a reflexão.

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