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Relatório sobre Solubilidade - Orgânica I

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FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES 
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS 
CURSO: QUÍMICA – BACHAREL EM ORIENTAÇÃO TECNOLÓGICA 
DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA I – CÓDIGO: QUI6008-4 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO EXPERIMENTAL: SOLUBILIDADE DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS EM 
DIVERSOS MEIOS LÍQUIDO. 
 
 
 
 
 
 
GISELI SABRINA DE OLIVEIRA LOPES 
ÍCARO HILÁRIO ANTUNES ALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RIO DE JANEIRO 
2022.1 
 
 
 
GISELI SABRINA DE OLIVEIRA LOPES – QO20002 
ÍCARO HILÁRIO ANTUNES ALVES – QO210003 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO EXPERIMENTAL: SOLUBILIDADE DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS EM 
DIVERSOS MEIOS LÍQUIDO. 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Química Orgânica I como requisito 
parcial para obtenção do Grau de 
Qualificação 1 (GQ1) 
 
 
 
 
Orientador: Prof.ª D.Sc. Simone Maria de Rezende 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2022.1 
 
 
SUMÁRIO 
OBJETIVO................................................................................................................... 5 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6 
PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................ 7 
Materiais e reagentes .............................................................................................. 7 
Procedimento ........................................................................................................... 7 
RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................ 8 
1. Hidróxido de sódio a 5% ................................................................................ 8 
1.1. Açúcar .......................................................................................................... 8 
1.2. Sal de cozinha ............................................................................................. 9 
1.3. Ácido benzoico ............................................................................................ 9 
1.4. p-Nitroanilina ............................................................................................. 10 
1.5. Naftaleno .................................................................................................... 10 
2. Hidróxido de sódio a 20% ............................................................................ 11 
2.1. Açúcar ........................................................................................................ 11 
2.2. Sal de cozinha ........................................................................................... 12 
2.3. Ácido benzoico .......................................................................................... 12 
2.4. p-Nitroanilina ............................................................................................. 13 
2.5. Naftaleno .................................................................................................... 13 
3. Ácido Clorídrico a 10%. ................................................................................ 14 
3.1. Açúcar ........................................................................................................ 14 
3.2. Sal de cozinha ........................................................................................... 14 
3.3. Ácido benzoico .......................................................................................... 15 
3.4. p-Nitroanilina ............................................................................................. 16 
3.5. Naftaleno .................................................................................................... 16 
4. Água destilada ............................................................................................. 17 
4.1. Açúcar ........................................................................................................ 17 
4.2. Sal de cozinha ........................................................................................... 18 
4.3. Ácido benzoico .......................................................................................... 18 
4.4. p-Nitroanilina ............................................................................................. 18 
4.5. Naftaleno .................................................................................................... 19 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 20 
BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................. 20 
MEIO ELETRÔNICO ............................................................................................. 20 
CONCLUSÃO ............................................................................................................ 21 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1. Mistura de açúcar com hidróxido de sódio a 5%. ......................................... 8 
Figura 2. Mistura de sal com hidróxido de sódio a 5%. ............................................... 9 
Figura 3. Mistura de ácido benzoico com hidróxido de sódio a 5%. ............................ 9 
Figura 4. Estrutura do ácido benzoico ....................................................................... 10 
Figura 5. Mistura de p-Nitroanilina com hidróxido de sódio a 5%. ............................. 10 
Figura 6. Mistura de naftaleno com hidróxido de sódio a 5%. ................................... 11 
Figura 7. Mistura de açúcar com hidróxido de sódio a 20%. ..................................... 11 
Figura 8. Mistura de sal de cozinha com hidróxido de sódio a 20%. ......................... 12 
Figura 9. Mistura de ácido benzoico com hidróxido de sódio a 20%. ........................ 12 
Figura 10. Mistura de p-Nitroanilina com hidróxido de sódio a 20%. ......................... 13 
Figura 11. Mistura de naftaleno com hidróxido de sódio a 20%. ............................... 13 
Figura 12. Mistura de açúcar com ácido clorídrico a 10%. ........................................ 14 
Figura 13. Mistura de sal de cozinha com ácido clorídrico a 10%. ............................ 15 
Figura 14. Mistura de ácido benzoico com ácido clorídrico a 10%. ........................... 15 
Figura 15. Mistura de p-Nitroanilina com ácido clorídrico a 10% ............................... 16 
Figura 16. Mistura de naftaleno com ácido clorídrico a 10%. .................................... 16 
Figura 17. Mistura de açúcar com água destilada ..................................................... 17 
Figura 18. Mistura de sal de cozinha com água destilada. ........................................ 18 
Figura 19. Mistura de ácido benzoico com água destilada. ....................................... 18 
Figura 20. Mistura de p-Nitroanilina em água destilada. ........................................... 19 
Figura 21. Mistura de naftaleno com água destilada. ................................................ 19 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1. Solubilidade de solutos no estado sólido na solução de NaOH a 5%. ........ 8 
Tabela 2. Solubilidade de solutos no estado sólido na solução de NaOH a 20%. .... 11 
Tabela 3. Solubilidade de solutos no estado sólido na solução de ácido clorídrico a 
10%. .......................................................................................................................... 14 
Tabela 4. Solubilidade de solutos no estado sólido em água destilada ................... 17 
5 
 
 
OBJETIVO 
 
Verificar de forma qualitativa, a solubilidade do açúcar, sal de cozinha, ácido benzoico, 
p-Nitroanilina, e naftaleno em hidróxido de sódio a 5%, a 20%, ácido clorídrico a 10% 
e água destilada. 
 
 
6 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A química é uma ciência que estuda as propriedades e as transformações da 
matéria. Por definição, matéria é qualquercoisa que tenha massa e ocupa lugar no 
espaço. 
Essas substâncias ou matéria são encontradas em diversas formas, que se 
denominam em estados da matéria, sendo os mais comuns: sólido, líquido e gasoso. 
Caracteriza-se um sólido pela forma rígida e volume fixo. Um líquido, pela forma fluída. 
E o gás, pela expansão espontânea, ocupando todo o recipiente que o contém. Há 
quem usa o termo “vapor”, que indica a forma gasosa da substância que, 
normalmente, é sólida ou líquida. 
Tais substâncias podem apresentar-se na sua forma pura ou em mistura. Onde 
as misturas, são formadas por duas ou mais substâncias puras, podem ser 
homogêneas ou heterogêneas. As heterogêneas são compostas por duas ou mais 
fases, e as homogêneas apenas uma fase e classificadas como soluções. 
As soluções podem ser sólidas, líquidas ou gasosas, e cada solução tem 
solubilidades diferentes. Dependendo dos reagentes usados, obtêm-se soluções, 
onde todos os componentes reagem entre si e formam uma solução homogênea, ou 
quando os componentes envolvidos na reação não são tão compatíveis, formam-se 
uma solução saturada ou supersaturada. E também quando a quantidade dos 
componentes envolvidos na reação não forem proporcionais, denomina-se solução 
insaturada. E esse comportamento dos reagentes numa solução podem ser descritos 
matematicamente, além de ser representados num gráfico, onde verifica-se o 
coeficiente de solubilidade em relação a temperatura. 
Em termos qualitativos, também, podemos fazer uma relação das características 
dos componentes envolvidos no processo para determinar a possibilidade de um 
soluto ser solúvel num determinado reagente. 
 
 
 
 
7 
 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
Materiais e reagentes 
 
 Estante para tubos de ensaio 
 Tubos de ensaio 
 Bico de Bunsen 
 Espátulas 
 Pipetas Pasteur 
 Bastão de Vidro 
 Béqueres 
 Tela de amianto 
 Açúcar 
 Sal 
 Ácido benzoico 
 p-Nitroanilina 
 Naftaleno 
 Solução aquosa de NaOH 5% 
 Solução aquosa de NaOH 20% 
 Solução aquosa de HCl 10% 
 Água destilada 
Procedimento 
1. Colocar 5 tubos de ensaio na primeira fileira da estante; 
2. Colocar 5 tubos de ensaio na segunda fileira da estante; 
3. Colocar nos 5 primeiros tubos de ensaio uma ponta de espátula, 
respectivamente: 
 Açúcar 
 Sal de cozinha 
 Ácido benzoico 
 p-Nitroanilina 
 Naftaleno 
4. Em cada um dos tubos adicionar um pouco de solução aquosa de NaOH a 5%, 
e agitar cuidadosamente com um bastão de vidro sem pressionar os sólidos 
contra o fundo do tubo de ensaio para não quebrar; 
5. Colocar os tubos de ensaio em banho-maria, caso seja necessário aquecer. 
6. Observar e anotar os resultados; 
7. Repetir as operações de 3 a 6, porém substituindo NaOH a 5% pelas soluções 
de NaOH 20%, HCl 10% e água destilada. 
8 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
1. Hidróxido de sódio a 5% 
A primeira solução utilizada foi o hidróxido de sódio a 5%, onde foi usada para 
solubilizar o açúcar, sal de cozinha, ácido benzoico, p-Nitroanilina e o naftaleno. 
 
Tabela 1. Solubilidade de solutos no estado sólido na solução de NaOH a 5%. 
 
 
Legenda: S: Solúvel; PS: parcialmente solúvel; I: insolúvel; HOMO.: homogêneo; HET.: heterogêneo 
1.1. Açúcar 
Verificou-se que o açúcar, em temperatura ambiente, foi solubilizado totalmente em 
hidróxido de sódio a 5%, apresentando uma mistura homogênea com apenas uma 
fase. Nesse caso, a sacarose (açúcar), por apresentar vários grupamentos hidroxila 
em sua estrutura, há uma facilidade na dissolução em compostos polares. 
 
Figura 1. Mistura de açúcar com hidróxido de sódio a 5%. 
NaOH a 5% 
Açúcar Sal de cozinha 
Ácido 
benzoico 
p-
Nitroanilina 
Naftaleno 
Frio Quente Frio Quente Frio Quente Frio Quente Frio Quente 
Solubilidade S S I I PS PS I PS 
Mistura HOMO HOMO HET HET HET HET HET HET 
Fases 1 1 2 2 2 2 2 2 
9 
 
 
1.2. Sal de cozinha 
O sal de cozinha também foi solubilizado totalmente em hidróxido de sódio a 5%. Por 
ser um composto iônico, em via de regra, “semelhante dissolve semelhante”, então, 
moléculas polares, são solubilizadas em um composto polar. 
 
Figura 2. Mistura de sal com hidróxido de sódio a 5%. 
1.3. Ácido benzoico 
Já o ácido benzoico, composto apolar, é insolúvel nessa solução iônica. 
Nesse caso, foi necessário colocar o tubo de ensaio com ácido benzoico e hidróxido 
de sódio em banho-maria, deixamos alguns minutos para que houvesse alguma 
mudança na curva de solubilidade, e assim, o composto se solubilizar, porém 
continuou apresentando duas fases, sendo uma mistura heterogênea e insolúvel. Na 
figura 3, podemos ver a solução pós banho-maria. 
 
Figura 3. Mistura de ácido benzoico com hidróxido de sódio a 5%. 
O ácido benzoico, é a união do benzeno (apolar), com um grupo de ácido carboxílico 
(-COOH). O grupo funcional dá ao ácido benzoico sua solubilidade em compostos 
polares, inclusive em água. Com a elevação da temperatura, alonga-se as pontes de 
10 
 
 
hidrogênio, ocorrendo uma solubilização entre o ácido benzoico e o hidróxido de sódio 
e a formação de cristais monocíclicos. 
 
Figura 4. Estrutura do ácido benzoico 
1.4. p-Nitroanilina 
A 1,4-nitroanilina, é parcialmente solúvel em hidróxido de sódio, apresentando um 
corpo de fundo, sendo uma mistura heterogênea com duas fases. Mesmo após ao 
banho-maria a solução de p-Nitroanilina com hidróxido de sódio, continuou 
apresentando o corpo de fundo. Sendo, parcialmente solúvel nessa solução aquosa. 
 
Figura 5. Mistura de p-Nitroanilina com hidróxido de sódio a 5%. 
1.5. Naftaleno 
Por último, a solubilidade de naftaleno e hidróxido de sódio não ocorreu. Onde, o 
naftaleno, em temperatura ambiente, apresentou insolúvel. Porém, após o banho-
maria, a solução de naftaleno com hidróxido de sódio, tornou-se parcialmente solúvel. 
Na figura 6, vemos a solução formada como uma mistura heterogênea, com duas 
fases, onde houve uma pequena solubilização pós banho-maria. 
11 
 
 
 
Figura 6. Mistura de naftaleno com hidróxido de sódio a 5%. 
2. Hidróxido de sódio a 20% 
Tabela 2. Solubilidade de solutos no estado sólido na solução de NaOH a 20%. 
 
Legenda: S: Solúvel; PS: parcialmente solúvel; I: insolúvel; HOMO.: homogêneo; HET.: heterogêneo 
2.1. Açúcar 
Observou-se que, em temperatura ambiente, o açúcar foi completamente solubilizado 
pela solução de hidróxido de sódio a 20%. Onde, como já dito, a sacarose apresenta 
hidroxilas em sua estrutura, nesse caso, sendo solubilizada totalmente. 
 
Figura 7. Mistura de açúcar com hidróxido de sódio a 20%. 
NaOH a 20% 
Açúcar Sal de cozinha 
Ácido 
benzoico 
p-
Nitroanilina 
Naftaleno 
Frio Quente Frio Quente Frio Quente Frio Quente Frio Quente 
Solubilidade S S I S PS PS I PS 
Mistura HOMO HOMO HET HOMO HET HET HET HET 
Fases 1 1 2 2 2 2 2 2 
12 
 
 
2.2. Sal de cozinha 
O sal de cozinha também foi solubilizado totalmente nessa solução iônica. Nesse 
caso, o cloreto de sódio, apresenta íons positivos (Na+) e íons negativos (Cl-), 
apresentando uma polaridade. Por isso, ocorre a solubilização completa desse sal 
com a solução aquosa de hidróxido de sódio. Como visto na figura 8, apresenta-se 
como uma mistura homogênea e apenas uma fase. 
 
Figura 8. Mistura de sal de cozinha com hidróxido de sódio a 20%. 
2.3. Ácido benzoico 
Observando a mistura de ácido benzoico e a solução de hidróxido de sódio a 20%, 
verificou-se a sua insolubilidade, sendo uma mistura heterogênea de 2 fases. A 
mistura foi levada ao banho-maria, onde, verificou-se a solubilização total, tornando 
uma mistura homogênea, como visto na figura 9. 
Nota-se que a concentração maior do mesmo solvente utilizado, juntamente com a 
elevação de temperatura conseguiu fornecer uma solução totalmente solúvel. 
 
Figura 9. Mistura de ácido benzoico com hidróxido de sódio a 20%. 
 
13 
 
 
2.4. p-Nitroanilina 
A 1,4-nitroanilina, composto com um anel benzênico e grupos nitro, apresentou-se em 
temperaturaambiente como insolúvel. Imediatamente após o uso do bastão de vidro 
para solubilizar, a mistura tornou-se turva com a coloração amarela da p-Nitroanilina, 
obtendo um resultado como parcialmente solúvel. Mesmo passando alguns minutos 
no banho-maria, não houve alteração na “curva de solubilidade”, a mistura continuou 
de maneira parcialmente solúvel. 
 
Figura 10. Mistura de p-Nitroanilina com hidróxido de sódio a 20%. 
2.5. Naftaleno 
Finalizando o teste de solubilidade com o hidróxido de sódio a 20%, temos o naftaleno, 
composto orgânico com dois anéis benzênicos. Onde, inicialmente, mostrou-se 
insolúvel em temperatura ambiente, de maneira heterogênea com duas fases. Levou-
se ao banho-maria por alguns minutos, devido ao aquecimento, obteve o resultado de 
uma mistura parcialmente solúvel, apresentando-se a mistura turva, mas ainda de 
duas fases. 
 
Figura 11. Mistura de naftaleno com hidróxido de sódio a 20%. 
14 
 
 
3. Ácido Clorídrico a 10%. 
Tabela 3. Solubilidade de solutos no estado sólido na solução de ácido clorídrico a 10%. 
 
Legenda: S: Solúvel; PS: parcialmente solúvel; I: insolúvel; HOMO.: homogêneo; HET.: heterogêneo. 
3.1. Açúcar 
Iniciando o teste de solubilidade utilizando o ácido clorídrico em um tubo de ensaio 
com açúcar, observou-se que este foi solubilizado totalmente. Como já dito, a 
sacarose possui vários grupos hidroxila, facilitando as forças de atração polar-polar. 
 
Figura 12. Mistura de açúcar com ácido clorídrico a 10%. 
3.2. Sal de cozinha 
Já, com o sal de cozinha, houve uma dificuldade na solubilização desse soluto. Onde, 
em temperatura ambiente, apresentou-se de maneira parcialmente solúvel. A fase 
líquida mostrou-se de maneira turva, enquanto havia corpo de fundo. Caracterizamos 
como uma solução supersaturada, onde mesmo agitando com um bastão de vidro, 
não solubilizou em temperatura ambiente. Nota-se que o soluto e solvente são 
polares, logo espera-se a completa solubilização entre eles em temperatura ambiente, 
sem necessidade de colocar em banho-maria para que a temperatura solubilize essa 
mistura. 
HCl a 10% 
Açúcar 
Sal de 
cozinha 
Ácido 
benzoico 
p-
Nitroanilina 
Naftaleno 
Frio Quente Frio Quente Frio Quente Frio Quente Frio Quente 
Solubilidade S PS S I I PS S I S 
Mistura HOMO HET HOMO HET HET HET HOMO HET HET 
Fases 1 2 1 2 2 2 1 2 2 
15 
 
 
Destacamos o possível acontecimento sobre o excesso de soluto, (sal de cozinha), 
no tubo de ensaio, para pouco solvente (ácido clorídrico). 
Analisa-se também, outro possível erro, sobre conceitos de velocidade de uma 
reação, no quesito de superfície de contato, os grãos de sal podem ser muito grandes 
para haver qualquer solubilização. Onde, aumentando a superfície de contato, haverá 
um maior número de moléculas reagindo, pois há um aumento no número de colisões. 
A mistura foi levada à banho-maria, à tentativa de solubilizar totalmente tal mistura. 
Porém, como visto na figura 13, ainda há corpo de fundo, mesmo que pequeno. 
Classificamos como uma mistura supersaturada, com corpo de fundo. 
 
Figura 13. Mistura de sal de cozinha com ácido clorídrico a 10%. 
3.3. Ácido benzoico 
No caso do ácido benzoico, composto orgânico, mesmo com seu grupamento 
carboxila, oferecendo certa polaridade, a mistura entre o ácido clorídrico e o ácido 
benzoico foi classificada como insolúvel mesmo após o banho-maria. 
 
Figura 14. Mistura de ácido benzoico com ácido clorídrico a 10%. 
Nota-se uma característica interessante. Como já dito na mistura de hidróxido de sódio 
a 5% com ácido benzoico, o aquecimento do ácido benzoico, leva à formação de 
cristais monocíclicos. 
16 
 
 
3.4. p-Nitroanilina 
Analisando a p-Nitroanilina, em temperatura ambiente, a mistura foi caracterizada 
como parcialmente solúvel, onde, a fase líquida estava turva, e com a coloração 
amarela, característica da p-Nitroanilina. Porém, após o banho-maria, a solução foi 
completamente solubilizada. 
 
Figura 15. Mistura de p-Nitroanilina com ácido clorídrico a 10% 
3.5. Naftaleno 
A mistura de naftaleno com ácido clorídrico mostrou-se insolúvel em temperatura 
ambiente, por isso, levamos ao banho-maria. Onde, foi caracterizada como uma 
solução parcialmente solúvel. A fase líquida apresentou-se de maneira turva, com 
uma coloração branca, cor característica do naftaleno, ou seja, foi solubilizada. 
Concluindo com uma mistura heterogênea de duas fases, como visto na figura 16. 
 
Figura 16. Mistura de naftaleno com ácido clorídrico a 10%. 
Nota-se uma parte sólida e líquida, essa característica se dá pelo ponto de fusão e 
ponto de ebulição do naftaleno, que quando aquecido, aproximadamente em 
17 
 
 
temperatura de 78ºC à 100ºC mantém no estado líquido, após seu resfriamento 
retorna ao seu estado sólido, em aproximadamente 25ºC à 78ºC. Formando uma 
camada sólida e abaixo a parte líquida. 
Em síntese, o naftaleno foi completamente solubilizado, porém com seus pontos de 
fusão e ebulição à 25ºC e 78ºC, (temperatura da água entre 78ºC – 100ºC) formou-se 
essas duas fases, uma líquida e uma sólida, impedindo que o líquido saísse do tubo 
de ensaio. Não foi verificada essa ocorrência nos experimentos anteriores com o 
naftaleno, talvez pela temperatura da água. Anteriormente, a água estava ainda 
esquentando, e com o bico de Bunsen ligado por um bom tempo, a água começou a 
entrar em ebulição, por isso, vimos a solidificação do naftaleno. 
Por curiosidade, viramos o tubo de ensaio para baixo cuidadosamente, e visualizamos 
uma camada completamente “congelada” de naftaleno. 
4. Água destilada 
Tabela 4. Solubilidade de solutos no estado sólido em água destilada 
Legenda: S: Solúvel; PS: parcialmente solúvel; I: insolúvel; HOMO.: homogêneo; HET.: heterogêneo. 
4.1. Açúcar 
Iniciando os testes de solubilidade utilizando a água destilada, foi observado que o 
açúcar solubilizou completamente em H2O. Como já foi dito, a sacarose possui várias 
hidroxilas, obtendo um certo caráter polar. 
 
 
 
 
 
 
H2O 
Açúcar 
Sal de 
cozinha 
Ácido 
benzoico 
p-
Nitroanilina 
Naftaleno 
Frio Quente Frio Quente Frio Quente Frio Quente Frio Quente 
Solubilidade S S I I PS PS I I 
Mistura HOMO HET HET HET HET HET HET HET 
Fases 1 2 2 2 2 2 2 2 
Figura 17. Mistura de açúcar com água destilada 
18 
 
 
4.2. Sal de cozinha 
O sal de cozinha, foi completamente solubilizado, apresentando apenas uma fase, 
sendo uma mistura homogênea. 
 
Figura 18. Mistura de sal de cozinha com água destilada. 
4.3. Ácido benzoico 
Iniciando os testes com solutos orgânicos, o ácido benzoico apresentou-se de maneira 
completamente insolúvel em água. Mesmo após o banho-maria, continuou insolúvel 
em água. Destaca-se que a solução não se tornou turva, foi caracterizada como 
mistura homogênea, de duas fases, sólida (ácido benzoico) e líquida (água destilada). 
 
Figura 19. Mistura de ácido benzoico com água destilada. 
4.4. p-Nitroanilina 
A 1,4-nitroanilina, em temperatura ambiente, em água, foi parcialmente solubilizada. 
Apresentando duas fases, uma líquida (amarela) e sólida, sendo o corpo de fundo. 
Mesmo após o banho-maria, a solução continuou se apresentando de maneira 
parcialmente solúvel, como podemos ver na figura 20. 
19 
 
 
 
Figura 20. Mistura de p-Nitroanilina em água destilada. 
Nota-se que houve pouco depósito de p-Nitroanilina, por isso, destaca-se que o bico 
de Bunsen foi desligado de forma não intencional. O bico de Bunsen e o aquecimento 
do banho-maria começou a ocorrer logo após a solubilização do ácido benzoico. 
Acredita-se que se a água estivesse numa temperatura maior, poderia haver a 
dissolução completa da p-Nitroanilina. 
4.5. Naftaleno 
Finalizando o teste de solubilidade com a água destilada, temos o naftaleno, composto 
orgânico de dois anéis benzênicos condensados. Inicialmente, sua solubilização em 
temperatura ambiente, foi caracterizada como insolúvel. Por ser um composto 
orgânicoe apolar e a água destilada um composto polar, espera-se a não 
solubilização desses compostos. Mesmo após o banho-maria, a solução continuou 
insolúvel. Nota-se que na figura 20, o naftaleno tornou-se corpo de fundo, porém 
houve uma pequena solidificação da mistura. 
 
Figura 21. Mistura de naftaleno com água destilada.
20 
 
 
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS 
 
USBERCO & SALVADOR. Química - Volume único – 7º ed. reform.– São Paulo – 
Saraiva, 2006. 
 
BROWN, LeMAY, BURSTEN, MURPHY, WOODWARD & STOLTZFUS. Química: A 
ciência central – 13ª ed. – São Paulo – Pearson, 2016. 
 
MEIO ELETRÔNICO 
 
Ricardo Francisco Pires; Murilo Minaré. “ESTUDO DA SOLUBILIDADE DO ÁCIDO 
BENZOICO EM MISTURAS AQUOSAS TERNÁRIAS E QUATERNÁRIAS EM 
FUNÇÃO DA TEMPERATURA”. ANAIS DO CONGRESSO BRASILEIRO DE 
ENGENHARIA QUÍMICA, 2016. Anais eletrônicos. Campinas, Galoá, 2016. 
Disponível em: https://proceedings.science/cobeq/cobeq-2016/papers/estudo-da-
solubilidade-do-acido-benzoico-em-misturas-aquosas-ternarias-e-quaternarias-em-
funcao-da-temperatura Acesso em: 30 mar. 2022. 
 
 
Ácido benzoico: estrutura, propriedades, produção, usos. MAESTRO VIRTUALE. 
Disponível em: https://maestrovirtuale.com/acido-benzoico-estrutura-propriedades-
producao-usos/ Acesso em: 30 mar. 2022.
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CONCLUSÃO 
Os testes de solubilidade ocorrem de acordo com a teoria sobre soluções 
saturadas, insaturadas e supersaturadas, e também sob o ponto de vista de 
polaridade. Como, “semelhante dissolve semelhante”, as soluções iônicas, NaOH 5%, 
NaOH 20%, HCl 10% e H2O, se mostraram eficientes com o açúcar e sal de cozinha, 
havendo em quase todos os testes, a solubilização total do soluto. Nota-se que mesmo 
o açúcar sendo um composto orgânico, a sacarose possui várias hidroxilas, facilitando 
a solubilização com solventes polares. 
Entretanto, mesmo utilizando solventes com caráter polar, as soluções que 
levamos à banho-maria quase sua maioria foram parcialmente solúveis. Destaca-se 
que nem todos solutos orgânicos, como o ácido benzoico, p-Nitroanilina e naftaleno 
foram parcialmente solúveis, alguns desses se apresentaram de maneira insolúvel. 
Conclui-se, que as soluções que levamos à banho-maria, eram soluções 
insaturadas, onde a quantidade de soluto dissolvido ainda não tinha atingido o 
coeficiente de solubilidade. O aumento de temperatura está associado a curva de 
solubilidade, levando as soluções insaturadas terem a capacidade de se solubilizarem 
parcialmente ou totalmente.

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