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PA/DC Pressão sanguínea: força motriz do sangue contra parede vascular Fluxo sanguíneo: quantidade de sangue que passa num dado período de tempo (ex 1700 mL/minuto) – definido por: Gradiente de pressão entre extremidades do vaso Resistência ao fluxo Lei de Ohm: 𝑅 = ∆𝑃 𝑄 R é diretamente proporcional a n [viscosidade] (ex. muitas hemácias – anêmico tem poucas) R é diretamente proporcional ao L (comprimento do vaso) R é inversamente proporcional ao raio do vaso (varia na 4ª potência) 𝑅 = 8𝑛 ∗ 𝐿 𝜋𝑟4 Resistência vascular sanguínea Arteríolas: regulam perfusão graças à camada muscular e responsividade a substancias vasoativas NO, prostaglandinas causam vasodilatação; Ne, vasopressina, angiotensina causam vasoconstrição Pressão arterial sistêmica ΔP = Pi (pressão aórtica) – Pf (pressão do átrio direito) Fluxo = DC (volume de sangue ejetado pela aorta/min) R = resistência periférica 𝑃𝐴 = 𝐷𝐶 ∗ 𝑅𝑝 + 𝑃á𝑡𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑜 Pátrio direito é quase sempre 0, exceto em IC grave Sístole (contração ventricular) 1. VE contrai 2. Válvula aórtica abre 3. Aorta e demais aa. Se expandem e armazenam pressão nas paredes elásticas (pressão sistólica/máxima) Diástole 1. VE relaxa 2. Válvula aórtica se fecha, impedindo refluxo 3. Retração elástica das artérias continua enviando sangue durante diástole p sistema circulatório Arteríolas oferecem grande resistência ao fluxo, perdendo energia e pressão 𝑃𝐴𝑀 = (𝑃𝑆 + 2𝑃𝐷)/3 𝑃𝑃 (𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑜𝑢 𝑑𝑒 𝑝𝑢𝑙𝑠𝑜) = 𝑃𝑆 − 𝑃𝐷 Pressão sistólica Determinado por: Volume de ejeção sistólico (↑ sangue, ↑ pressão na aorta) Elasticidade na parede da aorta (resistência da aorta) - ↑ rígida ↑ pressão Velocidade de ejeção - ↑ velocidade, ↑ pressão Nível de pressão durante a diástole - ↑ pressão diástole, ↑ pressão Pressão diastólica Depende de: Resistência periférica (↑ resistência, ↑ pressão) Duração da diástole (FC) - ↑ FC, ↑ pressão Nível de pressão durante sístole - ↑ pressão sistólica, ↑ pressão diastólica Logo, aumento da Rp aumenta a PA diastólica (tbm da sistólica, mas menos) Débito cardíaco Quantidade de sangue ejetada pelo V/min Volume sistólico/ de ejeção (VS/VE) – aprox. 70mL 𝐷𝐶 = 𝐹𝐶 ∗ 𝑉𝑆 Volumes ventriculares VDF = sangue no VE antes da contração, no final da diástole – aprox. 120 mL VSF = sangue que permanece no VE após contração, antes do novo enchimento – aprox. 50 mL 𝑉𝑆 = 𝑉𝐷𝐹 − 𝑉𝑆𝐹 Hemorragia – VDF diminui Hipervolemia – VDF aumenta Exercício físico – VDF aumenta Hipertrofia ventricular esquerda – VDF diminui (sem complacência) Fração de ejeção Avalia função sistólica e reflete a força de contração cardíaca VR = 50-70% 𝐹𝐸% = 𝑉𝑆 𝑉𝐷𝐹 ∗ 100 Atividade física: VS aumenta porque VSF diminui (↑ força contrátil) e VDF diminui (maior FC) Fatores determinantes do DC FC (diretamente) Pré-carga (diretamente) – tensão na parede do VE antes da contração o Determinada pela volemia (retorno venoso) e complacência do VE Pós-carga (inversamente) – pressão que VE deve vencer p ejetar sangue no sistema arterial o Determinada pela Rp e pressão da aorta o Aumentada em estenose aórtica Contratilidade (diretamente) – inotropismo DC é função do consumo de O2 Sistema vestibular Funções Captar informações sensoriais sobre movimentos e posição da cabeça em relação à gravidade Estabilização dos olhos (quando cabeça é movida) Ajustes posturais Efeitos sobre funcionamento autonômico e consciência Aparelho vestibular: receptores na orelha interna Sistema vestibular: aferência, parte periférica, parte central e resposta Aparelho vestibular, olhos, articulações, tendões, mm., receptores cutâneos captam e enviam aferências Núcleos vestibulares do TE (ponte e bulbo) recebem as aferências, codificam e emitem resposta Cerebelo: onde ocorre compartilhamento das informações vindas dos núcleos vestibulares Centro oculomotor: rebe informações dos núcleos vestibulares, que estimulan núcleos dos NNCC p fixar olhar enquanto cabeça movimenta ME: recebe informações dos núcleos vestibulares pelo trato vestibuloespinal para manter postura corporal Aparelho vestibular: informa sobre movimento da cabeça e corpo Olhos: informam sobre posição do corpo no espaço Proprioceptores: informa sobre movimentos e qual parte do corpo está envolvida Orelha Interna contém os receptores Estruturas vestibulares Receptores vestibulares → NC VIII → núcleos vestibulares → destino (trato vestibuloespinal, cerebelo, núcleo dos NNCC III, IV, VI; tálamo Córtex parietal e córtex insular registram informações do aparelho vestibular Canais semicirculares (3) – captam movimentos angulares (rotação, flexão e extensão, inclinação lateral) Ampola – dilatação das extremidades dos canais, onde estão os receptores (crista ampular) – detectam acelerações angulares nas 3 dimensões espaciais Crista ampular – contém células ciliadas dentro de cápsula preenchida por endolinfa; movimento das células gera potencial Perilinfa – impede atrito entre labirinto membranoso e ósseo, nutre estuturas do aparelho vestibuilar, forma endolinfa Função: detectar que cabeça iniciou ou interrompeu movimento Proprioceptores do pescoço Enviam informações antagônicas à crista ampular – freio Importante p manutenção do equilíbrio Não se opõem aos impulsos do aparelho vestibular se todo o corpo se inclinar numa direção – efeito protetor: estender os braços p proteger da queda Sáculo e utrículo Mácula (receptores) Utrículo – células ciliadas ficam horizontais; são ativadas quando estamos de pé Sáculo – células ciliadas ficam verticais; quando deitamos são ativados Função: manutenção do equilíbrio estático; captar movimento linear vertical e horizontal com a cabeça parada, acionados principalmente na aceleração e desaceleração linear Reflexo vestíbulo oculares Estabiliza imagens visuais durante movimentos oculares e cefálicos M. reto medial do olho (NC III) e reto lateral do olho (NC VI) Núcleo do NC VI do mesmo lado do movimento → m. reto lateral do mesmo lado inibido; Núcleo do NC VI do lado oposto do movimento → núcleo do NC III → m. reto medial inibido Reflexos posturais vestibulares Captação do movimento linear identifica a queda; movimento da cabeça ativa receptores dos canais semicirculares → núcleos vestibulares → trato vestibuloespinal → resposta Postura de descerebração – lesão entre colículos Nistagmo (movimento oscilatório dos olhos) Fisiológico: hiperestimulação das cristas ampulares Patológico: desordem do labirinto vestibular ou n. vestibular ou de conexões centrais por hiper ou hipoestimulação Leitura no carro: visão não se move, mas corpo e parte da interna da orelha percebem movimento → desconexão entre o que os olhos veem e o corpo sente → vertigem Mecanismos fisiológicos de controle da PA 𝑃𝐴 = 𝐷𝐶 ∗ 𝑅𝑝 = 𝐹𝐶 ∗ 𝑉𝑆 ∗ 𝑅𝑝 Fatores que modificam o DC – 1ª aula Fatores que influenciam Rp (constrição/dilatação) Neural: SNAs – alfa1/beta2 Local: autorregulação (O2, temperatura, pH) Humoral: SRAA, ADH, catecolaminas, prostaglandinas, cininas, FAN (fator natriurétrico atrial), NO o Mecanismos Agentes vasoconstritores Ne/NOR e ADR (alfa1) – estimulação nervosa simpática Angiotensina ADH (vasopressina) Endotelina Agentes vasodilatadores ADR (beta2) Bradicinina (dilatação arteriolar → aumento da permeabilidade capilar → inflamação Histamina (dilatação arteriolar → aumento da permeabilidade capilar → edema → alergia Serotonina Prostaglandinas Mecanismos de controle da PA Rápidos: resposta isquêmica do SNC; barorreceptores; quimiorreceptores → alta eficácia no início e declinam devido a adaptação Lentos: controle da PA rim-líquido corporal →ação infinita, i.e., enquanto PA estiver alterada Mecanismos rápidos (nervosos) Sistema de controle barorreceptor (pressorreceptor) o Ação imediata o Corrige para mais e para menos o PA aciona receptor → NC IX (seios carotídeos) ou NC X (seios aórticos) → NTS (bulbo) → CVM (SNAs), NDV (SNAp) → efetor (coração/vasos) o Barorreceptores são terminações nervosas livres presentes nos vasos sistêmicos o Barorreflexo Ocasionado por receptores de estiramento no arco aórtico e aa. Carótidas Aumento da PA → estiramento do receptor e geração do potencial de ação Diminuição da PA → menor estiramento; redução do n° de potenciais Vias aferentes: NC IX e NC X Áreas centrais de controle cardiovascular: formação reticular, hipotálamo, áreas corticais Efetores e vias aferentes Coração – inervação simpática (MEC, cronotrópica e inotrópica positiva) e parassimpática (NC X, nodos SA AV → redução FC e vel. de condução do impulso cardíaco) Vasos sanguíneos – inervação simpática Eferente simpático Libera Ne, ADR Inerva coração e vasos Receptores o Alfa1 - vasoconstrição o Beta1 – aumento da FC, fc, SRAA o Beta2 – vasodilatação (MEE) Ação global o Venoconstrição: aumenta retorno venoso; aumento do VE = aumento do DC = aumento da PA o Vasoconstrição arteriolar: aumento da Rp = aumento da PA Eferente parassimpático Libera ACh Inerva coração (AS e AV) Receptores muscarínicos Ação global – diminuição da FC → diminuição do DC → diminuição da PA Reflexo barorreceptor – funções Reduz variação da PA momento a momento – tampão durante alterações de postura Sofre adaptação (dessensibilização) Barorreceptor se adapta a novo padrão de referência, por isso hipertensão é silenciosa e assintomática Sistema de controle quimiorreceptor Células quimiossensíveis detectam ↓[O2], ↑[CO2], ↓[pH (↑H+)] Quimiorreceptores aórticos e carotídeos Ativação simpática e inibição parassimpática Previnem queda adicional de PA quando valores estão abaixo de 80 mmHg Ativos apenas na queda de pressão Quimiorreflexo – mesmas vias do barorreflexo Reflexos atriais e da artéria pulmonar (reflexos paralelos) Receptores cardiopulmonares Ativação rápida e resposta lenta Receptores de estiramento atriais e de artérias pulmonares Inibição da liberação de ADH → diurese → diminuição do volume Liberação de PNA pela distensão dos átrios Reflexo de Brainbridge: ↑ FC quando ocorre distensão atrial, prevenindo acúmulo de sangue em vv. e átrios o Resposta rápida o ↑pressão atrial → distensão atrial → estiramento → células do N-SA ficam mais permeáveis a Na+ → despolarização → ↑ FC Resposta isquêmica do SNC – última barricada ↓ fluxo sanguíneo local ↑ [CO2] ↑ ácido lático e outras substâncias ácidas Intensa vasoconstrição simpática – casos de oclusão Sistema de emergência (PA < 60 mmHg; máxima em 15-20 mmHg) Mecanismos de controle da PA a longo prazo Regulação renal do volume de líquidos corporais Feedback negativo infinito Diurese de pressão: excreção de água Natriurese de pressão: excreção de Na+ Aumento da volemia → aumento do retorno venoso (pré-carga) → aumento da pressão atrial direita → reflexo de Brainbridge → aumento da FC → aumento do DC, PA e Rp ↓ PA - ↓ filtração renal - ↑ volemia - ↑ retorno venoso - ↑ VS - ↑ DC - ↑ PA Aumento da Rp: ↑ DC - ↑ oxigenação tecidual - ↑ vasoconstrição arteriolar sistêmica - ↑ Rp - ↑ PA Em aa. pulmonares, inverso (maior O2, maior vasodilatação) Perpetuação da volemia: arteríolas contraídas, Rp aumentada (logo, PA tbm). Se ficar muito tempo contraída, m. liso sofre hipertrofia irreversível → Rp aumentada → HAS Hipertensão Primária (90%): multifatorial → aumento de sal aumenta muito mais PA do que aumento de água Retenção de Na+ é principal mecanismo p aumentar volume do LEC Acúmulo de sal estimula hipotálamo, que aumenta sede e ADH, aumentando LEC Em desidratação, tomar soro (NaCl 0,9%) e não água pura, pois reduz osmolaridade Regulação renal do volume e controle renal da excreção de sódio Volume de líquidos é determinado pela quantidade de Na+ Balanço estacionário: todo ganho de Na+ deve ser perdido p manter equilíbrio – se ocorrer retenção, HAS Reflexos atriais que ativam os rins Aumento de volume → estiramento da câmara atrial → libera PNA → aumenta excreção de Na+ e água → diminui volume, retorno venoso, DC e PA Sistema regina-angiotensina-aldosterona Ativado em redução de volemia, perfusão renal, PA (hemorragia, desidratação, diarreia) Estímulos para liberação de renina pelas células justaglomerulares (beta1) ↓ PA e perfusão na arteríola aferente ↓ [Na+], detectado na mácula densa SNAs, receptores beta Renina → quebra proteína plasmática angiotensinogênio → forma angiotensina I → enzima conversora da angiotensina (ECA) converte → angiotensina II Prejudicial na IC, pois aumenta volemia – inibe-se ECA com captopril Ações Vasoconstrição Síntese e liberação de aldosterona (reabsorve Na+) Aumenta síntese e inibe recaptação de Ne Liberação de ADH (reabsorve água e vasoconstringe) Estimula ingestão hídrica Estimula regiões do SNC Potente fato trófico (hipertrofia da m. lisa vascular e do miocárdio) FISIOLOGIA RENAL P1 Formação da urina inicia-se no glomérulo (20% do plasma que netra no rim pela a. renal são filtrados pela pressão hidrostática do sangue nos capilares). Os 80% restantes circulam pelos capilares glomerulares, atingindo a. eferente, indo à circulação peritubular Funções do rim Homeostáticas o Regulação da água corpórea o Balanço de eletrólitos o Balanço ácido-base (secreção tubular de H+ e amônio e reabsorção tubular de HCO3-) Endócrina o Eritropoetina: liberada quando há queda da oxigenação sanguínea; estimula eritropoiese na MO o Hemodinâmica renal e sistêmica (renina): mecanismo hipertensor (SRAA) e hipotensor (prostaglandinas e cininas) o Metabolismo ósseo de cálcio e fósforo (vitD): converte na forma mais ativa Excretória o Produtos nitrogenados: creatinina, ureia e ácido úrico o Também excreta metabólitos da grande maioria das drogas o Identificar se rim está apresentando função excretória deficiente: marcadores (creatinina, aumenta; deve ser constante – ex; 1,3 normal – 2,6 seria 50% da capacidade renal de filtração) Estrutura dos rins Corpúsculo renal: glomérulo, cápsula de Bowman Estrutura tubular: TCP, AH, TCD (talvez ducto coletor) Néfron, vascularização renal, filtrado glomerular A. renal → aa. segmentares → aa. interlobares → aa. arqueadas → aa. interlobulares → a. aferente → glomérulo (tufo de capilares) → a. eferente A. aferente forma tufo de capilares (glomérulo) – na extremidade contrária, forma-se a. eferente (não vênulas) Aa. eferentes tem calibre menor que aa. aferentes, constituindo arteríola de resistência – importante p pressão hidrostática se manter estável e ocorrer filtração; caso contrário, ocorreria reabsorção FSR = 20-25% DC FPR (sem hemácias) = ~650 mL → 20% é filtrado → 125 mL de ultrafiltrado/min; apenas 1mL/min forma urina, resto é reabsorvido pelos capilares peritubulares Filtrado glomerular (ultrafiltrado): quantidade de líquido que vai para espaço de Bowman Diferença entre ultrafiltrado e plasma: ultrafiltrado não apresenta proteínas e macromoléculas em sua constituição (não são filtradas nos glomérulos) Aa. eferentes → capilares peritubulares (reabsorção) → vênulas → vv. interlobulares → vv. arqueadas → vv. interlobares → vv. segmentares → v. renal Fluxo de plasma no glomérulo é 650 mL/min Fluxo de plasma na a. eferente é 525 mL/min Ultrafiltrado é 125 mL/min Urina é 1 mL/min Capilares peritubulares reabsorvem 124 mL/min de ultrafiltrado Plasma na v. renal: 649 mL EXCREÇÃO = filtração + secreção - reabsorção Filtração glomerularDepende da PA, tônus das aa. aferente e eferente, permeabilidade dos CG, retorno venoso renal É a primeira passagem dos solutos para a urina; é pouco seletiva, pois não permite passagem de células sanguíneas e proteínas Barreira de filtração (membrana filtrante): Endotélio do capilar glomerular Membrana basal glomerular Células epiteliais da camada visceral da cápsula de Bowman (podócitos) É uma barreira física (moléc. Grande não passa) e eletroquímica (carga -, impede passagem de moléc. aniônica; impede passagem de albumina; não surte efeito em solutos pequenos como HCO3-) Glomerulonefrite Barreira glomerular perde capacidade de filtrar albumina → albuminúria → diminui PCOP → edema Aumento da pressão no glomérulo por redução da luz da a. eferente permite filtração da albumina por forçar pressão; mas é apenas microalbuminúria Taxa de filtração glomerular (ritmo) Volume filtrado/min – balanço das forças de Starling 125 mL/min Fração de filtração glomerular: TFG/FPR = 125/625 = 0,2 = 20% Aumento da pressão → aumento da fração de filtração → mais concentrado o plasma que sai pelas aa. eferentes FG = Kf (12,5) * PEF (10) PEF o PCG: pressão hidrostática; 60 mmHg, favor da filtração – responsável pela ultrafiltração o πCG: pressão coloidosmótica; gradiente de pressão, na média é 32 mmHg e contra filtração o PT: pressão hidrostática da cápsula de Bowman: 18 mmHg, contra filtração Perda do líquido filtrado p espaço de Bowman aumenta πCG à medida que o sangue se aproxima da a. eferente – queda da PEF. Portanto, no início do glomérulo a filtração é maior PCG pode se alterar fisiologicamente πCG pode se alterar patologicamente (desidratação → diminui pressão na CB) Kf (permeabilidade da membrana – quanto de filtrado será formado em 1 mmHg) o 1 mmHg – 12,5 mL/min; 2 mmHg – 25 mL/min o Se for filtrado menos, há problema na permeabilidade da membrana ou superfície disponível p filtração o Pode ser alterada patologicamente: pressão alta no glomérulo por muito tempo (fibrosamento e perda de função do parênquima renal) o Pode ser alterada fisiologicamente: células mesangiais sensíveis a ANG II e FAN Contraem-se: diminuem superfície filtrante e Kf Regulação da TFG e do FSR Regulação do FSR Variação da resistência entre Aa e Ae – apenas PCG 1. Aa sofre vasoconstrição: chega menos sangue ao glomérulo, diminui FSR, diminui PCG, diminui TFG (hemorragia, hipovolemia) 2. Ae sofre vasoconstrição: chega normalmente no glomérulo, mas há lentificação da saída → diminui FSR, aumenta PCG, aumenta TFG (inicialmente, pois πCG logo sobe) 3. Ae sofre vasodilatação: aumento da FSR, diminui PCG, diminui TFG 4. Aa sofre vasodilatação: aumento da FSR, aumenta PCG, aumenta TFG Regulação da TFG Intrínseco (autorregulação renal – mantém constante a TFG diante das flutuações normais) o 80-200 mmHg (ausente em <80 mmHg) o Depende de inervação ou influência humoral o Mecanismo miogênico ↑PA → ↑distensão da parede da arteríola aferente → influxo nos canais de Ca2+ nas fibras musculares lisas da arteríola aferente → despolarização da fibra muscular → contração da musculatura → vasoconstrição da arteríola aferente o Feedback tubuloglomerular Manutenção de [Na+] Células da mácula densa detectam ↑[Na+] na luz do TCD (devido ao ritmo de filtração acelerado não está ocorrendo reabsorção suficiente) → liberam ADP e adenosina por sinalização parácrina que migra do túbulo para a Aa → vasoconstrição da Aa → ↓fluxo sanguíneo glomerular → ↓PHCG → ↓TFG → mais tempo para reabsorção adequada de Na+. Extrínseco o Durante perturbações (ex. exercício, estresse, insuficiência hepática ou cardíaca), autorregulação desaparece o SNAs (neural) Mais importante Inerva Aa (+) e Ae Liberação de Ne promove constrição arteriolar Estímulo moderado: diminui FSR e TFG (constrição preferencial da Ae) Estímulo intenso: constrição Aa; drástica redução de FSR e TFG o SRAA (humoral) ANG II (vasoconstritor) aumenta resistência de ambas arteríolas, diminuindo FSR Ae é mais sensível Realiza vasoconstrição da arteríola eferente, o que ↑PHCG e ↑TFG. Ao mesmo tempo que há esse aumento da fração de filtração, a Pcoloidosmótica dos capilares peritubulares também aumenta (porque fica + concentrado de proteína) → há ↑reabsorção → o volume urinário diminui, mas sua concentração de excretas é aumentada o FAN Aumento do volume de plasma → aumento da distensão atrial → liberação de FAN pelo coração → dilatação da a. aferente → aumento do FSR e da TFG; Tbm diminui reabsorção de Na+ Tbm relaxa céls. Mesangiais p aumentar superfície de filtração o Prostaglandinas Importante em situação patológica PGIE e PGE2 promovem vasodilatação e efeito nefroprotetor em isquemia renal Importante: anti-inflamatórios inibem prostaglandinas, removendo efeito nefro-protetor; diminui FSR e TFG, levando a insuficiência renal aguda P2 Mecanismos de manipulação do plasma: filtração glomerular, secreção e reabsorção tubular, excreção urinária Reabsorção e secreção tubular Células o Membrana apical/luminal o Membrana basal o Zona de oclusão na membrana basolateral TCP o Células com borda em escova o Rico em mitocôndrias (transporte ativo) o Reabsorção de 65% da carga filtrada de Na+, Cl-, HCO3-, K+ o Reabsorção de 100% da glicose e aa o Secreção de H+, ácidos orgânicos e bases o Reabsorção de água isosmótica Segmento descendente da AH o Células sem borda em escova o Poucas mitocôndrias o Porção descendente delgada: transporte passivo de água (~10%, interstício hipertônico) Porção ascendente espessa da AH o Células espessas o Ricas em mitocôndrias o Reabsorção de 25% da carga filtrada de Na+. Cl-, K+ o Impermeável à água → não há reabsorção ou secreção TD inicial – semelhante à porção espessa da AH TD e túbulo coletor (néfron distal) o Células cuboides o Poucas mitocôndrias o Onde hormônios da reabsorção/secreção atuam Transportes transepiteliais o Diuréticos (natriuréticos) aumentam excreção de Na+ pela reabsorção de Na+ em pontos do néfron Substância na luz tubular → epitélio celular → interstício → epitélio vascular → luz vascular Mecanismos tubulares o Via paracelular: passam pela zona de oclusão o Via transcelular: passam pelas células (membrana luminal → célula → membrana basal) Mecanismos de transporte pelos túbulos renais o Via transcelular (carreadores ou canais iônicos) Difusão simples (abertura de canais + grad difusão) Difusão facilitada Co-transporte ou simporte (2 substâncias [Na+] p dentro da célula a favor do gradiente; auxílio de proteína que se liga às 2) Contra transporte ou antiporte (transportador traz subs e leva outra – transporte acoplado) Transporte ativo Primário – bomba de Na+/K+ (sai 3 Na+ entra 2 K+ p manter gradiente negativo e Na+ baixo) Secundário – cotransporte e contra transporte (não são ativos) o Via paracelular (zona de oclusão) Osmose Difusão simples (gradiente elétrico e/ou químico) Reabsorção do sódio ao longo do néfron (99%) TCP – 67% AH ascendente – 25% TCD – 3-5% Túbulo coletor – restante Logo, excreção de sódio deve ser <1% (max. 3%) Diuréticos de alça são mais potentes, do TCD menos Processo básico de acomplamento entre reabsorção de sódio, ânions e água 1. Na+ transportado ativamente p interstício (bomba Na+/K+) 2. Na+ entre passivamente pela luz tubular (gradiente elétrico e químico) 3. Muitos ânions seguem o movimento do Na+ (as vezes em cotransporte) 4. Água segue movimento dos solutos 5. Água e solutos movem-se em fluxo de massa para os capilares peritubulares (pressão coloidosmótica favorece entrada de líquido e solutos p sangue) Gradiente de negatividade do TCP Luz do TCP fica negativa em relação ao interstício (Na+ sai da luz do TCP → interiorda célula → interstício (-2 mV → -15 mV) Por isso, no final do TCP, ocorre reabsorção de Cl- por difusão elétrica paracelular (Cl- luz TCP → interstício) Reabsorção de glicose é 100% por cotransporte (SGLT – transportador de sódio-glicose) Glicosúria na DM: SGLT é finito, não sendo capaz de realizar toda reabsorção da glicose Transporte máximo para a glicose (Tmax) Carga filtrada > capacidade de filtração; saturação dos sistemas de transporte Quantidade filtrada (mg/min) = TFG * (glicose/100) Glicosúria → poliúria (junto à glicose há água) → polidipsia Glifozinas – medicamentos hipoglicemiantes (inibem SGLT2), aumentando glicose na urina e diminuindo [glicose] plasmática; em IC, diminuem volemia por aumentar excreção de Na+ e H2O Reabsorção de HCO3- no TCP (85%) Importante p manter equilíbrio ácido-básico; má excreção pode causar acidose metabólica HCO3- se dissocia na luz (não passa p interior da célula): HCO3- + H+ → H2CO3 → CO2 + H2O Reformatação do bicarbonato no interior da célula: CO2 +H2O [anidrase carbônica] → H2CO3 → H+ + HCO3-; sofre efluxo para interstício Reabsorção de água no TCP – acompanha saída dos solutos (osmose) Luz → interior celular (pelo AQP1) → interstício (AQP1) por mecanismo transcelular Luz → interstício junto com Na+, K+ e Cl- por mecanismo paracelular Logo, no TCP ocorre reabsorção de 70% de NaCl, K+, H2O Alça de Henle e TCDi Delgada ascendente da AH é extremamente permeável à reabsorção de água apenas Ascendente AH e TCDi ocorre reabsorção de solutos (como sódio); é impermeável à água (segmento diluidor) Reabsorção de NaCl na AH pode ser inibida pelo furosemida (inibe o triporte Na+, K+, 2 Cl-; usado em edema, IC) Reabsorção de NaCl pelo TCDi (-) – cotransporte e transporte ativo; inibida por diuréticos tiazídicos (pouco; vasodilata; usado em HAS) Néfron distal – TCDf e DC – reabsorção facultativa (depende de modulação hormonal) Reabsorção de Na+ e secreção de K+ pela aldosterona Aldosterona estimula secreção de K+ para ser excretado na urina Potássio passa do interior celular à luz tubular (pois este fica cada vez mais negativo) Aldosterona → núcleo celular → transcrição → RNAm → tradução e síntese de proteína de novas bombas Na+/K+ e novos canais iônicos → aumento da reabsorção de Na+ e secreção de K+ Espirolactona (diurético poupador de potássio) imita aldosterona, bloqueando sua ação; diminui reabsorção de Na+ e secreção de K+, aumentando sua [ ] Secreção de aldosterona é estimulada pela ANG II e aumento [K+] (hipercalemia) Hiperaldosteronismo pode levar a hipertensão sencudária (aumento da reabsorção de Na+ → aumento da reabsorção de H2O → aumento da volemia → ↑ PA) REGULAÇÃO RENAL DA OSMOLARIDADE E VOLUME DE LECs Osmolaridade do LEC Perda de líquidos hipotônicos (sudorese, diarreia) → perda de volume e aumento de [soluto] Osmolaridadea LEC = LIC p não haver movimento de líquido Regulação da osmolaridade Ingestão de água (estímulo da sede) 1. ↑ osmolaridade – excitação de células sensíveis a NaCl no hipotálamo – estimula ingestão de água 2. Após ingesta, receptores da orofaringe e gastrintestinais enviam feedback negativo p cessar estimulo de sede Excreção renal de água 1. Regulação hormonal no TCDf e DC Feita pelo ADH/vasopressina Aumento da osmolaridade → aumenta sede e liberação de ADH Diminuição da osmolaridade → diminui sede e inibe ADH 2. ADH Alto no plasma: urina hiperosmótica, pois reabsorve muita água, excretando pouco e diminuindo osmolaridade no LEC 3. Cálculo de excreção de osmois (volume urinário) Osmolaridade = osmois/volume = 0,6/1,5 L = 0,4 osmois/L Quantidade de soluto excretado não muda!!! Quant. Min p excretar 1,2 osmois (máx que concentramos) = 0,5L 4. Controle osmorreceptor da secreção de ADH Aumento osmolaridade → osmorreceptores → [ativa] núcleo paraventricular e supraóptico [secreta] ADH (TCDf e DC) → aumento da reabsorção de água livre (s/ soluto) → urina muito concentrada (hiperosmótica) 5. Reabsorção tubular da água Passivo (osmose) 70% no TCP Pouco no AH descendente (permeável) AH ascendente é impermeável Restante é reabsorvido no TCDf e DC pelo ADH 6. Mecanismo intracelular de ação de ADH 7. Secreção de ADH e volume extracelular ↑ PA – estimula barorreceptor – inibe liberação de ADH pelo hipotálamo Osmolaridade x Volume na secreção de ADH Osmolaridade. ADH puxa apenas água; aldosterona puxa Na+ e tbm água, não alterando osmolaridade Diminuição da osmolaridade → inibe ADH → aumento da excreção de líquido Desordens na secreção do ADH Diabetes insípidos central – incapacidade de secretar ADH Diabetes insípidos nefrogênico – incapacidade de responder à ADH Diagnóstico diferencial: administração de ADH → se responder, é central Regulação renal no volume de líquidos corporais Balanço de sódio o Determina volume do LEC, volemia e PA o Ganhos = perdas o Balanço mantido com ingesta e excreção de sódio o Volume circulante efetivo aumentado: ativa sensores de estiramento, aumenta excreção de água e sódio Excreção urinária de sódio o Filtração – reabsorção o Aumentar excreção de sódio: aumentar filtração ou diminuir reabsorção o Hemorragia, diarreia isosmótica não muda osmolaridade, apenas volume o Diminuição do volume plasmático → diminui RV → diminui estiramento atrial → diminui DC → diminui PA → aumenta atividade SNAs renal → vasoconstrição Aa → diminuição da PCG → diminuição da TFG → redução da excreção de Na+ o Diminuição do volume plasmático → aumento da atividade dos nervos simpáticos renais → secreção de renina → aumento de ANG II → secreção de aldosterona → aumento de reabsorção de Na+ → diminuição da excreção de Na+ o Quando volume plasmático aumenta: FAN atua aumentando excreção de Na+ Inibe ADH Inibe aldosterona! Dilata Aa (aumentando filtração de Na+) Sudorese excessiva (hipotônico) diminui volume e aumenta osmolaridade
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