trabalho pancreatite

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Anhanguera Sorocaba
Clínica Médica em Pequenos Animais
Diferenças entre pâncreas exócrino e endócrino, triagem para diagnosticar pancreatite e, pontos chaves do tratamento para a pancreatite.
Sorocaba
 2021 
Atividade consiste em discorrer sobre diferenças entre pâncreas exócrino e endócrino, triagem para diagnosticar pancreatite e, pontos chaves do tratamento para a pancreatite. 
Pâncreas endócrino 
A função endócrinas do pâncreas é desempenhada por aglumerados de células, dispersas no tecido acinar pâncreatico, denominados ilhotas de Langerhans.
Ilhotas de Langerhans, são grupos arredondados de células, dispostas em cordões, em volta dos quais existe uma abundante rede de capilares sanguíneos com células endoteliais frenestradas, situados entre os ácinos secretores. 
A função endócrina do pâncreas consiste na produção de hormônios como glucagon e insulina, reguladores do nível de glicose no sangue, além de produzir somatostatina, um hormônio responsável por inibir o pâncreas endócrino.
 Pâncreas exócrino
O pâncreas exócrino corresponde á maior parte da massa pancreática, constituída basicamente por células acinares, organizadas em forma de ácinos. As células de acinares sintetizam enzimas digestivas, em sua forma inativa, tais como amilase, proteases, lipases e nucleases. Posteriormente, essas enzimas são secretadas nos ductos pancreáticos e transportados até o duodeno, onde são ativadas. As células dos ductos produzem mucina e fluidos ricos em bicarbonato, úteis na neutralização do conteúdo ácido estomacal.
Pancreatite 
Pâncreas exócrino, sindrome da má digestão, geralmente acomete animais jovens de 1 à 5 anos de idade, e a trigem para diagnosticar é baseado em sinais clinicos compatíveis achados clinicopatológicos e de imagem, em alguns casos se faz necessário resultados de biópsia para fechar o diagnóstico. Deve ser solicitado exames: hemograma bioquimico completo, urinalise esses não são exames especificos para o pâncreas, mas serve para avaliar estado geral do animal.
 
 O animal com pancreatite pode apresentar sinais de inflamação ou infecção no hemograma, além da baixa de alguns tipos celulares como as plaquetas, os exames bioquimicos podem apresentar aumento de ureia e enzima hepática com sinais de desidratação.
A dosagem sanguinea de enzimas pancreaticas ( amilase e lipase) tem sido usada como indicadores de inflamação pancreatica nos cães, porém essas enzimas podem estar aumentadas por outras condições que não envolva o pâncreas.
Por causa da limitação da avaliação das ezimas pancreaticas , tem se dado preferência pela a analise de enzimas ou marcadores considerados especificos do pâncreas como o TLI, (imunorreatividade da lipase pancreatica) esse exame pode ser util desde que os valores sejam altos , pois ele possui uma sensibilidade reduzida e também não é considerado muito vantajoso em relação aos outros testes de diagnostico. Podem ser observados baixos de TLI em casos de pancreatite crônica, assim como valores temporariamente baixos em animais temporariamente com pancreatite aguda, principalmente na presença de IPE.
A ultranossonografia abdominal é considerada de grande especificidade para diagnostico da pancreatite , no entanto 1/3 dos animais podem apresentar um exame normal.
Tratamento 
 Diminuir a dieta de alimentos gordurosos, remover fármacos ou toxinas lesivas ao pâncreas.
Manter o volume circulante: através de administração de fluidoterapia intravenosa, fazer uso ringer lactato.
Alivio da dor, além de afetar o conforto do animal, a dor visceral intensa pode piorar o estado de choque, fazer uso de Meperidina (lenta) ➢ Cães: 2 – 4 mg/kg IM, SC, IV; ➢ Gatos: 2 – 4 mg/kg IM, SC, IV ➢ Ação de cerca de 3 horas. 
Fentanil ➢ 1 – 5 ug/ kg IV (ação 20 e 30 minutos);
 0,4– 07ug/ kg IV (Infusão contínua).
Controle do vômito (Antiemétricos)
 Metoclopamida (Plasil 0,2-0,5mg/kg IM/IV ou 1 gota/kg por V.O QID)
 Citrato de Maropitant (Cerenia 1 mg/kg SC SID);
 Ondansentrona (0,1 – 1 mg/kg IV BID, QID).
 Fluidoterapia
Ringer lactato de sódio;
 Insulina
Tratamento das complicações bacterianas antibioticos, são usados na maioria das vezes de forma preventiva, devido ao risco de translocação bacteriana do trato gastro intestinal.
Fazer uso de antibioticos 
 Antibioticoterapia
 Ampicilina (10-22 mg/ kg IV, IM, SC, TID por 7 dias;
 Metronidazol (15 mg/kg BID, IV por 7 dias)
 VIANA, 2014
 REAVALIAÇÃO (exames complementares).
 
Fazer o uso de antiinflamatorios 
PANCREATITE
 Antiinflamatórios não esteroidais
 Meloxicam
 Gatos: 0,2 mg/kg dose única SC;
 Cães: 0,1 – 0,2 mg/kg IV,IM SID.
 REAVALIAÇÃO (exames complementares).
A reitrodução de alimentos como parte do tratamento da pancreatite e devido a presença de vomito frequente, muitas vezes é necessario retirar alimentação via oral do animal por algumas horas ou maximo 2 dias, até que seja possivel a reintrodução alimentar, que devera ser feita utilizando alimentos de facil digestão e de forma progressiva, podendo ser necessario uso de sonda para alimentação.
Referencias https://drive.google.com/file/d/1IeBXtwJLbJgwBckHOGV4Lpo2dXPMqdXx/view
http://clinipet.com/Artigo/listar/pancreatite
apostila administrada em sala de aula pela professora e doutor Tania 
https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/8787/1/Abordagem%20da%20pancreatite%20canina%20e%20felina%20-%20do%20diagn%C3%B3tico%20cl%C3%ADnico%20ao%20diagn%C3%B3stico%20histopatol%C3%B3gico.pdf